Após inúmeros estudos e publicações indicarem que o uso obrigatório de máscaras não diminuiu os casos de COVID-19, fica difícil entender a recente determinação da Anvisa obrigando o uso de máscaras em determinados locais. E ainda, quando tanto se fala em diminuir a poluição ambiental, as máscaras, por incrível que pareça, também têm enorme impacto no meio ambiente.
Mas antes de olharmos para o macrocosmos, vejamos como e
por que o uso de máscaras pode ser prejudicial à saúde. Segundo Judy Mikovits,
renomada cientista e pesquisadora americana, graduada em Química, pós doutorada
em Bioquímica e Biologia Molecular, já em 2020 Judy alertava para os seguintes perigos:
● Sabemos que nós, seres humanos, inspiramos oxigênio vindo do
ar e expiramos gás carbônico durante o processo de respiração. Ao inspirar,
retiramos do ar aproximadamente 21% de oxigênio, 0,04% de gás carbônico e 79%
de nitrogênio, e ao exalar devolvemos à atmosfera em torno de 16% de oxigênio,
4% de gás carbônico e os 79% de nitrogênio são devolvidos intactos, pois não
fazemos uso desse gás. Observe que enquanto usamos 5% do oxigênio que
inspiramos, devolvemos à atmosfera 100 vezes mais gás carbônico, ou seja, após
os processos de troca, os 0,04 % de gás carbônico que inspiramos se transformam
em 4 % devolvidos à atmosfera. Vale mencionar que, de acordo com a organização
americana que garante um ambiente de trabalho seguro, aos funcionários de organizações
públicas e privadas (OSHA), a regulamentação diz o seguinte: “Uma atmosfera
deficiente em oxigênio tem menos de 19,5% de oxigênio e pode causar morte”.
Ora, quando expiramos, o oxigênio expelido está numa concentração menor do que
quando inspiramos, 16%, e o gás carbônico numa concentração 100 vezes maior, ou
seja, se estivermos usando um tipo de máscara que realmente impeça a livre
circulação de ar, e esta seria a situação “ideal” para impedir a transmissão do
vírus, será mesmo uma boa ideia tornarmos a inspirar esse ar retido pela
máscara que agora é pobre em oxigênio e tóxico do ponto de vista do aumento do
teor de gás carbônico? Hum... Parece faltar bom senso, mas vamos pensar na
eficiência das máscaras.
Máscaras N95 – De acordo com o artigo da Mayo Clinic esse tipo
de máscara foi desenvolvida para bloquear 95% de partículas muito pequenas.
Quão pequenas? Partículas do tamanho de um mícron. No entanto, vírus são mil
vezes menores do que as “chamadas” partículas muito pequenas!! E ainda, algumas
máscaras N95 têm uma válvula de mão única de maneira que o ar liberado não é
filtrado, ou seja, esse tipo de máscara não impede o usuário de espalhar vírus.
Aparentemente, alguns lugares baniram o uso desse tipo de máscara segundo a
Mayo Clinic, mas aposto que você nunca ouviu nada a respeito nos noticiários.
Máscaras Cirúrgicas – Ainda de acordo com a Mayo Clinic esse
tipo de máscara filtra partículas grandes e pode proteger as pessoas ao reduzir
a exposição à saliva e secreções respiratórias de outras pessoas, ou seja,
proteger de gotículas respiratórias. No entanto, Judy Mikovits questiona no
livro “The Case Against Masks”: Certo, a máscara pode proteger contra as
gotículas respiratórias, mas ela protege contra os vírus contidos nas gotículas
que estão na máscara, uma vez que os poros da máscara são mil vezes maiores do
que os vírus? No lugar de proteger, a máscara pode, sim, aumentar o risco, ao
concentrar e permitir que tanto o vírus da SARS-CoV-2 como outros vírus
permaneçam infecciosos e transmissíveis por horas na máscara. Agora imagine
você usando essa máscara durante horas, daí você tira a máscara do rosto e
guarda no bolso. Umedecida pela respiração, o vírus agora tem um ambiente
quentinho e úmido para florescer.
Máscaras de Tecido – De acordo com a Mayo Clinic as máscaras de
tecido são facilmente encontradas e podem ser lavadas e reusadas. Sim, ótimo!
Segundo o artigo essas máscaras podem ajudar a reduzir a disseminação do vírus
por pessoas contaminadas e assintomáticas. Ora, se o vírus é transmitido, principalmente,
por gotículas respiratórias quando pessoas contaminadas e com sintomas gripais
espirram ou tossem, como pode alguém assintomático transmitir o vírus? Sim, é
discutível. Além do que está provado que esse tipo de transmissão é raríssima.
É o que nos mostra a recente análise científica sobre o uso de
máscaras, realizada pelo Doutor Jim Meehan, médico oftalmologista e
especialista em medicina preventiva. Ele sugere que o uso da máscara desafia o
bom-senso e a razão, levando em consideração que a maioria da população está
sob risco muito pequeno de adoecer de forma severa devido à COVID-19.
De acordo com o médico americano Joseph Mercola, Jim Meehan
compilou 17 indícios de que as máscaras podem causar danos aos usuários. Trago
aqui os mais relevantes:
● As máscaras médicas afetam adversamente a fisiologia e função
respiratória.
● As máscaras médicas aumentam os níveis de gás carbônico no
sangue.
● Ao expirar, as máscaras médicas “aprisionam” vírus na
boca/máscara e aumentam a carga viral/infecção. O resultando é o agravamento da
doença.
● O sítio de clivagem da purina da SARS-Cov-2 aumenta a invasão
celular durante níveis baixos de oxigênio no sangue.
● Máscaras coletam e colonizam vírus, bactérias e fungos.
● Máscaras são perigosas e contraindicadas para muitas pessoas
com condições médicas pré-existentes e incapacidades.
● Máscaras diminuem o nível de oxigênio no sangue.
● O uso de máscaras faz com que o ar expelido vá para dentro dos
olhos.
Vejam a importância das observações feitas pelo médico Jim
Meehan, principalmente no que diz respeito à diminuição do oxigênio no sangue e
aumento do gás carbônico. Pois é exatamente a diminuição da concentração de
oxigênio no sangue que facilita ainda mais a invasão do vírus da SARS-Cov-2 nas
células. Judy Mikovits levantou as mesmas suspeitas! Ora, se as máscaras
impedem o fluxo de ar e as trocas normais de oxigênio e gás carbônico durante a
respiração, só isso já seria motivo suficiente para rejeitarmos a determinação
obrigatória do uso de um “adereço” que não protege e pode agravar ainda mais o
problema.
Quanto às crianças, dizem que é seguro elas usarem máscaras
durante períodos prolongados, porém nenhuma investigação foi feita nesse
sentido. Pelo contrário, um registro alemão usando dados coletados com 25.930
crianças mostrou a ocorrência de problemas físicos, psicológicos e
comportamentais. A saber: “Irritabilidade (60%), dor de cabeça (53%),
dificuldade de concentração (50%), menos felicidade (49%), relutância em ir à
escola/jardim de infância (44%), mal-estar (42%), dificuldade de aprendizagem
(38 %) e sonolência ou fadiga (37%)." Sem contar que as demais observações
feitas acima também são válidas para as crianças, claro! Portanto, que as
nossas crianças possam crescer livres e respirar sem obstrução de máscaras.
Do ponto de vista ambiental as máscaras podem se tornar o
“próximo problema plástico”, alertam as Universidade do Sul da Dinamarca e
Universidade de Princenton, pois anualmente o mundo produz mais de 300 milhões
de toneladas de plásticos, isso antes do advento e hábito do uso diário de
máscaras. Entendam o problema e as questões envolvidas abaixo.
A maioria das máscaras faciais descartáveis tem três camadas –
uma camada externa de poliéster, uma camada intermediária de polipropileno ou
poliestireno e uma camada interna feita de material absorvente, como algodão.
Grande parte dessas máscaras acaba como lixo no meio ambiente, e o material do
qual são feitas faz com que estas persistam e se acumulem no ambiente em que
vivemos. Além do quê, como as máscaras podem ser feitas a partir de microfibras
plásticas com espessura de 1 mm a 10 mm, elas podem liberar partículas micro
dimensionadas no ambiente muito mais rapidamente do que plásticos maiores, como
as sacolas plásticas. Sim, essas pequenas partículas são prejudiciais à saúde.
A crise de garrafas plásticas de água é conhecida como a
principal causa da poluição ambiental devido aos plásticos, mas esta pode ser
superada pelo uso indiscriminado de máscaras. Enquanto 25% das garrafas
plásticas são recicladas, “não há nenhuma diretriz oficial para reciclar as
máscaras”, argumentam os pesquisadores.
Hoje, por ser produzido em grande escala, o polipropileno é um
dos maiores problemas de acúmulo plástico no meio ambiente, além de ser um
conhecido gatilho de crises de asma. Outra questão pouco comentada é o fato de
que, ao usar a máscara, são liberadas minúsculas microfibras que podem causar
problemas de saúde quando inaladas. O risco aumenta quando as máscaras são
reutilizadas. Este perigo foi destacado em um estudo de desempenho na edição de
junho de 2021 do “Journal of Hazardous Materials”.
Os plásticos são conhecidos por viajar grandes distâncias, e
pesquisas revelaram que estes já foram encontrados até mesmo ao redor da
Antártida no Oceano Antártico, uma área que se imaginava livre de
contaminantes.
“Quando esses materiais não são coletados e gerenciados de forma
adequada, as máscaras podem ser transportadas da terra para a água doce e
ambientes marinhos, por escoamento superficial, fluxos de rios, correntes
oceânicas, vento e animais, devido ao emaranhamento ou ingestão. Diversos
relatos em diferentes ambientes e mídias sociais já foram compartilhados com
animais selvagens emaranhados em tiras elásticas das máscaras."
Levando em consideração a falta de evidências que justifiquem o
uso de máscaras e o aumento do risco à saúde, não é de admirar que os apelos à
desobediência civil pacífica, contra a obrigatoriedade do mascaramento estejam
crescendo. A organização sem fins lucrativos dos EUA, “Stand for Health
Freedom”, tem uma ferramenta que você pode usar para entrar em contato com
representantes do governo para que eles saibam que o uso da máscara deve ser
uma escolha pessoal, e não algo imposto como fazem com o povo brasileiro.
Não creio que o Brasil tenha tal dispositivo, mas julgo de
importância máxima que a sociedade seja alertada para os problemas e perigos
relacionados ao uso das máscaras, antes que uma medida arbitrária entre em
vigor. Que a decisão do uso da máscara seja uma opção livre dos cidadãos e não
uma imposição!
Florence
Rei - formada em Química pela Oswaldo Cruz
em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em
Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019, no
início da pandemia, vem atuando como pesquisadora independente e escritora.
florence.rei.florence@gmail.com
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