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terça-feira, 6 de abril de 2021

Os crimes contra a saúde

Trabalhar com a saúde envolve muita responsabilidade. Ter nas mãos a vida de uma pessoa, é um cargo que exige muito cuidado. Por isso, os profissionais precisam conhecer o risco que correm para tomar as medidas preventivas. 

Nem todos os dentistas sabem, mas caso ocorra uma intercorrência grave, como uma deformação, dano estético, paralisia, dependendo do caso, podem responder perante a Justiça Criminal.

As principais responsabilidades de um profissional de saúde são: a responsabilidade civil, obrigação de indenizar no caso de dano, a responsabilidade administrativa, quando é chamado a se explicar perante a autoridade regulatória o caso perante o Conselho Regional de Odontologia e, finalmente, em determinadas hipóteses, a responsabilidade criminal.

A responsabilização penal envolve, primeiramente, a análise de se existe culpa ou dolo. Culpa seria quando existe, no fato analisado, uma negligência, uma imprudência e uma imperícia. Já, no dolo, é quando se apresenta a vontade livre e consciente de realizar o fato. Na ciência jurídica, existe uma forma de incriminação chamada dolo eventual, hipótese em que o agente assume os riscos de sua conduta, mas acredita que não irá acontecer.

O início de uma investigação criminal para os crimes envolvendo profissionais de saúde, se faz pelo Boletim de Ocorrência, no qual é relatado o suposto fato criminoso. Nas capitais e cidades de maior porte, estão presentes as Delegacias Especializadas em Crimes contra a Saúde, com profissionais treinados para atender as vítimas. Após o Boletim de Ocorrência, na maioria dos casos, a vítima é encaminhada para o Instituto de Criminalística para realizar um Laudo Pericial com um profissional da área odontológica. A partir deste momento, são ouvidas as partes, testemunhas, onde o profissional pode apresentar documentos. Quando finalizado, a Autoridade Policial, no caso o delegado de Polícia, relata a investigação e envia para uma Vara Criminal, que distribui a um Promotor de Justiça que decide se realiza a denúncia ou não. Com a denúncia, o magistrado responsável analisa e, se for o caso, recebe em seu pleno teor e o processo criminal se inicia. O processo termina com a sentença condenatória ou absolutória. 

Recentemente, foi publicada uma notícia de uma dentista carioca acusada de lesão corporal grave, estelionato e exercício ilegal da arte dentária. A profissional prometia realizar harmonização facial nos pacientes com um determinado produto, no entanto, na realidade utilizava outro que gerava danos nos pacientes. A investigação iniciou com uma denúncia e ao final foram identificados 22 pacientes. As medidas tomadas pela Justiça Criminal foram bloqueio de bens, entrega de passaporte, restrição de deslocamento para fora da Comarca por mais de 7 dias apenas com autorização judicial.

Segundo o Código Penal, em seu Art. 129, a lesão corporal se configura quando:

 Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

... Lesão corporal de natureza grave

  • 1º Se resulta:

        I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

        II - perigo de vida;

        III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

        IV - aceleração de parto:

        Pena - reclusão, de um a cinco anos.

  • 2° Se resulta:

        I - Incapacidade permanente para o trabalho;

        II - enfermidade incuravel;

        III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

        IV - deformidade permanente;

        V - aborto:

        Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Portanto, quando se analisa apenas o crime de lesão corporal, utilizando-se a pena mínima para somar as penas, chega-se ao valor de 22 anos e dependendo da situação até 44 anos. 

Além da situação criminal, a profissional já responde a processos cíveis e éticos perante o Conselho Regional de Odontologia que irá levar a um drama em sua vida. 

Atualmente, os profissionais da saúde precisam ser bem assessorados juridicamente, porque as consequências de um processo criminal são muito graves e podem levar, como no caso, a restrição da liberdade.

 

 


Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Compras via aplicativo representam 70% da receita online de itens de farmácia, aponta Farmácias APP

Levantamento mostra que os consumidores têm utilizado mais o celular na hora da compra


Utilizar o celular para fazer compras é um hábito cada vez mais comum entre brasileiros. Segundo o Farmácias APP, aplicativo de venda online de saúde e beleza, os dispositivos móveis têm sido um importante aliado para comprar também itens de farmácia, representando 70,1% da receita online. Em 2020, este percentual era de 36,1%.

Traçando um comparativo com o site da companhia, as vendas via desktop representavam 63,9% do faturamento em 2020. Neste ano, as compras feitas por usuários que preferem computadores somam 29,9% da receita total.

O aumento de um ano para o outro pode ser notado em outras métricas. No ano passado, 45,8% dos usuários do Farmácias APP eram oriundos do aplicativo. Já em 2021, estes consumidores passaram a ser 66% do total.

Os acessos na plataforma do Farmácias APP seguem a mesma tendência. De janeiro a março deste ano, 74% das visitas são via aplicativo, sendo os outros 26% pelo website. No ano passado, o fluxo de consumidores era maior pelo computador com 51,3%.

“O levantamento mostra um comportamento interessante: os consumidores que utilizam o aplicativo são mais decididos e tendem a finalizar a compra. O site, que ainda é bastante acessado, se tornou uma ferramenta de busca, onde o usuário tem mais tempo para procurar ofertas antes de tomar a decisão”, afirma Renata Morais, coordenadora de marketing do Farmácias APP.

 


Farmácias APP

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CCR ViaOeste e Sest Senat orientam motoristas sobre prevenção à Covid-19

 

Ação será realizada nesta quinta-feira (08/04) no km 74 da rodovia Castello Branco; Caminhoneiros receberão kit de higiene e máscaras descartáveis

Os cuidados para prevenir a Covid-19 serão transmitidos os caminhoneiros em uma ação educativa que será promovida nesta quinta-feira (08/04), no Posto Geral de Fiscalização (PGF) do km 74 da rodovia Castello Branco, em Itu. A iniciativa é realizada através de uma parceria entre a CCR ViaOeste e o Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).  

Os motoristas receberão um kit com frasco de álcool gel, uma flanela, sabonete, saboneteira e três máscaras descartáveis. O objetivo da ação é alertar os profissionais que trabalham com transporte para os cuidados necessários para evitar o contágio com o coronavírus.  

“Esta é mais uma iniciativa que realizamos para chamar a atenção dos caminhoneiros para esse grave problema. Sabemos que as rotinas de trabalho são intensas e que o transporte de todos os tipos de insumo é fundamental para que possamos vencer esse período difícil da pandemia. Mas é importante que os motoristas tomem todas as medidas de higiene e cuidados necessários para evitar essa doença”, enfatiza o coordenador de tráfego da CCR ViaOeste, Alessandro Pereira. 


Serviço:

Orientação sobre Covid-19

Local: km 74 da rodovia Castello Branco, em Itu

Data: 8 de abril

Horário: das 7 às 11 horas 


São Paulo, Berlim, Londres, Barcelona e a crise na locação de moradia

O presidente do CRECISP, Augusto Viana, fala sobre os impactos da pandemia no mercado de locação


As pesquisas realizadas pelo CRECISP, em consulta às imobiliárias e corretores de imóveis autônomos especializados em locação residencial, revelam que São Paulo não é diferente de outras grandes cidades no mundo quando o assunto é moradia para a renda mais baixa da sociedade.

São Paulo diferencia-se, entretanto, pelo grande número de locadores. Enquanto nas grandes cidades europeias, americanas, asiáticas predominam empresas especializadas na construção de imóveis exclusivamente para a obtenção de renda com locação de moradia, aqui o maior número de imóveis pertence a pequenos proprietários, que têm na atividade uma complementação da renda familiar para cobrir despesas com alimentos e medicamentos.

Dessa forma, o impacto causado pela pandemia no mercado de locação foi muito relevante. A crise de inadimplência atinge ambas as partes: locatário que não tem como pagar e locador que não tem como se manter sem o dinheiro do aluguel.

E há, ainda, uma crise muito mais séria: são milhares e milhares de imóveis vagos à espera de um locatário, que até pretende contratar, mas se vê impedido de fazê-lo por não ter como apresentar uma garantia locatícia. Aí, o cerne da questão.

Temos imóveis que atendem a necessidade de habitação. Os pretensos locatários, em grande maioria desempregados, porém empreendedores, “se viram” e obtém recursos para pagar pela moradia, mas ficam impossibilitados de fazê-lo pela ausência da garantia necessária à boa relação contratual.

Um problema grave que tem possibilidade de ser resolvido pelo Estado de forma bem mais fácil e simples do que pode parecer. Pesquisas revelam que o fiador, tradicional forma de garantia locatícia, a cada dia vem diminuindo sua presença nos contratos de locação. É cada vez menor o número de pessoas que se dispõem a assinar um contrato na condição de fiador.

O seguro, destinado à fiança locatícia, é absolutamente proibitivo para determinada faixa social, bem aceito pelos locadores, mas pouco praticado pelo valor que representa no orçamento das famílias.

O tradicional depósito, equivalente a três meses sobre o valor do aluguel, vem assumindo a dianteira na preferência dos inquilinos, e está presente na maioria dos contratos de locação. Porém, essa garantia é uma reserva financeira ausente no bolso da baixa renda.

Outras formas, como caução e títulos de capitalização, são inexistentes para o público que necessita da moradia.

Se não houver intervenção estatal na busca de uma solução para a garantia locatícia, o problema só tende a se agravar.

Uma das medidas apresentadas como solução pelos corretores de imóveis foi o uso dos valores retidos no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço por aqueles que necessitam; afinal, são recursos inertes, que não serão gastos. O pobre tem como prática ser pontual no pagamento de sua moradia, haja vista que a casa, para a família, é prioridade número um.

Sabemos que a moradia é a base fundamental para evitar todos os demais problemas sociais, de saúde, alimentação, educação e, em especial, resgata a autoestima que todos necessitam para vencer qualquer situação. A proteção aos filhos e idosos em uma família passa pela solução da moradia.

Fica o alerta aos parlamentares de todos os níveis, gestores municipais, estaduais e federais: o problema precisa ser trazido à tona. Moradia não é somente com aquisição de uma propriedade imobiliária e a locação pode ser a solução imediata para milhões de desabrigados e moradores de comunidades, sem que o Estado tenha que investir tanto na produção de novos empreendimentos. Falta apenas uma garantia para que o locatário contrate com segurança e tranquilidade. Não há necessidade de investimentos.

Quando o Estado altera a legislação, interferindo nas relações das partes contratantes, em geral, causa mais problemas que soluções. Devemos, sim, atrair o interesse de investidores para a produção de propriedade imobiliária residencial e dar a eles a garantia do recebimento dos valores da locação. Teríamos aí a solução para evitar uma das maiores crises sociais que se avizinham depois de um ano de pandemia.

José Augusto Viana Neto - Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP

 

A Covid-19 e a falácia do ônibus lotado

Em 1969, o economista Harold Demsetz escreveu um artigo denominado “Informação e eficiência: um outro ponto de vista” (tradução livre), no qual acusava seu colega Kenneth Arrow de adotar, em outro estudo, o que chamou de a “abordagem do Nirvana”. No artigo, o professor Demsetz cunhou a expressão “Falácia do Nirvana” para se referir a quem adota o ponto de vista do nirvana, ou mundo perfeito, para criticar o mundo real de alternativas reais.

Tal falácia cria uma falsa dicotomia que apresenta uma opção que é, obviamente, vantajosa. Essa solução é, ao mesmo tempo, completamente impossível. Aqui, a palavra nirvana é utilizada no contexto do Budismo, ou seja, um estado permanente e definitivo de beatitude, felicidade, plenitude e perfeição.

Assim sendo, ela ignora que qualquer proposta de possível melhora para determinado problema é, frequentemente, preferível em detrimento de uma outra solução que sequer possui meios de se concretizar. Via de regra, o interlocutor que se utiliza deste tipo de subterfúgio assume que, se uma ação não é a perfeita para um problema, ela não terá serventia. Ao utilizar a falácia do nirvana existe uma desqualificação de uma oposição à sua ideia, pois ela sempre será imperfeita.

Uma retórica próxima à falácia do nirvana é a falácia da solução perfeita, ou seja, a rejeição de todas as alternativas porque nenhuma delas atende os objetivos perfeitamente. Ela surge quando o interlocutor se recusa a pensar em termos de mudanças marginais (via de regra por conveniência ou por algum tipo de atitude egoística), comparando alternativas residuais com alternativas idealizadas, cuja perfeição é inatingível.

Essa retórica tem dominado as discussões em tempos de necessário afastamento social, segundo a popular postulação falaciosa: "estes movimentos de fechamentos do comércio e afastamento social não vão funcionar porque ainda vai existir contato no transporte coletivo ou no supermercado, não importa o que se faça.” A “falácia do ônibus lotado”.

A sua refutação é que a erradicação completa do contato e da aproximação social não é o resultado esperado. O objetivo é a redução desse fato ao se evitar o contato que não seja absolutamente necessário. Esses argumentos de senso comum quase sempre acompanham a postulação egoística para a aglomeração social que convenha ao interlocutor. Seja praia, bar, evento ou qualquer outro que lhe interesse.

A “falácia do ônibus lotado” também serve, com as devidas adaptações de linguagem, para inibir outras soluções marginais, como circulação restrita em certos horários, limite de frequência e outras – todas elas desservindo a uma solução porque sempre existirá… o ônibus lotado.

Sem entrar no mérito da infâmia que é comparar a utilização de única forma de transporte possível a um trabalhador que busca a sobrevivência a um momento de festa – a pretexto de encontrar uma justificativa ao segundo fechando os olhos aos efeitos coletivos de suas ações particulares -  a atitude, além de egoísta (em direção à essência da maldade humana como Saramago procurou mostrar em “ensaio sobre a cegueira”), também mostra a apelação a uma alternativa que obviamente não é viável, a proibição do uso de transporte público ou o fechamento dos mercados, ou seja, a refutação da alternativa real em razão do não atingimento do ideal, como explicava Demsetz.

E, antes fosse somente uma falácia de senso comum a justificar atitudes dentro do interesse que caiba ao interlocutor, o discurso é usado para justificar atos que podem causar danos às pessoas, atos esses que são convenientemente abstraídos porque sempre vai haver um outro tipo de contato.

O momento requer empatia e cuidado. Em um mundo infestado de informações - verdadeiras, falsas, úteis, inúteis – no qual as pessoas parecem ter perdido o receio de construir discursos que causem dano a outros, desde que encontrem justificativa para isso, consciência, bom senso e responsabilidade são itens de primeira ordem.

André Gonçalves Zipperer - advogado, doutor em Direito, pesquisador da USP (Getrab), é professor da pós-graduação em Direito do Trabalho da Universidade Positivo. 

 

Combate à pandemia avança com aprovação da doação de créditos de energia solar para hospitais, diz ABSOLAR

Projeto de Lei inédito aprovado na Câmara dos Deputados prevê auxílio voluntário de usuários de geração distribuída para reduzir conta de luz de serviços essenciais no combate à Covid-19
 
Segundo a entidade, no caso de a adesão viabilizar a transferência de 5% da geração na forma de créditos de energia, a economia atingiria a marca de R$ 17,48 milhões por mês aos beneficiários


A aprovação no dia no hoje 31/03 pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 2.474/2020, que prevê a doação de créditos de energia elétrica da geração distribuída às instituições que atuam diretamente no combate ao Covid-19, iniciativa de autoria dos deputados federais Franco Cartafina e Lucas Redecker e com apoio técnico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), é um avanço que poderá aliviar os custos com energia elétrica de hospitais e centros médicos durante a pandemia. A matéria segue para apreciação do Senado Federal.

“Para funcionar na prática, a medida não requer ajuste regulatório estrutural e nem tampouco demandaria adequação física ou técnica nos doadores, beneficiários ou mesmo distribuidoras de energia”, comenta Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR. “Os usuários da geração distribuída solar fotovoltaica e demais fontes renováveis poderão doar, voluntariamente, seus créditos de energia aos serviços públicos essenciais voltados ao combate direto à Covid-19”, acrescenta.
 
O texto aprovado contou com uma emenda do deputado federal Paulo Ganime, que estende o prazo de autorização de doação para até 12 meses após o término da pandemia. Segundo dados da ABSOLAR, o Brasil possui 5,0 gigawatts de potência instalada na geração distribuída, com uma geração média de 625 GWh/mês.
 
“Pelas estimativas da ABSOLAR, com a doação de apenas 1% desse total, poderia proporcionar uma economia na conta de luz das instituições beneficiadas em torno de R$ 3,5 milhões ao mês. No caso de a adesão viabilizar a transferência de 5% da geração na forma de créditos de energia, a economia atingiria a marca de R$17,48 milhões por mês. O cálculo considerou a tarifa média de energia elétrica do Brasil, de R$ 0,578 por quilowatt hora”, pontua.”, conclui Rubim.
 
A ideia da doação surgiu em abril do ano passado a partir das interações de Ricardo Rizzotto, empreendedor marauense do setor solar, com um de seus clientes que possui diversos créditos acumulados e gostaria de fazer mais pela sociedade neste momento delicado.


Grandes possibilidades de negócios

Resolução CNSP 407 traz simplificação e flexibilização para os grandes riscos

  

Em uma gestão de erros e acertos, a Susep está fazendo um excelente trabalho pela simplificação e flexibilização na construção de produtos de seguros, dando mais autonomia aos técnicos do mercado, seguradores e corretores, para entenderem o que é melhor para o consumidor, possibilitando o desenvolvimento de forma alinhada às melhores práticas internacionais. 

Foi publicada no dia 31 de março, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução CNSP 407/2021 que dispõe sobre princípios e características gerais para a elaboração e comercialização de contratos de seguros para cobertura de grandes riscos, passando a vigorar no dia 01 de abril. Este novo normativo, juntamente com a Circular Susep nº 621/2021, visa segregar a regulação de seguros para cobertura de grandes riscos e massificados dadas as diferentes complexidades destes seguros.  

Segundo comunicado emitido hoje pela autarquia, que caracteriza as normas como avanços do mercado, o objetivo é desregulamentar o setor, aumentar o número de produtos oferecidos, a cobertura do seguro no país, e, consequentemente, reduzir o preço final do produto para o consumidor.  

No caso dos grandes riscos, este novo momento irá oferecer ampla liberdade para negociação entre as partes, quando acaba com a necessidade de registro de informações na Susep. Os contratos de seguros de grandes riscos envolvem geralmente valores elevados, subscrição especializada e intenso gerenciamento de risco, por isso que os segurados têm um perfil de risco mais apto a negociações. A estruturação de produtos totalmente de acordo com a necessidade dos clientes de grande porte contempla apólices individuais, personalizadas, pactuadas entre segurados e tomadores, com liberdade total de contratação e taxação. As seguradoras, em conjunto com corretores e consultores, terão maior possibilidade de diferenciação de produtos, o que estimulará inovação e a concorrência por qualidade, não apenas por preço. 

A descrição da Resolução dispõe sobre princípios e características gerais para elaboração e comercializados dos contratos de seguro de danos para coberturas de grandes riscos. Como grandes riscos, estão descritos na norma:  riscos de petróleo, riscos nomeados e operacionais – RNO, global de bancos, aeronáuticos, marítimos e nucleares. Além destes, foram incluídos riscos de crédito interno e crédito à exportação, quando os segurados forem pessoas jurídicas. Seguros de outros ramos podem ser classificados como contratos de grandes riscos quando o limite máximo de garantia for superior a R$ 15 milhões, ou quando no exercício anterior o contratante tiver ativo total superior a R$ 27 milhões ou faturamento bruto anual superior a R$ 57 milhões. 

De olho neste novo mercado, algumas empresas estão se especializando em consultoria para grandes riscos, o que deve impulsionar o desenvolvimento e a comercialização dos produtos. Possivelmente, novas seguradoras irão ingressar neste segmento, agora livre de amarras.

 

Confira a norma completa aqui.

 

Robert Hufnagel - especialista em seguros de Responsabilidade Civil, diretor da Casualty Assessoria e Consultoria de Seguros e associado da Alper Consultoria em Seguros

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Previsão para os arianos e novo ano astrológico



  Taróloga Maria do Sol, também conhecida como Magia do Sole, fala sobre previsões e dá dicas de banhos e pedras energizantes

 

Neste momento difícil para toda a humanidade, os arianos não podem deixar se abater. No trabalho e no amor, boas energias indicam que surpresas positivas estão próximas, mas é preciso ter atenção pelo caminho.

 

O fim de março e a chegada de abril, marcam o começo de um novo ano astrológico. Com o Sol posicionado em Áries, o primeiro signo do zodíaco, a esperança em dias melhores se renova e não há tempo a perder. Por isso, a taróloga e cartomante brasileira Maria do Sol, conhecida como Magia do Sole nas redes sociais, dá dicas de como passar bem por esta fase e aproveitar as oportunidades que o universo te conceder.

 

No amor, no trabalho, na vida pessoal, o momento é de descobertas. “Os arianos são muito solares e comunicativos. Com a chegada do novo ano astrológico eu vejo muitas mudanças para a pessoa de Áries”, explica Maria do Sol.

 

Carta do Imperador 

A carta que representa o signo de áries é a de número 4: O imperador.

 

Esta carta revela claramente o uso da autoridade fundamentada, em que a liderança e a perspicácia são utilizadas, para que outros compreendam que caminho devem seguir. O Imperador sabe que, se conseguir que outros floresçam em suas próprias vidas, ele mesmo receberá de volta esta energia, como reflexo de seus atos. Também pode representar um homem influente na vida do consulente. Pode ser um pai, marido ou alguém que exerça algum papel de destaque. Esta carta transmite força, esperança e coragem como os arianos.

Também fala de uma pessoa estável financeiramente. Muito ligada a pessoas que na profissão usam uniforme, como militares e médicos.

 

Trabalho 

Para quem está trabalhando, é tempo de novos empreendimentos, negócios e contratos. No entanto a cartomante alerta para relações tóxicas no ambiente profissional. “Tenha muito cuidado com pessoas negativas e invejosas no trabalho. Preste atenção naqueles que querem competir com você”, destaca Maria do Sol.

 

Se você está sem trabalho neste momento, seja resiliente. As cartas indicam dificuldade nos próximos meses, mas com a ajuda de pessoas que querem o seu bem, uma nova oportunidade surgirá após este período complicado. Aproveite para investir nos estudos, porque algo novo vai aparecer. É importante relaxar e confiar na própria capacidade, que as coisas vão fluir e melhorar.

 

Amor 

A carta de número 4, do Imperador, indica um pouco de dificuldade para as pessoas que estão em um relacionamento, mas não se desespere. Com calma as coisas vão se acertar e tudo vai ficar bem. O imperador, que representa o signo de Áries, indica que é preciso ceder um pouco na relação, já que muitos arianos são severos e tem personalidade forte. A taróloga alerta: “precisa ter uma mudança na relação para que algo bonito aconteça novamente”. Invista na comunicação, e coloque as cartas sobre a mesa com o seu parceiro. Assim, as soluções para os problemas vão começar a aparecer. 


Para quem está solteiro, a perspectiva é muito boa. A roda da fortuna indica que uma pessoa está chegando para trazer alegria. Com o complemento da carta do infinito, a tendência é uma relação duradoura com este novo amor. Para isto, não seja autoritário, nem queira comandar demais. Deixe o parceiro também decidir e fazer parte do relacionamento. Viva a relação, mas não queira comandar o relacionamento.

 

Banho para arianos 

“Lavanda com hortelã para acalmar e dar serenidade”. Como os arianos são agitados, as ervas tranquilizantes ajudam a equilibrar a energia.

 

Ferva 1 litro de água. Apague o fogo e adicione 1 ramo de lavanda e 1 ramo de hortelã. Deixe abafado por 10 minutos. Após um banho para higiene, use o banho de ervas da cabeça aos pés. Você vai se sentir super relaxado!

 

Pedra de Áries 

Como os arianos são um signo regido pelo elemento fogo, as pedras com tons avermelhados são ótimas. Cornalina e rubi combinam muito com os arianos. Elas fortalecem o sucesso, a saúde e a força vital. Além disso, protegem contra a inveja e a força espiritual negativa. Os arianos podem usar as pedras como joias, em brincos, pulseiras, cordões e onde mais a criatividade permitir. Se preferir, a pedra pode ser deixada na mesa de trabalho, na cabeceira da cama ou até ser carregada em saquinhos na bolsa ou no carro.



 

Maria do Sol - Para muitos, dom é uma herança passada de geração em geração. Assim foi com Maria do Sol. Sua bisavó era índia e se envolveu com um cigano, trazendo ares místicos à família, quando aprendeu a leitura das cartas e a prática da adivinhação. Passado de mãe para filha, de todos os irmãos, Maria foi a única a dar continuidade e hoje se consagra levando seu esoterismo do Brasil à Itália. Maria do Sol vê sua jornada como uma missão espiritual de ajudar pessoas e assim seguirá.

https://www.magiadosole.com/

https://www.instagram.com/magia_do_sole/

Momento vivido

De repente, toca seu telefone celular, do outro lado, um amigo que você não via há tempos dizendo: estou te ligando p dizer que o Claudinho morreu, nosso amigo de infância, você lamenta demais, pergunta se a família precisa de algo, e em seguida desliga e comenta com seus familiares mais próximos. E todos procuram rezar por eles. Uma hora depois, você entra nas redes sociais e vê que uma cantora, de quem você sempre foi fã e profundo admirador, acabou de falecer.

Novamente, você divide o assunto com aquele pequeno núcleo familiar com os quais você ainda consegue estar realmente próximo. Três horas depois, um grupo de colegas de profissão via WhatsApp acaba noticiando o estado gravíssimo de mais uma pessoa querida por você. Na mesma noite, já perto da hora de dormir, mais uma vez seu telefone toca dando notícia de que um parente amado acaba de te deixar. Então, você chama seu núcleo familiar e todos sentem demais pelo passamento com lágrimas que não são poupadas.

Você, então, já cansado daquele dia e daquela parte da noite, decide ir para a televisão buscando alguma distração para si. Houve apenas três notícias, uma primeira dizendo que estamos muito longe de receber vacinas para imunização; a segunda, dando conta das aglomerações existentes, uma por aqueles que efetivamente precisam trabalhar, e dependem dos transportes públicos, que precisam abrir seus pequenos negócios, e outra por aqueles que insistem em dançar ao som dos aparelhos da UTI e do barulho do zíper do saco preto que revela a morte do que eles chamam de “outros”, ignorando o sacrifício de todos os profissionais da saúde. Como terceira notícia, consequência das duas primeiras, de sua cama, você observa o seu televisor anunciar o número de morte daqueles que aqueles chamam de “outros” que beira 4000 (quatro mil) humanos por dia.

Esse contexto, repetido em maior ou menor grau diariamente durante mais de 365 dias, independente da sua situação financeira, independente de quem você é, independente da marca de roupa que você pode usar, independente do vinho que você pode tomar, independente do carro que você pode comprar, independente do grau de instrução que você possa ter, independente do poder que você julga ter é simplesmente avassalador, destruidor do nosso mínimo equilíbrio emocional. Não haverá aqui comentários sobre o culpado ou os culpados dessa destruição que nos foi causada ou pelo menos sobremaneira agravada por esse ou aquele posicionamento. Nosso pedido é apenas para que não nos tratem como os “outros” pois há um grande risco de vocês entrarem para esse grupo em breve.

Vamos usar o “nós” como inicial função de nossos diálogos, vamos abraçar nossos queridos, ser sinceros, e principalmente, tudo que você não conseguir fazer em razão desse momento, respeite seu corpo, não faça. Você não está sozinho na dificuldade de concentração, na angústia da alteração tão radical da sua vida, na falta de vontade de se exercitar, pois saiba que sair da cama muitas vezes é passar novamente por tudo que está na parte inicial desse pequeno texto, todos os dias.

Aceite sua condição de humano, aceite estar fraco um dia, admita que não é o salvador do mundo (pois Ele por nós já deu a vida). Procure algo para fazer que lhe propicie alguma alegria, fuja do que te deprime, assista um bom filme, vá para cozinha fazer sua comida preferida, brinque com seu cachorro, leia um bom livro, e acima de tudo sorria com seus filhos e pais. E saiba eu e você jamais seremos os “outros”, “nós” seremos sempre “nós”, simplesmente humanos.

 


Ricardo Pereira de Freitas Guimarães - advogado, especialista, mestre e doutor pela PUC-SP, titular da cadeira 81 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e professor da especialização da PUC-SP (COGEAE) e dos programas de mestrado e doutorado da FADISP-SP


O excesso de informação elevando os casos de Síndrome do Pensamento Acelerado

Atualmente, vivemos momentos de tensão e desgaste. Frente a isso, os novos tempos também transbordam um excesso de informações que bombardeia o cérebro e, consequentemente, dificulta o digerir de emoções. Terreno fértil e propício para o desenvolvimento da chamada Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Como o próprio nome já diz, é a aceleração do pensamento aumentando a ansiedade e o desgaste da saúde física e mental.

Infelizmente existe ainda uma falsa correlação do pensamento acelerado com a inteligência. Mas a grande verdade é que a pessoa que sofre com essa síndrome tende a sofrer com a saturação do córtex cerebral - que em resposta produz uma mente agitada e hiperativa. Alguns estudos, inclusive, demonstram que a ativação de decisões mais espontâneas, baseadas em intuições que favoreçam o chamado “pensamento lento”, auxilia no processo de desaceleração e promovem a capacidade do indivíduo de viver motivado por um melhor gerenciamento de suas emoções e sentimentos. Ou seja, ações rápidas, instintivas e emocionais também são válidas e muito bem-vindas.

A Síndrome do Pensamento Acelerado caracteriza-se por vários sintomas. Entre eles destacamos o pensamento acelerado, a fadiga excessiva, dificuldades em contemplar detalhes e pequenos estímulos da vida rotineira, flutuação do humor, dificuldades para se concentrar, aparecimento de pequenos lapsos de memória de forma frequente, insônias, irritabilidade e elevação da ansiedade. Por não conseguir desligar a mente e apresentar dificuldade em desacelerar o pensamento, a pessoa frequentemente sofre por antecipação. Outra caraterística básica da SPA é o cansaço físico exagerado e inexplicável. Isso porque os portadores dessa síndrome, ao pensarem demais, tendem a roubar energia do córtex cerebral, que é a camada mais evoluída do cérebro, uma energia que deveria ser utilizada nos órgãos do corpo. Mas como isso não acontece, o organismo responde com a fadiga em excesso.

É comum relatos de cefaleias intensas e dores musculares constantes associadas à Síndrome do Pensamento Acelerado. Além disso, os portadores desse problema também demonstram um tipo de comportamento em que perdem o prazer com muita facilidade. Podem lutar muito para conquistarem algo, mas ao conseguir demonstram desânimo e falta de motivação. Ou seja, para alimentar sua satisfação estão sempre em busca de novos estímulos e são verdadeiros inimigos da rotina.

Portanto, desacelerar o pensamento é extremamente benéfico para promover a melhoria da saúde mental e favorecer o controle emocional. Em muitos casos, essa desaceleração facilita a diminuição de psicoses e reduzem os níveis de paranoias em pacientes que desenvolvem tais sintomas. O tratamento para a síndrome passa por sessões de terapias com profissional adequado, além da adaptação de novos hábitos no estilo de vida. Importante incluir pausas ao longo do dia, fazer exercícios físicos e realizar atividades que lhe tragam prazer e não exijam tanto do cérebro.

Enfim, apesar da aceleração da vida, não podemos acelerar a mente de forma nociva a ponto de comprometer a saúde mental. Praticar um detox emocional e reduzir a exposição da mente às redes sociais é um ótimo exercício a se praticar para evitar o comprometimento do organismo. Além disso, falar e expor sentimentos - externando as emoções - também auxilia, e muito, na redução dos efeitos da SPA. Em tempos onde a tecnologia domina a vida do indivíduo, deve-se humanizar as relações e torna-las mais resistentes para que a mente não fique aprisionada. Valorizar os detalhes e desacelerar a vida também ajuda a reduzir o estresse e controlar a emissão de pensamentos tendenciosos. Além disso, pensar devagar e de forma mais cautelosa contribui no domínio da arte de tomada de decisões. Afinal, reservar um tempo para desacelerar o pensamento cientificamente traz ganhos e benefícios importantes para a saúde do corpo e da mente. Fica claro que, através de novas atitudes e novos hábitos, o portador da síndrome pode, com maior facilidade, reconhecer suas emoções, auxiliando a melhoria na qualidade de vida e expurgando o sentimento de vazio existencial, característico de quem sofre do problema.

 


Dra Andréa Ladislau * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. Professora Associada do Departamento de Psicanálise du SaintPeter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.


Conhecendo o nosso lado sombra

Somos luz e somos sombra. Isso é fato. Temos os dois lados, assim como temos verão e inverno, ação e reação, o lado lógico e o lado emocional, início do dia e fim do dia, lua nova e lua cheia.

Nossa vida é uma jornada. Estamos aqui na Terra para evoluir, viver experiências. Quando aqui chegamos temos um livro com páginas em branco e assim vamos construindo a nossa história. Entretanto, nessa jornada passamos por obstáculos, que podem nos levar a desenvolver pensamentos e crenças limitantes, vivemos experiências, aprendemos valores de família, amadurecemos, vivenciamos emoções, que por vezes ficam acumuladas no nosso inconsciente, desenvolvendo sentimentos que podem ser construtivos, mas também destrutivos.

Temos uma essência, que são nosso talentos e aptidões e que, quando alinhados e conectados com essa essência, nos sentimos muito felizes e realizados.

Eu acredito muito que cada um de nós veio com um papel aqui na Terra. É como se estivéssemos a serviço. Quando conseguimos identificar esse nosso propósito estamos atuando em nossa essência.

Contextualizei tudo isso para dizer a você que o nosso lado sombra entra em ação quando nos desconectamos dessa essência e podemos entrar em um modelo mental de condicionamento. Há pessoas que vivem a vida toda nesse condicionamento.

Faço uma analogia com uma árvore. Imagine que, quando chegamos aqui na Terra somos uma sementinha que cai em um solo. Esse solo é o nosso núcleo familiar, nossos pais, irmãos, avós, primos, tios etc.

Então têm sementes que foram bem regadas e adubadas, crescem bastante e se transformam em lindas árvores com muitos frutos. Já outras crescem de forma mediana, outras crescem muito pouco e outras nem saem daquele solo.

Onde quero chegar com essa analogia?

Que algumas pessoas nem chegam a brotar. São provavelmente pessoas que talvez caíram em um núcleo familiar, que não possibilitou que essa semente florescesse. Talvez viveram nas suas jornadas traumas e obstáculos, que causaram feridas, que ficaram registradas na memória celular dessa pessoa, levando-a a agir muito mais com o seu lado sombra.

Por isso, é muito importante sempre buscarmos um autoconhecimento mais profundo, por exemplo, por meio de um processo terapêutico ou de coaching, que nos leve a novos níveis de consciência para reconexão com a nossa essência, que representa o movimento que nos impulsiona aqui na Terra.

Uma das ferramentas para aprofundar o autoconhecimento que eu utilizo nos meus atendimentos de coaching é o Mapeamento Humano. Essa ferramenta contribui muito para que o meu cliente (coachee) identifique os seus talentos mais valiosos, que ele traz consigo nessa jornada aqui na Terra.

Nesse mapeamento também falamos do lado sombra, ou seja, os padrões de comportamento que você pode vir a desenvolver quando se desconecta desta essência, gerando uma limitação na sua forma de agir.

Em um próximo artigo darei alguns exemplos de padrões de comportamentos, que podem levar você a um condicionamento. Não perca essa oportunidade de aprofundar o seu autoconhecimento.

 


Lucedile Antunes - Mentora, Coach e Palestrante. Coordenadora e idealizadora do best-seller “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos”. CEO da L. Antunes Consultoria & Coaching. 

O NOVO NORMAL: O QUE NOS ESPERA APÓS A PANDEMIA

Como tudo na vida existe um começo, meio e fim e esse trágico período haverá de terminar e será apenas mais uma página da história do mundo.


Quando a Covid-19 finalmente acabar, encontraremos um novo dia, constituído de uma nova realidade: O "novo normal", se é assim que podemos dizer uma realidade não tão nova assim e que já foi vivida em outros períodos históricos.

A certeza é que a  humanidade anseia desesperadamente voltar ´para algum tipo de normalidade depois de ter passado por meses conturbados em que  não qual vida de todos tanto no âmbito pessoal, como no profissional foram forçosamente alteradas.

Não se pode deixar de mencionar a catástrofe vivenciada por milhares de pessoas que sofreram pela morte de seus entes queridos, sem contar as mudanças geopolíticas e a efervescência social que estamos vivendo. 

Nesse momento, é necessário fazer uma pausa para reflexão para uma análise fria do que realmente será o "novo normal" e o que podemos esperar de melhor dessa nova fase que está por vir.

É necessário enfrentar de peito aberto os problemas de hoje,  realizar um constante aprendizado, estar aberto ao coletivo, se adaptar, confiar, estimular o espírito de cooperação, pois todos nós devemos ser incluídos nessa conversa.

"O único elemento normal e estável em nossa vida será a mudança constante".

Estar disposto a mudar e se adaptar ao meio será necessário, pois é algo constante em nossa vida, basta recordar o quão capazes de nos adaptarmos rapidamente as normas de restrições desse período pandêmico nós fomos, por exemplo.

 

O novo contexto nos levará a uma fase de transformação

De acordo com o filósofo e escritor israelense Gad Adler, os momentos de crise seja ela pessoal, mental, financeira ou de ordem social, pontos fracos como medos, fraquezas, dúvidas sobre o futuro posto em teste de forma nítida e cruel. Porém, a racionalização e o enfrentamento do problema, o tornará melhor.

"Não se pode negar que as épocas mais difíceis são de grande importância e oportunidade de crescimento e realização de seus sonhos, mas na na tentativa de entender esse fenômeno, as pessoas confundem o saber com o fazer".


Ele destaca a importância de enfatizar que todo estudo e conhecimento valem na medida que promovem uma mudança ativa na conduta do ser humano, não existe uma formula mágica e não é através de "posts e likes" de redes sociais que se aprende algo.Se não realizado com empenho e sabedoria, é como a antiga parábola judaica das antigas escrituras que reflete sobre a passagem em que é visto um "burro é visto carregando um livro", afirma o escritor.

A importância do processo de aceitação

Ao aceitarmos que o mundo mudou nos desapegarmos do passado e estarmos abertos para essa nova realidade, aprenderemos novas percepções permitindo novas perspectivas e veremos que existem novas oportunidades e que nos permitirão restaurar aquilo que parece ter sido destruído.

Só você poderá mudar a sua vida e os pontos obscuros, entender seus mecanismos de medo são necessários. Evite gatilhos que promovem e estimulam o medo, olhe as coisas belas da vida, estude e valorize cada minuto.

Não se trata de alienação, mas aprender com os muitos erros trágicos da humanidade e investir na sua educação, cuidar da saúde, se fortalecer de novas ideias. Para que no momento  da chegada de novos desafios, eles possam ser superados, pois lembre-se que ninguém recebe um desafio que não consiga superar.

A quarentena” poderá alterar o modo em que as pessoas se comunicam?


Devido à pandemia desencadeada pelo vírus SARS COVID-19, o mundo se viu obrigado a adotar novas posturas com relação à convivência social.
 
O isolamento se tornou praticamente obrigatório em diversos países, ou em casos como o Brasil, optativo para aqueles que por falta de opção não podem seguir as regras de total isolamento.
 
O fato é que os hábitos mudaram, obrigando as pessoas a saírem menos de suas casas.A quarentena agora é parte da nossa realidade e que por enquanto permanecerá por um tempo indeterminado e como em toda situação de isolamento, nosso estado emocional se torna mais suscetível a sofrer mudanças, se tornando mais vulnerável a situações de estresse.
 
Não é mais possível encontrar amigos, frequentar ambientes públicos e fazer coisas fora de casa para aliviar a tensão da vida cotidiana.
 
Além disso, a situação econômica também foi afetada, causando para o desemprego e a queda da renda de muitas famílias. Comerciantes se viram obrigados a fecharem as suas portas, amargando os resultados dos efeitos da pandemia.
 
Do ponto de vista psicológico, as pessoas passaram a experimentar não só a sensação de ansiedade e medo, mas também a angústia e a impossibilidade de sair de casa e poder desfrutar de uma vida normal. Aos poucos, estamos perdendo a referência do padrão de normalidade da vida que estávamos acostumados a ter.
 
A liberdade de ir e vir foi substituída pela tensão, irritabilidade e solidão para alguns. O isolamento deixará cicatrizes profundas em todos nós e principalmente mudará os rumos da forma de se comunicar com o mundo.
 
Podemos notar as mudanças significativas que já ocorreu, um indivíduo é impedido de frequentar um bar, sentar em um restaurante com um grupo de amigos para tomar um aperitivo com a finalidade de evitar aglomerações que podem propagar a proliferação do vírus, mas ao contrário de imaginarmos, a solidão social não prevalecerá e novas formas de interação também estão surgindo. Os relacionamentos estão mudando para um novo formato dinâmico e virtual, assim como empresas estão se adequando a modalidade para trabalhar de forma remota.
 
Nos dias atuais, existem muito mais oportunidades de comunicação online através do avanço da tecnologia e da internet do que anos atrás, e muitas dessas modernidades ajudam a recriar a sensação da presença física do interlocutor através de mensagens de voz e comunicação por vídeo chamada.
 
A área do entretenimento também acompanhou a evolução das mudanças, sendo obrigada a se adaptar as regras impostas surgindo assim plataformas virtuais que simulam o ambiente de bares e eventos possibilitando que espectador assista  shows online e ao vivo na segurança do seu lar.
 
Essas novidades não substituem a necessidade do contato físico e interatividade entre os seres humanos, nosso corpo entende o sentimento de solidão como uma ameaça, portanto as conexões sociais são muito importantes para o nosso bem-estar.

Como em todos os períodos da história na humanidade, o ser humano possui a capacidade de se adaptar ao ambiente e a atender as necessidades de sobrevivência como em uma situação de emergência pandêmica global e ele irá superar essa crise.





Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br

Você sabe qual é a importância de dormir bem para a saúde?

Especialista explica os benefícios de um sono de qualidade 

 

Ter uma boa noite de sono é tão importante para a saúde quanto manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. É enquanto dormimos que o nosso corpo descansa e trabalha para equilibrar diversas funções do organismo. Por isso, poucas horas de sono podem diminuir a capacidade de concentração durante o dia e resultar em mudanças de humor. Além disso, quando a má qualidade do sono se torna frequente, pode haver alterações no apetite, irritabilidade, falhas na memória e problemas de saúde como ansiedade, obesidade e doenças cardíacas. Para marcar o Dia Mundial da Saúde, comemorado neste dia 7 de abril, é fundamental reconhecer os benefícios do sono para a manutenção da saúde do nosso corpo e da mente. 

“É preciso estarmos atentos ao sono, que é extremamente importante para a saúde e o bem-estar. Uma noite bem dormida é capaz de regular os processos metabólicos e hormonais do corpo, além de ter função restauradora ao eliminar toxinas e fortalecer o sistema imunológico. Dormir bem é uma espécie de sessão de terapia noturna”, explica a Dra. Verena Senn, neurocientista e especialista do sono da Emma – The Sleep Company.

 Confira abaixo os principais benefício de uma boa noite de sono:

 

Limpando o cérebro

O sono tem um propósito restaurador, eliminando as toxinas que se acumulam no cérebro. Pesquisas mostram que a beta-amilóide, uma proteína tóxica que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer, foi eliminada duas vezes mais rápido do cérebro de animais adormecidos em comparação com animais acordados.

 

Dormir para lembrar

Dormir bem é crucial para o aprendizado, a resolução de problemas e a consolidação da memória. Uma boa noite de sono é vital para o sucesso acadêmico: enquanto dormimos o cérebro “limpa” as memórias indesejadas e cria novos caminhos para melhorar a aprendizagem para o dia seguinte.

 

Um boost para o sistema imunológico

O sono fortalece nosso sistema imunológico, permitindo que células imunológicas especializadas, chamadas células T e células NK, trabalhem com mais eficiência no combate a infecções. As células NK são um tipo de glóbulo branco e componentes essenciais da resposta imune inata do corpo. Elas contêm enzimas que podem identificar e eliminar células cancerosas ou infectadas com um vírus.

 

Terapia noturna

Estudos recentes mostram que o sono e os sonhos têm um papel fundamental no processo da reatividade emocional. Após eventos traumáticos, nervosismo ou ansiedade, o sono ajuda a atenuar a carga emocional de episódios dolorosos e traumáticos, além de auxiliar no processamento dos acontecimentos. Dormir nas primeiras 24 horas após um trauma tem um impacto positivo no sofrimento emocional e nas memórias relacionadas ao evento.

 

 

Emma - The Sleep Company

 

https://www.colchoesemma.com.br/


Como a Covid– 19 afeta a memória e a concentração?

A pandemia de Covid-19, além de vítimas humanas e consequências econômicas, deixa um saldo negativo para a cognição de milhões de pessoas que já manifestam, segundo os médicos, sintomas conhecidos como sequelas do pós-Covid-19. Em alguns casos os relatos dos acometidos pelo vírus incluem – além de ausência prolongada de olfato e paladar e dificuldade para respirar, mesmo após a recuperação da doença, indícios relacionados a cognição como lentidão no raciocínio, dificuldade com a memória e para assimilar novas informações. Foi assim com Dilma Gomes, empresária e especialista em ginástica para o cérebro da unidade Supera em Cruz das Almas (BA) que teve Covid-19 em fevereiro de 2021. Ao testar positivo, a empresária notou que os sintomas não coincidiam com os mais comuns, além de dor de cabeça, fadiga e tristeza, percebeu uma grande lentidão ao realizar tarefas simples e dificuldade com a memória recente.

“Para você ter uma ideia de como isso foi severo em mim, tive dificuldade para lembrar a idade do meu próprio filho, que já tinha feito 15 anos e em uma conversa com o meu cunhado eu insistia que ele tinha 14. Já havia percebido que algo estava errado com a minha cognição, mas neste momento compreendi o quanto o vírus havia prejudicado minha memória recente, busquei ajuda imediatamente”, lembrou.

Como já havia se beneficiado do treino cognitivo anteriormente, por ser sua área de atuação profissional, a empresária não hesitou em retornar às aulas com o uso diário do ábaco e os estímulos cognitivos conhecidos popularmente como ginástica para o cérebro na unidade Supera em Cruz das Almas (BA), além de um curso de design de interiores que ela começou a fazer pela internet. Novas informações e estímulos para obrigar o próprio cérebro a retomar suas conexões e mesmo desempenho que ela tinha antes de adoecer por COVID-19. “Percebi ainda uma irritabilidade e prejuízo nas minhas funções executivas: não tinha mais autocontrole sobre as minhas emoções e não media as consequências. Ainda estou com lentidão na fala e dificuldade de organizar minhas ideias, mas percebi que o uso do ábaco diariamente, na escola e em casa, foi decisivo neste processo de recuperação da minha mente depois de ter tido Covid-19”, avaliou.


Como o vírus afeta a memória e a concentração – Com as pesquisas anda em andamento e a identificação de novas variantes do vírus em vários países, as avaliações médicas vem, sobretudo, da observação de pacientes como Dilma que apresentaram sintomas adversos quando contraíram formas moderadas e graves da doença. Desde o início da pandemia, o neuro intensivista Marco Paulo Nanci se reveza em atendimentos em Taubaté (SP) e São Paulo (SP) e vem observando de perto as manifestações neurológicas de pacientes internados com Covid-19.

Até agora o que mais tem chamado a atenção de médicos como ele é a manifestação cada vez mais frequentes de sintomas neurológicos que incluem delírios, confusão e alteração comportamental, rebaixamento do nível de consciência, dificuldade para interagir com o meio e com as pessoas, ausência de processamento cerebral adequado entre outras manifestações que sinalizam lesões no sistema nervoso, segundo o médico. Inúmeros relatos semelhantes aos da empresária Dilma, demonstram para os médicos uma capacidade do vírus de afetar regiões importantes do cérebro, como a memória.  “O vírus tem esse potencial de levar a alteração direta ou indireta do cérebro. Pode levar a uma diminuição do processamento neuronal, quer seja pela diminuição da oxigenação dos neurônios, ou até mesmo por lesão direta dos neurônios, essa lesão vai acabar diminuindo as conexões entre os neurônios e vai diminuir as sinapses, que são as conexões entre os neurônios e com isso o processamento cerebral fica alterado e lentificado. Essa lentificação do processamento cerebral leva a diminuição do processamento de memória e leva a alterações cognitivas”, explicou. 

A professora Lilian Célia Ribeiro, de 54 anos, aluna SUPERA em Cruz das Almas (BA) sempre se considerou uma pessoa desligada e hiperativa, características que, segundo ela, foram acentuadas depois de ter contraído Covid-19 em outubro do ano passado. “Eu sempre fui hiperativa e desligada, mas depois do Covid-19 isso começou a me incomodar demais, estava esquecendo muito além do que eu já esquecia. Foi então que decidi fazer aulas de estimulação cognitiva. Estou há um mês e já percebi muita diferença, estou mais atenta e concentrada em minhas tarefas, mesmo com pouco tempo de estimulação”, avaliou.


Como funciona o treino cognitivo?

O treino cognitivo está baseado no conceito de neuroplasticidade do cérebro. A plasticidade neuronal é a capacidade que o sistema nervoso tem de se adaptar, de se reorganizar e se modificar de acordo com a demanda, isto é, de acordo com as interações e estímulos com o meio ambiente interno e externo, ou ainda como resultante de lesões que afetam o sistema nervoso. A neuroplasticidade não é uma habilidade específica, é uma característica, uma condição do sistema nervoso. Ela não é igual para todos porque não há um cérebro igual ao outro porque cada um é modificado por estratégias cognitivas de acordo com os desafios ambientais. Através de estímulos que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente, a ginástica para o cérebro consegue colaborar de forma positiva no treino cognitivo de pessoas que foram acometidas por Covid-19 e que relatam queixas de prejuízos cognitivos no pós doença.


O estímulo cognitivo para recuperação emocional

Depois de mais de um ano de incertezas e muitas mudanças, as consequências da pandemia atingem também a autoestima de pessoas que sobreviveram à enfermidade. Em Caucaia (CE), o empresário Mauro Barros Costa, proprietário da franquia Supera– Ginástica para o cérebro teve Covid-19 no início de março de 2021 e sentiu os sintomas da doença surgirem de repente com falta de ar acentuada e fortes dores no corpo. “Fiquei 20 dias em isolamento e o que mais me afetou foi a ansiedade no processo de recuperação, sem ter contato com as pessoas”, lembrou. Para ele, mais do que ajudar na recuperação da memória e raciocínio após a doença, o treino cognitivo pode trazer benefícios que vão afetar diretamente a produtividade de diferentes públicos, mesmo aquelas pessoas que não tiveram contato com o vírus, mas que inevitavelmente foram prejudicadas em sua cognição. “São milhões de crianças em ensino remoto, idosos ainda isolados, e adultos repletos de incertezas. Não temos a dimensão do que o nosso cérebro é capaz de fazer quando é bem estimulado. O treino cognitivo atua diretamente na criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, segurança, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora, além de ser um excelente ‘remédio’ para ajudar as pessoas a retomarem o gosto pela vida, com um cérebro mais ativo e respondendo melhor aos estímulos que recebe. Um cérebro mais ativo é, sem dúvida, um cérebro mais feliz”, concluiu o empresário.


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