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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Enem: 5 dicas para se preparar às vésperas da prova

Neste final de semana, acontece a primeira etapa do Enem 2021. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, sendo que no primeiro fim de semana os participantes devem responder a 45 questões das disciplinas de Linguagens, 45 questões de Ciências Humanas e escrever a redação dissertativa-argumentativa. Já no segundo fim de semana, serão 45 questões de Ciências da Natureza e 45 questões de Matemática e suas Tecnologias.

Para auxiliar os mais de 3 milhões de inscritos, especialistas do Colégio Anglo Chácara, Escola Vereda e Sistema de Ensino pH reuniram cinco dicas para essa reta final.


1 - Tenha uma alimentação saudável antes da prova

Para uma boa experiência de prova, os estudantes devem ter cuidados também com a saúde e o conforto. Segundo Maira Piovezana, Diretora de Ensino da Escola Vereda, "é importante que os participantes tenham uma alimentação saudável e regrada e que eles não arrisquem alimentos novos um dia antes da prova para que não haja nenhum desconforto ou mal-estar durante o exame. No dia, usem roupas leves, confortáveis para realmente ter esse conforto e cuidar dessa saúde e bem estar corporal.”


2 – Separe as informações e itens essenciais com antecedência

Maira também orienta que os jovens tenham em mãos o local da prova e o cartão de confirmação, antecipadamente, e que já tenham separado, com certa antecedência, a caneta esferográfica transparente preta, necessária para a realização do exame. Ela ainda relembra o fato de os estudantes não poderem esquecer a máscara de proteção contra a COVID-19.


3 – Tenha dias tranquilos antes da prova

Nos dias que antecedem o exame, Cláudio Falcão, Diretor do Sistema de Ensino pH, sugere que os participantes diminuam o ritmo e busquem aprender de forma mais tranquila, sem a pressão da revisão de última hora. “Nesse momento, eles devem estudar de uma forma mais transversal. Há filmes, séries e vídeos que dão repertório cultural, que estão ligados aos conteúdos das áreas de humanas e linguagens, e que são uma alternativa para um estudo mais agradável e que cause menos estresse.


4 - Não deixe que inseguranças te causem ansiedade

Há quem, ainda que tenha se dedicado ao longo de um ano ou até mais, se sinta inseguro e com medo no dia da prova. Segundo Lucas Seco, diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, é necessário que a autoconfiança nesses momentos prevaleça, já que a ansiedade pode impactar negativamente no desempenho. O ideal é que o estudante mantenha a calma e lembre que está preparado para a prova.


5 - No dia da prova, esteja atento às necessidades do corpo

Um fator de dificuldade em exames longos como o Enem é o cansaço. Sabendo disso, explica o diretor, é importante que, ao realizar a prova, o estudante se hidrate, faça pausas para ir ao banheiro e se alimentar. Parte do tempo da prova deve ser destinado ao cuidado com o próprio corpo para evitar qualquer problema físico que o prejudique.

 


Claudio Falcão - diretor e autor do Sistema de Ensino pH. Formado em Geografia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ), ele tem mais de 16 anos de carreira como professor.


Maira Piovezana - Diretora de Ensino da Escola Vereda. Formada em Pedagogia pela USP e com MBA em Administração pela FGV, ela já teve experiências com diversas escolas e soma 16 anos de carreira no total.


Lucas Seco - professor de História e diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio. Com 18 anos de experiência na área, pode comentar sobre dicas para a reta final e a prova de Ciências Humanas do Enem.


Fortalecer a agricultura familiar pode acabar com a fome e preservar meio ambiente, aponta estudo que será lançado dia 22

Artigo divulgado pela ABRA e FES afirma que a agricultura familiar é a saída para várias crises e que o Estado é fundamental para garantir alimentos saudáveis e preservar a vida, inclusive do planeta.

 

"Agricultura familiar: uma resposta para muitas crises" é o título do artigo que a Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), em parceria com a Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil (FES Brasil), irão lançar na próxima segunda-feira (22), em debate virtual com a presença da autora e de convidados, a partir das 19:30h, no canal do Youtube da FES Brasil.

Escrito pela advogada, mestre em ciências jurídicas e atualmente Secretária Geral da FIAN Brasil - Organização pelo Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas, Valéria Burity, o artigo será divulgado ainda no clima da Conferência das Partes (COP 26), principal cúpula da ONU de debate sobre questões climáticas, que aconteceu na primeira quinzena deste mês de novembro. Além de Valéria, o debate ao vivo conta também com a participação de Paulo Mansan, militante do MST e coordenador da campanha Mãos Solidárias e Elisabetta Recine, membro do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (UnB). A mediação ficará por conta de Yamila Goldfarb, da ABRA.

Segundo o estudo, o apoio do Estado à agricultura familiar é fundamental para acabar com "sindemia global" - um conjunto de três pandemias: obesidade, desnutrição e mudanças climáticas, que vivemos. Além disso, a autora aponta que as crises do neoliberalismo, sanitária, política e econômica pioram ainda mais este contexto e que é preciso urgente alterar este processo.

No Brasil, a tendência ao sobrepeso e à obesidade segue em crescimento: 55,7% da população adulta está com excesso de peso e 19,8% com obesidade. No entanto, a fome também voltou a ser uma questão preocupante. Dados divulgados pelo IBGE em 2019, período anterior à pandemia, mostram que mais de 10 milhões de pessoas estavam passando fome. Nas áreas rurais, os índices de insegurança alimentar são duas vezes maiores, especialmente quando não há disponibilidade adequada de água para produção de alimentos. O neoliberalismo também intensificou o desmatamento brasileiro e fez com que muitos trabalhadores do campo migrassem para as cidades, sem emprego e sem incentivos públicos para produzir alimentos.

Para a autora, o fortalecimento da agricultura familiar, seja pela defesa dos direitos de camponesas e camponesas, seja pelo apoio à sua capacidade produtiva, são maneiras de garantir o direito à alimentação, de forma mais harmoniosa com a natureza, e para a superação da pobreza, da obesidade, da fome e das desigualdades de classe, raça e gênero que se intensificam no país.

Valéria ressalta que se seguirmos os mesmos passos que nos trouxeram até aqui, é certo que não alcançaremos as transformações necessárias para sobreviver. Além disso, destaca que a construção de sistemas alimentares alternativos, regenerativos e contra hegemônicos, que se proponham a alimentar a vida e não o lucro de poucos, é uma das maiores urgências de nosso tempo. O artigo completo pode ser lido aqui.



Sobre o estudo

O estudo faz parte da Série Brasil Rural, uma iniciativa da ABRA e FES Brasil que, desde julho, debate pontos centrais sobre a questão agrária em nosso país. Além desse debate, no dia 29 de novembro será lançado o último texto inédito sobre o artigo "Questão agrária e água no Brasil, 2011-2018: uma análise dos conflitos no campo divulgados pela Comissão Pastoral da Terra", de autoria de Osvaldo Aly Junior, Gabriel da Silva Teixeira e Tomás José Alves dos Santos Ramos. Além de Gabriel e Osvaldo, autores do texto, também estarão presentes no debate ao vivo Pedro Jacobi, presidente do Conselho do ICLEI - Governos Locais para a Sustentabilidade - América do Sul, e Ruben de Siqueira, assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT).



Serviço:

Debate: Agricultura familiar: uma resposta para muitas crises

Participantes: Valéria Burity, Advogada, mestre em ciências jurídicas e atualmente Secretária Geral da FIAN Brasil; Paulo Mansan - Militante do MST e membro da coordenação da campanha Mãos Solidárias; Elisabetta Recine - Membro do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (UnB).

Data: 22 de novembro (segunda-feira), às 19:30h

Transmissão: Youtube da FES Brasil e parceiros


Dia do Banheiro

Brasil ocupa a 103ª posição em ranking de saneamento: Terceiro Setor se torna aliado na busca de soluções inovadoras para a universalização

Falta de saneamento básico sobrecarregou o Sistema de Saúde com 273.403 internações por doenças de veiculação hídrica em 2019

 

Dia 19 de novembro, Dia Mundial do Banheiro. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de chamar atenção para a falta de saneamento básico em todo mundo. No Brasil, mais de 100 milhões de pessoas não possuem acesso à coleta de esgoto e 35 milhões de habitantes não têm água tratada, de acordo com dados do Sistema Nacional de Saneamento (Snis). O país ocupa a 103ª posição em ranking de saneamento mesmo sendo a 9ª economia mundial. E diante desta realidade surge o Terceiro Setor para testar soluções inovadoras, propor modelos de engajamento e gestão comunitária, sistematizar experiências e assim contribuir com a formulação de políticas públicas para o setor.

Renata Ruggiero Moraes, diretora-presidente do Instituto Iguá de Sustentabilidade - que tem como missão contribuir para a universalização do saneamento no Brasil - afirma que o DNA do terceiro setor é ser um grande Hub de tecnologias sociais. "Temos realizado pilotos, cases em comunidades, testando soluções inovadoras, acessíveis e Sustentavel, assim como modelos de engajamento e participação comunitária. Com bons resultados práticos, é possível sistematizar essas experiências e contribuir a formulação de políticas públicas eficazes. O Terceiro setor tem essa flexibilidade para testar, que muitas vezes o setor público não tem, pelo engessamento e burocracia. E diferente também do setor privado que tem mais foco no resultado. O terceiro setor tem o papel de promover a inovação social, já que conhece profundamente o desafio na ponta", afirma.

A gestão de saneamento básico é feita pelos municípios e, de acordo com a diretora-presidente do Instituto Iguá, muitos deles sequer possuem plano de saneamento básico. "A maior parte é composta por cidades pequenas, cujos prefeitos não estão preparados, e não é culpa deles, é o contexto de educação, de conhecimento. Muitos municípios sequer desenvolvem plano de saneamento básico e, sem ele, não conseguem acessar os recursos públicos para essa gestão", afirma.

Para se ter uma ideia, pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil indica que a falta de saneamento básico sobrecarregou o Sistema de Saúde com 273.403 internações por doenças de veiculação hídrica em 2019 - aumento de 30 mil hospitalizações ao comparar os índices do ano anterior. Foram 13,01 casos a cada 10 mil habitantes e uma despesa de R 108 milhões, segundo o DataSus. No mesmo ano, o crescimento em investimentos em saneamento básico foi de 18,8%. Saindo dos R 13,2 bilhões em 2018 para R 15,7 bilhões.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a cada R 1 investido em saneamento básico, há uma economia de R 4 em saúde. "Isso nos mostra que, mais do que necessário, é um investimento que se viabiliza totalmente. Porém, infelizmente, do ponto de vista de alguns é inviável porque não dá voto. É algo enterrado, de longo prazo e um impacto que não é tão visível diretamente. É mais fácil gastar numa obra de hospital, enquanto poderia muito mais investir em saneamento e evitar que as pessoas fiquem doentes".

Em 2020, o Instituto Iguá e a Climate Ventures, junto com um grupo de investidores sociais comprometidos com a causa, lançaram um fundo de Venture Philanthropy chamado "Ipu - Water & Sanitation Venture Philanthropy", que é a primeira iniciativa de Venture Philanthropy no Brasil ligada à causa da água e do saneamento. "Busca fomentar o ecossistema de impacto socioambiental no Brasil, apoiando startups e/ou organizações sociais por meio de doações e/ou capital paciente e de uma aceleração customizada, de acordo com os principais desafios de cada organização. Pretendemos usar mecanismos inovadores para promover mudanças significativas no setor. É o negócio para impacto e não o negócio com impacto", afirma Renata.

O conceito de Venture Philanthropy originalmente disseminado pelo IVPC (International Venture Philanthropy Center) ainda é recente no Brasil, mas já vem sendo praticado há cerca de uma década, principalmente na Ásia e na Europa. O termo refere-se ao fomento de negócios de impacto e/ou organizações da sociedade civil, visando promover a sustentabilidade financeira dos projetos apoiados e o impacto socioambiental crescente no médio e longo prazo.


Sobre o Instituto Iguá

O Instituto Iguá de Sustentabilidade nasceu da intenção da Iguá Saneamento, empresa investida da IG4 Capital, em fazer a diferença no setor, promovendo a ampliação do impacto social dessa atividade. Para isso, assumiu uma missão ambiciosa: contribuir para a universalização do saneamento no Brasil, por meio da inovação no setor e da educação para o desenvolvimento sustentável. A entidade compreende que atuar no saneamento vai muito além de tratar e fornecer água ou coletar e tratar o esgoto. Significa levar dignidade, saúde e perspectiva de futuro para milhares de brasileiros. O Instituto Iguá é uma associação sem fins lucrativos, de direito privado, que nasceu de forma independente e atua de forma multisetorial, reunindo esforços de diversas empresas e organizações para a causa do saneamento.


Pandemia expõe necessidade de se rever contratos entre lojistas e shoppings

Lojistas querem que aluguel seja um percentual sobre as vendas, pedem ainda participação nas escolhas de serviços e mais transparência nos gastos com condomínio e fundo de promoção

 

Em quase dois anos de pandemia do novo coronavírus, se tem uma relação que ficou duramente estremecida foi a de lojistas e administradores de shoppings centers.

Prova disso é que milhares de ações de ambos os lados correm hoje na Justiça por falta de entendimento em assuntos envolvendo os contratos de locação.

Não é de hoje que os lojistas reclamam de contratos ‘abusivos’ com as empresas de shoppings. A pandemia, dizem eles, apenas escancarou a necessidade de uma revisão.

Geralmente, os alugueis pagos pelos lojistas variam entre 5% e 7% do faturamento bruto e também é estabelecido um valor mínimo. Vale sempre o que for maior.

Além disso, os lojistas pagam luvas, 13º aluguel, condomínio, fundo de promoção e outros valores referentes ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ao estacionamento.

Quando as vendas estão em alta, quase tudo é pago no piloto automático, sem muitos questionamentos, até porque a receita, geralmente, é maior do que as contas a pagar.

Com pandemia, inflação e juros em alta, consumo retraído, instabilidade econômica e política, o cenário neste final de ano é desafiador.

“Os contratos já precisavam mudar. A pandemia apenas evidenciou o desequilíbrio entre as partes”, afirma Marcelo Dornellas, advogado especializado em direito contratual e imobiliário.

Um dos principais embates na relação entre lojistas e shoppings é o reajuste do aluguel, que tem como base o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

Nos últimos 12 meses terminados em outubro deste ano, o indicador acumulou alta de quase 21%. Em alguns meses, o índice superou os 30% em um ano.

“Como o lojista pode pagar este aumento de aluguel quando as vendas chegam a ser a metade do que era antes da pandemia? A conta, simplesmente, não fecha”, diz Dornellas.

Lojistas estão conseguindo na Justiça a troca do IGP-M pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 10,67% nos últimos 12 meses terminados em outubro.

A NB Brasil Comércio de Calçados obteve, no último dia 16, por exemplo, decisão da Justiça para a troca do IGP-M pelo IPCA no contrato vigente de locação com o shopping Eldorado.

Este é apenas um exemplo de decisão da Justiça que vem sendo dada em todo o país num momento em que as vendas do varejo continuam em ritmo lento.


MODELO DA DÉCADA DE 80

Os contratos entre lojistas e administradores de shoppings têm como base um mercado da década de 1980, de acordo com lojistas e advogados ouvidos pelo Diário do Comércio.

“Os contratos são atípicos, pois não são submetidos a uma legislação única e, por conta dessa atipicidade, era feito para que ambas as partes saíssem ganhando”, afirma Marcelo Fernandes, advogado especializado em contratos entre shoppings e lojas.

O shopping entrega um modelo de negócio que oferece segurança, conforto e gente circulando, e as lojas âncoras ou satélites dão musculatura às marcas.

“A pandemia mudou tudo isso, pois um lugar fechado já não é mais tão seguro como antes. É preciso repensar este modelo para que os dois lados ganhem”, diz Fernandes.


SUGESTÕES PARA UMA RELAÇÃO AMISTOSA

A relação entre lojistas e shoppings pode voltar a ser amistosa, dizem eles, se o valor do aluguel corresponder apenas a um percentual sobre o faturamento da loja.

Se faturou R$ 100 mil, por exemplo, e a taxa estabelecida for de 5%, a loja vai pagar R$ 5 mil de aluguel. Se for R$ 90 mil, vai pagar R$ 4.500.

O lojista também precisa, diz ele, participar da ingerência das contas de condomínio e fundo de promoção. Hoje, para ter acesso a esses custos, comerciantes têm de recorrer à Justiça.

Todo o dinheiro administrado pelos empreendimentos, de acordo com os lojistas, tem de ser prestado, como em um condomínio residencial.

“O comerciante precisa participar da administração do condomínio e do fundo de promoção, até porque é ele quem paga esses custos”, afirma Dornellas.

A pressão para transparência nas contas dos empreendimentos tem sido grande, de acordo com um lojista que possui duas franquias de fast food em shoppings no interior de São Paulo.

Um shopping na região de Guaratinguetá, diz ele, passou agora a prestar conta de gastos com condomínio, mas ainda de forma bastante genérica.

“Há muita coisa errada nos contratos com os shoppings”, diz o lojista que preferiu não se identificar porque está no meio da negociação com dois shoppings do interior de São Paulo.

Em uma mesma região, de acordo com ele, o custo do condomínio de um centro comercial chega a ser o dobro do de outro.

“Nós lojistas já tentamos oferecer ajuda para a escolha de serviços e corte de custos, mas ouvimos dos shoppings que isso era por conta deles”, diz.

Uma prova de que não há parceria entre lojistas e shoppings, diz Fernandes, foi uma declaração de Carlos Jereissati, CEO do grupo Iguatemi, em março deste ano.

Jereissati disse que não seria mais preciso isentar os alugueis neste ano e que os descontos seriam cirúrgicos, estudados caso a caso.

“Como um representante de um shopping pode se vangloriar de não conceder descontos numa situação como esta?”, diz ele.

A cláusula de raio também causa muito embate entre as partes, de acordo com Daniel Cerveira, advogado especializado em direito contratual, e precisa ser eliminada.

Lojistas instalados no shopping Iguatemi, por exemplo, diz ele, estão impedidos de entrar no shopping Cidade Jardim por conta de cláusula de raio.

“Os shoppings precisam flexibilizar mais nas negociações e evitar a saída em massa de lojistas. Da forma como eles agem, até parece que eles não querem preservar os lojistas.”

Assim como os lojistas têm de correr atrás de cortar custos e ter uma boa gestão, diz ele, os shoppings também precisam ter uma administração cada vez mais eficiente e transparente para viabilizar uma operação de longo prazo com menor índice possível de vacância.

Em um dos shoppings mais tradicionais de São Paulo, o Pátio Higienópolis, é evidente a dificuldade para repor lojistas que saíram durante a pandemia.

Em todos os andares é possível ver tapumes à espera de novas marcas. Algumas até trocaram de lugar, para espaços menores, como a MINi, de produtos para crianças.

Dornellas, que tem um escritório que acompanha aproximadamente 500 ações na Justiça movidas por lojistas e administradores de shoppings, diz que até a venda pela internet acabou respingando nas relações entre eles.

Se o cliente faz uma compra on-line e retira no shopping, o shopping entende aquela venda como feita na loja de seu empreendimento, o que é mais um motivo para discussão.

Outra questão controversa é que o sistema da loja é espelhado com o do shopping. Isto é, tudo o que a loja vende, o shopping tem acesso e, se desejar, tem direito a fazer auditoria.

Além disso, o shopping pode pedir informações retroativas a cinco anos de vendas, se quiser saber quanto a loja faturou neste período para uma avaliação de performance.

“O desequilíbrio, na verdade, não está em mostrar faturamento, mas na cobrança de alugueis que são desproporcionais em relação à receita.”

Depois de analisarem e participarem de tantas disputas entre lojistas e empreendedores de shoppings, advogados e lojistas sugerem que um novo índice para locações seria o ideal para este setor com relações tão abaladas.

Um índice, dizem eles, que considerasse aspectos ligados à locação e às atividades comerciais. Já houve tentativa neste sentido, mas não foi para a frente.

 

Fátima Fernandes 

 Jornalista especializada em economia e negócios e editora do site varejoemdia.com

 

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/gestao/pandemia-expoe-necessidade-de-se-rever-contratos-entre-lojistas-e-shoppings


Postos do Poupatempo fecham no sábado (20/11) nas cidades onde está decretado feriado do Dia da Consciência Negra

Na segunda, dia 22, todas as unidades voltam a atender normalmente, mediante agendamento prévio 

  

Neste sábado, dia 20 de novembro, os postos do Poupatempo estarão fechados para atendimentos presenciais nos 31 municípios que decretaram feriado e não anteciparam a comemoração ao Dia da Consciência Negra. 

Os postos do Poupatempo que estarão fechados para o atendimento presencial neste sábado são: Aguaí, Andradina, Araçatuba, Barretos, Caieiras, Campinas Shopping, Caraguatatuba, Ferraz de Vasconcelos, Franca, Franco da Rocha, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Itaquaquecetuba, Itu, Jahu, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Piquete, Piracicaba, Rio Claro, Salto, Santa Bárbara d’Oeste, Santo André, Santos, Serra Negra, Sumaré, Suzano, São João da Boa Vista e São Vicente. Nas demais unidades, inclusive as seis da capital paulista, Alesp, Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Santo Amaro e a da Sé, o expediente será normal, no horário habitual. 

Na segunda-feira (22/11), todas as unidades voltam a funcionar normalmente, mediante agendamento prévio de data e horário. 

O agendamento pode ser feito pelos canais digitais do programa, onde também estão disponíveis mais de 160 serviços eletrônicos, para que o cidadão acesse quando e onde quiser. Entre as opções mais procuradas, estão a renovação da CNH, Carteira de Trabalho Digital, Seguro-desemprego, licenciamento de veículos, carteira de vacinação da Covid-19, entre outros. Todos permanecem disponíveis para a população 24 horas por dia, sete dias por semana. Para acessar, basta baixar o aplicativo Poupatempo Digital, no celular, ou acessar o site do Poupatempo. 

Importante reforçar que os atendimentos nos postos do Poupatempo são realizados somente para serviços que dependem da presença do cidadão para serem concluídos, como os de RG (primeira via e renovação com alteração de dados), transferência interestadual e mudança nas características de veículos, por exemplo. 

Para saber os horários de funcionamento das 92 unidades do Poupatempo, é só acessar o portal - www.poupatempo.sp.gov.br


quinta-feira, 18 de novembro de 2021

COVID-19: Cardiologista do Hospital IGESP explica quatro doenças que podem acometer o coração com a infecção


Por se tratar de uma doença nova na literatura médica, as descobertas em relação ao coronavírus surpreendem a cada dia. Por isso, frequentemente, a comunidade médica precisa revisar os conceitos em relação à Covid-19. 

Atualmente, os médicos e os cientistas já sabem que a base das complicações dos casos graves ocorre por um processo inflamatório sistêmico, que pode comprometer diversos órgãos simultaneamente ou agredir prioritariamente algum deles. 

De acordo com o Dr. Irapuan Magalhães Penteado, cardiologista do Hospital IGESP, essa condição explica o porquê pacientes que já estão curados da infecção primária, que não transmitem mais a doença, continuam doentes e, eventualmente, muito graves. "É o processo inflamatório que persiste agredindo órgãos e sistemas", explica. 

No caso do coração, quatro patologias são mais comuns e exigem atenção. O cardiologista explica cada uma delas:

 

1- Inflamações Pericárdicas

Podem provocar dor intensa, derrame pericárdico que, eventualmente, cursam com aumento rápido de volume e tamponamento cardíaco.


2- Inflamações Miocárdicas

Essa é uma inflamação do músculo cardíaco, responsável pelo bombeamento de sangue para os órgãos. Quando há perda de função contrátil, pode levar o paciente a quadros de insuficiência cardíaca (IC) e choque cardiogênico.


3- Arritmias Cardíacas

O processo inflamatório do miocárdio e do sistema de condução elétrica intra-cardíaco geram anormalidades na condução elétrica, possivelmente, por mecanismos patológicos como reentrada, que podem gerar graves arritmias.

 

4- Infarto Agudo do Miocárdio

Os conhecidos efeitos tromboembólicos propiciados por essa patologia podem facilitar a instalação de trombose coronária com consequente infarto agudo do miocárdio (IAM) ou Tromboembolismo Pulmonar, que dependendo do grau de obstrução, pode levar o paciente a parada cardiorrespiratória.


Importância do acompanhamento cardiológico

Por fim, o médico orienta que todo paciente portador de Covid-19, internado com evidência de inflamação sistêmica, deve, obrigatoriamente, receber acompanhamento detalhado da equipe de cardiologia. "Os exames de eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma e provas laboratoriais podem evidenciar se há agressão miocárdica e alterações potenciais na coagulabilidade sanguínea sistêmica."

 


Hospital IGESP

www.hospitaligesp.com.br


Campanha de doação de sangue "Novembro Vem Doar"

Alusiva ao Dia Nacional do Doador de Sangue, campanha conscientiza sobre a importância de compartilhar mais


No dia 25 de novembro celebra-se o Dia Nacional do Doador de Sangue e, como de costume, no Banco de Sangue de São Paulo esse mês é todo dedicado ao herói da vida real, que se dispõe a doar o seu sangue compartilhando parte do seu tempo para salvar vidas de quem, na maioria das vezes, ele nem mesmo conhece.

Na edição deste ano, a campanha Novembro Vem Doar, que acontece até 30 de novembro, traz o mote "Compartilhe mais: Compartilhe vida, doe sangue", e convida os doadores a repensarem sobre tudo que temos para compartilhar em vida com alguém. Através das redes sociais, o Banco de Sangue de São Paulo promove a conscientização sobre a importância do gesto da doação de sangue para quem precisa por meio de conteúdos informativos sobre o tema.

"O foco central da mensagem é a de que temos muito a compartilhar com as pessoas, muito mais do que coisas, a doação de sangue é uma forma de compartilhar vida e multiplicar momentos", explica Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue.

Como um gesto de gratidão, os doadores estão sendo contemplados, até 30 de novembro, com um mimo - um fone de ouvido - "para retribuir toda a esperança e amor que esses heróis anônimos levam a quem tanto precisa", conclui Bibiana Alves, ressaltando que todos são convidados a compartilhar a ação em suas redes sociais utilizando a #CompartilheMais, ampliando assim a propagação desta corrente do bem.

O Banco de Sangue de São Paulo atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

A instituição informa que segue rigorosamente todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e por isso conquistou o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, em reconhecimento por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento da pandemia de coronavírus.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).

 

Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo - Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.


SAÚDE BUCAL, PROBLEMA COM A FALTA OU O EXCESSO DE SALIVAÇÃO

A Dra. Bruna Conde, conhecida em suas redes sociais como Dentista Antenada, fala sobre salivação em gestantes, problemas com salivação e tratamentos que podem ser realizados para solucionar esses problemas.



Gestantes tem mais saliva?

Às vezes as pessoas pensam que gestantes tendem a ficar com a boca muito seca, mas geralmente é o contrário.

Por que ter saliva é bom? Pessoas que possuem a boca seca além de ser um fator para alterar o hálito, aumentam as chances de desenvolver algum problema de gengiva, de ter cáries, ter problemas no organismo, na digestão.

Como identificar se possui a boca seca, boa ou má saliva? Será que sentando no consultório é possível saber? Tudo bem que existem sinais que se consegue identificar, por exemplo, lábios descascando, língua seca e áspera, esses são alguns sinais indicando que há o problema de ter a boca seca. Mas para podermos ter certeza, existe um teste de saliva que a Dra. Bruna realiza em seu consultório na Vila Olímpia em São Paulo, a sialometria, que pode ser feito diretamente em seu consultório odontológico. É um teste para saber como está a sua saliva, se está em boa quantidade, se apresenta uma boa qualidade, qual é a cor da saliva, qual o tamanho da saliva, isso tudo é possível testar no consultório, e a resposta é possível obter no mesmo dia.

Alguns dos tratamentos selecionados são, a laser terapia para estimular a produção de saliva na boca seca, há também um aparelho que vibra as glândulas salivares e faz elas trabalharem de forma mais rápida, existem produtos confiáveis que podem ser utilizados. Existem diversas alternativas, então é importante primeiro o teste pra saber se você possui o problema da boca seca, para realizar o tratamento adequado, e isso irá te ajudar tanto na saúde da boca quanto na saúde do seu organismo.



Excesso de saliva, a sialorreia, é ruim?

Ter a boca seca é resultado de um problema, porém o excesso de salivação pode acabar não sendo um problema a não ser que, por exemplo, exista o acúmulo de ‘’baba’’ no canto da boca, se você baba enquanto dorme e acorda com o travesseiro cheio molhado, se socialmente você baba muito, conversando com as pessoas você sente que está babando muito mais que o comum e acaba sendo algo que se sinta constrangido.

Cada caso é um caso e é necessário descobrir porque você está tendo esse excesso de salivação, pode ser por vários motivos, por isso é necessário investigar para saber se é necessário fazer algum tratamento.
A Dra. Bruna Conde realiza todo o acompanhamento necessário em seu consultório e oferece todo o suporte de identificação e tratamento para esses problemas.

 


Dra Bruna Conde - CRO SP 102038 - Cirurgiã Dentista.
@drabrunaconde


Septoplastia - O que Esperar ? Quais os Benefícios?

Tudo O Que Você Precisa Saber! 


O septo nasal é a “parede” que fica no meio do nariz, separando o lado direito do lado esquerdo. É uma estrutura composta por uma cartilagem na frente e uma parte óssea fina atrás. O desvio do septo nasal é uma tortuosidade nessa estrutura; essa tortuosidade pode ser na cartilagem, no osso ou pode ser mista, como acontece na maioria das vezes.

O desvio do septo nasal, essa tortuosidade, é algo extremamente comum e não é algo que precise, necessariamente, de uma correção. A correção é indicada apenas quando o paciente precisa de uma melhora na respiração ou quando apresenta algum sinal de que a respiração nasal está comprometida e com algum tipo de obstrução. Por exemplo, o paciente com rinite alérgica , roncos, respiração oral, apresenta a garganta ressecada, ou ainda quando a pessoa se cansa facilmente ao desempenhar alguma atividade física. São alguns dos casos em que podem indicar uma obstrução nasal.

Segundo o Dr. Mario Dossi, médico otorrinolaringologista, especialista em Rinoplastia, membro do corpo docente da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)No adulto a obstrução nasal, por desvio do septo, é muito comum, mas na criança isso já não é tão frequente. Em se tratando de criança, já se pensa mais em hipertrofia da adenoide, conhecida popularmente como carne esponjosa, ou rinite alérgica nos casos crônicos de obstrução nasal.

Normalmente a cirurgia de septoplastia demora em torno de 40 a 60 minutos, na maioria das vezes se corrige o septo do nariz, ou seja, a parede central do nariz e também é retirado uma porção de uma estrutura localizada na parede lateral do nariz chamado concha ou cornetos inferiores ( turbinectomia).

Então se faz a septoplastia associada a turbinectomia. Às vezes é necessário fazer a correção da válvula do nariz, que é uma região que fica na parte anterior do nariz onde se situam as cartilagens laterais. Não é raro a pessoa tem com obstrução nasal apresentar outras causas que não somente o desvio septal.

Por isso, na avaliação antes cirurgia, nós fazemos uma verificação no interior do nariz para observar toda a anatomia e pontuar os fatores que estão envolvidos nessa obstrução. Fazemos alguns de testes para ver todo o funcionament nasal. A cirurgia é relativamente rápida e dependendo do horário, o paciente pode ter alta no mesmo dia. O paciente volta para casa usando anti-inflamatório e analgésico, e também lavando o nariz com soro fisiológico. Em alguns dias o paciente já terá uma melhora bem significativa na respiração. Para as atividades habituais o paciente deverá esperar  entre 10 a 14 dias – completa o Dr. Mario Dossi.

Normalmente não é uma cirurgia dolorosa, e hoje se faz a cirurgia vídeo-assistida, e já não se usa mais o tampão, que era o que mais incomodava no pós-operatório.

Depois de realizada a cirurgia, decorrendo o tempo necessário para a recuperação completa, o paciente já poderá notar também uma melhora no olfato e no paladar, o sono passa a ter mais qualidade e sem interrupções, as crises de sinusite e rinite são reduzidas.

Respirando normalmente, o paciente terá mais fôlego, melhorando assim o desempenho esportivo e da prática de atividades físicas. Estes são alguns dos benefícios de uma septoplastia bem realizada.

 

 

Dr Mário Dossi - CRM: 5097 - RQE: 3508 - Médico otorrinolaringologista formado pela UFMS, Especialista em Rinoplastia e Otoplastia, Título de Mestre pela UFGD e Professor de Otorrinolaringologia na UFGD.MMembro da ABORLCCF.
Insta: @drmariodossi_rino


Pediatra alerta para prejuízos da ausência de zinco no desenvolvimento das crianças


                                  O tema foi trabalhado durante o painel "Desnutrição silenciosa"

Divulgação


Médica associada da SPRS destaca importância do diagnóstico precoce e na variedade dos sintomas

 

A deficiência de Zinco na infância pode prejudicar o crescimento saudável das crianças e o desenvolvimento de diversas funções do organismo. O Zn é responsável por conter proteínas e enzimas, que são importantes também para atividades do sistema imune e por isso o cuidado com ele é fundamental. “O zinco participa ativamente do processo de crescimento, pois várias enzimas associadas a síntese do DNA e RNA, dependem do zinco”, avalia a médica pediatra e associada da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Elza Daniel Mello.

De acordo com pediatra, é preciso estar alerta aos sintomas, que variam bastante em cada criança, pois o diagnóstico precoce auxilia no tratamento. "Os sinais e a deficiência de zinco são muito inespecíficos, porém podemos ficar atentos quando a criança apresenta falta de apetite, cabelos secos, infecções de repetição e déficit de crescimento linear", explica.

Segundo Elza, a melhor fonte para evitar a falta de Zinco vem da alimentação e de um cardápio variável para as crianças. "É preciso a ingestão adequada de carne bovina, leite, feijão e todos alimentos que são enriquecidos de zinco. Quando isso já acontece, é importante complementar com medicação", pontua.

O tema foi trabalhado durante o painel "Desnutrição silenciosa", no Congresso Brasileiro de Pediatria Online, que aconteceu no último dia 16 de outubro, e foi organizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O evento contou com a participação de diversos médicos da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.

 


Vítor Figueiró


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