Diferente dos casos na
população adulta, o tumor infantil não possui fatores de risco ou formas de
prevençãoFreepik
Novembro Dourado é a campanha dedicada à conscientização e combate ao câncer infantojuvenil, uma campanha de grande importância para sensibilizar a sociedade sobre a realidade das crianças e adolescentes que enfrentam a luta contra a doença.
Reconhecido como a primeira causa de morte por doença em crianças, o câncer infantojuvenil está atrás apenas das mortes causadas por acidentes, no Brasil. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o País deve registrar 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil em 2024, sendo 4.230 em meninos e 3.700 em meninas.
“O câncer infantojuvenil é um conjunto de várias doenças que podem acontecer em qualquer local do organismo e causam a proliferação descontrolada de células anormais. Diferente dos casos na população adulta, o tumor infantil não possui fatores de risco ou formas de prevenção”, explica o médico e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Daniel Portela.
A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Sintomas como febre persistente, suores noturnos e perda repentina de peso, podem ser confundidos com outras doenças, por isso a informação pode ser aliada para que um diagnóstico precoce salve vidas. Algumas características específicas são alerta nos casos de neoplasias, como o surgimento de manchas no corpo, cansaço, dor nos ossos, anemia, dor de cabeça, falta de equilíbrio, estrabismo e inchaços”, explica o especialista.
Entre os tipos mais comuns na população infantojuvenil, o médico destaca os tumores do cérebro e do sistema nervoso central, as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os linfomas (que afeta o sistema linfático) e os neuroblastomas (que afeta as células do sistema nervoso).
Portela esclarece que o tratamento é estabelecido
após avaliação de cada caso, sendo definido se será realizada quimioterapia,
medicação alvo, radioterapia ou cirurgia. O Médico enfatiza que o câncer
infantil não está relacionado ao estilo de vida. “Não existem fatores ambientais
ou riscos de exposição associados ao surgimento de tumor infantojuvenil. A
única forma de amenizar os danos causados às crianças é manter a periodicidade
às consultas médicas”, conclui.
Faculdade Pitágoras
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