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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Aprovação a Jair Bolsonaro sobe, aponta pesquisa da Ipsos


Cresce também avaliação positiva de Sérgio Moro; Michel Temer é o mais desaprovado


Após o fim do segundo turno, a avaliação positiva à atuação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, cresceu 17 pontos percentuais. No Barômetro Político Estadão-Ipsos, realizado em outubro, Bolsonaro era aprovado por 44% dos entrevistados. Na última edição, com entrevistas coletadas em novembro, o porcentual subiu para 61%. A desaprovação caiu de 52% para 30% no mesmo período.

Quem também passou a ser mais aprovado é Sérgio Moro. O ex-juiz federal aceitou o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro. De outubro para novembro, a avaliação positiva de Moro cresceu de 42% para 59%. No mesmo período, a desaprovação ao ex-juiz federal da lava Jato caiu de 44% para 31%.

“A melhora da imagem do presidente eleito e do agora Ministro Sergio Moro se dá pela natural retomada de otimismo com o resultado das eleições e pela nomeação do próprio Moro, ícone da agenda anticorrupção tão verbalizada por Bolsonaro e um dos fatores decisivos nas últimas eleições”, diz Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.

Com o fim da corrida presidencial, a aprovação a Fernando Haddad (PT), que era de 40% no mês da eleição, caiu para 31%. A desaprovação à atuação do ex-prefeito de São Paulo subiu de 55% para 62% de outubro para novembro. A avaliação a outros políticos tradicionais que foram candidatos à presidência no último pleito também variou negativamente no mesmo período. A desaprovação a Ciro Gomes foi de 62% para 65%; Geraldo Alckmin, de 70% para 74%; Marina Silva, de 73% para 74%. 

Nomes novos em disputas política viram seus índices de aprovação aumentar após o fim das eleições. De outubro para novembro, a desaprovação a Guilherme Boulos caiu de 56% para 52%; Cabo Daciolo, de 56% a 46%, e João Amoedo, de 53% para 42%.

A Ipsos entrevistou 1.200 pessoas de 3 a 14 de novembro de 2018 em 72 cidades brasileiras das cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.





Ipsos
Ipsos Brasil - New, Fresh & Digital https://youtu.be/AWD_nwkXrpM
Ipsos Brasil – Diferenciais https://youtu.be/gSWOO5KunKI
Ipsos Brasil – Curiosidade https://youtu.be/eEm9dve420s


Salário mínimo em 2019


As Centrais Sindicais organizaram as Marchas da Classe Trabalhadora, a partir de 2004, estimulando todo o movimento sindical para lutas por várias questões, entre elas, a implantação de uma política de valorização do salário mínimo. Na negociação com o governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, firmou-se um acordo que, em 2011, foi transformado em lei. A Constituição de 1988 define que o salário mínimo pago ao trabalhador deve ser “fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”.

Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 954,00. Seguindo o critério de reajuste definido em lei, em 1º de janeiro de 2019, o salário mínimo deverá ter um reajuste correspondente à variação da inflação de 2018 e um aumento real medido pela variação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2017 (1%). O valor deverá ficar próximo de R$ 1.000,00.          

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que o salário mínimo necessário para atender às necessidades definidas pela Constituição, para uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças), seria atualmente próximo a R$ 3.800,00, quase quatro vezes o valor atual. Isso evidencia que será fundamental manter e fortalecer a política de valorização do salário mínimo a partir de 2019, uma das atribuições do governo eleito.

Para se ter uma ideia da importância da política de valorização, em abril de 2002, o valor do salário mínimo era de R$ 200,00. Até 2018, o salário mínimo teve aumento real de 76,57%. Se esse aumento real não tivesse ocorrido, o salário mínimo, em janeiro de 2018, seria de R$ 540,00, o que deixa claro que as medidas determinadas pela política complementaram essa remuneração em R$ 414,00. Para um trabalhador que ganha salário mínimo, esse aumento real adicionou cerca de R$ 5.400,00 à renda anual, elevando-a para R$ 12.400,00. Sem isso, o rendimento seria de aproximadamente R$ 7.000,00. Se o salário mínimo necessário calculado pelo Dieese estivesse em vigor (R$ 3.800,00), a renda familiar anual seria de R$ 50 mil reais!

O salário mínimo tem impacto direto na vida de mais de 48 milhões de trabalhadores ativos e beneficiários da previdência social, além de ser referência para políticas sociais.

Vale lembrar ainda que, em 2017 e 2018, o reajuste foi menor do que deveria ser (0,35%). Assim, nesse momento, faltam R$ 4,00 à remuneração, valor que deveria ser incorporado ao salário mínimo a partir de 1 de janeiro de 2019.

Considerando as manifestações da equipe do novo governo, manter a continuidade da política de valorização do salário mínimo para os próximos quatro anos será um grande desafio.







Clemente Ganz Lúcio - sociólogo, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).



30% dos usuários usam duas ou três senhas para todas as suas contas


 Pesquisa realizada pela ESET revela os hábitos em relação ao uso de senhas online



São comuns os casos de empresas ou serviços que sofrem violações de segurança ou algum tipo de incidente e têm suas senhas e usuários expostos. Uma em cada dez empresas dizem ter sido vítimas de incidentes que afetaram serviços críticos ou de acesso indevido a sua base de dados. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, realizou uma pesquisa com usuários na América Latina para saber quais são os hábitos mais comuns em relação ao uso de senhas.

Apesar da frequência com que esse tipo de incidente de segurança ocorre, a pesquisa revelou que apenas 40% dos usuários possuem senhas diferentes para cada serviço e que 30% usam dois ou três acessos diferentes para todas as aplicações. Por sua vez, mais de 60% acreditam que seu código de acesso para o e-mail pode ser mais forte.
A pesquisa concluiu ainda que:

  • 62% dos entrevistados considera que sua senha de e-mail poderia ser mais forte;
  • Mais de 90% acredita que possuir uma senha fraca é o mesmo que deixar a porta de sua casa aberta;
  • 40% muda de senha apenas quando tem alguma suspeita ou incidente;
  • 73% modifica os acessos com maior frequência quando se trata de serviços críticos;
  • 60% das pessoas lembram suas senhas apenas com a memória, 10% possuem um arquivo com os acessos no equipamento e 11% utilizam gerenciador de senha;
  • 10% das pessoas não sabem o que é Duplo Fator de Autenticação
  • 25% das pessoas usam o Duplo Fator de Autenticação em todos os serviços possíveis, enquanto 50% utiliza somente em alguns serviços
"Criar senhas robustas, ou seja, que incluam números e o mínimo de 8 caracteres, e usar combinações diferentes para cada serviço, são formas de manter as informações seguras. Além disso, é aconselhável utilizar, sempre que possível, um duplo fator de autenticação e ter soluções de segurança instaladas e atualizadas. Nós da ESET, enfatizamos a educação e a conscientização do usuário para evitar ser vítima de ataques de cibernéticos”, diz Cecilia Pastorino, especialista em segurança de TI da ESET América Latina.

As violações de segurança que expõem dados dos usuários se tornaram comuns, prova disso são ferramentas como o haveibeenpwned.com ou o HackNotice, em que é possível descobrir se os dados de qualquer conta associada a um endereço de e-mail foram expostos por meio de um incidente.

Em seguida, a ESET reúne os principais dados em um infográfico:





Além disso, a empresa dá dicas extras para a segurança das senhas:
  • Utilize o duplo fator de autenticação
  • Na hora de criar a senha, use frases longas e inclua números
  • Não reutilize senhas antigas
  • Crie uma senha diferente para cada conta
  • Alterar as frases de lembrete de senha periodicamente
  • Use um gerenciador de senhas confiável





 ESET




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