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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Dia Mundial da Obesidade


As 6 principais dúvidas sobre o balão intragástrico
 Tratamento promove emagrecimento de até 20% do peso em seis meses



A obesidade é uma doença que vem se agravando no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas obesas triplicou desde 1975. Não à toa, o Brasil é a segunda nação que mais procurou por métodos para emagrecimento no Google em 2018, segundo o próprio buscador.

Uma das sugestões oferecidas pelo buscador é o balão intragástrico, método apontado como capaz de proporcionar ao paciente um emagrecimento de até 20% do seu peso em seis meses.

Este procedimento consiste na colocação de um balão por meio de endoscopia, realizada em ambiente hospitalar e com o paciente sedado. O balão é introduzido por via oral e possui um volume entre 400 ml a 700 ml, preenchido com soro fisiológico e azul de metileno. Todo o procedimento dura cerca de 20 minutos.


O membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Dr. Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, esclarece alguns mitos e verdades sobre o balão intragástrico.



O paciente permanece o restante da vida com o balão intragástrico?

 
Não. O paciente pode ficar entre 6-12 meses com o balão, na dependência do modelo empregado. Durante esse período, ele deve seguir acompanhamento com equipe multidisciplinar, que inclui: médicos clínicos, nutricionistas, psicólogos e preparadores físicos para que seus hábitos alimentares e comportamentais sejam alterados.



Qualquer pessoa acima do peso pode realizar esse método?

 
Não. É necessário ser maior de idade e ter um Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 27. O ideal é que seja avaliado cada caso individualmente, contrabalançando benefícios e riscos.



Há algum outro benefício além do emagrecimento?

 
Sim. Por proporcionar o emagrecimento, o balão intragástrico também pode auxiliar indiretamente na prevenção de cânceres associados ao excesso de peso, como esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rins, ovário, endométrio e tireoide. Concomitantemente à mudança de hábitos de vida e perda de peso, há melhora nos níveis de diabetes, colesterol e pressão arterial.



É possível que esse procedimento traga efeitos colaterais?

 
Sim. Por ser um corpo estranho, o organismo pode apresentar sintomas como enjoos, dores abdominais e até vômitos nas primeiras 72 horas. As ocorrências podem ser tratadas com medicações efetivas que melhoram o quadro do paciente.



O paciente sofre algum tipo de corte ou precisa de curativos?

 
Não. O balão intragástrico é introduzido através da endoscopia. Ele permanece sedado durante todo o processo, que dura cerca de 20-30minutos, e não sofre nenhum corte na região.



Após o uso do balão, o paciente seguirá magro?

 
Dependerá se o mesmo compreendeu a necessidade de manter as mudanças de hábitos e vícios. Após a retirada do balão, até 75% dos pacientes reganham peso. Aqueles que adquiriram hábitos saudáveis, respondem de forma positiva.



 

Falta de vacinação sobrecarrega hospitais e coloca pacientes em risco


Na última década, país registrou 257.405 internações por doenças infecciosas que poderiam ser evitadas com imunização. Região de Ribeirão Preto superou média nacional por habitante


A média de internações no Brasil por doenças que poderiam ser evitadas com vacinas previstas no Calendário Básico de Vacinação do SUS foi de 1,28 a cada 10 mil habitantes ao ano, no período de 2008 a 2017. Na região de Ribeirão Preto, a média anual de internações por habitantes superou a nacional e atingiu 1,80. A cidade com o maior índice foi Ribeirão Preto, que registrou 2,76 internações a cada 10 mil habitantes. Sertãozinho e Cajuru apareceram na sequência com média anual de 1,42 e 1,22, respectivamente. É o que mostra o Boletim Saúde do Ceper/Fundace, baseado nos indicadores do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil).

Na última década, o país contabilizou 257.405 internações por doenças infecciosas evitáveis com vacinação. Destas 58,3% foram causadas por tuberculose, seguida por meningite viral (14,%) e infecção meningocócica (9,1%) com as maiores altas. Na mesma base de comparação, a região de Ribeirão Preto teve 2.292 internações, sendo 1.132 por tuberculose (aproximadamente 50%), além dos números expressivos de meningite (23%) e coqueluche (15%).

Menores de 1 ano representaram uma média de 18,5% do total de internações da região, número que alcançou os 21% de 2013 a 2015. Outras faixas etárias que chamaram a atenção foram dos 30 a 39 anos (14%) e dos 40 a 49 anos (14%).

Ao todo foram registrados 77 óbitos na região decorrentes de doenças que poderiam ser evitadas com imunização, média de 7,7 por ano, 74% do sexo masculino e 26% feminino. Seguindo a tendência nacional, a tuberculose foi a principal responsável pelas mortes (76%) e a meningite viral correspondeu a 9%. No período analisado, a região não apresentou nenhum óbito por tétano, difteria, sarampo e caxumba, diferente do Brasil que teve 2% das mortes relacionadas a essas quatro doenças.

A média de custo por internação no Brasil é de R$ 1.650,00. Na região de Ribeirão Preto foram gastos no período R$ 3.646.692,09 com doenças evitáveis por vacinação, média de R$ 1.591,00 por internação.

Hoje, a rede pública de saúde disponibiliza em todo o país 17 vacinas para combater mais de 20 doenças. São elas: tuberculose, hepatite A e B, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, poliomielite, rotavirose, tétano, doença pneumocócica, doença meningocócica, febre amarela, influenza (gripe), raiva humana, HPV, cólera, diarreia dos viajantes e febre tifoide.

Adultos devem ficar atentos à atualização de quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, há três imunizações importantes no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege da hepatite, difteria, tétano e coqueluche.

Os dados completos do Boletim Saúde podem ser acessados no site da Fundace: https://www.fundace.org.br/_up_ceper_boletim/ceper_201809_00398.pdf



Sobre o CeperO Centro de Pesquisa em Economia Regional (Ceper) foi criado em 2012 e tem como objetivo desenvolver análises regionais sobre o desempenho econômico e administrativo do País. Reúne a experiência de diversos pesquisadores da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da Universidade de São Paulo em pesquisas relacionadas ao Desenvolvimento Econômico e Social em nível regional, a análise de Conjuntura Econômica, Financeira e Administrativa de municípios e Gestão de Organizações municipais, entre outros. A iniciativa de criação do Centro foi dos pesquisadores Rudinei Toneto Junior, Sérgio Sakurai, Luciano Nakabashi e André Lucirton Costa, todos da FEA-RP/USP. Os Boletins Ceper têm o apoio do Banco Ribeirão Preto, Stéfani Nogueira Urbanização, Incorporação e Construção, São Francisco Clínicas, Citröen Independance, Ribeirão Diesel e CM Agropecuária e Participações.


Sobre a Fundace A Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) é uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada em 1995 para facilitar o processo de integração entre a FEA-RP e a comunidade. Oferece cursos de pós-graduação (MBA) e extensão em diversas áreas. Também realiza projetos de pesquisa in company, além do levantamento de indicadores econômicos e sociais nacionais regionais.




Eleições 2018: a importância do voto consciente para cargos legislativos


Eleitor brasileiro tende a dar mais atenção a disputa política pelos cargos de presidente e governador

José Deocleciano, coordenador do curso de Ciência Política do UDF, explica a importância do voto consciente para deputados e senadores


A data das Eleições 2018, que elegerá novos candidatos para o cargo de presidente, governador, deputado e senador, se aproxima e, com ela, cresce a expectativa dos brasileiros que desejam ver renovação e mudanças no cenário político no Brasil.

Apesar da importância da data, as atenções acabam voltadas, muitas vezes, apenas aos candidatos a cargos executivos, como é o caso do presidente e governadores. O fato de existirem muitos candidatos a cargos legislativos, que também possuem menor tempo de propaganda eleitoral e pouca cobertura da imprensa, são alguns dos motivos que justificam o baixo interesse do eleitor brasileiro aos demais cargos governamentais.

De acordo com o professor José Deocleciano, do curso de Ciência Política do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), o voto consciente para eleições de cargos voltados ao poder legislativo, formado por deputados e senadores, é tão importante quanto a eleição dos candidatos aos cargos executivos. “A eleição presidencial, naturalmente, costuma chamar mais atenção, mas não podemos esquecer que temos o poder de eleger os candidatos que formarão o congresso”. Explica. “No nosso país, o presidente depende do legislativo para governar pois a principal função do parlamento é propor novas leis, além de fiscalizar o poder executivo. Quando se analisa o governo de diversas matrizes ideológicas, percebe-se que em vários momentos o parlamento disse não para projetos importantes”, comenta o professor.


O Congresso Nacional:

O congresso nacional é composto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados que são eleitos por sistemas eleitorais diferentes:

“No caso do Senado, os representantes são escolhidos por voto majoritário. Os candidatos eleitos representam os estados e têm o mesmo número de representantes, sendo três senadores para cada unidade federativa”, explica Deocleciano.

“Já na Câmera dos Deputados, o número de representantes por Estado é proporcional à sua população, sendo mínimo de oito e máximo de 70 deputados. Eles são escolhidos pelo sistema de voto proporcional, em que a peça chave é o partido político”, conclui.


Voto consciente:

Para garantir que os diferentes papéis do poder legislativo sejam exercidos, é preciso estar atento ao histórico dos candidatos, além de seus respectivos partidos. “Precisamos reparar bem em quem daremos nosso voto, pois são eles que darão “a cara” do próximo governo”, aponta o prof. José Deocleciano.

Ainda de acordo com o professor, é importante buscar informações oficiais e prestar atenção nas posições ideológicas dos candidatos. “No site do TSE e do TRE, o eleitor pode fazer buscas sobre as diversas opções de candidatos e seus partidos. O segundo passo é ir atrás das páginas dos partidos e buscar os conteúdos programáticos dos mesmos”, explica. “No caso dos deputados, não é obrigatório formalizar um programa de governo. Por isso, em tese, o programa de governo do partido representa o programa do candidato”.






UDF


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