Recentemente, a Anvisa aprovou um novo tratamento de osteoporose no Brasil. A doença é um problema de saúde pública atinge cerca 10 milhões de brasileiros e tende a se agravar ao longo dos próximos anos com o envelhecimento da população.
O tratamento aprovado é o primeiro e
único construtor ósseo com efeito duplo: evita a perda de massa óssea e regenera as partes comprometidas
pela osteoporose. Sendo assim, os pacientes que já sofreram fraturas têm a
possibilidade de optar por um tratamento que regenera os ossos e previne
novas ocorrências.
A osteoporose é
reconhecida pela população como uma doença que atinge mais idosos, entretanto,
as mulheres após a menopausa estão mais suscetíveis a doença. O Dr. Ben-Hur
Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose
e da FEBRASGO, está disponível para entrevistas.
Anvisa aprova primeiro medicamento com efeito duplo para
combater a osteoporose e o alto risco de fratura
Tratamento é capaz de formar osso e diminuir a reabsorção
óssea a fim de prevenir fraturas
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprova
Evenity (romosozumabe), o primeiro e único construtor ósseo com efeito duplo:
evita perda da massa óssea, além de regenerar as partes já comprometidas pela
doença,. O medicamento é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres
na pós-menopausa com alto risco de fratura ou pacientes que falharam ou são
intolerantes a outra terapia de osteoporose disponível. A terapia traz a
possibilidade de aumentar a densidade mineral óssea e fortalecer a estrutura
esquelética do corpo humano, reduzindo significativamente o risco de
fratura¹,².
A osteoporose é conhecida por acometer principalmente idosos,
mas as mulheres em menopausa, pacientes de alto risco (com fratura prévia,
histórico familiar de fratura de quadril e pacientes com quedas frequentes)
também são afetados e descobrem a doença após a primeira fratura. A aprovação
traz para o mercado uma possibilidade de mudar o cenário da incapacitação por
fraturas, principalmente em pacientes de meia idade com fragilidade óssea por osteoporose.
O medicamento demonstrou em estudos que reduz rapidamente o risco de fratura e
constrói um novo osso com 12 meses de terapia.
Apenas no Brasil, são cerca de 10 milhões de brasileiros
afetados pela osteoporose - a maioria sem conhecimento até o momento da
primeira fratura óssea. "Esse tratamento é uma ótima oportunidade para
solucionar esse problema da saúde pública. Pacientes que já foram expostos à
primeira fratura têm um risco maior de sofrer quebras secundárias. Com o novo
medicamento é possível optar por um tratamento que, além de regenerar os ossos,
previne novas ocorrências", afirma o especialista Dr. Ben-Hur Albergaria,
ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose.
Atualmente, as diretrizes brasileiras para o diagnóstico e
tratamento da osteoporose estão em fase de revisão. O objetivo das entidades
governamentais, médicas e associações de pacientes é que a doença seja tratada
como prioritária na agenda de saúde do país, especialmente, para evitar
fraturas e que a prevenção chegue aos pacientes.
Fraturas interrompem vidas
Segundo a Federação Internacional de Osteoporose, mais de 8
milhões de fraturas³ são causadas pela doença todos os anos no mundo. Um
levantamento global da instituição mostra que em pessoas acima de 50 anos de
idade, metade das mulheres e um quinto dos homens sofrerão uma fratura por
fragilidade óssea ao longo de suas vidas.
Além disso, um ano depois de uma fratura de quadril, 24% dos
pacientes idosos vão a óbito. Outro estudo demonstra que 60% dos pacientes
necessitam de assistência para realizar atividades como alimentar-se, vestir-se
ou ir ao banheiro, e 80% precisam de ajuda em atividades como fazer compras ou
dirigir.
A aprovação pelo órgão regulador foi baseada no estudo FRAME¹, que demonstrou redução significativa de novas fraturas vertebrais (coluna) e fraturas clínicas (sintomáticas) em 12 meses em comparação com o placebo, além do estudo ARCH², que evidenciou a indicação nos pacientes com alto risco de fratura e quando tratados com o medicamento por 12 meses, seguido por mais 12 meses com Alendronato, comparado a outro grupo que tratou apenas com Alendronato por 24 meses, havendo redução significativa na incidência de novas fraturas vertebrais e não-vertebrais e de quadril durante o período do estudo.
,²
Sobre a Amgen
A Amgen está comprometida em liberar o
potencial da biologia para pacientes que sofrem com doenças graves ao
descobrir, desenvolver e produzir medicamentos inovadores. Esta abordagem
começa ao utilizar ferramentas como genética humana avançada para desvendar as
complexidades da doença e entender os fundamentos da biologia humana. A Amgen
se concentra em áreas de necessidade médica não atendidas, potencializando a
sua experiência na fabricação de produtos biológicos para buscar soluções que
melhorem a saúde e a vida das pessoas. Fundada nos Estados Unidos em 1980, a
Amgen tornou-se a maior empresa de biotecnologia no mundo, com milhões de
pacientes atendidos e com um pipeline de medicamentos com potencial
revolucionário em desenvolvimento. A empresa completou 40 anos no mundo em 2020
e está em constante expansão no Brasil, oferecendo um portfólio robusto nas
áreas de oncologia, hematologia, doenças ósseas, doenças cardiovasculares e
nefrologia.
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