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domingo, 13 de outubro de 2024

Vetnil® dá dicas de cuidados com os pets idosos


Saiba como identificar os sinais de envelhecimento e quais os principais pontos de atenção e cuidado com os animais em idade avançada


O envelhecimento é um processo natural a todos nós e com os pets isso não é diferente. Com o passar do tempo, cães e gatos vão deixando de ser jovens e começam a demandar um pouco mais de atenção de seus tutores, especialmente no que diz respeito às medidas de cuidados e às visitas mais frequentes ao veterinário. Em todos os casos, para que seja possível garantir a qualidade de vida a esses animais, Kauê Ribeiro, Médico-Veterinário da Vetnil®, explica que o primeiro passo é identificar os sinais que indicam o início da senioridade para então adotar algumas medidas a favor de sua saúde e bem-estar.

“Em primeiro lugar, é importante entender alguns conceitos. Os termos ‘idoso’ e ‘sênior’ se referem à funcionalidade, ou seja, um cão ou gato é considerado sênior quando diminui a atividade física, ganha ou perde peso, apresenta perda muscular e desenvolve outras mudanças físicas e comportamentais relacionadas à idade, o que pode acontecer mais precoce ou tardiamente. Já os termos ‘geriátrico’ e ‘velho’ fazem referência unicamente à idade cronológica dos pets, quanto tempo se passou desde o nascimento. Por isso, ao falar sobre idade numérica, é preferível o termo geriátrico”, aponta.

Assim, em geral, cães de grande porte são considerados geriátricos entre sete e nove anos de idade, enquanto os cães de pequeno porte chegam nessa fase por volta dos 12 anos de idade. Lembrando que esses números podem variar consideravelmente quando se leva em conta também a raça, não apenas o porte. Já os gatos são considerados geriátricos a partir dos 10 anos de vida.

“Um animal idoso não é o mesmo que um animal doente ou incapaz de realizar suas atividades básicas, porém, com o envelhecimento, eles se tornam mais suscetíveis a enfermidades. Sinais como o surgimento de pelos esbranquiçados, perda sensorial e falta de energia durante as atividades físicas, devido a uma menor massa muscular, podem ser os primeiros indícios de senioridade. Alterações no sistema imunológico, cardiovascular, renal ou ainda, na pele e nas articulações, passam a ser mais comuns, o que exige maior atenção para a possibilidade de doenças crônicas. Para qualquer alteração apresentada, é sempre recomendada a busca por ajuda veterinária”, esclarece Ribeiro.  


Check-ups frequentes

Ao perceber os primeiros sinais de envelhecimento, as consultas com o médico-veterinário devem ser mais frequentes, até mesmo para que o possível surgimento de uma doença crônica seja diagnosticado precocemente. Dessa forma, o ideal é que exames e avaliações sejam feitos pelo menos a cada seis meses para um pet em idade avançada que esteja saudável, a fim de monitorar e manter sua saúde.


Alimentação

Ao passo que avançam em idade, cães e gatos podem ter olfato e paladar comprometidos, reduzindo a ingestão de alimentos na quantidade ideal. Por isso, além de buscar novas formas de oferecer as refeições, incluindo alimentos úmidos e de odor mais atrativo, fazer a suplementação com vitaminas, minerais e antioxidantes, como o ômega 3, pode ajudar a garantir o bom funcionamento de seu organismo.


Higiene

Outro ponto de atenção com os pets idosos é a higiene. De acordo com o Médico-Veterinário da Vetnil®, esse cuidado deve estar presente ao longo de toda a vida do pet e em fase de idade avançada isso não se altera. “A rotina de higiene deve ser constante, com banhos regulares (quando houver indicação veterinária), corte das unhas e escovação dentária. Isso também vale para a prevenção de pulgas e carrapatos. Embora estejam velhinhos, não podemos esquecer desses cuidados básicos. Afinal, higiene também é saúde”, destaca.


Atenção ao ambiente

Conforme envelhecem, os pets demandam especial atenção quanto ao ambiente em que vivem ou passam a maior parte do tempo. Animais idosos podem ter sua mobilidade reduzida em virtude de condições como a osteoartrite ou outras doenças articulares. Por isso, o conforto e a segurança devem ser priorizados: escadas e pisos escorregadios devem ser evitados, rampas e pisos antiderrapantes podem ser instalados, e facilitar de forma geral o acesso à caminha e a locais normalmente frequentados pelo pet também pode ajudar.


Prática de exercícios

Embora muitos pets pareçam ter menos energia e disposição para as atividades físicas, manter uma rotina de passeios e exercícios pode ajudá-los a ter uma velhice mais saudável. “É importante para a saúde física e mental dos animais uma rotina de exercícios, que pode incluir passeios para evitar o sobrepeso e promover socialização com outros animais, no caso de cães, especialmente. Basta respeitar seu ritmo e limite de distância, assim como optar por horários com temperaturas mais amenas. No caso dos gatos, nem sempre os passeios são viáveis, por isso é importante investir em enriquecimento vertical (instalação de prateleiras, mas avaliando a capacidade física de acessá-las) e incentivar brincadeiras que promovam maior atividade do felino”, conclui Ribeiro.

Pensando em auxiliar os tutores na rotina de cuidados com o seu pet idoso, a Vetnil® possui em seu portfólio o Geripet®, um suplemento focado em atender às principais demandas de animais em idade avançada, disponível na apresentação em comprimidos tradicionais e em comprimidos mastigáveis, que possuem alta palatabilidade e conferem facilidade na administração. A empresa também conta com o Ômega 3+SE, um produto com base de óleo de peixe associado a vitamina E e selênio, que são importantes antioxidantes. É fundamental consultar um Médico-Veterinário para orientações sobre o uso de suplementos para a saúde e bem-estar dos pets em cada situação. 

Como marca parceira de quem cuida, a Vetnil® disponibiliza em blog e redes sociais conteúdos exclusivos com o propósito de esclarecer as principais dúvidas e orientar sobre os cuidados que os pets devem receber. Siga @vetniloficial.

https://vetnil.com.br/noticia/vetnil-r-da-dicas-de-cuidados-com-os-pets-idosos



Cuidados para manter os pets saudáveis e livres da obesidade

Divulgação ROYAL CANIN®
ROYAL CANIN® apresenta orientações essenciais para prevenir um dos distúrbios que mais acomete gatos e cães, em colaboração ao livro “Obesidade em Animais de Companhia”

 

Com mais de 59% dos cães e 52% dos gatos apresentando sobrepeso ou obesidade*, a condição é considerada uma epidemia moderna em pets, sendo um dos maiores desafios na saúde animal do século XXI. Correlacionado à redução da qualidade de vida e uma série de alterações fisiológicas, o excesso de peso pode levar ao desenvolvimento de problemas de saúde graves, como doenças cardiovasculares, diabetes, complicações ortopédicas e respiratórias, impactando diretamente a longevidade dos animais.

O livro “Obesidade em Animais de Companhia”, lançado recentemente durante um evento na Universidade de São Paulo (USP) que contou com o apoio da ROYAL CANIN®, é a primeira literatura sobre o tema no Brasil desenvolvida por renomados Médicos-Veterinários que, há anos, acompanham de perto a problemática da obesidade em gatos e cães. Editado pelo Dr. Fábio Alves Teixeira e coeditado pelas Dras. Mariana Porsani e Vivian Pedrinelli, a obra oferece uma visão detalhada sobre a prevenção e o manejo do sobrepeso, abordando causas, diagnóstico e estratégias para o tratamento. Como um guia essencial para estudantes e profissionais da saúde animal, a publicação se destaca por sua abordagem científica e acessível, contribuindo significativamente para o enfrentamento da crescente prevalência dessa condição entre os pets.

“A obesidade é uma doença que traz diversos prejuízos à saúde e resulta na diminuição da expectativa de vida. Entre os seres humanos, o número de pessoas com excesso de peso tem aumentado significativamente em todo o mundo, e a obesidade é hoje considerada uma epidemia global. Da mesma forma, no caso dos animais de companhia, nas últimas décadas também se verificou um crescimento alarmante da obesidade. Por isso, esta obra é de grande relevância, abordando desde a fisiopatologia até os fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prevenção, tornando-se um recurso essencial para Médicos Veterinários e Estudantes de Medicina Veterinária”, destaca Dr. Fábio Alves Teixeira.

Consultas veterinárias regulares são fundamentais para monitorar a saúde do animal e identificar precocemente quaisquer sinais e/ou fatores de risco. Durante o atendimento, o profissional deve realizar a pesagem e registro do peso no histórico do paciente, bem como a avaliação do escore de condição corporal, uma escala validada que determina através de uma avaliação clínica qual é o percentual de sobrepeso do paciente. Com base nessas informações, o Médico-Veterinário irá recomendar exames adicionais, se necessário. Esse acompanhamento permite antecipar ou detectar sinais de problemas associados ao excesso de gordura, como doenças metabólicas e cardiovasculares, além de possibilitar a oferta de orientações personalizadas sobre dieta e estilo de vida. A atividade física também é crucial: cães precisam de caminhadas diárias e atividades ao ar livre que estimulem o corpo e a mente, enquanto gatos podem ser estimulados com brinquedos interativos e brincadeiras que simulem comportamentos naturais, como caça e escalada. Um ambiente enriquecido e variado ajuda a evitar o sedentarismo e contribui com o bem-estar.

A alimentação balanceada é outro pilar importante. Oferecer alimentos de alta qualidade, formulados para atender às necessidades nutricionais específicas de cada animal, é vital para a saúde a longo prazo. Alimentos especialmente formulados para a necessidade de cada animal, bem como um manejo adequado podem ajudar a prevenir o ganho excessivo de peso. Para os animais que já apresentam excesso de peso, alimentos formulados com baixo teor calórico e que promovem a saciedade ajudam a reduzir o peso corporal. Além de fornecer a quantidade adequada, é essencial controlar a frequência das refeições para manter o peso ideal e prevenir doenças relacionadas ao sobrepeso.

“Compreender e gerenciar o peso é uma parte indispensável do cuidado com a saúde animal. Estamos comprometidos em fornecer não apenas alimentos de alta qualidade, mas também em oferecer orientação e suporte contínuo aos tutores para que possam fazer as melhores escolhas para uma guarda responsável e o bem-estar de seus animais de estimação, sempre incentivando o acompanhamento do Médico-Veterinário. Nossa missão é ajudar a promover uma vida longa e saudável aos pets, e isso começa com a busca por fontes confiáveis e uma solução nutricional adaptada para cada gato ou cão”, afirma Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.

A ROYAL CANIN® entende a importância do controle de peso para a saúde dos animais e, como parte de seu compromisso em oferecer Saúde Através da Nutrição, desenvolveu a linha Satiety. Esses alimentos são coadjuvantes na gestão de peso de gatos e cães, com baixa densidade energética, maior teor de proteínas e fibras para garantir mais saciedade e auxiliar os pets a alcançarem o peso ideal de forma saudável e eficaz, a partir de uma nutrição equilibrada.

Para conhecer mais sobre os alimentos da Linha Veterinária da ROYAL CANIN®, acesse o site

 


ROYAL CANIN®
Para saber mais visite o site.



* Loftus & Wakshlag, 2014; Shmalberg, 2016; Pegram, et.al., 2021.



Condroitina e Glucosamina viram peças-chave para melhorar as articulações dos pets

Ainda que oferecido ao animal como preventivo ou tratamento, a dosagem deve ser precisa e elaborada por um profissional da área.

 

Nos últimos anos, os pets vêm conquistando um espaço importante no cotidiano das pessoas, transformando-se em verdadeiros membros da família. Esse vínculo, cada vez mais afetivo, tem se refletido no mercado, que responde com uma crescente oferta de soluções para garantir mais qualidade de vida aos animais de estimação. De serviços veterinários às tecnologias voltadas para o bem-estar animal, a preocupação com a saúde e o conforto deles é uma tendência crescente.

De acordo com a supervisora de especialidades da Quimtia Brasil, empresa especializada na fabricação e distribuição de insumos para nutrição animal, Georgia Almeida, uma das ações que vem se destacando quando o assunto é qualidade de vida dos pets é a inclusão de aditivos como sulfato de condroitina e sulfato de glucosamina na alimentação animal.

“São compostos já presentes nas articulações e sua suplementação auxilia na regeneração das articulações, melhorando a mobilidade do animal. A glucosamina, por exemplo, faz a manutenção do que chamamos de líquido sinovial, que funciona como um lubrificante das articulações e ela também estimula a formação de novas cartilagens, além de contribuir para a melhora da elasticidade daquelas [cartilagens] já existentes. Já a condroitina, em conjunto com a glucosamina, age como um bloco construtor de cartilagens, ajudando na proteção e reparação dos tecidos que envolvem as cartilagens”, explica a especialista. “Uma age em conjunto com a outra para que o animal consiga se locomover bem”, acrescenta.

A condroitina geralmente é extraída da cartilagem de tubarão e de bovinos, mas também pode ser fabricada de maneira sintética. Já a glucosamina é encontrada nas conchas dos crustáceos, mas também pode ser de origem vegetal, que é extraída da mandioca, do milho ou da aveia.


Dosagem deve ser precisa

Segundo a especialista, a dosagem de condroitina e glucosamina na alimentação animal deve depender do tamanho do animal, da idade e se eles têm alguma doença pré-existente. “Geralmente esses aditivos estão presentes em ração para adultos e de animais seniores. Em rações de filhotes a inclusão não é comum”, afirma.

Prevenção X Tratamento

Ainda que o papel fundamental da condroitina e glucosamina seja de carácter preventivo, justamente para evitar dores nas articulações e dificuldade de locomoção ao longo da vida adulta do animal é possível fornecê-los, também, como uma forma de tratamento. “Se o pet for diagnosticado com algum problema articular o indicado é realizar um tratamento veterinário completo, que contará com suplementação da condroitina e glucosamina. Mas para prevenção e manutenção o animal pode consumir rações ou alimentos naturais que contenham esses compostos que terá articulações saudáveis”, sugere a supervisora de especialidades da Quimtia.

A especialista exemplifica que esses aditivos são importantes para cães de raças grande e gigantes e animais de competição, que têm grandes impactos, fatores determinantes para o desenvolvimento de algum tipo de doença articular. “Esses animais são mais desafiados e então precisam de suportes nutricionais para aliviar, de maneira significativa, possíveis inflamações e para melhorar consideravelmente a saúde articular desse animal”, finaliza Georgia.


O que dá raiva é não vacinar

Mesmo depois de 140 anos de Louis Pasteur criar a primeira vacina contra a raiva, uma pessoa a cada nove minutos ainda morre no mundo em decorrência dessa zoonose. O que é preciso fazer para detê-la?

 

A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central e é, na maioria dos casos, letal assim que os sintomas aparecem. Apesar dos avanços na medicina e da disponibilidade de uma vacina eficaz, a raiva continua sendo uma ameaça presente em todos os continentes, com exceção da Antártida.

Gostaria de destacar alguns dados reveladores: estima-se que cerca de 60 mil pessoas morram por ano no mundo em decorrência da raiva e que 40% dessas mortes ocorram em crianças menores de 15 anos. A raiva tem uma taxa de mortalidade de 99% em humanos e animais, mas o lado positivo é que ela é 100% prevenível graças à vacinação de cães e gatos. Por isso, o que realmente dá raiva é não vacinar!

A vacinação é a ferramenta mais poderosa que temos para combater essa patologia. A implementação de programas de imunização em animais, especialmente em cães e gatos, tem se mostrado efetiva para reduzir o número de casos, tanto em animais como em humanos. A vacinação de pets não apenas os protege, mas também atua como um escudo para a saúde humana, reduzindo o risco de transmissão do vírus.

Na Biogénesis Bagó, estamos convencidos de que a vacinação de nossos animais de estimação é essencial para um cuidado responsável. Por isso, colaboramos ativamente com os médicos-veterinários, oferecendo treinamentos sobre boas práticas de vacinação e a implementação adequada de estratégias sanitárias, utilizando soluções biotecnológicas de alta qualidade focadas na prevenção de doenças. O apoio deles é fundamental para comunicar aos tutores a importância da revacinação antirrábica anualmente.

A eliminação da raiva é um problema de saúde pública e, em muitos países, é uma zoonose presente na população canina de rua. A boa notícia é que, quando são elaboradas estratégias sanitárias adequadas e são utilizadas vacinas de qualidade, com a cooperação de órgãos oficiais, dos veterinários e da indústria de saúde animal, a raiva é uma doença que pode ser controlada.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como objetivo alcançar “zero mortes humanas por raiva transmitida por cães até 2030”. O desafio é grande, se considerarmos os dados que mencionei no início, mas nossa visão é otimista e, acima de tudo, ativa, pois se trata de uma meta que exige a união de esforços.

Na Biogénesis Bagó, decidimos há algum tempo nos envolver muito além de nossa tarefa de produzir e fornecer vacinas, com o objetivo de conscientizar a população e dar visibilidade e relevância a essa doença mortal, mas cuja transmissão é prevenível. Realizamos campanhas em conjunto com a Fundação Mundo Sano, uma organização que é referência mundial em doenças negligenciadas. Também mantemos uma estreita colaboração com a Aliança Mundial para o Controle da Raiva, uma iniciativa da FAO-OIE-OMS, apoiando a campanha “End Rabies Now” e outras ações específicas.

Todos os esforços em grande escala são válidos e necessários, mas é fundamental ter consciência de que a luta contra essa doença mortal de alcance global começa em cada indivíduo. Embora seja verdade que 99% dos casos de raiva em humanos se devam a mordidas de cães, também é verdade que 100% desses casos são preveníveis através da vacinação. Por isso, reconhecer que temos ferramentas altamente eficazes para combater a raiva é fundamental para um cuidado responsável, proteger a saúde de todos e, ter em mente que: vacinar nossos cães e gatos salva vidas!

 

Carol Galli - médica-veterinária graduada na Unipinhal, tendo cursado a Universidade Mars em Aceleração de Liderança no Center for Creative Leadership no Colorado-USA, Harvard Extension School em negócios e MBA em Marketing. Possui mais de 25 anos de experiência na indústria de saúde e nutrição animal, contribuindo em posições estratégicas nacionais, regionais e globais e foi expatriada para a França e Porto Rico. É Corporate Mkt & Tec Pet Director na Biogénesis Bagó.



Troca do alimento dos pets deve ser feita de forma gradativa

Médico-veterinário explica quando é recomendado mudar a ração e como fazer, para garantir que o pet se adapte bem ao novo alimento 

 

Ao contrário do que muitos tutores pensam, enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos dos humanos, o paladar não segue esta característica, de modo que eles não costumam enjoar do alimento, não sendo necessária a troca da ração com frequência. No entanto, em algumas circunstâncias a troca do alimento é recomendada, para garantir a qualidade de vida e longevidade do animal: mudança de fase da vida, necessidades nutricionais específicas, alterações na saúde e até por preferências individuais são exemplos de situações em que a troca é recomendada. As mesmas circunstâncias são válidas para os gatos, que também apresentam diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida. 

“Os alimentos comerciais são formulados para atender necessidades específicas, levando em consideração diversos fatores, como espécie, porte, idade, necessidades especiais, como castrados, pele sensível, estado de saúde e entre outros. Um animal filhote tem maior demanda energética, ou seja, precisa de mais energia para gastar ao longo do dia, e maior quantidade de nutrientes no alimento quando comparado a um adulto. Além das exigências nutricionais diferentes para cada fase de vida, existem ainda casos de alterações de saúde, como disfunções digestivas, alergias alimentares, problemas nas articulações, obesidade, entre outros, nos quais pode ser necessária a troca por um alimento especialmente desenvolvido para atender às particularidades nutricionais de cães ou gatos com esses distúrbios.” explica Gustavo Quirino, médico-veterinário que atua na capacitação técnica da Adimax. 

De modo geral, quando a troca é recomendada, não basta apenas fazer a substituição do alimento atual pelo novo. Um dos erros mais comuns dos tutores, inclusive, é esperar acabar aquele que ele tem em casa para começar a oferecer o outro. “Além da rejeição pelo pet, a troca repentina de alimento, sem a orientação médico-veterinária, pode provocar vômitos, gases e diarreia no animal. O tempo da troca gradativa é necessário para que o sistema gastrointestinal do pet se adapte ao novo alimento”, aponta Quirino. 

Mas afinal, como fazer a substituição? A troca da ração do pet deve ser feita de forma gradual, para evitar os problemas digestivos e garantir que ele se adapte bem ao novo alimento. Gustavo Quirino ensina o processo: 

“Após a escolha do novo alimento, sua introdução deve ser feita de forma gradativa, misturado àquele que o animal já come por, no mínimo, sete dias, sendo: 

- 1º e 2º dias: misture 25% da nova ração com 75% da antiga;

- 3º e 4º dias: misture 50% da nova ração com 50% da antiga;

- 5º e 6º dias: misture 75% da nova ração com 25% da antiga;

- 7º dia em diante: ofereça 100% da nova ração. 

Essa transição lenta ajuda a evitar problemas digestivos e permite que o organismo do pet se ajuste ao novo alimento. Vale lembrar que em casos específicos, esse período de troca pode ser estendido ou até encurtado, conforme orientação médico-veterinário”. 

Durante este processo, é muito importante que o tutor siga fielmente as orientações fornecidas pelo médico-veterinário e fique atento à sua adaptação. Caso o pet apresente reações como vômito, diarreia, ou falta de apetite, deve consultar o médico-veterinário de confiança.

 

Adimax

 

Tutor de gato

Dra. Nayara Fazolato, especializada em
felinos no Hospital Veterinário Taquaral (HVT)
 Divulgação

Planejamento pode tornar a ida ao veterinário menos estressante 

Preparo para transportar felinos deve começar em casa dias antes


 

Você sabia que o estresse de um gatinho para ir ao consultório pode começar em casa? Gatos são animais espertos que percebem qualquer mudança na rotina. Por isso, é importante preparar-se com calma antes de sair para evitar situações de estresse e ansiedade. 

Muitos gatos não gostam da caixinha de transporte e relutam em entrar. A Dra. Nayara Fazolato, especializada em felinos no Hospital Veterinário Taquaral (HVT), de Campinas, aconselha não deixar a caixinha em locais onde o gato não tenha acesso, como em cima do guarda-roupa. Pois além de pegar pó e sujeira, não tem o odor do gato, tornando o acessório um ambiente estranho. Além disso, o gato faz associações e pode se lembrar da última vez que entrou na caixinha de transporte para ir a algum lugar desconhecido. Essa sensação pode ser ainda pior se a consulta anterior tiver sido estressante.
 

Truques 

A veterinária recomenda que a caixinha de transporte fique em local onde o gato tenha familiaridade, com cobertores macios e alguns brinquedos dentro. Desta forma, ele vai associar a caixinha a um lugar conhecido, pois terá seu cheiro, e então, se sentirá seguro. 

Outra sugestão importante da doutora é manter a caixinha sempre limpa, evitando produtos com cheiro forte ou perfume, pois podem causar irritação em trato respiratório e estresse. 

Ela frisa que alguns gatos preferem evitar contato visual com o ambiente. Um truque é cobrir a caixinha com cobertor para o animal se sentir mais confortável. 

Crédito: Thaíssa Belinazzo

A veterinária indica que a caixinha ideal não deve ser grande e nem pequena, mas permitir que o gato dê a volta dentro dela sem maiores dificuldades. “Caixinhas grandes podem chacoalhar o gato no transporte causando ansiedade”, enfatiza. Uma boa opção é a caixinha desmontável, que permite retirar a parte de cima, viabilizando ao veterinário examinar o gato dentro dela durante a consulta. 

Borrifar feromônio felino nas cobertas dentro da caixinha é um excelente recurso, de acordo com a médica-veterinária. Isso vai auxiliar no relaxamento e bem-estar. O procedimento deve ser feito ao menos 15 minutos antes do contato do gato.
 

Jejum 

É importante checar antes com o veterinário a necessidade de o gato fazer jejum antes da consulta, dependendo se o felino apresenta ou não algum sintoma. Esse cuidado pode evitar que o felino precise ser levado mais uma vez à clínica. Dra. Nayara informa que o jejum pode ter período de duração variado, a depender do exame a ser realizado.

A especialista diz que estar alimentado ou não antes do transporte não evita de o gato vomitar caso enjoe na viagem. Se o animal estiver alimentado, o conteúdo será ração, e se não tiver comido, pode vomitar um conteúdo transparente e espumoso e, em alguns casos, bile. 

De acordo com Nayara, se o gato costuma apresentar vômito durante a viagem, comunique ao veterinário sobre esses acontecimentos. Há medicamentos para náusea que podem ser indicados antes da viagem a fim de minimizar a ocorrência dos vômitos.
 

No carro 

Nayara dá uma dica que funciona para alguns pacientes quando estão no carro: cobrir a caixinha de transporte com um cobertor. “Alguns diminuem a frequência dos vômitos, para outros pode não funcionar e então há a necessidade de medicar o felino. 

Caso o gato vomite, faça cocô ou urine durante o percurso e o destino ainda estiver longe, se o gato animal for tranquilo e permitir a manipulação de retirar, trocar os paninhos e colocá-lo novamente na caixinha, a higienização pode ser feita. Porém, antes disso, é muito importante certificar-se de que todas as janelas e portas do carro estejam fechadas para não haver risco de fuga. 

Segundo Nayara, ouvir no carro músicas que o gato está habituado a escutar em casa pode ajudar, no entanto, em volume baixo para evitar agitação. “A playlist Relax My Cat, facilmente encontrada em plataformas como YouTube e Spotify, ajudam a proteger o felino de ansiedade”.

 

A ragdoll Lindy tem duas bolsas de transporte.
 Este é o modelo em formato de mochila
Crédito: Elzeli Moreira Ribeiro


Lindy fica tranquila na bolsa telada, macia e aconchegante
 Crédito: Elzeli Moreira Ribeiro

Um lugar para chamar de seu 

Ainda que os pets tenham boa convivência, é recomendável evitar mais de um gato por caixinha de transporte. Por mais que se planeje sair de casa, geralmente o gato apresenta algum grau de estresse. Juntos num espaço restrito, podem brigar e até se machucarem devido ao balanço natural do veículo. 

Nayara conclui com outra boa dica: não deixar as janelas do carro abertas durante o transporte e dar preferência ao ar-condicionado em temperatura amena. Com isso, além de aumentar a segurança, minimiza o estresse pelo barulho externo da rua e possível vento que naturalmente entre com o veículo em movimento.
 

No hospital 

Devido ao fato de o olfato do gato ser dez vezes mais sensível do que o humano, é importante não deixar a caixinha de transporte do gato no chão da clínica, pois além de ser desconfortável não ter uma visão panorâmica do ambiente, geralmente no chão há odores que possam irritá-los, como de outros animais que ali transitam, produtos de limpeza e a própria poeira. 



Hospital Veterinário Taquaral – Campinas SP
www.youtube.com/@hvtcampinass
Instagram: @hvtcampinass
www.facebook.com/hospital.taquaral
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Endereço: Av. Heitor Penteado, 311, Taquaral (em frente ao portão 6 da Lagoa) – Campinas SP
Funcionamento: 24 horas, sete dias por semana
Telefones: (19) 3255-3899 / WhatsApp: (19) 99256-5500


Estética Pet: cuidados e limites para garantir o bem-estar animal

"É fundamental que a saúde dos pets seja priorizada em relação à estética. A satisfação do tutor não deve estar acima do bem-estar do animal", diz especialista

 

A área pet está em constante crescimento e diversificação, com profissionais atuando em diferentes setores, desde a saúde até a estética animal. No campo do asseio, por exemplo, existem várias atividades desenvolvidas que não fazem parte da medicina veterinária propriamente dita, como banhos hidratantes e colorações, que são estritamente estéticos. Essas práticas estéticas, embora populares, podem acarretar riscos à saúde dos pets e não oferecem benefícios diretos a eles. 

Para a Profa. Renata de Oliveira Saccaro, docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), comenta que atividades estéticas, como colorações, podem resultar em dermatites alérgicas, sendo essencial verificar a procedência e a qualidade dos produtos utilizados. “A estética é algo relativo e, no caso dos pets, não traz relevância para eles, apenas uma satisfação pessoal aos tutores. Devemos avaliar se vale a pena submeter o animal a um procedimento que pode representar riscos à sua saúde, sem benefícios reais”, ressalta a especialista, alertando ainda que procedimentos estéticos que envolvem riscos, como anestesia ou recuperação cirúrgica, precisam ser ponderados cuidadosamente.  

“Cirurgias estéticas, como cortes de orelhas e caudas, anteriormente comuns, foram proibidas por lei para proteger os animais de procedimentos desnecessários e potencialmente perigosos. No entanto, existem intervenções que possuem indicação clínica, como correções de dobras de pele que causam dermatites e desconfortos”, explica Saccaro. 

Ainda de acordo com a médica, algumas raças, especialmente as de pequeno porte como spitz, yorkshire e maltês, tendem a ser mais sensíveis a esses procedimentos, especialmente na questão da pele. "Os sinais de problemas podem variar, desde prurido, no caso de dermatites, até sinais clínicos mais graves, como dor, apatia e inapetência", alerta a docente.  

 

Recomendações de cuidados 

Apesar dos riscos associados a procedimentos estéticos, alguns cuidados básicos são recomendados para o bem-estar do pet. A escovação regular dos pelos, por exemplo, é indicada e pode ser realizada com frequência sem causar prejuízos. Os banhos devem ser administrados, no máximo, a cada 15 dias, podendo haver intervalos maiores para raças com pelagem densa, e sempre utilizando produtos de marcas confiáveis para minimizar o risco de reações adversas. 

É fundamental que a saúde dos pets seja priorizada em relação à estética. A satisfação do tutor não deve estar acima do bem-estar do animal”, conclui Renata Saccaro. 




FSG - Centro Universitário da Serra Gaúcha
www.fsg.edu.br


Alerta Vermelho: cuidados essenciais com seus pets durante o calor intenso

Freepik

Médica-veterinária dá dicas de como proteger seus amigos peludos do tempo seco

 

Na última semana, o clima no país entrou em alerta vermelho, com temperaturas cinco graus acima da média, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Este aumento no calor e a aridez do tempo podem causar diversos problemas de saúde, tanto para humanos quanto para animais de estimação. Kelly Maiara Lopes Carreiro, médica-veterinária da Special Dog Company, destaca a importância de monitorar atentamente as necessidades dos pets durante este período crítico.


Impactos do Calor nos Animais de Estimação

O calor extremo e a baixa umidade podem afetar gravemente a saúde dos animais, resultando em desidratação, problemas respiratórios e alérgicos, além de ressecamento da pele, que pode levar a descamação e desconforto. “A desidratação é particularmente preocupante, pois pode causar complicações graves se não for tratada de forma rápida e eficaz. Esses fatores podem comprometer seriamente o bem-estar dos pets e sua qualidade de vida”, alerta a especialista.


Cuidados Essenciais para Pets

Durante períodos de calor intenso, é crucial adotar medidas preventivas para proteger a saúde dos animais:

  • Hidratação: disponibilize várias fontes de água pela casa e adicione cubos de gelo para estimular a ingestão. Ofereça alimentos úmidos para gatos, que podem ser menos propensos a beber água.
  • Ambiente e Conforto: mantenha os pets em locais frescos e sombreados, evitando o uso excessivo de ar-condicionado e ambientes secos com poeira. Utilize umidificadores e toalhas molhadas para ajudar a refrescar o ambiente.
  • Cuidados Específicos: limpe diariamente ao redor dos olhos dos pets com água ou solução fisiológica. Dê banhos semanais em cães e escove os gatos diariamente para remover pelos soltos e facilitar a troca de calor.
  • Observação e Saúde: fique atento a sinais como secreção ocular e consulte um veterinário caso observe sintomas preocupantes.


Raças e Considerações Específicas

A médica-veterinária alerta que raças com pelagem densa, como Husky Siberiano, Malamute do Alasca, São Bernardo, Terra Nova e Akita, que são adaptadas a climas frios, podem sofrer mais com o calor intenso. Esses pets podem apresentar falta de apetite e letargia devido ao calor extremo. 

“A falta de apetite pode ser compensada com alimentos úmidos completos e balanceados, que não só fornecem nutrientes necessários, mas também ajudam na hidratação se oferecidos na quantidade adequada”, conclui a especialista. Os sachês das linhas Special Dog Ultralife e Special Cat Ultralife, por exemplo, são alimentos completos que podem ser oferecidos na alimentação integral dos animais, com baixa caloria e alto teor de umidade, que contribui para a hidratação e saúde do trato urinário, além de oferecer omega 3, 6 e zinco, auxiliando na saúde da pele e pelagem do animal.

Para mais dicas e orientações sobre o cuidado com seus pets, visite o Portal Pet da Special Dog Company. Em caso de sintomas graves ou preocupações com a saúde do seu animal, consulte sempre um veterinário de confiança. 



Special Dog Company


Cuidados essenciais para pets durante a poluição do ar

Fumaça pode causar malefícios à saúde dos humanos e dos pets. Cuidados como maior hidratação e evitar passeios ao ar livre são recomendados.

 

A recente nuvem de fumaça proveniente das queimadas na Amazônia e do Pantanal tem alterado drasticamente a paisagem de Porto Alegre e de todo o estado. O céu azul agora está encoberto por uma densa camada de fuligem, tingindo o sol com tons alaranjados e deixando a cidade sob um céu cinza.

 

Este fenômeno não é apenas uma mudança estética, mas também representa um sério risco para a saúde pública, incluindo a saúde dos pets. De acordo com a empresa suíça de monitoramento de qualidade do ar, IQ Air, a qualidade do ar na capital gaúcha está classificada como "insalubre". A concentração de partículas finas, com diâmetro de até 2,5 micrômetros (PM2.5), está mais de 12 vezes acima dos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas partículas são extremamente pequenas – menores do que um fio de cabelo – e têm a capacidade de penetrar profundamente nos pulmões quando inaladas.

 

Cuidados essenciais com os pets durante a fumaça:

 

Diante dessa situação, é crucial tomar medidas para proteger a saúde dos animais de estimação. Manuela Sulzbach, médica veterinária do Grupo Hospitalar Pet Support, recomenda os seguintes cuidados:

 

Manter os pets dentro de casa: sempre que possível, mantenha seus pets em ambientes internos para minimizar a exposição à fumaça. “As partículas finas podem afetar gravemente o sistema respiratório dos animais, podendo levar a quadros como bronquites e pneumonias. Além disso, podem surgir também problemas oculares”, explica Manuela Sulzbach.

 

Evitar passeios ao ar livre: a médica veterinária aconselha a reduzir ao máximo os passeios e atividades externas com os pets: “se for necessário sair, tente fazê-lo em horários em que a qualidade do ar possa estar um pouco melhor, como no início da manhã e à noite”.

 

Ambientes ventilados: “garanta que sua casa esteja bem ventilada, mas evite deixar janelas e portas abertas para a entrada de fumaça. Utilize purificadores de ar com filtros para ajudar a reduzir a concentração de partículas no ambiente. Nebulizações com soro fisiológico podem auxiliar tanto humanos como os pets e são recomendadas para este período, principalmente para animais que já tenham doenças respiratórias crônicas ou predisposição”, aconselha Manuela.

 

Monitoramento da saúde: fique atento a sinais de desconforto respiratório nos seus pets, como tosse persistente, dificuldade para respirar, espirros ou irritação nos olhos. Se notar qualquer um desses sintomas, consulte imediatamente um veterinário.

 

Hidratação e nutrição adequada: mantenha seus pets bem hidratados e com uma alimentação equilibrada, o que pode ajudar a fortalecer seu sistema imunológico e melhorar sua resistência às condições adversas. 

 

Consultas veterinárias regulares: Se possível, faça uma revisão veterinária para garantir que seu pet está saudável e não apresenta problemas respiratórios preexistentes que possam ser agravados pela fumaça.


 


Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


A cura para o seu pet pode estar na alimentação

Veterinários e hospitais apostam em marmitas naturais para ajudar na recuperação de pets doentes

 

A alimentação natural tem se mostrado uma aliada poderosa quando o assunto é longevidade animal. Mas você sabia que existem combinações alimentares que podem auxiliar na recuperação de pets com quadros de saúde delicados? A médica veterinária Cleuma Ferreira explica que essa modalidade desempenha um papel essencial para animais com doenças renais, por exemplo. “A dieta é formulada para reduzir a carga sobre os rins, controlando a ingestão de fósforo e proteínas’’, comenta.  

Com base nesse conceito, empresas estão adaptando seus serviços às novas necessidades dos pacientes. A Pet Chef Chico, especializada em produzir marmitas e petiscos naturais, em parceria com a Dra. Cleuma e outros médicos veterinários, criou linhas terapêuticas desenvolvidas para atender necessidades direcionadas dos animais em recuperação.  

Maria Mattos, sócia-diretora da Pet Chef Chico explica que a ideia surgiu de experiências pessoais com seus próprios animais de estimação. "Vimos a necessidade de uma alimentação que fosse mais leve e atrativa para pets enjoados ou em pós-operatório’’, conta.

 

Alimentação natural ajuda na recuperação dos pets Freepik

 

Repouso, Cuidado e Renal

São três linhas terapêuticas comercializadas pela empresa: a linha Cuidado, a Repouso e a Renal. A Cuidado é indicada para pets que estão mais debilitados. "Assim conseguimos oferecer uma alternativa mais natural em comparação às latinhas convencionais comercializadas por aí’’, comenta Gisela Mattos, CMO e cofundadora da organização.  

Já a linha Repouso é a indicada para momentos que necessitam de um aporte calórico sutil, que não sobrecarregue o sistema digestivo do animal, como em casos de cirurgias e pós-operatórios. E a linha Renal é destinada a animais que já possuam problemas renais, e que por isso, não podem comer determinados alimentos ou nutrientes. "Seria uma opção que proporciona uma dieta balanceada e específica para essas condições, sem que o pet passe mal, vomite ou tenha diarreia’’, explica Gisela. 

 

Dentro do hospital

Desde dezembro de 2023, a Pet Chef Chico mantém uma parceria com o Hospital Veros, em São Paulo, fornecendo mais de 800 marmitas e petiscos naturais para pets em recuperação durante esse período.  

Segundo a cofundadora da empresa, a parceria tem sido fundamental para ajudar pets em recuperação a se alimentarem melhor e, consequentemente, a se recuperarem mais rápido. "Temos um freezer no local, onde os profissionais nutricionais veterinários têm a liberdade de prescrever a linha terapêutica que acharem adequada para o momento atual do paciente, contribuindo para uma evolução mais eficaz’’, comenta. 

Além disso, conta a empresária, muitos veterinários costumam prescrever as marmitas do Chef Chico para os seus pacientes. “Assim como os humanos precisam de uma dieta específica quando estão doentes ou se recuperando de alguma condição, os pets também precisam desses cuidados”, conta Gisela.



Veterinários e clínicas estão usando alimentação
 natural para a recuperação de pets 
Freepik

 Apoio profissional é crucial

As linhas terapêuticas precisam da orientação de um profissional antes de serem oferecidas aos pets. "Esse cuidado é fundamental para garantir que as informações e métodos utilizados não sejam replicados indevidamente'', explica a médica veterinária. 

Ainda segundo Cleuma, todas as dietas precisam ser elaboradas com base na anamnese e histórico geral do paciente canino ou felino. ‘’Preciso saber o padrão alimentar, porte, raça, peso, histórico de doenças e somente depois disso faço o cálculo de micro e macro nutrientes em softwares especializados, além de utilizar a metodologia nutricional reconhecida da minha área profissional e outras diretrizes internacionais. Somente assim é possível que eu formule planos alimentares personalizados que atendam às necessidades e objetivos de cada pet, sempre com um enfoque no quadro de saúde geral’’, detalha a profissional. 

 

 Pet Chef Chico  

 

Terapia Assistida por Animais (TAA): um caminho inovador para a recuperação e o bem-estar de pacientes

Aumento da motivação e envolvimento nos processos terapêuticos, estímulo das funções motoras e sensoriais e redução dos níveis de estresse e ansiedade são alguns dos benefícios da atividade

 

A Terapia Assistida por Animais (TAA) tem ganhado espaço no tratamento de pacientes com diferentes condições clínicas, proporcionando benefícios físicos, emocionais e sociais. Essa terapia envolve a interação de pacientes com animais em sessões planejadas, que auxiliam no tratamento de várias condições, como distúrbios neurológicos, deficiências motoras e desequilíbrios emocionais. 

A TAA não apenas se destina a melhorar as funções físicas dos pacientes, mas também a criar um ambiente de socialização e afetividade, promovendo um tratamento mais humanizado e acolhedor. 

Na YUNA, a TAA vem transformando a forma como pacientes enfrentam desafios físicos e emocionais em suas jornadas de recuperação.

 

Características, a quem se destina e benefícios 

A Terapia Assistida por Animais é realizada em grupo ou individualmente, com animais especialmente treinados. Os pacientes são incentivados a interagir com os animais através de atividades específicas, como jogos e exercícios motores e sensoriais. 

Os animais, ao interagirem com os pacientes, proporcionam estímulos únicos que ajudam no desenvolvimento emocional e social dos indivíduos, criando uma conexão que vai além dos cuidados tradicionais. O tratamento é adaptado para atender as necessidades de cada grupo, considerando o perfil de cada um para maximizar os benefícios terapêuticos.

Direcionada a pacientes que apresentam condições diversas, como sequelas neurológicas, limitações motoras, transtornos emocionais e sociais, a terapia oferece um suporte adicional a tratamentos tradicionais, criando novas oportunidades de engajamento e motivação, especialmente para aqueles que enfrentam desafios no tratamento convencional. 

“A maioria dos pacientes adoram a presença dos animais, já que, muitas vezes, fizeram parte de suas vidas em algum momento”, explica Michelle Mantovanelli, coordenadora da equipe multiprofissional da YUNA. “A presença dos cães reduz o estresse, melhora o humor e torna o ambiente mais acolhedor e motivador”, declara a profissional. 

Além disso, por meio desse tipo de terapia é possível alcançar amplitudes de movimentos e resultados motores superiores aos das terapias convencionais. “Tudo de forma lúdica e agradável”, finaliza. 

Os benefícios da terapia são amplos e podem variar de acordo com as necessidades e condições específicas de cada um. Em geral, a TAA contribui para o aumento da motivação e envolvimento nos processos terapêuticos; melhorias na socialização e comunicação dos pacientes; estímulo das funções motoras e sensoriais, promovendo ganhos físicos; e redução dos níveis de estresse e ansiedade, impactando diretamente no bem-estar emocional.


 


Relato da paciente Nathalia Zanatta, 20 anos 

"Foi minha primeira vez participando da TAA. A YUNA me abriu os olhos para enxergar esse tempo precioso com os animais como uma terapia curativa. O que mais me chamou a atenção foi a forma como os profissionais integraram os animais às nossas atividades, tornando-as muito mais divertidas. Pude perceber como os ganhos emocionais se destacam, como o afeto em sua forma mais pura e genuína, e a interação com outros pacientes. Já fisicamente, me ajudou bastante, pois não tenho controle de tronco. Ao me abaixar para fazer carinho e alimentá-los, por exemplo, trabalho essa parte como na fisioterapia e também forço meu braço paralisado para conseguir fazer carinho, mesmo sem movimento concreto”, esclarece Nathália. 

Segundo ela, “a TAA promove um espaço seguro para nós, os pacientes. Para mim, é uma oportunidade de interação com os animais, colegas e equipe num ambiente tranquilo, onde todos são incluídos. Seja de cadeira de rodas ou em pé, ninguém passa despercebido de levar uma lambida", finaliza. 

De acordo com Ademir Cardim dos Santos Júnior, fisioterapeuta da YUNA, o objetivo da TAA é proporcionar uma conexão do paciente com o animal, saindo dos atendimentos metódicos, levando até uma melhora na socialização do paciente com outras pessoas. 

“Os pacientes são separados em grupos por perfis e participam de jogos e atividades com a inclusão direta do animal, sendo possível realizar estímulos sensoriais e motores. Desde o início do grupo, foi percebida uma melhora da propriocepção do membro mais acometido e ganho de alcance por meio da interação com o animal”, esclarece o profissional.

 


YUNA
https://yuna.com.br/

 

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