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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Um novo mundo chamado "VUCA"


Sempre que a civilização passa por revoluções disruptivas e dissonantes, o mundo inteiro muda de maneira profunda. Nos últimos tempos, essas mudanças têm sido mais rápidas e intensas, o que gera a maior probabilidade de interrupção dos modelos já conhecidos.

Isso tem impactado as experiências, principalmente as empresas, que se viram com novos desafios nas últimas décadas. As que não conseguiram navegar pelas rápidas novidades trazidas em seu mercado por esses tipos de forças, agora enfrentam mudanças inevitáveis. Entretanto, a carência de liderança, flexibilidade e imaginação para se adaptar tem ocasionado resultados negativos, o que leva a um alerta para os negócios, instituições e estados.

Esse movimento fez surgir o termo “Mundo VUCA”, que se refere ao estado atual e imprevisível dos novos tempos. VUCA é um acrônimo que significa Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade). Criada na década de 90, a ideia foi introduzida para descrever as mudanças drásticas que acontecem no mundo, focando nas incertezas e multilateralidade das ações. Posteriormente, foi adotada por líderes empresariais para descrever as alterações vividas no ambiente de negócios, que se tornou caótico, turbulento e extremamente volátil, resultando na incerteza e falta de previsibilidade de problemas e eventos.

O modelo VUCA identifica as condições internas e externas que afetam as organizações. A maioria das regras antigas já não se aplicam mais, e os limites em torno das empresas estão mudando, formando redes globais de relações complexas entre as partes interessadas.

Para superar essa nova onda, algumas habilidades podem ser desenvolvidas para ajudar a dar sentido às lideranças em um ambiente VUCA. Algumas delas são visão, entendimento, clareza e agilidade.

Criar uma visão e “dar sentido ao mundo” talvez seja mais importante agora do que em qualquer momento da história moderna para muitas empresas, já que a economia global abrange todos os países e os concorrentes estão emanando de todos os lugares. Para isso, é necessário entender os próprios valores mas também as intenções dos outros, capacidade essencial de saber o que você quer ser e aonde quer ir, mas se tornando aberto a várias maneiras de atingir o objetivo final.

A busca pela clareza em relação a si mesmo e por relacionamentos e soluções sustentáveis contribui para saber como liderar nos momentos de desordem, que exigem maior capacidade de utilizar todas as facetas da mente humana. A agilidade também acaba sendo essencial, sendo ela o equilíbrio para enfrentar as forças turbulentas que não podem ser evitadas - assim, se é capaz de se adaptar rapidamente para aproveitar as vantagens que se apresentam no novo cenário.

Com esse novo cenário, há duas possibilidades: olhar para o mundo por meio de uma lente chamada VUCA e dizer “é um mundo difícil”, ou aprender e desenvolver habilidades corretas e dizer “é um mundo que está mudando rapidamente e pode-se navegar por ele com sucesso”.






Débora Morales - mestra em Engenharia de Produção (UFPR) na área de Pesquisa Operacional com ênfase a métodos estatísticos aplicados à engenharia e inovação e tecnologia, especialista em Engenharia de Confiabilidade (UTFPR), graduada em Estatística e em Economia. Atua como Estatística no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).



Estudo da TransUnion prevê que 80% dos consumidores pretende realizar a maior parte das compras de Final de Ano pela Internet

No total, 6 a cada 10 compradores entendem que a segurança de suas identidades é mais importante neste período do ano. Porém, a pesquisa aponta que práticas de segurança que afetam a agilidade e praticidade na transação, podem impactar a compra online.



Oito em cada 10 consumidores pretendem fazer suas compras de final de ano pela internet. Dentre os entrevistados, mais de 40% afirmam que irão adquirir quase todos os presentes em lojas on-line, o que irá exigir maior maturidade na operação dos varejistas. Os dados são de uma nova pesquisa da TransUnion, companhia global de solução de informações, realizada nos Estados Unidos com 2.634 pessoas. 

Os e-commerces já são uma tendência, o que torna a época de festas uma oportunidade para esse segmento vender ainda mais, como aponta a Deloitte, revelando que as compras de final de ano pela internet podem atingir US$ 134 bilhões, em 2018. Apesar do crescimento massivo no on-line, a pesquisa da TransUnion aponta que os lojistas devem dar mais atenção às experiências de consumo oferecidas aos seus clientes para proporcionar uma jornada rápida, contínua e sem imprevistos negativos. 

As fraudes virtuais são o maior desafio para o sucesso desse setor, já que geram diversos prejuízos tanto financeiros para as lojas quanto de fidelização para o consumidor. Porém, soluções de combate à fraude não podem interferir na experiência do cliente, já que 45% dos entrevistados afirmam que procedimentos de validação de identidade durante compras on-line, como seleção de imagens ou complemento de informações de verificação, tornam a experiência negativa. Independentemente, 39% deles aceitariam dedicar um pouco de seu tempo para práticas de segurança, desde que essas não afetem a agilidade e praticidade na transação. Por outro lado, 6% revelaram que essa prática resultaria em uma visão negativa do cliente em relação à essa loja.  

“Os varejistas precisam ter certeza de que estão oferecendo para seus atuais e futuros consumidores uma experiência prazerosa, ou seja, simples e direta, sem ruídos ou incômodos; enquanto garantem a segurança de sua loja contra possíveis fraudes”, comenta Juarez Zortea, Presidente da TransUnion no Brasil. “Porém, quando o processo de validação de identidade impacta na agilidade da compra ou se torna muito intrusivo, causa ruptura nas vendas. Isso evidencia a necessidade de soluções de prevenção à fraude mais inteligentes e robustas, que não impactem na jornada de consumo”. 

Manter o usuário motivado para incentivar o consumo também será um ponto crucial para o sucesso nas vendas de final de ano. A pesquisa revela que, enquanto 48% dos consumidores norte-americanos se programam para gastar a mesma quantia do ano passado, 23% planejam gastar mais, enquanto 29% irão reduzir os gastos

O maior detalhe que deve ser levado em consideração na proteção à fraude é a validação de compras pelo cartão de crédito, uma vez que 50% dos consumidores dos EUA irão usar essa modalidade de pagamento em suas compras de final de ano, de acordo com a TransUnion. Somado a esse número, 5% planejam comprar utilizando o cartão dos próprios varejistas americanos

Os dados também revelam que muitos consumidores consideram importante comprar em e-commerces que forneçam segurança nas compras, tanto para seus sites quanto para dispositivos móveis. Seis a cada 10 consumidores acreditam que tanto a segurança quanto sua identidade e seus dados de cartão de crédito são mais importantes nesse período do ano.  

No Brasil, o consumidor já mostra sinais de mudança de comportamento sobre compras on-line. De acordo com a 37º edição da pesquisa Webshoppers (2018), feita pela Ebit em parceria com a Elo, as vendas on-line atingiram R$ 47,7 bilhões em 2017, um aumento de 7,5% em comparação com 2016.  

Segundo Zortea, os varejistas que atuam no país devem se preocupar com a jornada de consumo para obter diferencial competitivo, sem correr riscos de fraudes. “Vemos uma constante evolução do comércio on-line no Brasil, devido ao maior acesso da população à internet, o que exige dos varejistas maior atenção à experiência proporcionada e aos seus processos de identificação para combater fraudes. Contar com parceiros que ofereçam informações relevantes na análise de comportamento do consumidor é essencial para se destacar nesse mercado”. 


Identificação é chave para jornada de consumo satisfatória  

O esforço dos varejistas em oferecer uma experiência de consumo aprimorada e identificar corretamente os consumidores, bem como protegê-los contra qualquer tipo de fraude, deve ir além dos períodos de festas de final de ano. É possível tornar todo o processo mais prático, ágil e assertivo por meio das Soluções TransUnion de Prevenção à Fraude, soluções abrangentes de dados, analytics, tecnologias e insights para que os usuários mantenham a condução de seus negócios mais segura. Elas permitem, por exemplo, que as companhias diferenciem rápida e precisamente bons consumidores daqueles que são fraudulentos. 

“Para combater a fraude, os varejistas devem contar com sistemas e tecnologias que vão além das proteções tradicionais, que possam atender às ameaças por meio de informações dos meios físicos e digitais”, afirma Zortea. “Nossas ofertas de Prevenção à Fraude são nossa maneira de atender às necessidades dos consumidores, fornecendo às empresas uma solução que proporciona melhor experiência de compra, além de protegê-los contra fraudes”. 






TransUnion

 

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