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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Todo cuidado é pouco em planos de demissões


É preciso tomar muito cuidado com a forma com que organizam e executam demissões em uma organização, além do amparo emocional dos que ficam.

Incertezas políticas e econômicas preocupam o Brasil e o mundo. No território nacional, nos últimos tempos, protestos de diferentes classes trabalhistas, greves de funcionários públicos, escândalos de corrupção e a alta do dólar tem preocupado, e muito, a população, especialmente as empresas em geral, que, juntas, estão demitindo milhares de funcionários, para cortar os gastos.

Apesar de demissões em massa serem comuns em cenários de crise como o atual, muitas pessoas, consideradas mais essenciais ou valiosas para a empresa, continuam trabalhando, porém, com uma falta de motivação e medo característico de quem acabou de ver inúmeros colegas ficarem desempregados.
Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, em tempos de crise, a gestão de mudanças também pode ajudar nessa transição. "O clima organizacional fica muito pesado quando há um plano de demissões em andamento; as pessoas não param de falar sobre o assunto, e sentimentos misturados, como angústia e ansiedade, se tornam comuns, o que faz a produção cair consideravelmente", explica a profissional.

Nesse ambiente de transações é que a verdadeira faceta de cada um começa a se mostrar, segundo o que afirma Madalena. "Existem dois tipos de comportamentos utilizados para resistir à mudanças: passivos, em que a pessoa deixa de produzir de maneira adequada e não colabora mais, e o ativo, em que o colaborador começa a sabotar a empresa, além de falar mal, ridicularizar e intimidar seus superiores. Essas posturas indicam como o indivíduo está digerindo as mudanças e desligamentos que estão ocorrendo no ambiente da empresa", observa.

Mesmo com o cenário econômico em condições ruins, como o do Brasil atual, ainda se torna difícil para alguns assimilar a necessidade de mudança sem resistência. "Existem diversos motivos pelos quais uma pessoa pode lutar contra um processo de transformações, sendo alguns dos principais o medo dos resultados posteriores; a crença de que a mudança não é necessária; falta de confiança em seus superiores e sentimento de impotência perante o que está acontecendo”, lista a profissional.

A gestora fala que conscientizar as pessoas que ficam na empresa sobre a necessidade dessas mudanças é fundamental, para que não fique nenhum sentimento de falta de justificativa ou satisfação. "Apesar de ser um processo doloroso, é preciso mostrar que é para o bem da organização. Incentivar o corpo de colaboradores a fazer sempre seu melhor, para que outros planos de demissões não ocorram, também é importante, além de evidenciar o porquê de tudo aquilo estar acontecendo, se pautando no que está ocorrendo com a economia, também pode ajudar", pontua.

Madalena conclui, dizendo que os superiores devem dar o exemplo, se tornando mais presentes na vida empresarial, e, quando necessário, deixando de receber alguns benefícios, como forma de demonstrar que eles, também, estão se sacrificando. "Embora não seja possível agradar a todos com os processos de mudança, é papel dos líderes minimizar esse desconforto, mostrando que isso acontecerá para o bem coletivo e criando estratégias de gestão para acabar com as resistências às mudanças", finaliza.





Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Rua Professor Aprígio Gonzaga, 78 - Térreo - São Judas,  São Paulo - SP.
madalena@outlierscareers.com.br
www.outlierscareers.com.br


Conheça os novos prazos do eSocial


 Governo resolve dar mais prazo às empresas para o envio de informações do eSocial, veja qual é a sua situação

 

O governo resolveu alterar os prazos das empresas para a entrega do eSocial. A primeira fase para aquelas com faturamento de até R$ 78 milhões, que se encerraria em 31 de agosto, foi estendida até 30 de setembro. A segunda fase terá início em 10 de outubro e a terceira fase se inicia em 1º de novembro e vai até 7 de dezembro. Com isso, os contadores e as próprias empresas ganham tempo para enviar os dados.

 

“É importante ficar atento aos prazos, pois tem havido adequação para que as empresas possam atender às novas exigências”, lembra Murilo Couto, gerente sênior de Certificação Digital da Serasa Experian. Ele adverte também que todas essas empresas devem fazer esses procedimentos por meio de certificado digital válido.

 

A medida foi adotada depois de o governo ouvir as empresas. A cada fase um conjunto específico de informações devem ser prestadas, por exemplo afastamentos, aviso prévio trabalhando, desligamentos etc.. As microempresas (ME), as empresas de pequeno porte (EPP) e os microempreendedores individuais MEIs) que possuem empregados terão prazo até 30 de novembro.

 


Serasa Experian
 

Experian

 

Doenças Neurodegenerativa



A eficiência do corpo humano é eterno alvo de pesquisa e estudo de médicos, demais profissionais da saúde e cientistas. Da mesma forma são alvo de pesquisa ininterrupta os inúmeros comprometimentos que nosso organismo sofre com o passar dos anos

         As doenças neurodegenerativas são aquelas que exigem mais esforços dos estudiosos para serem compreendidas na tentativa de vencê-las em um futuro breve. Boa parte está associada, diretamente, ao envelhecimento. Comumente causam lesão tecidual, de forma gradual e evolutiva, limitando funções principalmente relacionadas aos sistemas motor e cognitivo
 
 
De acordo com o neurologista Marcio Balthazar, coordenador do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), atualmente, as mais prevalentes são Doença de Alzheimer, de Parkinson e a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

A doença de Alzheimer é uma demência caracterizada pela alteração de funções cognitivas como perda de memória e raciocínio, associada à morte dos neurônios. Com o tempo, pode causar grande impacto na rotina do paciente, que passa a não conseguir realizar algumas tarefas simples do dia a dia.

Já a doença de Parkinson, como explica Balthazar, traz principalmente problemas motores. Provoca tremores, rigidez e alentecimento motor, acarretando problemas de locomoção.

“Em geral, a doença se manifesta de maneira assimétrica, onde um lado é mais afetado do que o outro e assim vai progredindo lentamente.” Ao longo dos anos, a doença de Parkinson também pode provocar comprometimento cognitivo e sintomas comportamentais, como depressão, por exemplo.

A ELA também é considerada uma patologia motora. Afeta os principais neurônios motores, causando a combinação de atrofia dos músculos com lesões, até perda de massa cerebral. Entre os sintomas estão a perda de força, reflexos exagerados e dificuldade de deglutição.

A causa dessas doenças ainda não está plenamente dominada, mas, conforme a neurologista Jerusa Smid, secretária do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da ABN, há evidências de que algumas são causadas pelo depósito de proteínas malformadas nos neurônios, levando-as a morte. Por isso essas doenças estão classificadas no grupo de proteinopatia.

Nenhuma tem cura, já que não existe medicamento que breque o processo degenerativo. O que já temos são tratamentos que podem influenciar os neurotransmissores e retardar a evolução.

“Para a doença de Parkinson, por exemplo, há diversos medicamentos que servem para melhorar o metabolismo da dopamina, pois os portadores apresentam grave diminuição na produção dessa substância”, comenta Balthazar.

Além disso, não existem métodos de prevenção eficazes e de comprovação científica. Segundo o coordenador, estilo de vida mais saudável, com atividade física regular, controle adequado de fatores de risco cardiovasculares como pressão alta, diabetes e dislipidemia podem diminuir o risco de adquirir uma dessas doenças.

“Por meio de uma análise populacional é possível estimar o quanto a alimentação pode influenciar, mas não é uma determinante”, comenta Jerusa.




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