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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Vai correr a São Silvestre? Confira 5 dicas para completar o percurso


Há menos de 30 dias para a largada da São Silvestre, considerada a mais tradicional corrida de rua do Brasil, enquanto alguns corredores profissionais entram na fase final de preparação, outros, mais amadores, ainda correm contra o tempo para melhorar o rendimento a fim de completar o percurso de 15 km pelas avenidas da capital paulista.

Para o ortopedista Emerson Garms, coordenador do Centro de Ortopedia Especializado do Hospital Santa Catarina (SP), “a preparação adequada, aliada ao fortalecimento de músculos, assim como a alimentação apropriada e os treinos específicos, podem ser considerados os pontos-chave entre terminar a prova correndo ou, já sem forças, caminhando até a linha de chegada”.

Especializado em ortopedia e traumatologia do esporte, Garms ressalta, ainda, cinco dicas para quem está ansioso e deseja completar o percurso:

  • Prova de 15 km não é para amadores: a corrida de rua se tornou febre no Brasil, no entanto, a preparação para correr provas acima de 5 km exigem preparação especial. Embora sempre existam atletas amadores se arriscando e aumentando os treinos sem qualquer cuidado, os riscos de lesões podem colocar a “vida de atleta” em xeque;
     
  • Varie o percurso: a mais famosa prova de rua do Brasil possui percurso desafiador, com subidas acentuadas, que exigem atenção redobrada do atleta. Incluir ladeiras (de preferência no fim dos treinos) e correr pela manhã (caso esteja acostumado com treinos noturnos) pode melhorar muito a preparação;
     
  • Profissionalize a preparação: muitas vezes, o apoio profissional, seja de um especialista da área, ou, então, do médico de confiança, pode fazer a diferença em completar a corrida. Recomendações assertivas sobre a alimentação, a hidratação, e, por fim, os alongamentos e os exercícios musculares indicados são fundamentais para melhorar o desempenho e evitar traumas e lesões graves;
     
  • Corpo aquecido e fôlego no fim: apesar de esquecido por alguns atletas, o aquecimento dos músculos é vital para a saúde. Além dos exercícios indicados para cada parte do corpo (joelho, pés, braços, ombros etc.), aproveite o início da corrida para caminhar (em vez de correr) e aquecer o corpo, já que, devido o excesso de participantes, o espaço entre os atletas é muito reduzido;
     
  • Aproveite e divirta-se: caso sua meta seja completar o percurso – e não brigar pelo pódio -, aproveite para curtir o visual dos 15 km, que passam pelas vias mais tradicionais da cidade. Divertir-se com os demais corredores – que aproveitam os 15 minutos de fama para vestirem fantasias e trazerem alegria aos pelotões – é outro charme da corrida que encerra as atividades esportivas de 2015 e dá início a um novo e próspero ano.



Anticoncepcional e maternidade são as principais causas de perda de libido


A vida à dois é uma eterna dicotomia entre o amor e o sexo, mas e quando a vontade não vem? A falta de libido é um problema recorrente entre as mulhere e tem impacto direto tanto na qualidade de vida quanto nas relações interpessoais. Multifatorial, o não-apetite sexual pode ser resultado de estresse, sobrecarga e oscilação hormonal. 

Por outro lado, o uso frequente de remédios à exemplo do anticoncepcional também pode alterar a vida sexual da mulher como explica a especialista em farmacologia clínica Jackeline Alecrim. “Na maioria dos casos esse método contraceptivo contribui para a diminuição drástica dos níveis de testosterona, que está intimamente ligado ao desejo sexual”, aponta.

O efeito do medicamento na libido é cientificamente comprovado. Com uma amostragem de 1.046 mulheres, um estudo alemão publicado pelo Journal of Sexual Medicina comprovou que o medicamento tem efeito no desejo, sendo que um terço das mulheres analisadas que usava o anticoncepcional apresentaram alguma disfunção sexual. “A prevenção é importante, mas a mulher deve buscar o método que melhor se adapta ao seu corpo e estilo de vida já que a adaptação é individual”, diz a farmacologista Jackeline. 

A maternidade também é um fator de limitação da libido, já que o período é marcado por intensas transformações físicas, hormonais e emocionais na mulher. “Comumente essa mulher está cansada, sua atenção é integral ao filho e quando chega a noite o parceiro acaba ficando de lado”, explica Jackeline.


Sentindo na pele

Como falta de libido não escolhe cor, classe social e nem nível de influência, até mesmo algumas famosas já compartilharam esse problema. O caso mais recente é a da apresentadora Sabrina Sato que durante uma entrevista à TPM admitiu que perdeu o interesse sexual pelo parceiro Duda Nagle após o nascimento da filha, a pequena Zoe. 

“Quem faz sexo depois de ser mãe? É difícil, a vontade não vem. Quando você vira mãe, tudo muda. Atualmente, eu amo o Duda como se fosse meu irmão. É um amor gigantesco, eu olho para ele e sinto gratidão, mas não tesão", disse à TPM. 

Segundo Jackeline Alecrim a diminuição é comum devido a queda brusca de hormônios no pós-parto como a testosterona. “Além disso produção de prolactina, hormônio responsável pelo leite materno diminui a lubrificação vaginal sem contar que os primeiro meses de vida de uma criança exigem muito do físico da mulher que está constantemente cansada e indisposta”, aponta.

Outra celebridade que compartilhou a perda da libido devido a maternidade foi Wanessa Camargo. Em entrevista ao canal de Julia Faria, a cantora argumentou que a falta autoestima também influencia no tesão. “A vaidade vai para o beleléu, a minha foi. Você quer colocar aquela calçola bem gigante, está cheirando a leite, você se sente um leite que anda. É você e seu filho, e ninguém mais importa no mundo. Você não quer saber de sexo, nada”, relata.

A farmacóloga clinica Jackeline aponta que o período de baixa libido durante a maternidade geralmente se estende por cerca de 90 dias, mas varia de mulher para mulher podendo chegar até mesmo a um ano. “O ideal é ir voltando ativa a medida que for se sentindo confortável”, recomenda.  


Além do desejo

Mais que a disfunção, o problema afeta em muitos casos o relacionamento com o parceiro já que o sexo passa mais um cumprimento de tabela do que uma vontade real. “O resultado disso é frustração, a autoestima vai no chão e o autocuidado também acaba sendo deixado de lado”, explica.

Por isso Jackeline alerta que é preciso atenção ao fenômeno para que ele também não adoeça o emocional. “Para quem tem diminuição de libido devido o uso de contraceptivos, não dá para simplesmente ignorar o problema e achar que é normal viver infeliz, não sentir desejo e usar a justificativa de que é um processo normal. Não é normal e inclusive há muitas formas de resolver o problema avaliando com um especialista outras alternativas de contracepção. Se a mulher está mal, tudo se desestabiliza a sua volta”. 

O primeiro passo para reverter a situação é tentar identificar as possíveis causas da disfunção. “Nesse momento um especialista é fundamental, além da comunicação clara com o parceiro sobre a situação, já que a falta de desejo em muitos casos é confundida com a falta de amor. No mercado já estão disponíveis diversos tratamento, sendo a reposição hormonal um deles”, explica.


Nutrição adequada com maior nível de lactose resolve obstipação em bebês, na falta de aleitamento materno


Quando um bebê nasce é comum ter algum dos chamados “distúrbio funcional do sistema digestivo”. Apesar do nome complexo, trata-se de uma condição relativamente normal, especialmente quando o sistema digestivo da criança ainda não está totalmente formado, o que acontece nos primeiros meses de vida.

Em decorrência dessa condição, os bebês podem apresentar três problemas: cólica, refluxo e obstipação, sendo este último o menos apontado pelos pais, mas não o menos importante. A obstipação é a dificuldade ou a falta de evacuação. Nesse caso, a criança sente dor para eliminar as fezes e precisa fazer um grande esforço para isso. Tal problema ocorre devido ao pouco reflexo para eliminação das fezes ou menos movimentação do intestino que o normal.

“O ideal é oferecer à criança fórmulas nutricionais adequadas, com maior nível de lactose, o que auxilia a excreção de água no cólon e aumenta a motilidade intestinal. Estudos comprovam que 91,6% dos casos de constipação foram resolvidos dentro de 7 dias com formulação minerais essenciais, como magnésio, cálcio e fósforo, que são essenciais para a redução dos sintomas. Essa recomendação é para as crianças que não recebem leite materno, pois ele sempre será a primeira indicação”, diz o Prof. Dr. Fábio Ancona, pediatra especialista em nutrição infantil.

Ainda segundo o pediatra, produtos com essa formulação reduzem a dor e a dificuldade para defecar e até ajudam a aumentar o apetite das crianças. Prof. Ancona alerta sobre as fórmulas para dois ou mais sintomas do distúrbio funcional do sistema digestivo, “pois com a melhora de um, o outro tende a piorar”. Ele informa que para resolver o problema da obstipação é necessário oferecer mais lactose, mas para cólica menos. “Logo, uma única fórmula não consegue atender os dois sintomas”, explica o especialista.

Para os bebês não mais amamentados pelas mães, é possível encontrar diversas opções de fórmulas que auxiliam o controle da obstipação. Porém, é preciso orientação do pediatra para identificar qual a opção mais adequada, pois nesses casos a fórmula substituirá o leite utilizado e, dessa forma, precisa oferecer todos os benefícios necessários e mais os específicos para a obstipação.

“Nos primeiros meses de vida, o ritmo do intestino do nenê é irregular. Somente com o tempo ele amadurece, passando a ter uma rotina. Os pais precisam ficar atentos à reação das crianças nos momentos de evacuação, pois embora não exista tratamento, há fórmulas nutricionais indicados para a redução dos sintomas”, diz o pediatra.

O especialista lembra que a obstipação não é uma doença, mas seus sintomas podem afetar a qualidade de vida do bebê e de toda a família. Com a dificuldade para evacuar, a criança tende a ficar irritada e chora mais do que o normal. Em crianças mais velhas, a obstipação pode estar associada ao medo. Por isso, o processo de deixar as fraldas precisa ser natural e tranquilo, evitando traumas na hora de ir ao banheiro.


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