Pesquisar no Blog

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Vacina contra a Covid-19: FEMAMA responde perguntas frequentes de pacientes com câncer

 As principais dúvidas envolvem as diferenças entre os tipos de vacina, o impacto na imunoterapia contra o câncer e o tempo entre as doses


Apesar de não terem sido incluídos pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Vacinação como um dos grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19, pacientes com câncer têm diversas dúvidas sobre a relação entre seus tratamentos contra a doença e as vacinas que estão sendo aprovadas para lutar contra a pandemia causada pelo novo coronavírus. Afinal, o tratamento oncológico afeta, muitas vezes, o sistema imunológico.

Essas dúvidas, muitas vezes, são feitas diretamente para organizações de apoio a pacientes. Com o propósito de contribuir com o esclarecimento da população, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), que reúne 70 dessas ONGs, compilou e respondeu às principais perguntas que suas associadas têm recebido de pacientes sobre a vacinação.

“Reunimos nosso time de especialistas do Comitê Científico-Técnico da FEMAMA para auxiliar a comunidade do câncer a entender como agir em relação à vacina contra a Covid-19. Os pacientes não precisam ter medo”, destaca Dra. Maira Caleffi, mastologista e presidente voluntária da FEMAMA.

No dia 4 de fevereiro de 2021, Dia Mundial do Câncer, a entidade vai reunir alguns desses especialistas em um bate-papo sobre as vacinas em pacientes oncológicos em uma live em seu canal do YouTube, como parte da campanha “Eu sou e eu vou”.

Confira as principais dúvidas sobre a vacinação contra a Covid-19 de pacientes com câncer e as respostas da FEMAMA:


1 - Devo me vacinar?
Sim, na maioria dos casos, a recomendação é de vacinar-se.


2 - Posso tomar a vacina antes da quimioterapia? E durante?
Como cada caso é único e particular, é essencial conversar com seu médico a respeito. No entanto, não há contraindicações para a vacina da Covid-19 antes ou durante o tratamento de quimioterapia. Caso esteja concluindo o protocolo e for aceitável em sua região, é indicado que pacientes aguardem três semanas após a última a quimioterapia.


3 - Se eu estiver usando tamoxifeno, posso fazer a vacina?
Sim, pode. Não há contraindicações para a vacina durante o uso do tamoxifeno ou outros inibidores de hormônios, medicamentos que inibem o crescimento do tumor em casos de câncer de mama. É importante salientar que a conversa com seu médico antes é essencial, pois cada paciente possui necessidades diferentes e específicas.


4 - A radioterapia me impede de tomar a vacina?
O tratamento com radioterapia não impede a realização da vacina contra a Covid-19.


5 - Há diferenças nas vacinas, com relação às pacientes com câncer?
Não há contraindicação para as vacinas disponíveis hoje, as quais são feitas por uso do vírus inativado, fragmentos do vírus, RNA mensageiro e/ou veículo adenovírus.


6 - Se tomar a vacina, devo continuar usando a máscara facial?
Com certeza, a máscara continua sendo necessária mesmo depois da vacinação, para pacientes com ou sem câncer.


7 - Devo esperar a segunda dose da vacina para fazer a quimioterapia?
Não, os tratamentos de quimioterapia permanecem ocorrendo após a primeira dose da vacina contra a Covid-19.


8 - Pacientes com câncer são considerados parte do grupo prioritário para a vacinação?
O Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde não contempla pacientes oncológicos como prioritários. Porém, o Comitê Científico-Técnico da FEMAMA entende que deveria haver prioridade para pacientes com câncer em tratamentos imunossupressores, não se enquadrando pacientes com histórico de câncer que não estão em tratamento e não têm câncer ativo.


9 - A vacina pode aumentar as complicações da imunoterapia contra o câncer?
Hoje, não há evidências de que a imunoterapia contra o câncer aumente as complicações de qualquer administração anterior de vacina viral. Assim como em outras infecções virais, as vacinas de vírus vivo ou atenuado são contraindicadas para pacientes oncológicos. Vacinas recombinantes inativadas, subunidades proteicas e de ácido nucleico, como DNA ou RNA, podem ser administradas com segurança.

 



FEMAMA -  Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama

femama.org.br


USP desenvolve teste rápido de Covid-19 para viabilizar aplicação em massa

Até cinco vezes mais barato que os testes de farmácia, dispositivo desenvolvido no Instituto de Química de São Carlos também poderá revelar se quem tomou vacina já produziu anticorpos

 

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP desenvolveram um teste rápido para Covid-19 com custo aproximado de R$ 30. Até cinco vezes mais barato que os testes convencionais encontrados nas farmácias, que hoje são vendidos por cerca de R$ 140, o dispositivo foi criado para facilitar a testagem em massa no Brasil. A tecnologia também será capaz de revelar se a pessoa que tomou uma determinada dose de vacina já produziu anticorpos.

Denominado “Teste Popular de Covid-19”, o dispositivo analisa uma gota de sangue retirada do paciente em busca de anticorpos que permitam detectar a doença. A estratégia empregada para baratear sua produção foi otimizar a quantidade de insumos do material e utilizar nanopartículas para a localização dos anticorpos. Desenvolvidas no IQSC, essas nanopartículas possuem uma molécula sonda, que fica na cor vermelha quando entra em contato com algum anticorpo. A molécula foi obtida em parceria com a BioLinker, empresa brasileira de biotecnologia.

Segundo Frank Crespilho, professor do IQSC e coordenador da pesquisa, esse método é muito similar aos encontrados nas farmácias. No entanto, é mais preciso, barato, requer menos reagentes e pode ser produzido integralmente no Brasil. O docente conta que sua equipe desenvolveu o teste em cerca de quatro meses, o que é um tempo recorde. Agora, a ideia com a nova tecnologia é favorecer as populações mais vulneráveis: “Temos que pensar na população brasileira, esse é o papel da USP. Todos os dias acordo feliz por ter o privilégio de coordenar uma equipe que está trabalhando incessantemente para produzir ciência de alto nível. A nossa ideia é que possamos fazer uma análise em massa da população, com um custo bem mais competitivo e viável para a nossa realidade econômica", afirma Crespilho, que é Coordenador do Grupo de Bioeletroquímica e Interfaces do IQSC/USP, coordenador da Rede MeDiCo, a Rede de Pesquisa em COVID-19 USP/CAPES, recentemente aprovada em edital de seleção emergencial da CAPES, e Vice-Coordenador do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA), Polo de São Carlos.

A doutoranda do IQSC, Karla Castro, pesquisadora da rede MeDiCo, também participou do estudo: “Estamos buscando inovar em aspectos tecnológicos que permitam a realização de testes de uma forma mais rápida, não perdendo sua seletividade e especificidade. O procedimento de testagem utilizado no Teste Popular de COVID-19 da USP é de fácil execução e não demanda estrutura laboratorial. Os testes já estão em fase de validações e, até o presente momento, a leitura e interpretação dos resultados são realizados em aproximadamente 10 minutos”, diz a cientista.  

Os pesquisadores explicam que o novo teste traz um caráter inovador, pois ele será capaz de revelar se o indivíduo produziu anticorpos após receber uma determinada dose de vacina, podendo auxiliar o médico a identificar a necessidade de acompanhamento do paciente no processo de imunização. Além disso, o dispositivo permitirá ainda o rastreamento de imunidade de variantes do vírus.

A Dra. Mona Oliveira, chefe científica e fundadora da BioLinker, empresa parceira no estudo, diz que será possível, baseando-se neste primeiro resultado, desenvolver novas moléculas específicas e produzir os insumos biotecnológicos de forma rápida, com baixo custo e alta performance. “Nosso objetivo é viabilizar a aplicação de testagem em massa. O grupo do Prof. Frank Crespilho é referência internacional em desenvolvimento de biossensores e nosso colaborador em projetos de pesquisa aplicada e inovação. Com a pandemia, vimos uma excelente oportunidade em participar do desenvolvimento dos bioligantes (moléculas sondas) para detecção de anticorpos do coronavírus”, finaliza Oliveira.

A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O teste já está pronto para produção em larga escala e passará, em breve, pela regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A expectativa é de que o produto esteja disponível para comercialização em até dois meses. 



Assessoria de Comunicação do IQSC, com informações de Frank Crespilho, Karla Castro e Mona Oliveira


Novo tratamento para osteoporose, doença que atinge 10 milhões de brasileiros.

Recentemente, a Anvisa aprovou um novo tratamento de osteoporose no Brasil. A doença é um problema de saúde pública atinge cerca 10 milhões de brasileiros e tende a se agravar ao longo dos próximos anos com o envelhecimento da população. 


O tratamento aprovado é o primeiro e único construtor ósseo com efeito duplo: evita a perda de massa óssea e regenera as partes comprometidas pela osteoporose. Sendo assim, os pacientes que já sofreram fraturas têm a possibilidade de optar por um tratamento que regenera os ossos e previne novas ocorrências.

A osteoporose é reconhecida pela população como uma doença que atinge mais idosos, entretanto, as mulheres após a menopausa estão mais suscetíveis a doença. O Dr. Ben-Hur Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose e da FEBRASGO, está disponível para entrevistas.


Anvisa aprova primeiro medicamento com efeito duplo para combater a osteoporose e o alto risco de fratura

Tratamento é capaz de formar osso e diminuir a reabsorção óssea a fim de prevenir fraturas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprova Evenity (romosozumabe), o primeiro e único construtor ósseo com efeito duplo: evita perda da massa óssea, além de regenerar as partes já comprometidas pela doença,. O medicamento é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura ou pacientes que falharam ou são intolerantes a outra terapia de osteoporose disponível. A terapia traz a possibilidade de aumentar a densidade mineral óssea e fortalecer a estrutura esquelética do corpo humano, reduzindo significativamente o risco de fratura¹,².

A osteoporose é conhecida por acometer principalmente idosos, mas as mulheres em menopausa, pacientes de alto risco (com fratura prévia, histórico familiar de fratura de quadril e pacientes com quedas frequentes) também são afetados e descobrem a doença após a primeira fratura. A aprovação traz para o mercado uma possibilidade de mudar o cenário da incapacitação por fraturas, principalmente em pacientes de meia idade com fragilidade óssea por osteoporose. O medicamento demonstrou em estudos que reduz rapidamente o risco de fratura e constrói um novo osso com 12 meses de terapia.

Apenas no Brasil, são cerca de 10 milhões de brasileiros afetados pela osteoporose - a maioria sem conhecimento até o momento da primeira fratura óssea. "Esse tratamento é uma ótima oportunidade para solucionar esse problema da saúde pública. Pacientes que já foram expostos à primeira fratura têm um risco maior de sofrer quebras secundárias. Com o novo medicamento é possível optar por um tratamento que, além de regenerar os ossos, previne novas ocorrências", afirma o especialista Dr. Ben-Hur Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose.

Atualmente, as diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose estão em fase de revisão. O objetivo das entidades governamentais, médicas e associações de pacientes é que a doença seja tratada como prioritária na agenda de saúde do país, especialmente, para evitar fraturas e que a prevenção chegue aos pacientes.


Fraturas interrompem vidas

Segundo a Federação Internacional de Osteoporose, mais de 8 milhões de fraturas³ são causadas pela doença todos os anos no mundo. Um levantamento global da instituição mostra que em pessoas acima de 50 anos de idade, metade das mulheres e um quinto dos homens sofrerão uma fratura por fragilidade óssea ao longo de suas vidas.

Além disso, um ano depois de uma fratura de quadril, 24% dos pacientes idosos vão a óbito. Outro estudo demonstra que 60% dos pacientes necessitam de assistência para realizar atividades como alimentar-se, vestir-se ou ir ao banheiro, e 80% precisam de ajuda em atividades como fazer compras ou dirigir.

A aprovação pelo órgão regulador foi baseada no estudo FRAME¹, que demonstrou redução significativa de novas fraturas vertebrais (coluna) e fraturas clínicas (sintomáticas) em 12 meses em comparação com o placebo, além do estudo ARCH², que evidenciou a indicação nos pacientes com alto risco de fratura e quando tratados com o medicamento por 12 meses, seguido por mais 12 meses com Alendronato, comparado a outro grupo que tratou apenas com Alendronato por 24 meses, havendo redução significativa na incidência de novas fraturas vertebrais e não-vertebrais e de quadril durante o período do estudo.

Sobre a Amgen

A Amgen está comprometida em liberar o potencial da biologia para pacientes que sofrem com doenças graves ao descobrir, desenvolver e produzir medicamentos inovadores. Esta abordagem começa ao utilizar ferramentas como genética humana avançada para desvendar as complexidades da doença e entender os fundamentos da biologia humana. A Amgen se concentra em áreas de necessidade médica não atendidas, potencializando a sua experiência na fabricação de produtos biológicos para buscar soluções que melhorem a saúde e a vida das pessoas. Fundada nos Estados Unidos em 1980, a Amgen tornou-se a maior empresa de biotecnologia no mundo, com milhões de pacientes atendidos e com um pipeline de medicamentos com potencial revolucionário em desenvolvimento. A empresa completou 40 anos no mundo em 2020 e está em constante expansão no Brasil, oferecendo um portfólio robusto nas áreas de oncologia, hematologia, doenças ósseas, doenças cardiovasculares e nefrologia.

 

Covid-19 deixa legado para mudanças de hábitos de obesos, hipertensos, diabéticos e cardíacos

O novo Coronavírus transforma a realidade de pacientes com comorbidades pré-existentes e muda hábitos após a doença


Pacientes diabéticos, hipertensos, obesos ou com doenças cardiovasculares estão na lista dos que sofrem mais riscos de mortalidade quando acometidos pela Covid-19. Especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE) afirmam que após a alta do tratamento no novo Coronavírus, os pacientes com essas comorbidades passaram a relatar mudança de rotina e hábitos alimentares com foco na melhora de qualidade de vida.

No HSPE, os pacientes internados com diagnóstico de Covid-19 apresentam uma ou mais comorbidades, segundo o departamento de Moléstias Infecciosas (MI). "A pandemia do novo Coronavírus tem transformado a vida das pessoas e a maneira como eles passaram a se cuidar", afirma o Dr. Evandro Portes, endocrinologista do HSPE.

Imagem: Freepik


De acordo com o especialista do HSPE, pacientes obesos e portadores de Diabetes Mellitus, com quadro clínico descompensado, evoluem pior quando infectados pela Covid-19. Uma das explicações se dá pelo processo inflamatório crônico característico destas doenças. O paciente acaba perdendo a capacidade imune quando agredido pelos agentes infecciosos que afetam a imunidade, causando a disfunção de órgãos como rins e coração. Por este motivo são considerados grupo de risco.

Mudar hábitos alimentares e praticar exercícios físicos é necessário em qualquer situação, com ou sem a pandemia. Pacientes que já sofrem com determinadas doenças crônicas são o grupo que mais preocupa os especialistas, pois com o isolamento social podem relaxar os cuidados e não manter a medicação em dia.

"Parte dos pacientes mais bem orientados sabem que as comorbidades aumentam o risco para uma evolução da Covid-19. O tratamento e acompanhamento da Hipertensão Arterial (HA), o controle da Insuficiência Cardíaca (IC) depois de um Infarto do Miocárdio (IM) é fundamental. Além disso, uma dieta adequada para a redução da obesidade, a medicação e o monitoramento das taxas de diabetes diminui os riscos de complicações quando contaminados pelo novo Coronavírus. Infelizmente, uma parcela significativa da população não sabe que é hipertenso, diabético ou que sofre de Insuficiência Cardíaca", destacou o Dr. Ney Valente, cardiologista do HSPE.

"O novo Coronavírus está deixando um legado histórico na vida das pessoas com doenças crônicas. Readaptar e mudar a rotina pela saúde e qualidade de vida se tornou prioridade. Os pacientes do grupo de risco que se recuperaram da Covid-19 trazem consigo diversas sequelas do período de internação e estão fazendo novas escolhas para o futuro", afirma a Dra. Andrea Almeida, infectologista e coordenadora do Comitê Covid-19 do HSPE.

Para o Dr. Ney Valente, durante e após o tratamento da Covid-19, o paciente deve seguir com a medicação e dieta apropriada (baixa quantidade de sal nos alimentos) para controlar a pressão arterial. Já os obesos, quando contaminados pelo novo Coronavírus, sofrerão mais dificuldades respiratórias, devido o espessamento da parede torácica, com consequente piora da sua expansibilidade e agravamento da respiração. Por esse motivo, pessoas com altos Índices de Massa Muscular Corpórea (IMMC) precisam manter o controle do peso com a prática regular de exercícios físicos, além de dieta saudável, com baixa ingestão de gordura e aumento do consumo de verduras e legumes.

Para diabéticos, orientam-se dietas, medicação regular e o controle frequente da taxa de glicemia. Para todos os casos é necessário manter o acompanhamento médico regular.

 


Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe)


Conjuntivite e Covid: entenda a relação entre as duas doenças e como identificar

Especialista do Hospital CEMA esclarece se é verdade que a conjuntivite pode ser um sintoma em casos graves de Covid, como diferenciar e quando ir ao hospital

 

Uma das doenças oculares mais comuns, principalmente no verão, é a conjuntivite. Ela acontece quando há uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre o globo ocular, causada por algum micro-organismo, entre eles, o Sars-Cov-2. "A Covid é uma doença viral e as enfermidades virais, principalmente aquelas que acometem as vias aéreas, podem afetar a mucosa da conjuntiva. A conjuntivite não é o principal sintoma, mas pode ocorrer nesses casos", explica o oftalmologista do Hospital CEMA, Leonardo Marculino. Estudos divulgados na China, Itália e nos Estados Unidos sugerem que a conjuntivite pode ser um sintoma nos casos graves da Covid-19.

"Acredito que ainda é cedo para fazer essa associação. O que podemos afirmar é que os pacientes mais graves da Covid, geralmente, estão internados. Por isso, têm mais chances de desenvolver infecções oculares. Eles ficam mais expostos e os olhos nem sempre recebem todos os cuidados adequados em um ambiente de UTI. O próprio estresse causado pela doença pode levar a esse sintoma", analisa o médico. Segundo ele, também não é possível ainda fazer uma diferenciação entre a conjuntivite causada pelo Sars-Cov-2e as outras. Por ser uma enfermidade nova, ainda há muito a descobrir sobre a Covid 19.

De todo modo, para um diagnóstico de Covid é necessário que outros sintomas estejam presentes, como falta de ar, tosse e febre. Caso ocorra conjuntivite, o especialista lista o que é possível fazer em casa e quando ir ao hospital. "No primeiro dia, recomendamos usar colírios lubrificantes e compressa com água gelada. Se os sintomas persistirem por mais dias, é melhor procurar um oftalmologista. Não exatamente para um diagnóstico de Covid, mas porque pode não ser uma conjuntivite, e sim outras inflamações oculares, e somente um médico é capaz de fazer esse diagnóstico correto", finaliza Marculino.




Dr. Leonardo Marculino - oftalmologista do Hospital CEMA
CRM 113.694


Queda capilar, dor no couro cabeludo e até calvície são alguns dos efeitos secundários da Covid-19

“A Covid-19 intensificou o problema da queda capilar bem como o interesse do brasileiro pelo transplante, com muita gente aproveitando o isolamento para realizar a cirurgia e outros tantos perdendo cabelo devido ao estresse emocional causado pela pandemia e, para a nossa surpresa, também pela ação do vírus”, diz o cirurgião plástico Marcelo Pitchon, reforçando a importância do Congresso criado e presidido por ele e promovido pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) de 18 a 19 de janeiro com convidados nacionais e internacionais que são referência mundial em tricologia e tricoscopia.

Para ter uma ideia, foi verificado na Itália e também aqui, no Brasil, que, além da queda capilar poder surgir de duas a três semanas pós-Covid-19, alguns pacientes ainda têm riscos de apresentar dor, ardor, coceira e vermelhidão no couro cabeludo. Outro achado é que, agora, os pesquisadores também estão tentando associar a Covid-19 à calvície em acometidos pelos casos mais graves da doença. “Infelizmente ainda não temos estatísticas porque essas situações estão aparecendo agora, é tudo muito recente, mas, a experiência em consultório aponta que realmente tem havido um aumento significativo nesses tipos de atendimentos de contaminados pelo coronavírus”, comenta a dermatologista e palestrante Maria Fernanda Gavazzoni, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto de Dermatologia Professor Azulay, no Rio de Janeiro.

Segundo a médica, apesar da queda capilar pós-Covid poder ser tratada como uma queda habitual, provocada, por exemplo, por estresse ou uso de certo tipo de medicação, desde que o paciente não tenha sequelas do vírus que contraindiquem o cuidado, claro, a importância de consultar um médico especialista em cabelo (tricologista) o quanto antes se dá pela intenso incômodo no couro cabeludo e pelo risco de ficar careca. “Os estudos atuais tentam esclarecer se, assim como acontece na dengue, o coronavírus tem capacidade de penetrar no folículo capilar e, consequentemente, provocar uma perda acentuada de fios”, completa a doutora Maria Fernanda Gavazzoni.

Outro tema bastante atual discutido no Congresso foi o fato da alopecia frontal fibrosante atingir cada vez mais jovens. Quando esse tipo de calvície foi descoberta, nos anos 1990, ela era tão comum em mulheres maduras a ponto de ser chamada de alopecia pós-menopausa. “Hoje, o mais novo relato que temos é o de uma garota de apenas 18 anos com essa doença, caracterizada pela perda de cabelo na linha que separa o fim da testa do começo da área onde nascem os fios. Como resultado, a impressão que se tem é que a testa está crescendo e que o rosto está perdendo a expressão, já que em 95% dos casos também há perda das sobrancelhas”, alerta a dermatologista e palestrante Aline Donati, de São Paulo. “A ciência ainda não descobriu porque isso acontece, mas desconfiamos que tenha a ver com o uso de cremes faciais. Outro problema é que o diagnóstico costuma ser tardio por uma série de motivos, entre eles o fato da brasileira demorar a notar o afinamento das sobrancelhas, já que tem o hábito de retirá-las, das manchas que surgem na testa serem confundidas com melasma, da vermelhidão ser associada à rosácea e da alteração de textura da pele ser entendida como um sinal do envelhecimento; e novamente mais cosméticos tendem a ser prescritos, o que poderia acentuar ainda mais o problema”, diz a médica. Em tempo: a alopecia frontal fibrosante ainda não tem cura, mas tem tratamento para evitar seu avanço, entre eles o uso de anti-inflamatórios por via oral e infiltração local de corticoides.

Sobre o 1º Congresso Brasileiro de Tricologia e Tricoscopia Online O evento aconteceu entre os dias 18 e 19 de janeiro e contou com a participação de dermatologistas e cirurgiões plásticos interessados em restauração capilar. “O objetivo é oferecer ao médico licenciado para atuar na área a possibilidade de discutir procedimentos inovadores, tratamentos e patologias, trocar informações e tirar dúvidas com renomados profissionais da área. É a oportunidade de empregarmos ainda mais robustez à restauração capilar brasileira, contando para isso com muito talento e conhecimento comprovado”, diz o doutor Carlos Eduardo Leão, Presidente da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar. Serão apresentadas aulas ao vivo e previamente gravadas com professores brasileiros e também com convidados estrangeiros: os Drs. Sergio Vaño-Galvan (Espanha), Rodney Sinclair (Austrália), Lídia Rudnicka (Polônia), Gorana Epstein (Estados Unidos) e Antonella Tosti (Estados Unidos/Itália).

 

 


ABCRC - Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar

www.abcrc.com.br

 

Acidentes domésticos aumentam durante a pandemia: você sabe como agir

Chamar o serviço de urgência e emergência deve ser a primeira atitude a ser tomada 

 

Segundo dados da Universidade Federal de São Paulo, 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente. Neste período de pandemia e isolamento social, o número chegou a 30% já no mês de julho. Com as pessoas passando mais tempo em casa, embora prevenidas do Covid, aumentaram os casos de acidentes domésticos. Segundo o responsável técnico de enfermagem da Transul, Cristiano Martins, os acidentes mais comuns são quedas, cortes, engasgos, intoxicações, queimaduras e choques. “Principalmente quedas de pessoas idosas, é um dos chamados que mais recebemos”, afirma. 

Ainda segundo Cristiano, quando isso acontecer, a primeira medida a ser tomada é ligar para o socorro e aguardar as orientações do profissional: “nosso instinto é em primeiro lugar ajudar a vítima, porém, se for um acidente com queimaduras por algum produto químico e a pessoa colocar o ferimento em água corrente pode agravar ainda mais a situação. Por isso é preciso relatar o fato ao profissional e seguir as orientações até o socorro chegar”.

As crianças, que até pouco tempo estavam com aulas online, também acabam por explorar outros cômodos da casa e podem encontrar tomadas e quinas, causando sérios traumas e choques. O ideal é manter a prevenção, com proteção nos móveis, objetos cortantes e redes de energia e, em caso de acidentes, chamar o socorro especializado imediatamente. “Somente profissionais treinados podem agir nessas situações, de modo a acalmar a vítima e também as pessoas que estiverem envolvidas. O tempo é de pandemia e o mundo está mudado, é necessário readaptação de todos para não trocarmos os índices de acidentes de trabalho com os acidentes domésticos”, completa. 

Em caso de urgência e emergência médica, acione o seu plano de atendimento ou ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192.

 


Transul


Como manter o condicionamento durante as férias

Saiba como manter o corpo ativo, mesmo com baixa intensidade


O final do ano traz para muitos um período de férias e descanso, quando a rotina fitness deixa de ser prioridade. Além do hiato das atividades pelo recesso de fim de ano e férias, muitas pessoas estão paradas há mais tempo pelo isolamento social.

Marco Rodrigo Vieira Silva, gerente técnico de Aulas Coletivas Ginástica da Cia Athletica Unidade Brasília, explica que é possível manter o corpo ativo, mesmo durante as férias em um ritmo mais desacelerado. "Uma das dificuldades no retorno é a reversibilidade, isto é, tudo que conseguimos ganhar com o treino, se não continuarmos o estímulo, perderemos. Por isso é interessante manter-se ativo, mesmo que em baixa intensidade", explica o educador físico.

Na volta de um período sem fazer exercícios, a imagem mental sobre a condição física diz que estamos bem e prontos para treinar, porém ao iniciar a prática constata-se que houve uma perda de condicionamento físico. "Os pesos, velocidades entre outros pontos precisam ser ajustados para esta nova realidade. Isto significa que, mesmo durante as férias ou o isolamento social, o ideal é não deixar completamente de lado os exercícios, e tentar adequá-los ao momento para facilitar o retorno", explica.

Uma dica é turbinar sessões de corrida e caminhada, que podem ser feitos em qualquer lugar. "Durante as caminhadas ou corridas, procure alternar percursos planos com subidas. Além do terreno mais compacto como um passeio, ande também em terrenos mais irregulares, como a areia da praia. Alternar corrida com caminhada também é uma boa solução para não sobrecarregar o corpo", sugere o professor.

Confira dois treinos para manter seu corpo ativo:


Caminhada/Corrida

Treino total: 30 minutos
3 minutos de caminhada com intensidade leve (4km/h)
5 minutos de caminhada com intensidade forte (6km/h)
Bloco 1

4x
2 minutos de corrida com intensidade média (9km/h)
3 minutos de caminhada com intensidade forte (6km/h)
Finalizar Caminhando - 2 minutos com intensidade leve


Preparação Física

Treino Adaptativo

Tempo total: 30 minutos, sendo 3 séries de 10 minutos
8 exercícios consecutivos, 1 minuto cada exercício e 1 minuto de pausa após 4 exercícios
1 minuto - Passo + Chute alternado
1 minuto - Saltito + Agachar
1 minuto - Avanço + Braço alternado
1 minuto - Flexionar + Ponta do Pé alternado
1 minuto - Descanso
***
1 minuto - Flexão + Joelho apoiado
1 minuto - Giro de tronco 4x alterna lado
1 minuto - Caminhar com mãos "homem aranha"
1 minuto - Elevar e Abaixar quadril
1 minuto - Descanso




Companhia Athletica

www.ciaathletica.com.br


Professor de Educação Física, Fernando Medeiros dá 7 dicas de como aproveitar o começo do ano para começar a se exercitar

O especialista diz que o segredo é ter metas alcançáveis e não idealizar resultados rápidos e milagrosos

 

Todo começo de ano é uma nova oportunidade de fazermos diferente. Frequentemente traçamos metas e pensamos em planos, tentando mudar aquilo que nos incomoda. E uma das resoluções mais famosas, sem dúvidas, é a prática de exercícios físicos. 

Mas como começar uma nova rotina, que requer bastante foco e determinação, sem desanimar com o passar do tempo? Esta parece ser a pergunta de um milhão de dólares, já que o período de adaptação não é nada fácil. Fernando Medeiros, professor e especialista em exercícios físicos e bem estar, separou algumas dicas importantes para quem quer chegar no fim de 2021 com essa meta cumprida.

 

1 - Seja realista

“Em diversos levantamentos, os cuidados com a saúde física e mental são sempre os mais lembrados pelas pessoas que querem um recomeço. Os desejos podem ser a prática de exercícios físicos, perder peso, melhorar hábitos de alimentação e sono, parar de fumar e beber, por exemplo. Mas para todos, a dica inicial que eu dou é a mesma: pensar em metas alcançáveis, no máximo duas ou três, e não focar em resultados rápidos”, afirma.

 

2 - Pense no resultado final

Após esse primeiro passo, é comum que a rotina ande, mas depois de um tempo estacione novamente, segundo Fernando. “Com a correria do dia a dia, a gente sente dificuldades em manter as metas e desanimamos. Minha dica para que os objetivos não se percam ao longo do ano é que a pessoa sempre pense no resultado final”, indica o especialista. 

“Às vezes, queremos mudanças rápidas como dietas mirabolantes, restrições, excesso de treino e resultados em um ou dois meses, mas esse não é o caminho. Um resultado satisfatório tem que ser pensado a médio e longo prazo, principalmente quando isso envolve a nossa saúde.”

 

3 - Não se cobre de forma excessiva

Descobrir novos hábitos e maneiras de se cuidar são outras práticas que fazem a diferença para tornar a rotina mais estimulante. Evitar a autocobrança excessiva também é fundamental, de acordo com Fernando. “Somos seres humanos e não funcionamos de forma linear, avançando e melhorando sem parar. Em determinados dias, podemos ficar com preguiça e comer as tão temidas ‘besteiras’. Isso é natural e não deve ser motivo para nos culparmos o tempo inteiro.”

 

4 - Permita-se dias de descanso

Ele indica usar o método da recompensa para os dias em que bate um desânimo, como um jeito de não perder o foco mesmo quando ocorrem essas “escapadas”. 

“Se eu mantive uma boa alimentação durante 4 ou 5 dias consecutivos, fiz pelo menos 30 minutos de exercícios diariamente, então posso me recompensar com um dia de descanso, com um dia para comer refeições mais calóricas. Faz muito sentido para um planejamento anual, já que tudo que é restritivo e excessivo nos cansa.

 

5 - Não tenha medo de recomeçar

Vale destacar, é claro, que isso não quer dizer que a pessoa deva meter totalmente o pé na jaca e desistir de suas metas. Um dos principais erros de quem planeja criar o hábito da atividade física é ligar o “dane-se” depois de perder um dia de treino ou vacilar na alimentação. 

“É comum pensarmos: ‘Ah, já não treinei ontem mesmo! Então deixa, semana que vem recomeço’. Mas não faça isso. Mesmo não cumprindo sua meta em um dia, no dia seguinte você pode recuperar e voltar ao seu objetivo sem nenhum problema”, pontua o especialista. 

 

6 - Encare o exercício como lazer

Quem busca por uma rotina mais saudável e equilibrada ainda precisa virar a chavinha e mudar um pouco a forma de encarar a atividade física. Um dos segredos é pensar nos exercícios como lazer e não como obrigação, para que o momento em questão seja mais leve e divertido. “Vai ser um momento só seu, no qual você pode ouvir uma boa música, assistir a uma série, acompanhar um podcast ou simplesmente pensar na vida”, opina Fernando.

 

7 - Não deixe de se hidratar

A garrafinha de água também não pode faltar! Carregue sempre uma com você, antes, durante e depois das atividades físicas. “Além do poder da hidratação, sempre que olhar a garrafa, você vai lembrar que deve se cuidar. Assim, ela gera compromisso e se torna um símbolo de saúde”, destaca.

“Costumo dizer o seguinte: se a saúde vai bem, nada vai mal. A saúde física e mental é o principal combustível para executarmos todos os nossos objetivos. Devemos entender que os cuidados com a saúde devem se tornar rotina através de hábitos positivos”, completa.


Quatro estratégias que ajudam na saúde mental

Foto: divulgação/Freeletics
Tomar sol, aproveitar o tempo em casa e fazer exercícios estão entre as recomendações do Freeletics 



Manter-se positivo e motivado pode ser difícil, especialmente diante dos meses desafiadores que o mundo todo tem enfrentado - e que provocaram impactos psicológicos e emocionais em muitas pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% da população brasileira sofre de ansiedade, e 5,8% lida com a depressão, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Para Liora Bels, especialista em bem-estar do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos e estilo de vida com uso de inteligência artificial, cuidar da saúde  mental e da forma física pode ser uma opção para lidar com momentos difíceis. “Você fica mais saudável quando está mais feliz, mas nem sempre é fácil manter a positividade, principalmente agora. Às vezes, é preciso um pouco de esforço e autocuidado para desbloquear esses sentimentos”, explica. 

“Fazer pequenas alterações ao longo do tempo é o segredo, pois temos uma probabilidade muito maior de formar alguns hábitos de autocuidado que sejam positivos e duradouros. Isso ocorre porque pequenas mudanças são muito mais fáceis de implementar do que mudanças drásticas. E essas adaptações podem ajudar a lidar com momentos como o que estamos vivendo”, completa.

Com o objetivo de ajudar a aliviar a tensão e trazer equilíbrio ao dia a dia, a especialista do Freeletics listou algumas estratégias para lidar com momentos desafiadores de maneira mais positiva e tranquila. 


1) Encontre prazer em atividades cotidianas

 

“Pense no café, por exemplo. Você toma uma xícara de tempos em tempos para se manter acordado. Mas e se você transformasse essa atividade diária, que geralmente passa despercebida, em um momento de alegria? E se você aproveitasse esse tempo para realmente saboreá-lo?”, pontua Liora. “Encontre um lugar confortável com uma boa vista para se sentar e dedique algum tempo a realmente aproveitá-lo. Sinta o cheiro, o gosto”, explica. E a especialista indica: isso vale para outras atividades cotidianas: prepare um almoço incrível, escolha um caminho diferente para voltar do mercado. “Dedique um pouco mais de tempo às pequenas coisas da vida e veja o grande impacto que isso terá”, destaca.


2) Tome sol

Não há dúvidas de que o sol pode nos manter saudáveis, mas existem alguns benefícios importantes que a luz natural ao ar livre oferece, como vitamina D suplementar, bom humor, sono de melhor qualidade e diminuição da pressão sanguínea.

“Quando um indivíduo não recebe luz solar suficiente durante o dia, isso pode alterar seu ritmo circadiano (nosso relógio biológico que regula nosso sono), levando ao transtorno de humor”, explica a especialista. A recomendação é receber uma dose diária de luz solar. “Especialmente treinar ao ar livre, se possível, pode ajudar a garantir que seu humor permaneça estável e que seu corpo fique em uma condição que promova sua felicidade. 30 minutos por dia ao sol, se possível, é a quantidade ideal. Não precisa estar necessariamente com luz direta em todos os momentos; apenas estando ao ar livre, mesmo em um dia nublado, já pode ser suficiente”, destaca. 


 

3) Aproveite os fins de semana, mesmo em casa

 

Para Liora, os fins de semana devem ser aproveitados, mesmo em casa, durante o isolamento social. “Levante cedo, faça uma caminhada em seu bairro. Teste uma nova receita. Veja uma série nova. É sua hora de descansar, aproveite-a ao máximo”, completa.


 

4) Faça exercícios

 

A especialista alerta: para se sentir otimista, feliz e saudável instantaneamente, não há nada melhor do que o esporte. “É simples assim. Um jeito de liberar o estresse, esquecer o estresse da vida cotidiana. No momento em que você treina, você não pensa em mais nada, não tem limites e está focado. Depois de treinar você sente um sentimento único, sorri sozinho, canta no chuveiro. Você se sente bem e isso é visível”, conclui.

 

Treino em casa

 

Para ajudar aqueles que querem se exercitar em casa e manter o corpo em movimento, o Freeletics elaborou quatro opções de treinos rápidos e descomplicados, que envolvem core, bíceps e o corpo inteiro. 



15 min - Core:

4 rodadas

Crunches reversos (Reverse crunches) - 30s

Suporte lateral da prancha (Side plank hold) - 30s

Descanso - 30s

Abdominais (Dead bug) - 30 s

Pranchas de ombro (Plank shoulder taps) - 30s

Descanso - 60s



15 min - Bíceps:

5 rodadas de 4 elevações, seguidas por 8 puxões com faixas, com 2-3 min de descanso entre as séries.



25 min - Corpo inteiro:

3 rodadas

Saltos (Jumping jacks) - 60s

Flexões diamante (Diamond pushups) - 30s

Agachamento dividido elevado (Elevated split squat) - 30s/perna

Voador invertido (Lying elbow reverse flies) - 30s

Hollow hold - 15s

Descanso - 45s

Saltos (Skipping jumps) - 60s

Flexões (Decline pushups) - 30s

Investidas laterais (Side lunges) - 30s

Superman/Arco - 30s

Abdominal crunch reverso (Corkscrew reverse crunches) - 30s

Descanso - 60s



35-40 - Corpo inteiro:

5 rodadas

Patinação de velocidade (Speed skaters) - 30s

Agachamento encostado na parede (Wall sits) - 60s

Linha dobrada com faixas (Banded bent-row) - 30s

Extensão traseira (Back extension) - 30s

Descanso - 30s

Flexões - 30s

Suporte de mão (Handstand hold) - 30s

Crunches - 30s

Torção da prancha lateral alta (High side plank twist H30) - 30s/lado

Descanso - 60s

 

 


 

Freeletics

 www.freeletics.com 


Armazenamento correto de mercadores melhora em 15% a lucratividade de bares e restaurantes; 5 dicas para evitar o desperdício

Segundo especialista, o armazenamento correto de insumos melhora em 15% a lucratividade de bares e restaurantes 

 

O setor food service sentiu o impacto dos bares e restaurantes de portas fechadas, muitos estabelecimentos deixaram de funcionar. Segundo um levantamento realizado pela ANR (Associação Nacional dos Restaurantes) em parceria com a Galunion, aponta que 35% dos bares e restaurantes com mais de uma unidade já fecharam lojas permanentemente por conta da pandemia. 

De acordo com Ana Paula Coelho, CEO da Monte Carlo Alimentos - (https://www.montecarloalimentos.com.br/) - distribuidora com 26 anos de mercado focada em pequenos negócios do setor food service - para fugir das estatísticas ainda é preciso criatividade e atenção. “A gestão de estoque de insumos e alimentos dos estabelecimentos feita de uma maneira correta equivale a 15% da lucratividade dos negócios. Por isso, para quem vai investir no abastecimento do comércio para a chegada do final de ano, vale ficar atento aos tipos de alimentos, quantidade e armazenamento. É imprescindível manter a organização desse estoque”, afirma. 

Pensando nisso, Ana Paula apontou as 5 dicas para não perder dinheiro com o estoque de insumos do seu negócio:

 

1. Preste atenção aos cuidados sanitários

É fundamental seguir as normas de saúde e higiene estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que os produtos não sejam contaminados e também para evitar que os alimentos e as bebidas estraguem antes mesmo do prazo de validade. O armazenamento adequado pode evitar prejuízos como a perda de alimentos e bebidas estragadas ou fora do prazo de validade

 

2. Trabalhe com um estoque mais enxuto

Para movimentar o estoque de maneira rápida sem perder produtos. A gestão do estoque do estabelecimento influência no abastecimento de insumos desse bar e restaurante. Por isso invista em parcerias com seu fornecedor para entregas menores e contínuas, comprando apenas o que está em falta. Esse movimento ajuda neste período de incertezas em relação a pandemia do COVID-19.


3. Conecte-se com seus fornecedores 

Estamos todos no mesmo barco e vivemos numa era de conexão devido aos avanços da tecnologia. Isso facilita também as relações profissionais e é um passo importante para os dois lados saírem beneficiados. Converse com seus fornecedores e descubra se podem fazer algo juntos. Eles também têm produtos a serem trabalhados com urgência. Aqui na Monte Carlo, por exemplo, facilitamos o abastecimento dos clientes por uma plataforma B2B, onde os produtos podem ser comprados a qualquer hora do dia. 

 

4. Crie categorias para classificar produtos 

Crie categorias para separar os diferentes grupos de produtos. Essa é uma estratégia interessante porque cada tipo de alimento ou bebida tem suas necessidades específicas em termos de padrões de armazenamento. Com essa classificação é possível dividir a área do estoque e criar ambientes propícios para os diferentes tipos de alimentos e bebidas. 

 

5. Substitua alguns alimentos

 

Embora trabalhar com produtos frescos seja preferido por muitos empreendedores, algumas substituições podem valer a pena neste momento. Pegue suas receitas e veja se os ingredientes podem ser substituídos pelo que você ainda tem em estoque. Outra opção é enxugar o cardápio, eliminando alguns itens do cardápio diminui as chances de estragar alimentos, principalmente frutas, legumes e verduras. E seja transparente sobre as mudanças, os clientes vão entender sua postura.

 

Posts mais acessados