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quinta-feira, 14 de março de 2019

Pacientes com câncer de rim metastático que tratam pelo SUS poderão comemorar uma importante conquista neste Dia Mundial do Rim (14/3)


A incorporação de dois medicamentos contra o câncer renal no rol de procedimentos oncológico, que comprovadamente aumentam a sobrevida do paciente. O tumor é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário.


Embora ainda engatinhando no que diz respeito aos acessos aos arsenais terapêuticos disponíveis – principalmente com relação às novidades alcançadas pelas pesquisas científicas na última década – os pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) podem comemorar uma importante conquista neste Dia Mundial do RIM, comemorado em 14 de março: a incorporação de dois medicamentos importantíssimos contra o câncer renal no rol de procedimentos oncológico.

No dia 28 de dezembro de 2018, o Ministério da Saúde editou a Portaria 91 que incorpora o Pazopanibe e Sunitinibe ao SUS para o tratamento de pacientes com câncer de rim metastático, ou seja, que invade outros órgãos. A medida tem 180 dias para entrar em vigor. Segundo o oncologista clínico de Campinas/SP, Adolfo Scherr, do Grupo Sasse Oncologia e Hematologia, a inclusão dos medicamentos faz com que o tratamento pelo SUS do tumor renal metastático se iguale ao oferecido pela rede privada.

“O Sunitinibe foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) há 12 anos. O Pazopanibe há 7. E ambos já são cobertos pelos planos de saúde há pelo menos 4 anos. Esperamos que a partir de junho de 2019 – prazo máximo para início do uso dos medicamentos no SUS – os pacientes que dependem da saúde pública possam também se beneficiar de um tratamento mais eficaz e que comprovadamente aumenta a sobrevida”, almeja o oncologista.

De acordo com médico, o valor mensal repassado aos serviços públicos ou privados que prestam atendimento ao SUS para cada paciente com tumor renal maligno em tratamento é de R$ 571,50. “Com esse valor são usadas apenas drogas obsoletas, com pouca efetividade clínica contra o tumor e com perfil de efeitos colaterais desfavorável. É o caso do o Interferon-alfa, que não está associado a melhora na sobrevida global e tampouco demonstra evidências significativas de ganho de qualidade de vida e/ou alívio de sintomas, além de elevada toxicidade, posologia complexa, e taxas de resposta objetiva menores que 20%.  No Brasil, na maioria dos casos, pacientes com câncer em tratamento pelo SUS demoram mais para ter acesso aos medicamentos de eficácia comprovada. Mas agora com essa incorporação a expectativa é que cenário mude”, afirma o especialista.

Segundo Adolfo, aproximadamente 54% dos tumores renais diagnosticados hoje estão confinados ao rim, 20% são localmente avançados (acometendo gânglios regionais próximos ao rim) e 25% já apresentam metástases a distância da doença, principalmente para os pulmões, fígado e ossos. E o tabagismo isolado é responsável por 19% casos.

“Os fatores de risco para o câncer renal, podem ser divididos em evitáveis, relacionados aos hábitos de vida da população, como o tabagismo e a obesidade, e aos fatores não evitáveis, relacionados às doenças associadas como a hipertensão arterial crônica e a doença renal cística adquirida associada à insuficiência renal crônica”, aponta o oncologista.


Tratamento

De acordo com o oncologista, para os pacientes com câncer de rim com doença localizada ou localmente avançada e sem metástases, a cirurgia oncológica realizada por profissional médico qualificado permanece como tratamento padrão. Já nos pacientes com doença disseminada, ou seja, metastática, é necessário procedimento que tenha ação em todos os locais em que se tem evidência de doença, chamado de tratamento sistêmico. A quimioterapia convencional tem pouca eficácia no câncer de rim e, por isso, não é utilizada de rotina.

Nos dias atuais, um dos principais tratamentos para pacientes com doença metastática é a classe de drogas conhecidas como inibidores de tirosino-quinases (TKIs), como por exemplo o Sunitinibe e o Pazopanibe. ‘’Essas medicações, conhecidas como drogas-alvo, agem em vias específicas do tumor, levando em última análise a morte da célula tumoral. Estudos mais recentes mostraram o papel da imunoterapia no tratamento destes pacientes. Diferente da quimioterapia convencional e mesmo das drogas-alvo, os imunoterápicos agem estimulando nosso sistema imunológico no combate ao câncer. A imunoterapia se mostrou superior em termos de aumentar a sobrevida dos pacientes em relação ao Sunitinibe”, explica Adolfo.

Recentemente, uma nova estratégia terapêutica foi estudada no contexto de doença disseminada: a associação de imunoterapia com inibidor de tirosino-quinase (droga-alvo). “Os resultados em termos de sobrevida são animadores e num futuro próximo este deverá ser o novo padrão de tratamento neste cenário”, prevê o oncologista


Estatísticas

O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário, ficando atrás em termos de incidência dos cânceres de próstata e bexiga. Representa aproximadamente 3% das neoplasias malignas do adulto. Estatísticas americanas estimam uma incidência anual em torno de 51 mil novos casos, sendo responsável por aproximadamente 13 mil mortes/ano. “Infelizmente não temos dados oficiais de incidência e mortalidade no Brasil. Há ligeiro predomínio de incidência no sexo masculino, na razão de 3 homens para 2 mulheres”, explica Adolfo.

*Adolfo Scherr é graduado em medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM). Fez residência em Clínica Médica pelo Conjunto Hospitalar do Mandaqui-SP. Possui residência em Oncologia Clínica pela Unicamp e Mestrado em Clínica Médica pela FCM-Unicamp. É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) com título de Especialista em Cancerologia Clínica pela Associação Medica Brasileira – AMB/SBOC

Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia

Será que faço parte dos Perennials?



Há uma geração de pessoas a quem pouco importa o ano de nascimento que aparece no RG: os perennials. Quando estamos falando de mulheres, especialmente, de 35, 40, 50 anos, que não se limitam aos padrões sociais de suas idades, estamos descortinando esse novo grupo. E é fascinante notar a potência que pessoas com o perfil “ageless generation” (geração sem idade) podem ter nas relações, nos hábitos e no jeito de levar a vida.
Convivendo com um público bastante focado – mulheres com as idades a que me referi – consigo notar algumas características muito interessantes: livres dos estereótipos de idade, elas desbancam a ideia de que existe tempo certo para fazerem determinadas coisas na vida. Uma mulher de 50 anos que sai de um emprego estável e resolve abrir uma loja virtual para vender seus acessórios e sapatos? Alguém que se preocupa em manter o bem-estar, a mente ativa e está disposto a criar novas conexões, pessoais e profissionais? Essa pessoa pode ser um perennial e nem sabe.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal britânico The Telegraph mostrou que a tendência de “desrotular” perfis é encabeçada por mulheres que nasceram nos anos 60 e 70. Elas passam longe da definição de “senhora”; por vezes, são confundidas como irmãs de seus filhos. A ruptura geracional, claro, não se resume à aparência: vai além da vaidade e provoca uma pequena revolução a todo o momento em que alguém, alguma marca ou instituição, tenta separar as coisas por faixa etária.
Perennials– que vem de “perene” – são pessoas que se atentam ao que acontece no mundo, não se sentem presas à idade que têm, têm amigos de diferentes gerações e adotam um jeito de viver livre, confiante. Não estão interessadas em corresponder àquilo que se espera de alguém com 35, 40 ou 50 anos. Que ótimo momento estamos vivendo para rever nosso estilo de vida!
Estou sempre em contato com mulheres que trocam experiências, não têm medo de arriscar na vida profissional, nos relacionamentos, e que estão dispostas a mudar o que for preciso para encontrar mais sentido na vida. Pessoalmente, ajudá-las a buscar direcionamento para tudo isso só me mostra o quanto podemos crescer por nós mesmas, deixarmos de lado os tabus e apostarmos no que nos faz bem.
Nesse sentido, a individualidade é um dos aspectos mais valiosos para os perennials. Falo de fazer escolhas que surgem mais de uma paixão (ou convicção) do que daquilo que seria socialmente aceito para “uma mulher dessa idade”. E isso passa pela decisão de qual bar frequentar, quais roupas e tipo de cabelo usar, que tipo de atividade física colocar na rotina, o que comprar, como se relacionar sexualmente, como fazer uso da tecnologia.

Como entender essa geração “dona de si”?

É curioso perceber que, mesmo sendo um perfil coerente com o período de desconstrução de tabus que estamos vivendo, nem todo mundo está pronto para entender essa “geração dona de si”.
A pesquisa divulgada pelo The Telegraph, feita pela agência de marketing SuperHuman com 500 mulheres, em 2017, aponta que 91% delas sente que o mercado publicitário não as representa. É como se tivéssemos corrido léguas de distância do perfil de dona de casa casada, que já tem os filhos criados e até netos, mas as propagandas ainda nos representassem (apenas) assim.
Felizmente, temos exemplos incríveis de perennials que fazem essa nova “geração sem geração” se tornar mais comum: Michelle Obama, a escritora JK Rowling e a atriz Julia Roberts são algumas das famosas que reúnem características muito objetivas das “mulheres sem idade”. Atentas, desinibidas, com interesses que podem ser considerados de “meninas de 20 e poucos anos”, são representantes potentes de tudo aquilo que estamos livres para realizar.
Assim, o leque de possibilidades aumenta: aprender yoga ou algum esporte, se preocupar com a alimentação, meditar, ir a uma palestra, se divertir com amigas se tornam atividades indispensáveis para quem nega todo e qualquer “sintoma de velhice” ou papel fixo que a sociedade insiste em nos colocar.
E aqui está a beleza da coisa: a mulher não está escondendo quantos anos tem, fingindo ser adolescente de novo ou buscando aprovação alheia.
Aprender com as pessoas de qualquer idade é sempre enriquecedor, mas com os perennials é instigante. Estar atenta ao movimento de mulheres que se sentem capazes de sair de relacionamentos fadados ao fracasso, de mudar de cidade e emprego, de se aventurar em viagens, de estarem mais próximas de amigas. De oxigenaremsuas mentes e renovarem as energias. É isso que nos move e nos torna independentes e plenas durante a vida inteira.



Theka Moraes - formada em Gestão Comercial na Anhembi Morumbi, de São Paulo, e tem ampla experiência no mercado de negócios e relacionamentos, conquistada ao longo dos últimos 15 anos. É fundadora do “The Women”, projeto da TKM Business Advisory, pensado exclusivamente para proporcionar eventos e palestras a mulheres de diferentes perfis.


quarta-feira, 13 de março de 2019

Tutores devem se preocupar com a prevenção de doenças renais nos pets


Dia Internacional do Rim: segundo estimativas mundiais, um em cada três gatos e um em cada oito cães apresentarão Doença Renal Crônica


Com frequência cães e gatos chegam aos consultórios e clínicas médico-veterinárias apresentando estágio avançado de Doença Renal Crônica (DRC) e todas as complicações que esse grave problema de saúde acarreta aos pets, em especial aos gatos. Por isso, é primordial que os tutores levem seus animais para exames de rotina com foco na prevenção e diagnóstico precoce.

“Muitos animais chegam com sintomas, que debilitam ainda mais o seu estado geral de saúde, como vômito; diarreia com sangue; ulcerações bucais, que o impedem de se alimentar; e até convulsões”, diz a médica-veterinária Maria Cristina Santos Reiter Timponi, presidente da Comissão das Entidades Veterinárias do Estado de São Paulo do CRMV-SP. Ela explica que esses quadros acontecem devido à alta taxa de creatinina no sangue, que sobe porque os rins não estão filtrando como deveriam.


Gatos são mais suscetíveis 

O médico-veterinário e presidente do Colégio Brasileiro de Nefrologia Veterinária, Luciano Henrique Giovanini, comenta que a prevalência mundial de DRC é maior entre os gatos.
“Há estudos que demonstram que um em cada três gatos apresentará a doença”, diz o médico-veterinário. Já entre os cães, essa prevalência é de um em cada oito cães, o que também é uma incidência considera alta.


Previna seu pet

Para evitar que seu pet seja uma das vítimas de DRC, a dica dos médicos-veterinários é de que haja um controle anual, com exames simples, incluindo coleta de urina tipo I. Assim, qualquer alteração que sinalize problemas renais poderá ser detectada no início.

“Além de evitar que o pet sofra, é infinitamente mais barato do que o valor de tratamentos para um doente renal crônico”, enfatiza a Cristina Timponi. Segundo ela, com frequência os problemas renais são silenciosos.

Por outro lado, muitas vezes um sintoma da doença é o aumento da frequência e quantidade de urina, o que os tutores costumam considerar positivo, entendendo, erroneamente, que esse seria um sinal de que os rins funcionam bem.

A médica-veterinária destaca também o risco de entrada de bactérias que se alojam nos rins a partir de problemas bucais. Por isso, manter a limpeza de tártaros do seu peludo em dia é de extrema importância.



Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Assessoria de Comunicação do CRMV-SP

Instituto Luisa Mell realiza Feira de Adoção no Golden Square Shopping



Ativista Luisa Mell estará presente no evento que contará com 100 animais. Tutores interessados passarão por triagem




Levantando a bandeira pet friendly e da importância da adoção responsável, o Golden Square Shopping realiza mais uma edição da Feira de Adoção de cães e gatos em parceria com o Instituto Luisa Mell, no sábado, dia 16 de março, das 10 às 18 horas.

O evento contará com 100 animais, sendo cães e gatos, filhotes e adultos que foram resgatados pelo Instituto Luisa Mell e eram vítimas de maus-tratos e abandono. Os animais estarão castrados, vacinados e vermifugados. 

Para adotar, os novos tutores precisarão passar por uma triagem que será realiza nos dias 13, 14 e 15 de março. Colaboradores do Instituto Luisa Mell estarão no Espaço Pet para fazer entrevistas com os interessados, das 16 às 21 horas. Os aprovados serão informados no ato da entrevista e precisam ter mais de 21 anos, apresentar documento de identificação e comprovante de endereço.

Caso o tutor resida em casa e não em apartamento, será solicitado também um vídeo mostrando o local que o animal ficará. Os selecionados terão acesso exclusivo à Feira de Adoção sábado e escolher o animal que será adotado. Os interessados na adoção deverão emitir o cupom disponível no Aplicativo do Golden Square Shopping.

A Feira contará com a presença da ativista Luisa Mell, fundadora da entidade que atua, desde 2015, no resgate de animais feridos ou em situação de risco, recuperação e adoção. O Instituto mantém um abrigo com cerca de 2.100 animais, todos resgatados das ruas, onde são protegidos, alimentados e aguardam um novo lar por meio da adoção.



Serviço

Evento: Feira de Adoção de Cães e Gatos
Data: Sábado, 16 de março
Horário: das 10 às 18 horas
Local: Terraço do Golden Square Shopping – Avenida Kennedy, 700/São Bernardo do Campo, São Paulo – Piso L2
Evento gratuito 


Shopping Frei Caneca realiza evento de adoção com ONG Patinhas Unidas



Posso te amar? 
divulgação


Cães e gatos estarão esperando por novos donos no fim de semana


Quem está procurando um bichinho de estimação para fazer parte da família poderá encontrar neste fim de semana (16 e 17 de março) um novo amigo no Shopping Frei Caneca. Em parceria com a ONG Patinhas Unidas será realizado um evento de adoção de cães e gatos no Piso Térreo do empreendimento. Cerca de 50 pets estarão à espera de um novo lar. 

Posso morar com você? 
                                      divulgação


Os interessados deverão ser maiores de idade e apresentar documento com foto e comprovante de residência, além de bater um papinho com os responsáveis pela ONG. Todos os cãezinhos e gatinhos disponíveis para adoção já estarão devidamente castrados, vacinados e vermifugados.


Sobre a ONG Patinhas Unidas

O projeto Patinhas Unidas surgiu em 2009, quando um grupo de amigas se uniram para ajudar animais de rua. 

Em 2015 foi registrada a Instituição Patinhas Unidas Brasil que foca no resgate e reabilitação de animais em risco, que são vítimas de abandono e maus tratos. São reabilitados, vacinados e castrados e seguem para adoção responsável através de eventos de adoção, redes sociais e contatos.


Me leva pra casa? 
                                        divulgação 




Serviço:

Campanha de Adoção de Cães e Gatos
Quando: sábado 16/3 das 10h às 17h
               Domingo 17/3 das 14h às 20h
Local: Piso TS do Shopping Frei Caneca
Pareceria com a ONG Patinhas Unidas
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Cerqueira César
Informações: (11) 3472-2075

CAMPANHA MARÇO AMARELO: 50% dos gatos idosos apresentam problemas renais


Especialista alerta: 50% dos gatos idosos apresentam problemas renais


De acordo com o veterinário Alexandre Daniel, da campanha Março Amarelo, diagnóstico precoce é a principal ferramenta para aumentar a sobrevida dos animais



Elanco Animal Health Incorporated (NYSE: ELAN) — Uma doença silenciosa e incurável, que já afeta metade dos gatos idosos no Brasil. A doença renal crônica (DRC) é atualmente o mal mais comum em felinos acima dos 12 anos de idade e a causa de morte de milhares de animais de estimação todos os anos. A boa notícia é que, embora ainda não exista uma cura para a doença, a DRC pode ser controlada quando diagnosticada em seu estágio inicial, garantindo uma sobrevida de até cinco anos aos animais. 

Buscando informar os tutores sobre a doença e conscientizá-los sobre a importância de se fazer exames regulares em seus gatos e manter um acompanhamento veterinário especializado, a campanha Março Amarelo, idealizada pela Elanco Saúde Animal, chega à sua quarta edição em 2019 com o tema “A importância da medicina preventiva e a estruturação de programas de saúde por faixa etária na clínica.”

“O diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida dos animais. Quanto antes for diagnosticado o problema, maior é a possibilidade de prolongar a vida do paciente”, diz o médico veterinário Alexandre Daniel, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto e consultor do Março Amarelo, lembrando que cerca de 50% dos gatos idosos no Brasil já apresentam algum grau de disfunção renal.

É preciso atenção redobrada por parte dos tutores, já que a DRC apresenta sintomas apenas em estágio avançado, quando os rins já estão com 75% de suas funções comprometidas — o que torna os check-ups periódicos fundamentais para a identificação da doença em fase precoce e o tratamento adequado, evitando assim o sofrimento do animal.

De acordo com Alexandre Daniel, a DRC é tradada por estágios, que variam de 1 a 4. “O paciente que é diagnosticado no estágio 2 tem uma sobrevida média de cinco anos. Já no caso do paciente que é diagnosticado no estágio 3, a sobrevida cai para dois anos. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais prolonga a vida do animal”, afirma o especialista.

A recomendação dos veterinários é para que os gatos de meia idade, a partir dos 10 anos, façam os exames uma vez ao ano. A partir dos 14 anos, a cada seis meses. Caso haja alterações nos resultados ou o animal apresente algum tipo de sintoma, como perda de peso, ingestão excessiva de água ou aumento do volume de urina, é necessário procurar um profissional especializado para entender o melhor tratamento, que é feito caso a caso.

“Existem vários fatores que precisam ser levados em consideração. Pacientes que têm pressão alta podem viver menos, pacientes com variação na concentração de fósforo também podem viver menos, gatos com proteína na urina também, mas é possível controlar com fármacos, como o Fortekor, da Elanco”, explica o veterinário.


MARÇO AMARELO

O Março Amarelo é uma ação de conscientização para o diagnóstico precoce e o tratamento da doença renal crônica em gatos. Idealizada pela Elanco, uma das empresas líderes em saúde animal em todo o mundo, a campanha chega à sua quarta edição em 2019 com o objetivo de engajar tutores e médicos veterinários em prol da saúde dos animais.

“O Março Amarelo é hoje mais do que uma campanha, já é uma causa”, afirma Eliane Estephan, gerente de Marketing e Serviços Técnicos para Animais de Companhia da Elanco. De acordo com a executiva, a campanha é nacional e está focada em dois pilares de atuação: atualização técnica dos veterinários e conscientização dos tutores para os perigos da DRC. 

“Oferecemos aos profissionais diversos materiais atualizados sobre o tema, com alta aplicabilidade na rotina clínica. Já os tutores são impactados através das campanhas de comunicação, por meio de postagens nas redes sociais da Elanco e de clinicas engajadas na causa e de vídeos educativos sobre a doença, os principais sintomas e formas de tratamento”, explica Eliane. “Em três anos de campanha,  já alcançamos mais de 10 mil clínicas veterinárias em todo o Brasil e impactamos cerca de 5 milhões de pessoas através das mídias sociais.” 


Sobre o Fortekor 5TM
Fortekor 5TM é um medicamento fabricado pela Elanco indicado para o tratamento de doença renal crônica em gatos e da insuficiência cardíaca congestiva em cães. Composto pelo cloridrato de benazepril, um importante inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), o Fortekor 5TM vem em comprimidos palatáveis que auxiliam na administração diária do medicamento.

Dia Nacional dos Animais: condomínios se adaptam para os pets


Brasil tem mais de 77 milhões de cães e gatos criados em domicilio e cada vez mais os bichanos conquistam espaços nos condomínios


Nesta quinta-feira, 14 de março, é celebrado o Dia Nacional dos Animais. Cada vez mais valorizados pelos donos e considerados membros da família, os bichanos vêm mudando os projetos de muitos empreendimentos, que agora oferecem espaços destinado para os pets, pensados no bem estar animal e também na interação entre os moradores.

E não seria por menos. Com um mercado que movimenta 20 bilhões por ano, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o Brasil é o quarto maior país do mundo em população total de animais de estimação, totalizando 132,4 milhões de pets. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou 55 milhões de cães e 22 milhões de gatos criados em domicílios em todo o país.

Para atender esta demanda do mercado imobiliário, a Incorporadora D. Borcath vem apostando em espaços voltados aos animais. O Princess Residence, que tem previsão de entrega no segundo semestre de 2021, é um dos lançamentos que traz o espaço Pet Care. Localizado no centro de Curitiba, em uma região servida com transporte, shoppings, centros comerciais, restaurante e faculdades, o empreendimentos tem o conceito coliving e foi pensando para oferecer excelentes áreas comuns ao moradores, sem esquecer de seus animais de estimação. O Pet Care conta com estrutura para atender às principais necessidades dos bichanos, com pias para banhos, bancadas e secadores, reduzindo gastos com pet shop, além de uma área de lazer para os pets, com conforto e segurança.  

Além de agregar valor ao imóvel, os donos também podem fazer passeios mais tranquilos, o que reduz os latidos e a destruição dos móveis dentro do apartamento. “Muitas vezes, o espaço pet é decisivo na venda de um imóvel. A D. Borcath já está estudando novos projetos em parceria com empresas especializadas no mundo animal para que possamos entregar produtos que se encaixem nesta nova realidade”, afirma Douglas Borcath Filho, diretor da D. Borcath.




Grupo D. Borcath

Saiba a importância da castração para o seu pet


Especialista explica a importância do processo para os animais de companhia


Apesar de muitas pessoas acreditarem que a castração animal é uma forma de mutilação, os médicos veterinários afirmam o contrário, considerando uma maneira eficaz de prevenir doenças graves e evitar o abandono de filhotes de ninhadas não desejadas. Para o professor do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Anápolis, Gabriel de A. Pfrimer, a castração é um importante procedimento para evitar a superpopulação de animais domésticos, que hoje é considerado um caso de saúde pública. "A maioria dos filhotes abandonados não conseguem um lar e permanecem nas ruas. Quando atingem a maturidade procriam, dando origem a novos animais abandonados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, apenas no Brasil devem existir aproximadamente 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães abandonados", afirma.

Para alguns a injeção anticoncepcional é a melhor opção de contraceptivo, mas para o especialista esse medicamento pode ocasionar diversos efeitos colaterais, como, por exemplo, a hiperplasia mamária benigna ou maligna; a piometra, que é a infecção de útero; e estudos recentes comprovam a possibilidade de algumas cadelas desenvolverem diabetes. "Por muito tempo o anticoncepcional serviu como método de se evitar a gravidez nas fêmeas e para controle populacional de maneira geral no Brasil, muito pela falta de informação da população sobre os benefícios da castração e também por conta dos custos. Com as mudanças das técnicas cirúrgicas, medicamentos anestésicos cada vez mais funcionais e eficientes, houve uma diminuição no valor total da castração. Com um único gasto, as pessoas conseguem evitar uma série de transtornos que o anticoncepcional proporciona nas cadelas e gatas", explica Gabriel.

O docente da Anhanguera esclarece que os problemas com o uso dos anticoncepcionais para as fêmeas podem vir tanto a curto, médio ou a longo prazo. "Existem fêmeas que na primeira aplicação desenvolvem os efeitos colaterais e têm fêmeas que passam a metade do ciclo reprodutivo sem problemas. Hoje dentro da classe da Medicina Veterinária nenhum profissional recomenda o uso de anticoncepcional, pois os efeitos prejudiciais são bem maiores que os benefícios". Para o especialista, a população deve ser conscientizada sobre os benefícios da castração. "Esse não é um ato de penitência ao animal, mas um ato de amor, uma forma saudável de se manter o controle populacional e evitar os prejuízos que os anticoncepcionais causam nos animais", finaliza.


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