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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Dados pessoais na área da saúde: novas responsabilidades de hospitais, clínicas e planos

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já é uma realidade que se consolida cada vez mais no dia a dia de entes públicos e privados e de pessoas afetadas direta e indiretamente pela legislação. A lei tem como objetivo central proteger os dados pessoais que circulam por sistemas de softwares dos mais diversos tipos e níveis de segurança. 

Na área da saúde, a LGPD precisa ser aplicada em clínicas, consultórios e hospitais. Deve-se garantir que gestores, funcionários e empresários responsáveis estabeleçam e mantenham um conjunto de regras e hábitos seguros ao lidar com informações pessoais de seus pacientes. 


Dentre as informações tidas como passíveis de serem analisadas e processadas à luz da LGPD estão todos os dados que permitem identificar direta ou indiretamente um indivíduo, como nome, números de documentos, gêneros, datas de nascimento, retratos ou prontuários de saúde, por exemplo.

 

O conhecimento da lei e de tudo o que é determinado no texto legal, entretanto, é só uma das fontes de pesquisa e de referência para quem, agora, tem esse tipo de responsabilidade. Ou seja, não só os médicos, enfermeiros e gestores como também os profissionais da área jurídica dos estabelecimentos de saúde devem estar preparados para a adaptação à LGPD. Além disso, eles também devem contar com um ferramental teórico e de sistema que permitam colocar a Lei em prática.

 

A Lei garante consequências sérias para o descumprimento das determinações. Tais como penalidades administrativas, como suspensão, advertência ou multas, ou mesmo mais litigiosas, em condenações civis por perdas e danos. Para garantir que os dados estejam assegurados e evitar possíveis consequências indesejadas do cumprimento da Lei, cada vez mais empresas enxergam o uso de softwares específicos como uma solução eficaz. 

 

Sergio Cochela, CEO da ProJuris — empresa líder no mercado de tecnologia de inteligência jurídica —, observa que um bom sistema de gestão garante mais segurança no gerenciamento da identidade e do acesso a informações muitas vezes sensíveis. "Sistemas voltados para o aspecto jurídico como o Projuris, por exemplo, conferem uma segurança e uma garantia de que os dados estejam sendo operados dentro de um ambiente controlado. Oferecemos ferramentas de restrição de acesso, disponibilidade de dados e registros que facilitam a auditoria das atividades", afirma. 

 

Segundo Cochela, apesar dos riscos à privacidade estarem relacionados ao avanço tecnológico, "a saída para possíveis problemas está justamente em softwares robustos e preparados para lidar com as necessidades impostas por esse novo contexto".

 

Segurança de dados, na prática

 

Dentre as particularidades mais importantes da aplicação da Lei na saúde, está o fato de que ela precisa ser entendida dentro de um contexto maior. Norival Raulino da Silva Júnior, advogado especialista em direito digital e proteção de dados, parceiro da ProJuris, destaca o exemplo de outras legislações setoriais, como a Lei do Prontuário Eletrônico (Lei nº 13.787/2018), por exemplo. “Entendidas essas exigências e as condições de legitimidade, é importante executar um trabalho de revisão de procedimentos e garantir que cada etapa do ciclo de vida do dado pessoal, da coleta ao descarte, atenda os princípios de proteção de dados estabelecidos na LGPD”, afirma.

 

Por mais complexa e brusca que a mudança possa parecer, tanto para as instituições como para quem é dono dos dados tratados na lei, vale entender melhor os objetivos principais da legislação. O tratamento de dados responsável e transparente é o foco da criação da LGPD como um todo, não só em se tratando da área da saúde.  

Um dos deveres garantidos pela LGPD, aliás, o da transparência no processamento de dados, é o que garante que os titulares tenham o direito de exigir o acesso não só às informações como também ao modo como elas são tratadas dentro do sistema do hospital, da clínica, do plano de saúde etc. Isso enquanto se preservam informações confidenciais do outro lado, como segredos de negócios, estratégias de cibersegurança etc.

“Estas instituições devem prestar contas e informar sobre finalidades de tratamento, hipóteses de compartilhamento, e, possibilitando uma tomada de decisão por parte dos contratantes, indicar ao menos genericamente os controles técnicos e gerenciais empregados para impedir exposição ou acesso indevido, roubo, perda e modificação não autorizada de dados pessoais”, explica Norival.


 

Software jurídico auxilia durante a pandemia 

 

O Brasil está se aproximando das 500 mil mortes por Covid-19. Em várias regiões do país, há registros de fila de espera por um leito especializado. Enquanto os profissionais da saúde lutam na linha de frente para tentar conter o avanço da pandemia, a ProJuris auxilia dezenas de planos de saúde e hospitais que estão utilizando a tecnologia da empresa para respirar um pouco mais aliviados durante este período turbulento.

 

Assim como empresas de outros setores, o departamento jurídico de hospitais e clínicas interfere diretamente nas atividades de atendimento, cobrança, marketing e financeiro. Os profissionais da área jurídica precisam estar atentos às mudanças na legislação, alterações na estrutura administrativa, dentre outras situações.

 

Com o software da ProJuris, é possível monitorar de forma automática as Notificações de Intermediação Preliminar (NIPs) e acompanhar, em tempo real, contratos, processos, requisições, provisionamento e vários outros indicadores. 

 

"Auxiliamos as empresas enviando notificações sobre novas liminares, já na distribuição do processo, antes mesmo da citação. Monitoramos também os andamentos para saber se a liminar foi ou não deferida e conseguimos automatizar o controle sobre advogados contumazes, ANS, perícia, sigilo, LGPD etc", conta Cochela.

 


 ProJuris


Motofretistas terão acesso a linhas de crédito de até R$ 21 mil em Pitstop do Detran.SP

No evento que acontecerá nas próximas quarta e quinta-feiras na Praça Charles Miller, os profissionais poderão ter mais informações sobre financiamento do Banco do Povo e Sebrae-SP com taxa de juros mais baixa

 

Em parceria com o Detran.SP, o Banco do Povo e o Sebrae.SP vão oferecer uma linha de crédito de até R$ 21 mil para os moto entregadores que participarem do Pit Stop do Programa Motofretista Seguro, que será realizado quarta e quinta-feira da semana que vem na Praça Charles Miller, no Pacaembu, das 7 às 17 horas. 

A iniciativa dá sequência à rede de proteção lançada pelo Governo do Estado ano passado, durante a Semana Nacional de Trânsito, para dar o devido amparo a uma categoria profissional que tanto tem contribuído com a população durante a pandemia. 

 

As taxas e juros diferenciados para motofretistas são as seguintes:

 

•       Pessoa jurídica: crédito de até R$ 21 mil para pagamento em até 36 vezes, com 0,35% de juros ao mês + 1% do valor do empréstimo como taxa de manutenção do fundo.


•       Pessoa física: crédito de até R$ 15 mil para pagamento em até 24 vezes, com 1% de juros ao mês + 1% do valor do empréstimo como taxa de manutenção do fundo.


“O objetivo do Detran.SP é oferecer condições melhores de trabalho para os motofretistas. Queremos construir uma ampla rede de proteção para esses profissionais. Nossa meta é atingir em torno de 250 mil motofretistas”, explica Neto Mascellani, presidente do Detran.SP.


 

Empreenda Rápido


O Sebrae-SP também estará presente no Pit Stop do Programa Motofretista Seguro do Detran.SP com o Sebrae Móvel para sanar as dúvidas dos moto entregadores sobre como se formalizar e tornar sua atividade mais lucrativa. Na tenda do programa “Empreenda Rápido”, que estará ao lado da van, os motofretistas poderão se inscrever nas capacitações gratuitas do Sebrae-SP, realizadas pelo Whatsapp, que darão acesso inclusive a linhas de crédito.

“O Sebrae-SP atua para ajudar os motofretistas. Queremos capacitá-los para que aproveitem as oportunidades que o mercado oferece. Além do conhecimento em gestão, os participantes terão acesso a linhas de crédito com condições diferenciadas e ferramentas para ajudar a alavancar seus negócios”, comenta o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit.

A expectativa do Detran.SP é reunir no evento mais de 9 mil motofretistas. O objetivo da iniciativa é justamente ampliar o número de participantes do Motofretista Seguro. Mais de 3 mil profissionais já se inscreveram no programa. Para dar andamento à solicitação de inscrição no programa, basta preencher o cadastro no portal www.motofretistaseguro.sp.gov.br e seguir as orientações.

Durante a pandemia de Covid-19, se verificou aumento no número de motociclistas que atuam em serviços de delivery e outras modalidades de motofretes. Segundo pesquisa da Rede Lucy Montoro, 57% das vítimas de trânsito com sequelas são motociclistas e, hoje, acidentes envolvendo esse modal são quatro vezes superior aos de carros.

 

Capacete e coletes

Há muitos atrativos para os motociclistas que passarem pelo Pitstop. Além da ajuda financeira em caso de inscrição, os motociclistas que marcarem presença no Pacaembu terão a oportunidade de participar de um quiz sobre comportamento e educação no trânsito e receber prêmios.

Enquanto isso, suas motos podem passar por um check-up da Porto Seguro dos itens básicos de segurança. Coletes refletivos, capacetes e antenas corta pipa serão alguns dos brindes distribuídos. Os participantes que têm motos Honda e Yamaha receberão um voucher para a troca de óleo. A Loggi vai doar 1 mil unidades de mochila térmica para usar dentro do baú para mercadorias de manuseio mais delicado. Já o Ifood participará com a distribuição de brindes.

 

A carreta do Programa Via Rápida, do Centro Paula Souza, oferecerá também palestras sobre manutenção em motocicletas. A Companhia de Engenharia de Tráfego da Secretaria de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo dará suporte operacional durante toda a programação do Pitstop. Também serão distribuídos 250 ingressos gratuitos para o Museu do Futebol. 

Equipes do Detran.SP e parceiros realizarão interações com os motofretistas, atendimentos de saúde e distribuição de material informativo com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância de uma condução segura. Por conta da pandemia do coronavírus, todas as abordagens respeitam os protocolos sanitários e o distanciamento social. O evento conta também com o apoio da Sabesp, Fipe, Corpo de Bombeiros, CET e Polícia Militar.


Eletrobras: uma nova empresa

A Câmara dos Deputados aprovou as mudanças na medida provisória (MP) que abre caminho para a privatização da Eletrobras. O texto foi enviado à Presidência da República e deverá ser sancionado por Bolsonaro até o início de julho. A maior empresa de energia elétrica da América Latina e responsável por 1/3 da energia consumida pelos brasileiros será privatizada pelo regime de capitalização. Ou seja, serão emitidas novas ações na Bolsa de Valores, reduzindo, portanto, a participação do governo no controle da empresa dos atuais 61% para cerca de 40%, até fevereiro de 2022.

O Ministério da Economia estima que a privatização poderá render até R$ 100 bilhões aos cofres públicos, via oferta primária de ações na ordem de R$ 20 bilhões e R$ 80 bilhões em ofertas secundárias. Seria a maior privatização vista no país. Será um marco para o setor energético, envolvendo ao mesmo tempo o governo, a sociedade e o mercado de capitais. Nesse sentido, alinhar os interesses dessa tríade é um dos grandes desafios da privatização.

A preocupação central da sociedade civil organizada está em um possível aumento das tarifas de energia elétrica. Industriais e consumidores não vão aceitar aumentos recorrentes dos custos de energia. A ideia central de ampliar a participação do setor privado na gestão da empresa, consiste em gerar eficiências e esta deve ser revertida aos consumidores. Por sua vez, o mercado de capitais focará sua análise na viabilidade do modelo aprovado no Congresso, em virtude das necessidades de novos investimentos em infraestrutura. Pelo projeto atual, a MP determina a necessidade de aumento no consumo energético de usinas térmicas a gás, gerando novos desembolsos de R$ 84 bilhões em construção de gasodutos. Como consequência, investidores do mercado acionário buscam responder à questão central: é possível realizar esses desembolsos sem aumentar as tarifas?

Para o governo sim. O processo de capitalização tornará a empresa mais eficiente, abrindo espaço até mesmo para reduções nas tarifas de até 6,3%. No longo prazo, a redução da dependência energética derivada de usinas térmicas a diesel e carvão tornará a conta de luz mais barata, em períodos de crise hídrica, por exemplo. Ademais, o planejamento estratégico da Eletrobras prevê um volume de investimentos de R$ 95 bilhões até 2035. Com a privatização, esse valor poderá chegar a R$ 200 bilhões, reduzindo nossa dependência das usinas térmicas a diesel e carvão.

No modelo de privatização, nenhum acionista poderá ter mais do que 10% das ações e a União terá seu poder de veto, garantido o interesse público em questões relevantes do setor energético. O grande benefício da desestatização consiste em eliminar possíveis ingerências políticas na empresa, como a observada pela MP 579/2012 da então presidente Dilma para redução da tarifa, a qual logo se reverteu em aumentos de preços e um tremendo choque na inflação ao consumidor. No longo prazo, a redução de custos de produção é obtida pela eficiência na gestão, concorrência do setor e avanço significativo em investimentos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento. Se a privatização propiciar à empresa avançar nesses pontos, então teremos de fato uma nova Eletrobras.

 


Lucas Lautert Dezordi - doutor em Economia, sócio da Valuup Consultoria, economista-chefe da TM3 Capital e professor da Universidade Positivo.


BNDES financia mais dez parques eólicos no Nordeste

  • Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III vão gerar energia suficiente para atender 800 mil residências
  • Projeto criará mais de mil empregos, principalmente, para a população local


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiará a implantação de dez parques eólicos, com 409,20 MW de capacidade instalada.  O projeto gerará energia limpa e renovável para o abastecimento equivalente a 800 mil domicílios, com a geração de mais de mil empregos, principalmente para a população local. As novas usinas compõem os Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III, nos municípios de Betânia do Piauí, Curral Novo do Piauí, Paulistana, no Piauí, e Araripina e Ouricuri, em Pernambuco.

O financiamento será concedido a 10 sociedades de propósitos específicos (SPEs) pertencentes à VTRM Energia Participações S.A. (VTRM), joint venture criada entre a Votorantim Energia e o fundo canadense CPP Investments. O montante financiado será de R$ 1,62 bilhão. A previsão é que os dez parques entrem em operação comercial no ano que vem. Cada complexo irá se conectar ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio de uma linha de transmissão até a subestação Curral Novo do Piauí II, já operacional.

"O apoio à expansão das energias renováveis no Brasil continua sendo uma estratégia de atuação do BNDES, permitindo maior desenvolvimento do mercado livre e propiciando que os investidores de ativos sustentáveis possam estabelecer parcerias comerciais com consumidores comprometidos com a agenda ASG", explica a superintendente de Energia do BNDES, Carla Primavera.

Os recursos financiados serão utilizados primordialmente na aquisição de aerogeradores no Brasil. Dessa forma, o BNDES estimula o desenvolvimento da cadeia de fornecedores desse equipamento no país. As demais despesas do projeto envolvem obras civis, construção de subestação, rede elétrica de média tensão, bay de conexão (local de medição de consumo) e linhas de transmissão.

“Os complexos Ventos do Piauí II e III representam uma expansão de 72% da nossa capacidade instalada na região. Juntamente com os parques Ventos do Piauí I e Ventos do Araripe III, já em operação, estes projetos irão compor o maior cluster de geração eólica do Brasil, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento da economia local, com arrecadação de tributos e a promoção de emprego e renda nos municípios onde estamos presente”, explica o CFO da Votorantim Energia, Carlos Guerra.

Os investimentos do BNDES em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, já foram implantados mais de 600 parques eólicos, totalizando 15,4 GW em capacidade instalada. Com isso, a energia elétrica proveniente de fonte eólica passou a ocupar o segundo lugar em relevância na matriz elétrica brasileira.

“As perspectivas para o setor no Brasil, especialmente para as fontes renováveis, são bastante promissoras, dado o interesse mundial por energia limpa e o avanço da pauta ASG. Essa evolução e amadurecimento do setor estabelecem uma nova dinâmica com inúmeras oportunidades, onde o apoio do BNDES tem sido importante”, destaca o diretor-geral da VTRM, Frederico Sarmento.

O esforço do BNDES também vai ao encontro do Plano Nacional de Energia 2030, do Governo Federal, com estratégias para expansão de energia econômica e sustentável pelos próximos dez anos. De acordo com estudos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o índice de desenvolvimento humano de municípios que recebem projetos eólicos tem crescimento médio 20% superior em comparação aos demais.

BNDES e energia renovável – Desde abril de 2020, o BNDES já financiou cerca de R$ 3 bilhões em projetos para construção de parques eólicos no nordeste brasileiro.  Em maio, por exemplo, o Banco apoiou a instalação de 14 novas usinas no Complexo Fotovoltaico Janaúba, no município de Janaúba, em Minas Gerais. A iniciativa fará deste parque solar em Minas o maior das Américas, com a geração de 1.265 postos de trabalho.

Mais recentemente, foi anunciado pela ANEEL a aprovação como “projeto piloto”, do parque solar Sol do Piauí, pertencente ao Grupo VTRM. O projeto tem o diferencial de utilizar o mesmo sistema de transmissão de um complexo eólico já operacional (Ventos do Piauí I) propiciando maior sinergia entre as fontes solar e eólica. O financiamento do projeto solar foi contratado pelo BNDES no fim de 2020.


Formação superior em profissões do futuro pode contribuir para rápida recolocação no mercado de trabalho

Semana da Educação reunirá especialistas de ensino e executivos de grandes empresas como Google, IBM e Magazine Luiza para abordarem tendências e instruções de carreira

 

O mercado de trabalho sofreu grandes impactos com os desafios impostos pela pandemia, que no Brasil já dura quase um ano e meio. Segundo dados divulgados em maio deste ano pelo IBGE, a taxa de desocupação atingiu o nível recorde de 14,7% no 1º trimestre de 2021, contabilizando 14,8 milhões de pessoas no país. "É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012", informou o instituto de pesquisa. Em um ano, quase 2 milhões de pessoas entraram nas estatísticas do desemprego.

Com a retomada gradual da economia e reabertura parcial do comércio, a expectativa é que, aos poucos, novas posições de emprego sejam abertas – mas como se destacar entre tantos concorrentes? De acordo com outra pesquisa do IBGE, lançada em 2019, o desemprego cai pela metade entre profissionais com diploma superior. A taxa de desocupação destes é de 5,6%, frente a 12,2% com formação em nível médio e 12,3% no fundamental. Outro fator a se considerar neste processo é a conquista de uma remuneração mais elevada. Um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgada em 2017 aponta que a diferença de salário chega a 140% entre quem possui ensino superior completo versus quem tem apenas o ensino médio – o índice é um dos maiores do mundo.

Um dos motivos para isso é que apenas 15% da população nacional entre 25 e 64 anos concluiu algum curso em universidade segundo a mesma pesquisa da OCDE, até o ano do levantamento. O número representa menos da metade da média global, que é de 37%. Tendo em vista este cenário, especialistas de educação e executivos de grandes empresas se reunirão em evento digital para informar jovens entrantes no mercado de trabalho e debater assuntos como orientação vocacional, mentoria e tendências de mercado a partir do dia 20 deste mês. Flávia Silva, Diretora de Responsabilidade Social para a IBM na América Latina e Fillipo Madella, Gerente de engenharia de computação do Google para a América do Norte, apresentarão a palestra "Como iniciar e ter sucesso nas carreiras de tecnologia". No mesmo dia, "Profissões do futuro e tendências do mercado" serão abordados por Luiz Felipe Massad, Diretor de Gestão de Pessoas no Magazine Luiza, Cassia Cruz, Gerente de Educação do Senai São Paulo e Cláudia Hardagh, professora e pesquisadora visitante da Universidade Federal de São Paulo, Historiadora, Socióloga e Pedagoga.

No mesmo evento, Shirley Schneider, Co-fundadora e diretora do Instituto Joule, Felipe Flores, Gerente de Vendas da Google Cloud na América Latina e Analigia Martins, Diretora de marketing da Duolingo no Brasil, debaterão "Como um mentor pode te ajudar a alcançar a carreira dos seus sonhos". Por fim, Taís Bonilha, Diretora na Formades Treinamentos e Coaching Empresarial e Fabiana Balbino, Psicóloga Clínica e Educacional, falarão sobre "Orientação Vocacional - como acertar na escolha da profissão".

A Semana da Educação 2021 será o maior evento online e gratuito voltado para jovens que buscam orientações sobre educação e carreira, acontecerá de 20 a 23 de julho. A programação contará com palestras de 20 especialistas do setor, junto a executivos de grandes empresas como Google, IBM e Magazine Luiza, abordando assuntos como ENEM, orientação vocacional, mentoria, profissões do futuro, carreiras de tecnologia, formação internacional, entre outros. As discussões acontecerão em lives e serão transmitidas via Facebook, Youtube e Instagram. Na última edição, o evento recebeu quase 37 mil inscrições e teve mais de 218 mil acessos em suas transmissões. Este ano, os inscritos concorrerão a sorteio de tablets, smartphones, bolsas de estudo integrais para graduação, pós-graduação e extensão, curso preparatório para ENEM e bolsa integral para curso de Inglês.

Para conferir a programação completa e participar basta se inscrever gratuitamente em semanadaeducacao.org.

 

Preço faz carne perder espaço na mesa do brasileiro

Com aumento de mais de 35% no preço da proteína bovina, consumidores diminuíram em média 14% o consumo durante a pandemia. E o substituto da vez foi o ovo


Em 2021, o consumo de carne bovina no Brasil caiu para o menor nível em 25 anos. O preço foi fator preponderante para essa queda. Segundo o IBGE, nos últimos 12 meses, contando até abril deste ano, o brasileiro pagou 35% mais caro para ter carne na mesa. Mesmo cortes que até então eram mais baratos também sofreram reajustes consideráveis, como patinho (47,91%), acém (47,45%) e músculo (45,96%), de acordo com o levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Apesar de o preço ter subido mais de 10%, o ovo tem sido o grande substituto da proteína animal nas refeições.

Durante a pandemia, o brasileiro passou a comer 26,4 quilos de carne ao ano, o que representa uma diminuição de 14% no consumo em relação a 2019. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esse  é o índice mais baixo desde 1996.

Com a alta do preço da carne de boi, o consumidor procurou opções que tiveram aumentos menores, como a carne suína e o frango. “Diante das  altas significativas nos valores  desses alimentos, a primeira medida é pesquisar os preços em diferentes estabelecimentos”, recomenda o gerente da agência Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Carlos Liberatto.

A perda de poder aquisitivo, consequência do desemprego na pandemia, não é fator isolado para a queda do consumo. Por um lado, os valores recordes da arroba do boi gordo limitaram o consumo interno. Por outro, no entanto, as exportações vêm movimentando grande volume de negócios.

O consumidor que procura variar os cortes de carne que leva para casa tem mais chance de economizar, avalia o especialista do Sicredi. “Na hora da compra, é sempre bom procurar uma oferta que não pese no bolso”, orienta Liberatto.

Embora o preço do ovo esteja mais alto , a  proteína tem estado mais presente  na mesa do brasileiro. “Em comparação com outros produtos de origem animal, como a carne suína e o frango, o aumento do valor do ovo foi menor. No cenário atual, é um alimento que acaba impactando menos no orçamento familiar”, diz.

O especialista em finanças recomenda também que se amplie, sempre que possível, o leque de opções na sacola de compras. “A qualquer momento, o preço do ovo, por exemplo, pode se elevar ainda mais. Nesse caso, cabe ao consumidor usar de criatividade na cozinha e de equilíbrio orçamentário para comprar o que for saudável e mais barato”, conclui.

 


Sicredi

www.sicredi.com.br


PL que prevê uso do FGTS para pagamento de aluguel é uma ótima alternativa para mutuários que sonham em ter a casa própria

Está em tramitação, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 277/2020, de autoria do deputado federal Eduardo Bismarck (PDT/CE), cujo texto tem como objetivo alterar as Leis 8.036/90 e 8.245/91 para incluir o saldo em conta do FGTS do trabalhador como garantia de contrato de locação. O objetivo é atender à grande gama de pessoas que possuem conta de FGTS que vivem de aluguel e não conseguem recursos suficientes para o financiamento habitacional. 

Atualmente, a Lei 8.036/90, que regulamenta o FGTS, permite apenas a movimentação do saldo da conta para fins de aquisição da casa própria, seja para pagamento integral ou dar entrada no imóvel, como aponta o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa. “Permite-se, ainda, a utilização do saldo para pagamento de parcelas ou saldo devedor do financiamento habitacional. Já a Lei 8.245/92 enumera, em seu artigo 37, a caução, a fiança, o seguro fiança locatício e a cessão fiduciária de cotas de fundo de investimento como modalidades de garantia de contrato de locação”, acrescenta. 

Uma das justificativas de Eduardo Bismarck para o PL está que nem sempre o trabalhador tem condições de utilizar seus recursos para adquirir um imóvel, mas sim para a sua locação, o que tem impacto diferente na vida do locador. “Além disso, o deputado federal reconhece que não é fácil para o trabalhador formar seu patrimônio quando se tem que pagar, todos os meses, pelo direito de ocupar aquele imóvel", conta Vinícius Costa. 

O advogado lembra que o FGTS tem função eminentemente social e, com relação ao direito constitucional à moradia, ele contempla, atualmente, a movimentação da conta apenas para fins de aquisição da casa própria. “A ideia desse projeto de lei é até interessante, pois abrange no conceito de moradia a locação, que às vezes pode ser sua única opção, bem como a própria escolha do trabalhador. O FGTS é uma contribuição compulsória para o trabalhador de carteira assinada, e é um recurso que pertence ao mesmo, não à Caixa, ao Conselho Curador ou ao Governo. ” 

Vinícius Costa reconhece que, obviamente, que o FGTS dever ter sua limitação de uso para que não perca sua função e característica. Contudo, segundo ele, a ideia do PL 277/20 é de fato interessante porque o direito à moradia não se restringe à aquisição da casa própria, mas sim de ter uma residência digna para a família, o que se dá também através da locação. “Além disso, com a possibilidade de uso do FGTS como garantia de locação, acaba se tornando mais fácil para o trabalhador obter um contrato sem precisar contar com ajuda de terceiros ou contratar uma instituição financeira que ofereça seguro finança.” 

A ABMH, que possui como finalidade representar e defender os direitos e interesses dos mutuários e consumidores, constituídos, entre outras, se manifestará, formalmente, em apoio ao Projeto de Lei 277/2020, do deputado federal Eduardo Bismarck.


Quanto custa sua reputação?


Em 2017, uma pesquisa da Nielsen, com consumidores em todo o mundo, mostrou que 81% dos consumidores acreditavam fortemente que as empresas devem ajudar a melhorar o meio ambiente, e mais de 60% dos consumidores estão muito ou extremamente preocupados com a poluição do ar, da água, com o uso de embalagens e resíduos de alimentos. Boa parte destes entrevistados são da chamada geração “Z”, a primeira que nasceu em um ambiente completamente digital, e que cresceu vivenciando o protagonismo que as mídias digitais (Facebook, Youtube, Twitter, Instagram) trouxeram para o dito “cidadão comum”. Recentemente, observamos a força da chamada “política de cancelamento” nestas mídias, e as terríveis consequências aos indivíduos, produtos e empresas, neste mundo cada vez conectado, globalizado e engajado.

Com uma rápida busca no Google, podemos observar que os investidores por todo o mundo se envolvem cada vez mais com o conceito de “investimento responsável”, impulsionados pela crescente conscientização de questões como mudanças climáticas, diversidade de gênero e impacto do uso de plásticos no meio ambiente.

A pandemia aflorou algumas questões essenciais ao cidadão comum, principalmente a interdependência que temos como indivíduos, nações e empresas; nossa capacidade e poder de influenciar nosso próprio destino e futuro. Essa nova visão do mundo e de nossa capacidade de influenciá-lo não é uma tendência passageira, mas sim uma nova realidade.

Como forma de buscar esta “aderência” à nova realidade, as empresas têm adotado as práticas conhecidas como ESG. Este termo, que surgiu pela primeira vez no final de 2004, numa iniciativa chamada Who Cares Wins, da ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com instituições financeiras - advém do termo em inglês Environmental, Social and Governance. Ele foi criado como uma métrica para avaliar o desempenho das instituições em relação às práticas ambientais, sociais e de governança, explicitando e acompanhando a performance destas companhias frente a tais temáticas.

É com grande satisfação que reconhecemos que nosso segmento já tem excelentes bases em termos de sustentabilidade e adequação ao tema. O processo de fabricação de celulose no Brasil é reconhecido pelas melhores práticas de manejo florestal do mundo. Produzimos 100% de nossa celulose por meio de florestas sustentáveis e certificadas.

Em termos de processos industriais, temos um circuito bem fechado, com aproveitamento dos principais fluxos internos de processo. O consumo de água para fabricação de celulose, assim como a geração e efluentes, tem diminuído significativamente ao longo dos últimos anos, com o desenvolvimento de equipamentos e processos mais eficientes em termos ambientais.

O impacto das emissões gasosas também tem sido reduzido, por meio dos sistemas de abatimento de alta eficiência e aproveitamento destes fluxos para fabricação de outros subprodutos, tais como metanol e ácido sulfúrico.

A geração de energia é um capítulo à parte em nossa história que nos traz muito orgulho. Há algumas décadas, éramos consumidores de energia. A partir de combustíveis de fontes renováveis provenientes das nossas próprias operações (como o licor negro e a biomassa proveniente de resíduos das operações florestais) e investimentos em tecnologias de alta eficiência energética, nos tornamos autossuficientes e passamos a comercializar parte da energia elétrica excedente produzida. O setor de celulose e papel é hoje reconhecido por contribuir com significativo incremento na quantidade de energia renovável na matriz energética brasileira.

As empresas do setor têm apresentado à sociedade programas de responsabilidade social consistentes com as demandas regionais em que estão inseridas, e têm causado transformações significativas e positivas nas comunidades em seu entorno. Estamos melhorando a qualidade de vida e a expectativa de crescimento econômico de milhares de pessoas.

Nosso setor tem tudo para ser bastante atrativo para os investidores com esta visão moderna, globalizada e social, pois somos uma opção rentável, sustentável e responsável. Como exemplo concreto de nosso bom posicionamento, em 2020, a Suzano foi a segunda empresa em todo mundo a emitir o chamado sustainability linked bond, título em que o emissor se compromete com uma série de compromissos ligados à sustentabilidade.

No entanto, o mercado e a concorrência são ágeis. Para que possamos continuar nesta posição de vanguarda, temos que prosseguir com os processos de modernização dos parques industriais existentes e mais antigos, incorporando equipamentos e tecnologias que possam trazê-los aos mesmos patamares de performance ambiental que as unidades recém-construídas no país. São adaptações que exigem estudos complexos e grandes investimentos, mas que são essenciais à reputação que construímos com tanto empenho.

Em termos de práticas operacionais e administrativas, é necessário que o ESG mindset percole em todos os níveis das instituições, norteando toda e qualquer decisão, considerando os riscos envolvidos e impactos à reputação das empresas. Muitas vezes as metas de produção, disponibilidade e custos a serem atingidos, acabam por sacrificar valores inestimáveis às empresas e aos tomadores de decisão, até pela complexidade das operações, que, muitas vezes, não percebem o equívoco.

Vejo que nosso setor tem um outro diferencial único e que hoje é pouco valorizado ou explorado: somos reconhecidos pela conectividade entre nossos profissionais. Somos um grupo capaz de criar, ao longo dos anos, um incrível e efetivo networking. Trocamos experiências e informações de maneira contínua, sempre dentro da ética profissional e das regras de compliance de cada empresa. Não observo isso em outros setores e países. Temos que aproveitar dessa vantagem competitiva adicional para sermos mais assertivos, ágeis e – por que não? – mais agressivos em nossa comunicação aos mercados e consumidores, fortalecendo nossa posição em sermos referência quando se trata de sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa.

As empresas do futuro serão aquelas que gerarão valores para todos, não somente para seus acionistas. Muito mais rápido do que imaginamos, a sobrevivência das empresas não estará associada apenas em gerar lucro, mas em gerar lucro com propósito. Aqueles que não entenderem isso e não tomarem ações concretas e visíveis, não conseguirão se perpetuar.


 

Fernando Scucuglia - diretor de Celulose e Energia da Valmet na América do Sul.


Contrato de promessa e venda não pode ter cláusula de arrependimento

A “Promessa de Compra e Venda” é um contrato, que pode ter natureza particular ou pública, cujo objetivo é formalizar o negócio, bem como o valor desta negociação, condições e formas de pagamento; e, formaliza a obrigação do vendedor em entregar o imóvel ao comprador, livre e desembaraçado.

Comumente, o documento é utilizado para promover maior segurança entre as partes e estabilidade no negócio da compra e venda.

O artigo 462 do Código Civil trata que o Contrato de Promessa de Compra e Venda, deve atender alguns requisitos e nele, serem observados os requisitos taxativos de validade dos negócios jurídicos, tendo em vista que são essenciais pois formam sua substância. Estes requisitos estão dispostos no artigo 104 do Código Civil, incisos I e II onde expressam que: as partes devem ser capazes e o objetivo lícito, possível, determinado ou determinável.

O inciso III do artigo 462 do Código Civil compreende que, tendo o contrato obedecido os requisitos expostos no parágrafo acima, é dispensável a Escritura Pública de Promessa de Compra e Venda, registrada no Cartório de Notas, ou seja, não é obrigatório o registro público do mesmo no Cartório de Notas.

Importante ter entendimento que neste tipo de contato não é possível haver cláusula de arrependimento, conforme o artigo 463 do Código Civil, artigo 5º do Decreto-Lei 58/1937, Decreto 3.079/38 e súmula 166 do Superior Tribunal Federal.

Este documento passa a ter alguns efeitos no que tange o seu registro ou não, na matrícula do imóvel.

Se não houver averbação na matrícula do imóvel, mantida no Cartório de Registro de Imóveis, existirá somente uma obrigação de caráter pessoal do vendedor em conferir a Escritura Pública de Compra e Venda, depois de quitado os valores da venda do imóvel.

Se houver averbação do Contrato da Promessa de Compra e Venda na matrícula do imóvel, no Cartório de Registro de Imóveis, existirá o direito real de compra do imóvel em favor do promissor comprador.

Isso significa que o vendedor passa a ser obrigado a entregar o imóvel, uma vez que o efeito deste contrato impede situações de compra e venda do imóvel para terceiros.

Na situação em que haja inadimplência no pagamento das parcelas acordadas, o vendedor poderá ingressar com ação judicial para rescisão do contrato, junto com pedido de reintegração de posse. O artigo 32 da Lei 6.766/79 prevê que, se vencida e não paga a prestação, o contrato é anulado depois de 30 dias após a notificação expressa ao devedor.

Essa contextualização abrange de modo geral, o conceito da promessa de compra e venda, antes de assinar este documento é importante entender a necessidade do seu registro e obrigação que os envolvidos passam a ter, uma vez que, caso o negócio não seja concluído, pode trazer grandes prejuízos para ambas as partes.

O que se recomenda é assistência de um advogado especialista em direito imobiliário para análise das cláusulas do contrato, antes de receber as assinaturas.

 



Guilherme Cortez - atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito.

 

 Central das certidões

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Como requerer a aposentadoria com ajuda do planejamento previdenciário? Especialista explica

2,5 milhões esperam na fila do INSS; especialista aponta o melhor cenário para solicitar o benefício

 

Não planejar a aposentadoria continua sendo um erro de muitos trabalhadores. A reforma da previdência, com vigência a partir de 13 de novembro de 2019, também resultou na incerteza do melhor momento para se aposentar, isso porque diversas regras são desconhecidas por muitos cidadãos. Segundo  o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acumula, neste início de 2021, cerca de 2,5 milhão de pedidos de benefícios a serem analisados, sendo que a maior parte destes processos estão em exigência, aguardando alguma documentação do segurado para que o órgão possa concluir o procedimento.

 

Para esclarecer dúvidas e ajudar a entender a hora certa de solicitar o benefício, Átila Abella, especialista em direito previdenciário e cofundador da startup Previdenciarista - plataforma que oferece ferramentas para automatizar e otimizar as análises previdenciárias - lista seis dicas que podem auxiliar o contribuinte na decisão de pedir a concessão da aposentadoria. Confira:

 

O que é um planejamento previdenciário

 

O planejamento previdenciário é uma pesquisa aprofundada sobre o histórico do contribuinte, que aponta as possibilidades existentes para um trabalhador se aposentar. Essa análise leva em conta o perfil do trabalhador e os objetivos futuros. Com esse tipo de planejamento, é possível evitar prejuízos com recolhimentos e aumentar as chances de conseguir o melhor tipo de benefício.

 

Regras para solicitar a aposentadoria

 

Com as novas regras da reforma da previdência em vigor, alguns requisitos para solicitar a aposentadoria também foram alterados. Veja algumas dessas mudanças:

 

Aposentadoria por Idade: Para homens, a aposentadoria por idade continua prevista aos de 65 anos, já para as mulheres, a idade aumentou de 60 para 62 anos com a reforma da previdência. Mas a mudança está sendo progressiva, pois desde 2019 aumentam na exigência da idade para as mulheres, até que 2023 será exigida a idade mínima de 62 anos. Além da idade, em ambos os sexos também é exigido ao menos 15 anos de contribuição previdenciária.  

 

Idade mínima progressiva: Para mulheres, ter 57 anos, além de 30 anos de contribuição. Em relação aos homens, é necessário ter ao menos 62 anos de idade e 35 anos de contribuições.

 

Por pontos: A pontuação se dá pela idade mais a quantidade anos de contribuição, que deve totalizar 88 pontos para mulheres e 98 para homens.

 

Por que o planejamento previdenciário é o melhor caminho para solicitar o benefício

 

Possibilidade de aposentadoria mais alta, conhecimento do valor da contribuição, além de saber o período correto para pedir o benefício, essas são uma das vantagens de adquirir um planejamento previdenciário.

 

Quem são os profissionais responsáveis pelo planejamento previdenciário

 

Diante de um processo burocrático e complexo a ajuda de um profissional é essencial para dar andamento no planejamento previdenciário. Para que essa tarefa seja executada com sucesso será necessário o auxílio de um advogado especialista em Direito Previdenciário.


 

Qual é o melhor momento para requerer a aposentadoria

 

Para cada caso em específico há uma data que se adequa à realidade do contribuinte. Por isso, torna-se ainda mais necessário a adesão de um planejamento previdenciário, para que o trabalhador saiba quanto tempo esperar e tomar decisões calculadas, orientadas pelo profissional que analisa o caso.

 

Quem deve ter um planejamento previdenciário

 

A ajuda do planejamento previdenciário é válida para todas as pessoas contribuintes do INSS, sejam elas próximas de se aposentar ou até mesmo para os mais jovens. Em casos em que a aposentadoria está distante, o processo fica ainda mais fácil e ágil.

 

 

Previdenciarista

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Educação profissional e tecnológica é saída para “apagão” de mão de obra qualificada

Pesquisas mostram que a educação profissional e tecnológica nunca foi tão importante para o acesso ao mercado de trabalho. Isso porque, apesar dos números recordes de desemprego, são quase 15 milhões de desempregados no Brasil, falta mão de obra qualificada para ocupar vagas em vários setores da economia. A situação, agravada pela pandemia, fica mais difícil ainda para os jovens que cursam apenas o ensino médio, que perdem espaço para os que optam por cursos técnicos ou profissionalizantes.  

Apesar do grande número de candidatos para ocupar uma vaga de emprego, 61% das empresas relatam que não conseguem pessoas qualificadas para as vagas de ocupações técnicas, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade estima que, no setor, faltarão 300 mil profissionais nos próximos dois anos. 

Um dos caminhos para superar esse gargalo que os especialistas já chamam de “Apagão de mão de obra qualificada” é investir nos cursos técnicos e profissionalizantes, que preparam melhor os candidatos para o mercado de trabalho. 

De acordo com pesquisas do IBGE/Pnad/2019, entre as vantagens deste tipo de ensino está o fato de a taxa de empregabilidade dos egressos de cursos técnicos ser, em média, de 73% e de a renda per capita familiar desse grupo ser 20% superior a dos estudantes do ensino médio regular. Já a taxa de emprego formal (com carteira assinada) pode aumentar 38% para os jovens que têm formação técnica. 

As pesquisas também mostram que 90% dos jovens acreditam que têm mais oportunidades fazendo uma curso técnico. E 53% deles apontam o ingresso mais rápido no mercado de trabalho como razão para fazer um curso técnico.  

“O Brasil já possui uma extensa rede de ofertantes de cursos técnicos e profissionalizantes, destacando-se o segmento privado pela alta qualidade nas ofertas. Integrando teoria e prática esses cursos dão a sustentação para formar a mão de obra que as empresas precisam para sua operacionalização. Fazendo um curso técnico, o jovem pode aceder ao mercado de trabalho rapidamente”, diz Cleunice Rehem, presidente do Fórum Nacional de Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (Brasiltec). 

Para ela, existe a necessidade urgente de políticas públicas de financiamento de cursos técnicos e profissionalizantes para que os jovens possam escolher os melhores cursos ofertados e alinhados com as demandas do mercado de trabalho. “São mais de 12 milhões de jovens “nem, nem”, ou seja, têm entre 15 e 29 anos e não trabalham nem estudam. O Brasil é um dos últimos países do mundo com jovens em cursos técnicos, com apenas 9% (com idades entre 20 e 24 anos). Em alguns países, esse índice chega a 95%.”, conclui Cleunice Rehem.

 

Experiência do consumidor e omnicanalidade: entenda como as marcas estão se preparando para a Black Friday 2021

Em busca de repetir o sucesso de 2020, marcas estão investindo na experiência do consumidor e em ações antecipadas


 

Por conta da pandemia, o padrão de comportamento dos consumidores mudou, acelerando a transformação digital e reforçando as vendas online. Acompanhando esse movimento, grande parte das empresas migrou para o e-commerce, o que foi difundido na Black Friday de 2020. De acordo com o levantamento da Ebit|Nielsen, a edição registrou o maior volume de vendas já visto no país, somando 6 bilhões de reais no período de 26 e 30 de novembro. Com o objetivo de manter o bom resultado, as marcas brasileiras já estão se preparando para a Black Friday de 2021, buscando corrigir as falhas do ano passado e investindo nos métodos de sucesso.

 

Com planos estratégicos em andamento, as empresas entenderam que, além de um site seguro e preços acessíveis, um bom atendimento em todos os processos do cliente faz uma grande diferença no momento de fidelização. Para isso, estão investindo pesado em tornar a experiência do consumidor positiva por meio de um atendimento completo, fornecendo fácil acesso a todos os canais ao entrar em contato com a loja para dúvidas, reclamações ou trocas. 

 

Para Anna Moreira Bianchi, CEO da NeoAssist, empresa pioneira em tecnologia omnichannel de atendimento ao cliente, as marcas estão levando em consideração toda a experiência do cliente e depois da compra. “A expectativa é que a Black Friday deste ano siga as mesmas tendências de 2020, tendo o e-commerce como principal método para compras. Por isso, as empresas estão ajustando os pontos que ficaram a desejar na edição passada com o objetivo de fidelizar seus clientes, capacitando com cuidado toda a equipe, se preparando para os picos de vendas e oferecendo um atendimento eficiente durante todo o período, de olho também no pós, que acumulam chamados para solicitação de trocas, reclamações e acompanhamento dos pedidos” afirma.

 

A fim de manter os colaboradores preparados para lidar com todas as demandas da data, uma série de treinamentos capacitores já estão sendo iniciados, tanto do time oficial quanto dos adicionais que devem ser contratados especialmente para o evento. Após o treinamento, a equipe de atendimento e apoio ao cliente deve estar atenta e à disposição em todos os canais disponibilizados pela empresa, sendo capaz de responder a qualquer problema ou dúvida. Além disso, a importância em conhecer o comportamento dos clientes sempre foi fundamental, porém, agora, as marcas estão atentas a dois tipos: os novos e os que a pandemia trouxe para o ambiente online. Entender quem são esses consumidores e quais os seus hábitos digitais é primordial para conquistá-los.

 

Os varejistas também estão estudando investir cada vez mais no esquenta Black Friday, as ações promocionais distribuídas por todo o mês de novembro, o que deve reduzir a carga da equipe e infraestrutura do negócio apenas no dia oficial. Sabendo que as pessoas já pesquisam preços e benefícios antes da compra, organizações já procuram divulgar seus produtos e serviços antes, muitas das vezes com descontos especiais. Também aproveitam para conferir se  a plataforma de e-commerce tem um bom desempenho, essencial para receber a Black Friday. Quanto mais perto a data for se aproximando, mais a quantidade de compradores aumenta e é importante que a infraestrutura do site ou aplicativo esteja em perfeito funcionamento, pois caso não esteja pronto para lidar com um número alto de usuários, eles não perderão tempo e procurarão a concorrência. 

 

“A Black Friday ainda pode ser uma ótima oportunidade para aumentar a base de clientes e fazer a empresa crescer, pois muitos consumidores enxergam na data uma ótima chance para as compras’, finaliza Bianchi. 


Brasil deve manter o ritmo de exportação de commodities

Atual cenário da exportação no País demanda novas plataformas de comercialização


O Brasil é a fazenda do mundo e tem demonstrado sua força com a venda de commodities para a China, sendo a soja o principal deles, até porque o nosso País é o maior produtor desse insumo. Somente em 2020, apesar da pandemia, o Brasil exportou novamente mais de 100 bilhões de dólares no setor do agronegócio e com relação a esse comportamento. Teve um estudo pelo USDA (Departamento de agricultura dos Estados Unidos) que o Brasil vai aumentar em até 40% a produção do setor até o ano de 2027. O que significa que haverá ainda mais exportação nessa área.

E a China segue como uma das maiores parceiras comerciais do Brasil, especialmente nessa área e muito além da soja, o consumo de café no país, por exemplo, também teve um aumento nos últimos anos e a tendência é crescer ainda mais. Por essa razão, manter as relações amigáveis com a China é fundamental. 

Neste ano, com a força de commodities como a soja, café e carne, é possível que o Brasil ultrapasse a marca dos 100 bilhões de dólares com exportações novamente. Nesse setor, os maiores exportadores são os Estados Unidos, os Países Baixos e o Brasil. Os números da exportação de café do Brasil são ótimos pois, além da volatilidade dos valores, os compradores costumam adquirir em grandes quantidades.

Diversos fatores podem impactar o valor da tonelada ou da saca de café. Um bom exemplo é que no final de 2020 vendíamos a tonelada de determinado tipo de café por aproximadamente US$ 2 mil por tonelada e atualmente esse mesmo tipo vale US$ 2,4 mil por tonelada. A safra é iniciada no começo do segundo semestre e em algumas áreas, como o Sul de Minas Gerais, os agricultores já começaram a colheita. Até o final de 2021 ainda há muito a ser comercializado e mesmo em um ano baixo, quando produtores tiveram uma grande quebra em comparação a outros períodos, os números serão positivos por dois motivos: a alta do dólar e o café que sobrou do último ano.

Em contrapartida, na bolsa de valores de Nova Iorque, os contratos de café vêm sendo liquidados de maneira rápida e forte, um dos motivos que pode influenciar no preço da commodity. Não existe uma razão objetiva para isso, apenas especulação de lucro dos compradores desses contratos, que agora estão vendendo. 

A Bravus é uma plataforma digital que tem objetivo em simplificar o processo de exportação de commodities do Brasil para o mundo. O fundador, Thomas Raad percebeu essa necessidade enorme para poder deixar o fluxo de exportação mais eficiente senão o Brasil não aguenta crescer. “Temos oferta mas não temos estrutura digital suficiente, trabalhamos na base do e-mail ainda” Outra novidade que será lançada pela Bravus é um integração de frete marítimo para o mundo dos commodities de fato, para facilitar e melhorar a experiência de comercialização desses itens ao redor do mundo.




Thomas Raad - Nascido nos Estados Unidos, Thomas Raad atualmente vive no Brasil. Fluente em árabe, inglês e português, cursou Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior e desde os 24 anos atua como trader de commodities, sendo especialista na exportação de café e outros alimentos e especiarias. Sua trading company, Raad International Trading, já exportou produtos como café, arroz, pimenta do reino, derivados de milho, gergelim, açaí, carvão vegetal e amêndoas de cacau. Além de negócios no Brasil, já exportou café da Colômbia e Vietnã e orégano do Peru.Para mais informações, acesse Raadint.com e pelo Instagram, Youtube, Linkedin e medium pelo nome @thomasraad


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