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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

O método Buteyko, que consiste em tapar a boca com fita adesiva para dormir, pode ser prejudicial à saúde

Para Gleison Guimarães, médico especialista em Pneumologia, o conceito oferece diversos riscos para adultos e, ainda mais, para crianças 

 

Desenvolvida em 1950 pelo médico soviético Konstantin Pavlovich Buteyko, a técnica que leva o seu nome tem como princípio a crença de que as condições respiratórias, especialmente a asma, poderiam estar ligadas à forma como as pessoas respiram. Para o russo, se os pacientes aprendessem a respirar pelo nariz, os problemas pulmonares desapareceriam.

Com isso, ele desenvolveu a simples técnica de tapar a boca com fita adesiva ao dormir. Anos depois, a “terapia” ainda permanece popular e conta com praticantes ao redor de todo o mundo, que acreditam se tratar de um procedimento que ofereça efeitos positivos.

Muitos médicos discordam que a técnica seja benéfica. De acordo com Gleison Guimarães, médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), respirar pelo nariz é preferível, mas não obrigatório. “Na maioria dos casos, as pessoas não abrem a boca a não ser que estejam enfrentando alguma dificuldade ao respirar pelo nariz. Não há qualquer evidência médica que apoie o Buteyko como um tratamento eficiente”, relata.

Os defensores acreditam na eficácia da técnica pois, ao respirar pelo nariz, o ar é aquecido, facilitando o seu caminho até os pulmões. Como consequência, a entrada de oxigênio e a perda de dióxido de carbono se normalizam, diminuindo a possibilidade de inflamação e garantindo uma boa noite de sono.

Para o especialista, existem diversos riscos ao aderir a esse tipo de metodologia. “Se uma pessoa estiver enfrentando alguma dificuldade para respirar pelo nariz, por exemplo, sofrerá com a falta de ar. Se estiver doente e vomitar, poderá engasgar-se com a boca tampada se não agir com agilidade. A popularização desse tipo de tratamento pode se tornar um grande problema para a saúde”, pontua.

Alguns pais insistem em utilizar esse tipo de técnica em crianças e, até mesmo, em bebês. Isso é algo que pode ser o catalisador para uma série de tragédias e fatalidades. “Fazer uso do Buteyko em crianças é algo que nem mesmo os defensores do método recomendam. No caso de uma emergência, os adultos possuem a capacidade de acordar e arrancar a fita, mas as crianças ainda não contam com esse instinto. Esse tipo de comportamento aumenta, desnecessariamente, a possibilidade de morte de crianças em seus berços. Algumas delas contam com problemas respiratórios nas vias nasais, como adenóides ou um simples nariz entupido. Nestes casos, eles têm que respirar pela boca ou podem ter diversas complicações e, até mesmo, morrer”, lamenta.

O Buteyko promete diminuir problemas com a respiração e o ronco durante a noite. Entretanto, Gleison acredita que o melhor caminho é procurar um especialista. “Um médico realizará uma análise profunda em busca do real problema, podendo, assim, indicar o tratamento mais adequado. E, definitivamente, tapar a boca com fita adesiva não será um dos tratamentos utilizados”, finaliza.




Gleison Guimarães - médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé.
https://drgleisonguimaraes.com.br/ ou pelo Instagram @dr.gleisonguimaraes e no Twitter @drgleisonpneumo.


Como Explicar a Volta do Uso Obrigatório de Máscaras em Aeroportos, Aviões e Transporte Público no Brasil

Após inúmeros estudos e publicações indicarem que o uso obrigatório de máscaras não diminuiu os casos de COVID-19, fica difícil entender a recente determinação da Anvisa obrigando o uso de máscaras em determinados locais. E ainda, quando tanto se fala em diminuir a poluição ambiental, as máscaras, por incrível que pareça, também têm enorme impacto no meio ambiente.

 Mas antes de olharmos para o macrocosmos, vejamos como e por que o uso de máscaras pode ser prejudicial à saúde. Segundo Judy Mikovits, renomada cientista e pesquisadora americana, graduada em Química, pós doutorada em Bioquímica e Biologia Molecular, já em 2020 Judy alertava para os seguintes perigos:

● Sabemos que nós, seres humanos, inspiramos oxigênio vindo do ar e expiramos gás carbônico durante o processo de respiração. Ao inspirar, retiramos do ar aproximadamente 21% de oxigênio, 0,04% de gás carbônico e 79% de nitrogênio, e ao exalar devolvemos à atmosfera em torno de 16% de oxigênio, 4% de gás carbônico e os 79% de nitrogênio são devolvidos intactos, pois não fazemos uso desse gás. Observe que enquanto usamos 5% do oxigênio que inspiramos, devolvemos à atmosfera 100 vezes mais gás carbônico, ou seja, após os processos de troca, os 0,04 % de gás carbônico que inspiramos se transformam em 4 % devolvidos à atmosfera. Vale mencionar que, de acordo com a organização americana que garante um ambiente de trabalho seguro, aos funcionários de organizações públicas e privadas (OSHA), a regulamentação diz o seguinte: “Uma atmosfera deficiente em oxigênio tem menos de 19,5% de oxigênio e pode causar morte”. Ora, quando expiramos, o oxigênio expelido está numa concentração menor do que quando inspiramos, 16%, e o gás carbônico numa concentração 100 vezes maior, ou seja, se estivermos usando um tipo de máscara que realmente impeça a livre circulação de ar, e esta seria a situação “ideal” para impedir a transmissão do vírus, será mesmo uma boa ideia tornarmos a inspirar esse ar retido pela máscara que agora é pobre em oxigênio e tóxico do ponto de vista do aumento do teor de gás carbônico? Hum... Parece faltar bom senso, mas vamos pensar na eficiência das máscaras.

Máscaras N95 – De acordo com o artigo da Mayo Clinic esse tipo de máscara foi desenvolvida para bloquear 95% de partículas muito pequenas. Quão pequenas? Partículas do tamanho de um mícron. No entanto, vírus são mil vezes menores do que as “chamadas” partículas muito pequenas!! E ainda, algumas máscaras N95 têm uma válvula de mão única de maneira que o ar liberado não é filtrado, ou seja, esse tipo de máscara não impede o usuário de espalhar vírus. Aparentemente, alguns lugares baniram o uso desse tipo de máscara segundo a Mayo Clinic, mas aposto que você nunca ouviu nada a respeito nos noticiários.

Máscaras Cirúrgicas – Ainda de acordo com a Mayo Clinic esse tipo de máscara filtra partículas grandes e pode proteger as pessoas ao reduzir a exposição à saliva e secreções respiratórias de outras pessoas, ou seja, proteger de gotículas respiratórias. No entanto, Judy Mikovits questiona no livro “The Case Against Masks”: Certo, a máscara pode proteger contra as gotículas respiratórias, mas ela protege contra os vírus contidos nas gotículas que estão na máscara, uma vez que os poros da máscara são mil vezes maiores do que os vírus? No lugar de proteger, a máscara pode, sim, aumentar o risco, ao concentrar e permitir que tanto o vírus da SARS-CoV-2 como outros vírus permaneçam infecciosos e transmissíveis por horas na máscara. Agora imagine você usando essa máscara durante horas, daí você tira a máscara do rosto e guarda no bolso. Umedecida pela respiração, o vírus agora tem um ambiente quentinho e úmido para florescer.

Máscaras de Tecido – De acordo com a Mayo Clinic as máscaras de tecido são facilmente encontradas e podem ser lavadas e reusadas. Sim, ótimo! Segundo o artigo essas máscaras podem ajudar a reduzir a disseminação do vírus por pessoas contaminadas e assintomáticas. Ora, se o vírus é transmitido, principalmente, por gotículas respiratórias quando pessoas contaminadas e com sintomas gripais espirram ou tossem, como pode alguém assintomático transmitir o vírus? Sim, é discutível. Além do que está provado que esse tipo de transmissão é raríssima.

É o que nos mostra a recente análise científica sobre o uso de máscaras, realizada pelo Doutor Jim Meehan, médico oftalmologista e especialista em medicina preventiva. Ele sugere que o uso da máscara desafia o bom-senso e a razão, levando em consideração que a maioria da população está sob risco muito pequeno de adoecer de forma severa devido à COVID-19.

De acordo com o médico americano Joseph Mercola, Jim Meehan compilou 17 indícios de que as máscaras podem causar danos aos usuários. Trago aqui os mais relevantes:

● As máscaras médicas afetam adversamente a fisiologia e função respiratória.

● As máscaras médicas aumentam os níveis de gás carbônico no sangue.

● Ao expirar, as máscaras médicas “aprisionam” vírus na boca/máscara e aumentam a carga viral/infecção. O resultando é o agravamento da doença.

● O sítio de clivagem da purina da SARS-Cov-2 aumenta a invasão celular durante níveis baixos de oxigênio no sangue.

● Máscaras coletam e colonizam vírus, bactérias e fungos.

● Máscaras são perigosas e contraindicadas para muitas pessoas com condições médicas pré-existentes e incapacidades.

● Máscaras diminuem o nível de oxigênio no sangue.

● O uso de máscaras faz com que o ar expelido vá para dentro dos olhos.

Vejam a importância das observações feitas pelo médico Jim Meehan, principalmente no que diz respeito à diminuição do oxigênio no sangue e aumento do gás carbônico. Pois é exatamente a diminuição da concentração de oxigênio no sangue que facilita ainda mais a invasão do vírus da SARS-Cov-2 nas células. Judy Mikovits levantou as mesmas suspeitas! Ora, se as máscaras impedem o fluxo de ar e as trocas normais de oxigênio e gás carbônico durante a respiração, só isso já seria motivo suficiente para rejeitarmos a determinação obrigatória do uso de um “adereço” que não protege e pode agravar ainda mais o problema.

Quanto às crianças, dizem que é seguro elas usarem máscaras durante períodos prolongados, porém nenhuma investigação foi feita nesse sentido. Pelo contrário, um registro alemão usando dados coletados com 25.930 crianças mostrou a ocorrência de problemas físicos, psicológicos e comportamentais. A saber: “Irritabilidade (60%), dor de cabeça (53%), dificuldade de concentração (50%), menos felicidade (49%), relutância em ir à escola/jardim de infância (44%), mal-estar (42%), dificuldade de aprendizagem (38 %) e sonolência ou fadiga (37%)." Sem contar que as demais observações feitas acima também são válidas para as crianças, claro! Portanto, que as nossas crianças possam crescer livres e respirar sem obstrução de máscaras.

Do ponto de vista ambiental as máscaras podem se tornar o “próximo problema plástico”, alertam as Universidade do Sul da Dinamarca e Universidade de Princenton, pois anualmente o mundo produz mais de 300 milhões de toneladas de plásticos, isso antes do advento e hábito do uso diário de máscaras. Entendam o problema e as questões envolvidas abaixo.

A maioria das máscaras faciais descartáveis tem três camadas – uma camada externa de poliéster, uma camada intermediária de polipropileno ou poliestireno e uma camada interna feita de material absorvente, como algodão. Grande parte dessas máscaras acaba como lixo no meio ambiente, e o material do qual são feitas faz com que estas persistam e se acumulem no ambiente em que vivemos. Além do quê, como as máscaras podem ser feitas a partir de microfibras plásticas com espessura de 1 mm a 10 mm, elas podem liberar partículas micro dimensionadas no ambiente muito mais rapidamente do que plásticos maiores, como as sacolas plásticas. Sim, essas pequenas partículas são prejudiciais à saúde.

A crise de garrafas plásticas de água é conhecida como a principal causa da poluição ambiental devido aos plásticos, mas esta pode ser superada pelo uso indiscriminado de máscaras. Enquanto 25% das garrafas plásticas são recicladas, “não há nenhuma diretriz oficial para reciclar as máscaras”, argumentam os pesquisadores.

Hoje, por ser produzido em grande escala, o polipropileno é um dos maiores problemas de acúmulo plástico no meio ambiente, além de ser um conhecido gatilho de crises de asma. Outra questão pouco comentada é o fato de que, ao usar a máscara, são liberadas minúsculas microfibras que podem causar problemas de saúde quando inaladas. O risco aumenta quando as máscaras são reutilizadas. Este perigo foi destacado em um estudo de desempenho na edição de junho de 2021 do “Journal of Hazardous Materials”.

Os plásticos são conhecidos por viajar grandes distâncias, e pesquisas revelaram que estes já foram encontrados até mesmo ao redor da Antártida no Oceano Antártico, uma área que se imaginava livre de contaminantes.

“Quando esses materiais não são coletados e gerenciados de forma adequada, as máscaras podem ser transportadas da terra para a água doce e ambientes marinhos, por escoamento superficial, fluxos de rios, correntes oceânicas, vento e animais, devido ao emaranhamento ou ingestão. Diversos relatos em diferentes ambientes e mídias sociais já foram compartilhados com animais selvagens emaranhados em tiras elásticas das máscaras."

Levando em consideração a falta de evidências que justifiquem o uso de máscaras e o aumento do risco à saúde, não é de admirar que os apelos à desobediência civil pacífica, contra a obrigatoriedade do mascaramento estejam crescendo. A organização sem fins lucrativos dos EUA, “Stand for Health Freedom”, tem uma ferramenta que você pode usar para entrar em contato com representantes do governo para que eles saibam que o uso da máscara deve ser uma escolha pessoal, e não algo imposto como fazem com o povo brasileiro.

Não creio que o Brasil tenha tal dispositivo, mas julgo de importância máxima que a sociedade seja alertada para os problemas e perigos relacionados ao uso das máscaras, antes que uma medida arbitrária entre em vigor. Que a decisão do uso da máscara seja uma opção livre dos cidadãos e não uma imposição!

 

Florence Rei - formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019, no início da pandemia, vem atuando como pesquisadora independente e escritora.

florence.rei.florence@gmail.com

 

Chegada do verão: especialista do sono destaca como altas temperaturas podem atrapalhar a hora de dormir e traz dicas de como contornar o calor

Dormir com ar condicionado e ventiladores ligados nem sempre é uma opção, em especial, devido aos problemas de saúde que podem ser desencadeados; especialista da Vigilantes do Sono compartilha dicas simples que podem proporcionar mais conforto na hora de dormir

 

Nesta quarta-feira, dia 21 começa oficialmente o verão no Brasil. Com a estação, são esperadas grandes temperaturas, além de sensações térmicas altas. De acordo com especialistas, o clima mais quente pode afetar a distribuição das fases do sono, alterando o que os especialistas chamam de arquitetura e ciclos do sono, principalmente etapas que são as mais responsáveis pelo relaxamento.

Laura Castro, especialista do sono, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, healthtech referência no combate à insônia e que recentemente expandiu suas linhas de cuidado para atuar também em outros aspectos relacionados à saúde mental e ao bem-estar, destaca que é comum apresentar dificuldades para dormir quando há mudanças bruscas e significativas de temperatura.

A especialista explica que um ciclo de sono tem as fases 1, 2, 3 e o sono REM, da sigla em inglês para movimento rápido dos olhos. Os ciclos duram cerca de uma hora e meia e basicamente seguem a ordem: dormir, relaxar, desacelerar e sonhar. Durante o processo, o indivíduo vira de lado, muda de posição e repete o mesmo ciclo de 4 a 6 vezes por noite.

“Para que o sono siga esse ciclo adequadamente, é importante que a temperatura ambiente não esteja muito alta, para que o corpo possa se preparar para aprofundar nas fases de relaxamento e desaceleração do metabolismo. Se durante as fases 2 e 3, em que o corpo precisa relaxar, a temperatura ambiente estiver muito elevada, o corpo precisa trabalhar para expelir esse calor, dificultando a realização das demais etapas do ciclo”, explica.

Laura destaca que um sono de qualidade é aquele em que os ciclos de sono se repetem pelo menos 4 vezes e incluindo todas as fases. Quando a fase 3 não acontece como se espera, por exemplo, que é considerada a fase mais profunda do sono, porque nela há mais sincronização da atividade elétrica cerebral, maior sincronicidade dos batimentos cardíacos e importante redução da responsividade, então uma série de funções importantes para o corpo deixam de ocorrer, como a produção de anticorpos, e a entrada na frase 3 depende de um esfriamento progressivo da temperatura corporal. “Com um ciclo incompleto, acordamos mais cansados do que o habitual, com dificuldade de concentração e mau humor”, aponta.

Para conseguir diminuir o impacto das altas temperaturas no sono, algumas medidas podem ser adotadas. Dormir com ar condicionado e ventiladores ligados é uma boa estratégia quando possível, mas nem sempre é uma opção. Em especial, quando há problemas de saúde que podem ser desencadeados ou agravados na presença de vento ou esfriamento, como quando há problemas respiratórios, Laura traz dicas simples que podem proporcionar mais conforto na hora de dormir.

Entre elas, a especialista destaca a importância de uma ducha morna antes de se deitar, o que favorece o esfriamento do corpo de dentro para fora. Também optar por lençóis leves, cuidar da alimentação próxima ao horário do sono, evitando os alimentos considerados termogênicos, como a pimenta, a prática de atividade física que também eleva a temperatura corporal e pode atrasar o início do sono, além de manter boa hidratação durante o dia, são todas ações que podem ajudar para que a temperatura corporal se reduza de maneira efetiva e facilite o início do sono e, com isso, o corpo conseguirá relaxar no momento adequado.

 

Vigilantes do Sono

Vigilantes do Sono - melhore sua saúde mental, sem remédios


ESG - Como ajudar o planeta por meio de uma rotina mais sustentável? Conheça 4 dicas da startup 4H

Cleantech sugere criar uma rotina com menos lixo com ações básicas para quem quer reduzir a produção e melhorar a destinação dos resíduos

 

Já escolheu sua resolução de ano novo? A cleantech 4H tem uma sugestão: criar uma rotina com menos lixo, contribuindo consigo e com o planeta. É comum pensarmos que sozinhos não faremos diferença em um mundo tão grande, mas quando paramos para analisar os dados, percebemos como um único indivíduo pode impactar o meio ambiente. Segundo o Panorama 2022 da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cada brasileiro produz, em média, mais de 1 kg de lixo por dia. Ou seja, a cada ano uma pessoa pode evitar a má destinação de pelo menos 365 kg de resíduos. A 4H tem várias dicas simples para quem quer reduzir a produção e melhorar o descarte do lixo.

Buscando conscientizar cada pessoa e agir em grande escala, a 4H (www.4habitos.com.br) está criando um ecossistema que pretende zerar a destinação de todos os tipos de resíduos para aterros sanitários e lixões no Brasil até 2030, ajudando a reduzir  as mudanças climáticas.

O que fez Ana Arsky fundar a 4H, na qual exerce o cargo de CEO, foi o choque ao saber que os dados a respeito da coleta de resíduos no país continuam os mesmos desde 2006. "Eu caí pra trás. Pensei 'tenho uma dívida com o planeta e preciso fazer algo'. Na natureza não existe lixo. Percebi que a gente se desconectou do mundo. Usamos a natureza como fornecedora, não como nossa casa”, argumenta.

Para começar a resolução de ano novo, a 4H dá quatro dicas básicas para criar uma rotina com menos lixo. Confira.


1. Opte por objetos e produtos ecológicos

Se prestarmos atenção ao nosso dia a dia, podemos perceber uma série de objetos e produtos que podem ser trocados por soluções mais sustentáveis. O que começa com um olhar atento no supermercado, aos poucos se torna um hábito. Para as compras, é possível usar sacolas reutilizáveis. Para a limpeza da casa, existem produtos naturais que não poluem a água, assim como para os cuidados com o corpo; hoje há linhas de cosméticos e até marcas inteiramente orgânicas. Carregar uma garrafa d’água e um canudo de inox também são soluções simples para produzir menos lixo. Priorize comprar alimentos “in natura” desembalados. Evite embalagens plásticas ou de isopor, por exemplo.


2. Use a criatividade para reutilizar objetos

Uma garrafa pode virar um vaso de planta, copos de requeijão e massa de tomate podem realmente virarem copos, ou recipientes para produção de velas, uma infinidade de objetos pode virar brinquedos. E aquela folha de papel usada, ainda tem espaço para anotar uma lista de compras? A dica aqui é soltar a criatividade para reutilizar o que iria para o lixo, usar potes de vidro para compras à granel. Além disso, é possível encontrar tutoriais na internet, por exemplo. 


3. Recicle tudo o que for possível

Das embalagens que não conseguir reutilizar, destine para a coleta seletiva, separando o lixo comum daquele que pode ser reciclado: papel, plástico, vidro e metal. É preciso preparar alguns materiais antes de separá-los, mas é simples e acaba se tornando uma ação automática: evite amassar o papel e retire o excesso de resíduos das embalagens com um pouco d’água e espere secar. Para encaminhar o lixo para a reciclagem, procure saber se a prefeitura da sua cidade oferece o serviço ou busque por cooperativas de catadores. Para lâmpadas, pilhas e aparelhos eletrônicos, procure lugares especializados; há fabricantes que recebem aparelhos de volta. Composte orgânicos em casa e tenha uma horta saudável em suas mãos. Para facilitar, adote um baldinho com tampa e passe a despejar todos os restos de alimentos crus ou cozidos e as cascas num único lugar. Só com essas 2 ações, você reduzirá cerca de 90% dos resíduos que antes iriam para o aterro sanitário!


4. Seja ativo, converse sobre a necessidade de diminuição do lixo

Melhor do que criar bons hábitos é vê-los tomando proporções maiores. Ao criar uma nova vida com menos lixo, que tal multiplicá-la dentro do seu ciclo de convivência? No fundo, ninguém quer produzir tanto lixo, mas acaba adiando uma ação que vai se tornar mais uma tarefa dentro de uma rotina cheia. Uma boa conversa pode ser esclarecedora e tirar a impressão de “trabalhão” sobre os cuidados com o lixo. Afinal, tudo o que é hábito, como passar um café ou escovar os dentes, se torna algo natural.

 

4H

www.4habitos.com.br/

 

53,2% dos brasileiros entrevistados mandam mensagens durante o trabalho ou aula - veja as situações mais inusitadas para "teclar"

30 anos após o surgimento do SMS, pesquisa da Infobip mostrou que mensagens de texto são as queridinhas dos brasileiros quando o assunto é comunicação - seja por SMS ou aplicativos

 

É inegável como mandar mensagens de texto se tornou a forma de comunicação preferida do século XXI. É o que comprova a pesquisa realizada no Brasil pela Infobip, plataforma global de comunicação omnichannel na nuvem. 94,4% das pessoas prefere responder a uma mensagem de texto do que atender a uma ligação, seja por Whatsapp ou SMS - que este mês está completando 30 anos desde a sua criação. 

Os resultados, apesar de curiosos, não surpreendem. Afinal, quem nunca mandou uma mensagem durante uma reunião de trabalho ou aula que atire a primeira pedra - 53,2% dos entrevistados responderam já terem enviado uma mensagem nesse contexto. Além disso, cerca de 27% dos brasileiros já escreveram uma mensagem SMS enquanto seu avião decolava, 25,8% enquanto estavam em uma cerimônia de casamento, 22% durante um funeral e 31,7% enquanto dirigiam -  uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), passível de multa e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. 

Uma coisa é certa: se quiser se comunicar com alguém de forma ágil e eficaz, mande uma mensagem. Esse é o principal insight da pesquisa, segundo Ivan Ostojic, Chief Business Officer da Infobip. “Quando falamos em comunicação entre empresas, ou ainda entre empresa e cliente, é vital entender que é preciso adequar o formato aos hábitos do receptor”, explicou ele. 


Conteúdo é rei 

Da mesma forma, Ivan comenta que não é suficiente prestar atenção somente ao formato de comunicação: “É preciso se atentar também ao conteúdo das mensagens, sejam elas privadas ou não”. A pesquisa da Infobip revelou, por exemplo, que mais de 65% dos brasileiros já enviou uma mensagem para a pessoa errada e se arrependeu. As consequências podem ser ainda mais sérias no caso dos 23% de brasileiros que contaram já ter enviado mensagens enquanto estavam alcoolizados, ou ainda os 38% que relataram terem utilizado emojis ou abreviações incorretas durante uma conversa sensível. 

Se em conversas de teor pessoal e privado essa situação já é considerada delicada, quando falamos em comunicação comercial, mais ainda. Soluções como o WhatsApp Business API surgem para suprir essa necessidade, conta o executivo da Infobip. 

“A Infobip provê suporte para marcas que queiram utilizar a ferramenta, além de oferecer outras soluções exclusivas como o Conversations, plataforma unificada com um perfil e histórico de atendimento para cada cliente - ou seja, todas as conversas e contatos que a pessoa teve com a marca em um só lugar”, explica Ivan. 

Ele compartilha ainda uma dica valiosa para as empresas que queiram usufruir das vantagens que a tecnologia oferece quando estão contatando clientes: “uma das melhores saídas para garantir um bom relacionamento é focar na personalização de atendimento, prestando atenção às demandas de cada cliente e entendendo qual o método que mais funciona com aquele indivíduo - daí a necessidade de contar com uma ampla gama de ferramentas”, finaliza. 


Metodologia 

A pesquisa foi realizada pela Infobip com 250 brasileiros para investigar suas preferências quanto ao uso do celular para se comunicar, principalmente no que diz respeito a SMS’s, aplicativos de mensagens de texto e chamadas de voz. A pesquisa foi realizada por meio de um painel online em novembro de 2022.

 

Infobip


O que podemos aprender com o título da Argentina

Opinião


Para alguns, a vitória da Argentina sobre a França, na final da Copa do Mundo de 2022, já é a maior partida da história do futebol ou, na pior das hipóteses, o melhor jogo de Copa do Mundo da história. Apesar de ter sido muito emocionante assistir essa partida, para dizer o mínimo, este artigo não é sobre o jogo em si, tampouco sobre as críticas que podemos fazer ao futebol e, principalmente, à organização que se encontra em seu comando, a FIFA. Aqui pretendo apenas destacar algumas lições que podemos retirar do jogo de hoje e da campanha da Argentina como um todo, as quais são aplicáveis para muito além do futebol.


Nunca desista, porque nunca se sabe

A Argentina entrou na Copa do Mundo deste ano como a grande favorita, ao lado de Brasil e França. E eles tinham várias razões para isso, a mais importante delas se resumindo a um nome: Lionel Messi.

Para alguns, “los hermanos” tiveram muita sorte em enfrentarem a Arábia Saudita no seu primeiro jogo na competição, seleção essa que era uma das favoritas para ser o pior time da competição. Não era uma questão de se os argentinos iriam vencer aquele jogo, mas sim por quanto.

Os sauditas, porém, tinham planos diferentes. Numa das grandes zebras da história das Copas do Mundo, a Arábia Saudita venceu a Argentina por 2x1. Naquele momento, muitas pessoas começaram a descartar os argentinos como possíveis campeões, principalmente porque no jogo seguinte, contra México, eles poderiam já ser eliminados.

E cá estão “los hermanos”, tricampeões do mundo.

Mas como o futebol e os esportes são cheios de histórias do tipo “nunca desista”, vamos citar mais dois exemplos, ambos do jogo da final.

Perto dos 80 minutos de jogo, a França estava perdendo por 2x0, sendo muito improvável que pudessem vir a causar alguma dor de cabeça para a Argentina, principalmente porque, vamos ser francos, os franceses estavam “tomando uma surra”, mal tendo oferecido algum perigo ao goleirão Emilíano Martinez.

Então, a jovem estrela francesa Kylian Mbappé marcou duas vezes, em menos de dois minutos.

Algo parecido aconteceu na prorrogação. Messi marcou o terceiro gol da Argentina e, faltando apenas três minutos para o apito final, Kylian Mbappé repetiu a proeza e empatou o jogo.

A Argentina parecia fadada a perder o jogo, mas graças ao seu goleiro, que fez uma defesa inacreditável numa das últimas jogadas da prorrogação, evitando o quarto gol francês, "los hermanos" sobreviveram e levaram o jogo para os pênaltis.

Voltemos alguns minutos, porque precisamos falar do jogador argentino Gonzalo Montiel. Afinal, foi ele quem cometeu o pênalti que resultou no terceiro gol da França e de Mbappé, próximo ao final da prorrogação, aparentemente colocando um fim no sonho de Messi de finalmente vencer uma Copa do Mundo.

Porém o destino é algo estranho, sobretudo quando se trata de futebol: foi o próprio Gonzalo Montiel quem bateu o pênalti que deu o título para a Argentina e para Lionel Messi o troféu que lhe faltava.


O poder da sorte

Para eu não me estender, vamos apenas dizer que sorte tem um papel em praticamente tudo nas nossas vidas, ao contrário do que defendem alguns entusiastas da meritocracia, e isso não é diferente quando o assunto é futebol.

Como comentei acima, a Argentina poderia ter sido eliminada em vários jogos antes da final. Por exemplo, a Austrália, nas oitavas de final, quase marcou um gol no final do jogo que poderia ter dado um destino bem diferente aos argentinos; algo similar ao jogo de hoje aconteceu na partida deles contra a Holanda, o que também poderia ter resultado em eliminação.

Se não fosse aquela baita defesa de Martinez no fim da prorrogação, o destino da Argentina também poderia ter sido diferente, com a França levantando o troféu mais importante do futebol pela segunda vez consecutiva. Podemos fazer a mesma afirmação em relação à cobrança de Lionel Messi, nos pênaltis, que por pouco não foi defendida por Hugo Lloris, o que poderia dar outro final para essa história.


Devemos parar de celebrar apenas os vencedores

A maioria das culturas tende a idolatrar os vencedores e a esquecer dos perdedores, mas o jogo da final nos deu uma lição sobre isso, de que esse jeito de pensar é simplesmente errado.

Como acabamos de ver, muitas coisas aconteceram, algumas das quais por pura sorte, que resultaram no título da Argentina. A França poderia ter vencido a partida da mesma maneira. Na verdade, a França poderia ter inclusive enfrentado outro adversário na final, como o Brasil, que foi eliminado de uma forma bastante inesperada e provavelmente "venderia caro" uma eventual eliminação para a Argentina na semifinal.

Se ignorarmos tudo isso e continuarmos a nos esquecer dos perdedores, poderemos cometer algumas injustiças, como não nos lembrarmos do jogo mágico de Mbappé que, com apenas 23 anos, foi o artilheiro da Copa, com oito gols, três dos quais na final, o que é simplesmente inacreditável, surreal. Ele é um dos poucos que conseguiram marcar gol em duas finais de Copa diferentes e apenas o segundo que fez um hat trick numa decisão da competição.

Talvez a injustiça mais triste de todas que cometeríamos aconteceria se a França acabasse vencendo a Copa e Messi terminasse a carreira sem esse troféu, o que não ocorreu por pouco.

Todos nos lembramos quão criticado Messi tem sido, desde que se tornou o melhor jogador de sua geração, por não vencer uma Copa do Mundo, principalmente após a derrota da Argentina para a Alemanha na final de 2014. Após, Messi inclusive afirmou que não jogaria mais pela seleção argentina.

Quão injusto teria sido a França vencer o jogo de hoje, Messi continuar sem um troféu de Copa do Mundo e, apesar dos seus dois gols na final e de ter sido o melhor jogador do torneio, simplesmente nos esquecermos do que ele fez por sua seleção?

Isso não importa, porque uma vez mais podemos adiar esse tipo de pergunta e nos esquecer dos "perdedores", apesar do fato de que graças a eles pudemos ter muita diversão na final da Copa do Mundo de 2022.

 

Rodrigo Cunha Ribas - advogado


Segunda fase da Unesp 2023 aborda temáticas atuais, como afropessimismo, covid e metaverso

Redação exigiu reflexão sobre espaço público, passando pela desigualdade social, cidadania, segregação e violência. Para especialista do SAS Plataforma de Educação, prova teve nível médio de dificuldade, equivalente aos anos anteriores

 

Na última segunda feira (19), 32.066 estudantes realizaram a prova da segunda fase da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Os convocados para essa etapa disputam agora uma vaga entre as 7.680 oferecidas pela universidade, espalhadas por 24 cidades do estado de São Paulo. Segundo o professor e Gerente de Ensino e Inovações Educacionais do SAS Plataforma de Educação, Idelfranio Moreira, a prova teve um nível de médio de dificuldade, semelhante aos anos anteriores, mas exigiu conhecimentos específicos e contemporâneos das áreas de conhecimento, especialmente de Ciências da Natureza, e bastante interpretação de texto para driblar as questões de Ciências Humanas e a redação.

O tema da redação de gênero dissertativo foi “A lógica do condomínio.” Para Idelfranio, “apesar da concretude dos espaços públicos citados, a problemática proposta pelo tema da redação levou à abstração e o duplo sentido, exigindo muita atenção dos candidatos. Os textos motivadores foram de contexto poético da ocupação de espaço à uma metáfora (do condomínio) como conforto psicológico, passando pela diferenciação de espaço público e privado, cidadania, segregação e violência. Porém, entendeu-se que o tema não foi sobre o espaço público em si, mas sobre as pessoas e a sua relação com ele”.

Nas questões de ciências humanas houve uma boa divisão entre história geral e história do Brasil. Atualidades, geopolítica e geomorfologia constituíram maior parte da prova de geografia, com destaque para as discussões sobre as disputas presidenciais recentes no Chile e na França e a relação entre pandemia, economia e migrações. Já em filosofia, houve destaque para a questão filosófica contemporânea relacionada ao Afropessimismo e a relação entre filosofia e metaverso, assuntos bastante atuais.

Em linguagens (língua portuguesa e inglês), chamou atenção a demanda por interpretação de texto, destacando autores como Laerte, Machado de Assis e Mario de Andrade. Há também forte presença da literatura negra, com temáticas de antirracismo, trazido pelo livro “Pequeno Manual Antirracista”, de Djamila Ribeiro, e diversidade cultural, com destaque para obras e autores brasileiros e negros contemporâneos.

Já sobre ciências da natureza, o exame exigiu bastante conhecimento técnico e teórico. Em biologia, por exemplo, questões contextualizadas falaram sobre o funcionamento do autoteste de covid-19, preparo correto dos alimentos e floração dos Ipês para testar o conhecimento dos alunos sobre os conceitos da disciplina. As questões de química já foram mais conteudistas, trazendo duas teóricas, de química orgânica e química geral, e três de cálculo. Física teve todas as suas frentes contempladas na prova, exigindo interpretação de gráficos e tabelas, cálculos numéricos e interpretação de circuitos elétricos. Por fim, matemática abordou geometria plana, espacial e outras questões tradicionais de probabilidade, logaritmos, representação vetorial, porcentagens e unidades de medida.

A prova exigiu conhecimento técnico ao mesmo tempo em que trouxe temáticas atuais inseridas no contexto da sociedade, o que evidencia ainda mais a necessidade de os estudantes estarem atualizados e preparados para relacionar conhecimentos aprendidos dentro e fora da sala de aula, ponto que deve ser reforçado pelos docentes ao longo de todo o ano letivo”, conclui Idelfranio.  

O gabarito e a prova já estão disponíveis no site da Vunesp, e o resultado será divulgado no dia 1º de fevereiro de 2023.

 

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Projetos socioculturais combatem evasão escolar em regiões de alta vulnerabilidade social

Marcos Pratt
CADI oferece perspectivas de um futuro melhor para centenas de crianças e adolescentes com iniciativas direcionadas ao preenchimento de lacunas educacionais no país


A cada ano, milhares de meninos e meninas são privados do acesso à educação no Brasil. Diversos estudos demonstram que a violação desse direito básico assegurado pela Constituição tem consequências sobre muitos aspectos da vida, como: menor empregabilidade, redução da produtividade, da longevidade e da qualidade de vida, maior exposição a atividades de risco e empoderamento limitado para a participação na vida comunitária e cívica. A situação é tão alarmante que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) fez um alerta: é urgente priorizar a educação no país.

Após mais de dois anos de pandemia, um estudo inédito, realizado pelo Ipec para o UNICEF, constatou que 2 milhões de crianças e adolescentes de 11 a 19 anos que ainda não haviam terminado a educação básica abandonaram a escola no Brasil. Eles representam 11% do total da amostra pesquisada. Realizada neste ano com crianças e adolescentes de todas as regiões nacionais, a pesquisa revelou que a exclusão escolar afeta especialmente os mais vulneráveis. No total, 11% dos entrevistados não frequentam a escola. Na classe AB, o percentual é de 4%, mas na classe DE é 17%, quatro vezes maior.

Quase metade dos entrevistados que não frequentam a escola (48%) deixou de assistir às aulas para trabalhar, 30% relataram dificuldades de aprendizagem, 29% desistiram porque a escola não tinha retomado atividades presenciais e 28% afirmaram ter que cuidar de familiares. Outros entraves citados foram a falta de transporte (18%), gravidez (14%), desafios decorrentes de deficiência (9%), racismo (6%), entre outros. A evasão é um risco real para os estudantes que permanecem na escola. Nos três meses que antecederam a pesquisa conduzida em agosto deste ano, 21% dos alunos de escolas públicas pensaram em abandonar a sala de aula.


Capacitação profissional

Para mudar esse cenário, o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI Brasil), coalizão de organizações sociais cristãs, atua prioritariamente na proteção à infância, à adolescência e à família por meio do desenvolvimento comunitário em regiões de vulnerabilidade social.  “A educação é um direito da criança e do adolescente amplamente reconhecido em nossa sociedade. Porém, existe uma enorme diferença entre este direito estar devidamente previsto e descrito em diversas leis em nosso país e a realidade. Os projetos executados pelas unidades do CADI cooperam para o enfrentamento deste panorama, com soluções que estimulam o desenvolvimento da comunidade, provendo o acesso aos direitos de crianças e adolescentes. As ações executadas nos territórios servidos por nós fortalecem a permanência das crianças e adolescentes na escola, por meio de um ambiente motivacional favorável ao protagonismo dos alunos e suas famílias”, afirma Marcel Camargo, diretor-executivo do CADI Brasil.

Fundada em 2011, a unidade do CADI em Aratuba (CE) atende crianças e adolescentes de quatro a 17 anos nas comunidades de Matas e Pindoba por meio de duas iniciativas. Uma delas é o Projeto Capacita Aí, focado na qualificação profissional e fortalecimento das capacidades pessoais de adolescentes de 14 a 18 anos, contribuindo para o ingresso destes no mercado de trabalho, incluindo neste processo o estímulo e conscientização para que os atendidos estudem até a conclusão do Ensino Médio, e os desafiando para escolha de cursos técnicos ou graduação, o que fortalece suas perspectivas de futuro. 


Leitura e reforço escolar

Já o Projeto Um Toque de Esperança tem a finalidade de fortalecer o protagonismo de crianças e adolescentes, contribuir para sua formação cidadã e para o desenvolvimento de competências pessoais por meio das oficinas esportivas, culturais, reforço escolar e de práticas de leitura. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007 reúne, em um só indicador, o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. A escala do índice varia de 0 a 10 e um bom resultado é, no mínimo, 6. Em 2021, o Ideb de Aratuba para os anos iniciais foi de 0,57, nos anos finais do Ensino Fundamental foi de 5,3 e, no Ensino Médio, de 3,8.

No mesmo período, o índice de aprendizagem em relação a portugês, conforme mostra a plataforma do QEdu, foi de 55% nos anos iniciais, ou seja, 45% tiveram aprendizado básico ou insuficiente, indicando que precisam de reforço e recuperação de conteúdos. Já os índices nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio foram de 36% e 24%, respectivamente. A análise do aprendizado de acordo com a condição socioeconômica mostra que, em geral, 37% das crianças e adolescentes de baixo nível socioeconômico aprendem o esperado em relação a português e 17% absorvem o conteúdo de matemática. Os alunos de alto nível socioeconômico têm um índice de aprendizagem de 54% e 35% das duas disciplinas, respectivamente. 

Além de possibilitar o acesso ao esporte e à cultura, o projeto Um Toque de Esperança promove melhorias na alfabetização, na leitura e na interpretação de textos, estimulando os beneficiários a permanecer na escola até a conclusão dos estudos. Com isso, os jovens têm perspectivas de um futuro com mais oportunidades e menos barreiras para seu desenvolvimento.

 

Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI Brasil)
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5 em cada 10 empresas pretendem buscar crédito para as vendas do Natal, revela Serasa Experian

37% das companhias pretendem tomar crédito para si, em função de investimentos para se preparar para o período e 13% querem aumentar limite para vendas parceladas; Serasa Experian dá dicas de como aproveitar o melhor do período e alavancar vendas 


Para se prepararem para as vendas do final do ano, 5 em cada 10 empresas pretendem buscar crédito junto as instituições financeiras no Brasil. Isso é o que revela a pesquisa “Expectativas para Datas Comemorativas” da Serasa Experian, que também mostra o Natal como a data de maior expectativa (67%), depois a Black Friday (61%), a Copa do Mundo (53%) e o período de férias/pós-Natal (50%).

O levantamento ainda indicou que a intenção de 37% das empresas é tomar crédito para si próprias, o que pode explicar a resposta de 97% das companhias, que pretendem realizar investimentos em áreas específicas para se prepararem para o período. O destaque é na área Comercial (60%), com ações de marketing e tecnologia para vendas em marketplace e e-commerce. Confira no gráfico abaixo o ranking completo:



De acordo com o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Cleber Genero, buscar crédito, em qualquer situação, necessita de cautela e planejamento. “Recorrer ao recurso financeiro pode auxiliar as empresas a quitar dívidas, comprar insumos e otimizar o fluxo de caixa. Mas antes mesmo de adquiri-lo, é preciso encontrar linhas específicas, com as melhores condições e que caibam no prazo e no bolso do empreendedor para evitar desorganização e mitigar riscos de inadimplência. Manter os pagamentos em dia e um bom relacionamento com o mercado são medidas importantes para cuidar do score e da saúde financeira dos negócios”.

Outro dado da pesquisa mostra que 13% dos empreendimentos buscam o recurso para aumentar o limite de crédito para poder vender parcelado, e 22% ainda declararam que querem aumentar o número de parcelas aos consumidores.

“O pagamento à vista não é a realidade de todos os consumidores, por isso que a possibilidade de vender produtos a prazo, sobretudo no cartão de crédito, é uma vantagem competitiva. Além de promover a inclusão de mais pessoas, garante a venda e oferece possibilidade de aumentar o ticket médio, ou seja, vender mais produtos e serviços em um único pedido”.


Canais digitais são os preferidos para fechar negócio

A pesquisa também mostra que, para se conectar com os clientes, o WhatsApp é o canal mais utilizado (53%), seguido pelo Instagram (45%). As lojas físicas ficam em terceiro, com 36%. Para Cleber Gênero, “é importante que os micro e pequenos empresários tenham em mente que todas as estratégias de investimento e expansão precisam prever ações digitais”, avalia.


Cinco dicas para aproveitar o melhor do período

Para aproveitar as datas comemorativas e impulsionar as vendas, o empreendedor precisa entender a tendência de mercado e o desejo dos consumidores, baseado em pesquisas de anos anteriores. Mas, além disso, existem algumas dicas que podem preparar o negócio para se destacar na data:


1. Promova produtos parados do estoque: movimente artigos que estão há muito tempo armazenados aplicando descontos atrativos;

2. Maiores descontos para produtos com menor custo: utilize itens que tiveram baixo valor de investimento para atrair os clientes a fim de dar visibilidade às compras mais complexas. É uma estratégia para oferecer artigos complementares e aumentar o ticket médio, mas é necessário ter um bom controle de estoque para evitar que esgotamento;

3. Amplie o período de ofertas: muitos empreendedores já transformaram a Black Friday em Black Week ou Black November, que é a ampliação da data para uma semana ou mês inteiros. É uma estratégia interessante se o seu comércio tiver capacidade para atender a demanda prevista de um mês inteiro de preços reduzidos ou pelo menos condições especiais;

4. Adote boas práticas: fidelize os clientes com um atendimento humanizado e por meio de multicanais, como redes sociais, aplicativos de mensagens e marketplaces.

5. Garanta a entrega e ofereça promoções reais: defina prazos de entregas que você poderá cumprir e descontos capazes de convencer os consumidores.

Metodologia

A “Pesquisa Quantitativa Expectativas para Datas Comemorativas” da Serasa Experian foi realizada via painel online entre os dias 18 e 26 de agosto de 2022 com 510 representantes de empresas no Brasil. O objetivo foi medir os desafios e investimentos previstos pelas empresas brasileiras nos próximos meses, e expectativas com as datas comemorativas do 2º semestre, como a Black Friday, Copa do Mundo de Futebol e Natal, além de analisar percepções quanto aos temas de crédito e fraude. O perfil sociodemográfico dos empreendedores foi de 50% homens e 50% mulheres com idade média de 42 anos e 66% das classes AB1. Cerca de 56% dos respondentes moram nas capitais, 25% no interior dos estados e 20% nas regiões metropolitanas.



Para cada desafio há uma solução da Serasa Experian

A Serasa Experian oferece soluções para apoiar do início ao fim a jornada do empreendedorismo. Para a área comercial, a empresa disponibiliza ferramentas gratuitas que ajudam na gestão do negócio como o Aprenda e o Bora Empreender no Youtube, criado em parceria com o Sebrae, além do blog oficial com dicas. Os conteúdos auxiliam os pequenos e médios empresários a entenderem como utilizar as melhores estratégias de marketing e escolher canais para chegar aos potenciais clientes. Outras soluções para ter a saúde do negócio em dia são o Monitoramento de CNPJ, CPF e de clientes, Serasa Recomenda, Serasa Score, Certificado Digital e muito mais! Acesse agora mesmo clicando aqui!



Serasa Experian

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Como as empresas podem aproveitar melhor o potencial das mulheres com filhos

A maternidade merece uma reestruturação trabalhista, que traz vantagens para profissional e empresa

 

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal aprovou uma nova regra para a licença maternidade, que passa a contar a partir da alta hospitalar da mãe ou do bebê. Antes da regulamentação, a lei vigente previa que o tempo iniciava contagem a partir do afastamento da mulher do trabalho, que poderia ocorrer até 28 dias antes do parto. A mudança beneficia principalmente gestantes de risco e partos com complicações, que necessitam de mais tempo de internação. 

De acordo com Brunna Duarte, head de Marketing e uma das fundadoras do Do It Girls Club, comunidade de networking e conteúdo voltada para empreendedoras e executivas, são pequenas alterações que auxiliam para que as mães tenham condições de cuidar de seus filhos com segurança e, em seguida, voltar ao trabalho e retomar suas carreiras. “Apesar dos avanços, as mães que decidem se manter no mercado de trabalho ainda passam por muitas dificuldades”, pontua.

O sistema como é moldado hoje, conforme explica Brunna, não está preparado para apoiar a maternidade, principalmente aquelas mulheres que acabam de voltar de licença. “Ela passou por um dos momentos mais sublimes e ao mesmo tempo mais delicados da sua vida, precisa deixar o bebê em casa, tem que fazer toda uma reconstrução para entender que agora é mãe e também profissional. Muitas vezes, as empresas não percebem isso e não olham para ela com a empatia que deveria acontecer”, comenta.

Essa empatia pode ser realizada de forma concreta ou mais subjetiva. No contexto prático, soluções como disponibilizar um espaço certo para a mãe lactante fazer a retirada do leite é algo simples e crucial, já que a mulher passa muito tempo no trabalho e precisa de um ambiente limpo e com maior privacidade para realizar o procedimento. Outro ponto é a flexibilidade de horários, que pode ser boa para a colaboradora e a empresa. 

“Tem uma frase muito boa: ‘eu nunca estive tão cansada, mas eu nunca tive tanta garra’. Depois que vira mãe, a mulher se torna mais criativa, resiliente, tem mais foco, mais força, mais vontade de fazer dar certo e trabalhar melhor. Muitas vezes, ela só precisa de flexibilidade no trabalho para que possa entregar toda essa potência que adquiriu. Algumas empresas não conseguem olhar para a mãe dessa forma e acabam colocando-a na mesma caixinha de todos os outros funcionários. Se a vissem com um pouco mais de empatia, permitindo condições favoráveis - uma flexibilização de horário, um trabalho híbrido, flexibilidade para compensar horas gastas com o filho - certamente teriam melhores resultados”, acrescenta a especialista. 

Reconstruir as relações de trabalho e deixá-las mais favoráveis para que uma mulher possa ser mãe e profissional de sucesso ao mesmo tempo, é um dos pilares para a sociedade rever a maneira como lida com a maternidade. Segundo Brunna, muitos debates estão acontecendo nesse sentido e mostram como a realização em diversos setores da vida de uma mulher a deixam mais feliz, fazendo dela uma mãe ainda melhor, assim como profissional com mais resultados positivos. 

Nesse caminho, a rede de apoio é elemento essencial na vida dessas pessoas. Afinal, é preciso ter quem cuide da criança enquanto a mulher está realizando suas atividades. Em geral, há uma divisão com outros familiares, além de creches e pessoas contratadas para o serviço. Mas já existem empresas de ponta que incluem a creche dentro de suas fábricas e sedes, facilitando a tarefa. 

“É preciso ainda alguém para dividir a carga mental. É muita coisa para pensar ao mesmo tempo. O esforço não está só em fazer, mas em pensar e organizar. Quando a gente vai percebendo que pode ter rede de apoio, isso nos dá maior possibilidade de olhar para as outras frentes da vida. Nós já entendemos o ditado que é preciso uma aldeia para cuidar de uma criança. Além disso, repensar o lugar do pai nesse cenário é essencial - afinal, também é papel do pai criar e não apenas ajudar. Com uma paternidade presente nesse contexto da família após a chegada de um filho, a mulher pode se dar a oportunidade de ser tudo aquilo que ela quiser além de mãe”, lembra Brunna.

Entre as importantes sugestões para começar uma gestação sem perder a vida profissional de foco, Brunna destaca um bom planejamento e networking, aproveitando os momentos de potência da gravidez para mostrar aos chefes que há interesse genuíno em seguir a carreira após a licença. 

Mesmo assim, ela ressalta uma dica de ouro: “tenha a certeza de que você não é a mulher-maravilha, de que não vai dar conta de tudo 100% como planejado. Você vai dar o seu melhor, mas é impossível a gente fazer tudo perfeito e ao mesmo tempo. Ter essa consciência de que não seremos perfeitas, de que vamos errar e passar por momentos difíceis, é muito importante. Não podemos criar essa expectativa. A mãe profissional é diferente da que não era mãe. Ela tem uma nova demanda, mas também se torna uma profissional melhor”, conclui. 



Brunna Duarte - Formada em comunicação pela PUC e pós-graduada em Administração pela FGV, já realizou diversos cursos nas áreas de CX e Design Thinking. Desenvolveu sua carreira em grandes empresas multinacionais, sempre procurando atuar de forma criativa e inovadora.


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Greve nos aeroportos: entenda seus direitos em caso de perda do voo

De acordo com Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins, advogada e especialista em Direito do Consumidor, além da possibilidade de reagendamento, pode-se abrir um processo de indenização para ter os prejuízos reparados

 

Na manhã desta segunda-feira (19) aconteceu a greve dos pilotos e comissários, causando atrasos e cancelamentos de voos em aeroportos de diversas cidades ao redor do Brasil. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), representante da categoria, reivindica a reposição salarial com base na inflação, além de um aumento real de 5%.

Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho - TST determinou que 90% do efetivo mantivesse suas funções nos terminais, reduzindo o impacto da greve. A paralisação aconteceu em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e deve se repetir durante os próximos dias.

De acordo com Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins, advogada e especialista em Direito do Consumidor do escritório Duarte Moral, por mais que a greve seja um direito dos trabalhadores, quem deve arcar com os prejuízos decorrentes da manifestação são as empresas e não os consumidores. “No caso de uma viagem cancelada, por exemplo, o cliente deve tentar a remarcação com a companhia aérea para o próximo voo disponível e que seja da sua conveniência. Caso não seja possível qualquer tipo de reagendamento ou se os voos não lhe forem oportunos, ele pode solicitar uma indenização por danos materiais para ser restituído do valor pago pela passagem. Além disso, dependendo da proporção dos aborrecimentos sofridos, é possível processar a companhia para ser indenizado também pelos danos morais vivenciados”, relata.

Para determinar o valor da indenização por danos morais, os Juízes levam em consideração o tempo que os passageiros precisaram aguardar, se foi prestada assistência material nos termos da lei e se o cliente estava ou não em sua cidade de residência, por exemplo.

A advogada alerta, ainda, que cabe à linha aérea custear despesas decorrentes deste transtorno. “A companhia tem como obrigação o custeio de alimentação e hospedagem decorrentes do cancelamento ou atraso de voos. O reembolso referente ao transporte até o aeroporto não está previsto na lei, mas pode ser solicitado administrativamente ou judicialmente. É importante comprovar as despesas por meio de recibos ou registros na fatura do cartão”, pontua.

Com a falta de colaboradores atuando nos aeroportos, os problemas não se restringem a atrasos ou cancelamentos. Diversos passageiros relatam que suas malas foram extraviadas, alegando dificuldade para encontrá-las. “Ao perceber esse tipo de situação, é preciso comunicar à empresa e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). O fato pode ser registrado em até sete dias, mas o aconselhável é que seja comunicado no momento do desembarque. O prazo para que a companhia retorne a bagagem é de uma semana e, caso a mala não seja encontrada, o passageiro tem direito a receber uma indenização. Ainda que a companhia encontre seus pertences, é possível propor uma ação por danos morais e materiais por conta dos prejuízos causados pela falta de seus objetos pessoais, bem como pelo estresse e o tempo perdido”, revela Beatriz.

Para a especialista, contar com o auxílio de um advogado nesse tipo de situação é crucial para um melhor andamento das reivindicações. “É fundamental para que o cliente não deixe de cobrar seus direitos por falta de conhecimento, impedindo que grandes empresas tirem vantagem de consumidores que juntaram suas economias durante meses para viajar neste fim de ano”, finaliza.


Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins - A advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos no jurídico do renomado escritório Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação. Atuante em temas que envolvem a área da saúde, é conhecida por sua técnica e eficiência. Nos temas referentes ao direito aeronáutico, participou de rodas de debate acerca da criação de novas leis na IATA (órgão internacional de aviação) e dentro do jurídico de companhias aéreas internacionais. Destaca-se também pelas suas brilhantes peças processuais.


Duarte Moral
https://duartemoral.com/ 
@duartemoraladv


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