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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Doenças oculares em crianças podem ser corrigidas, e até revertidas


           Quanto antes forem diagnosticadas, maiores as chances de cura

     Aproveite as férias de julho para levar os filhos ao oftalmologista


Estrabismo, ambliopia e erros refrativos, como  miopia e astigmatismo, são as doenças oftalmológicas mais comuns em crianças na fase escolar, além de alergias e conjuntivites sazonais. No entanto, podem ser corrigidas, e até revertidas, garantindo o desenvolvimento escolar, social e o bem-estar dos pequenos. Na maioria dos casos, é possível identificar algum problema, simplesmente, observando o comportamento deles.

Segundo o Dr. Fabio Pimenta de Moraes, especialista em oftalmopediatria e estrabismo do H.Olhos – Hospital de Olhos, o desenvolvimento visual acontece com maior intensidade até os 5 anos, e se completa por volta dos 7, 8. Por isso, é importante os pais ou responsáveis levarem as crianças periodicamente ao oftalmologista. “Nesta fase, o alerta é para o estrabismo, facilmente percebido. O problema é caracterizado pelo desequilíbrio na função dos músculos oculares, e causa um desalinhamento dos eixos visuais. O tratamento inicial envolve determinar e corrigir o grau de refração, podendo incluir o uso de tampão, e deve acontecer logo que for diagnosticado. Se não for tratada, a doença afetará o desenvolvimento correto da visão, privando a criança da capacidade de  visão binocular (3D), e gerando a ambliopia, conhecida popularmente como olho preguiçoso.”

Entre os 8 e os 14 anos, a miopia, caracterizada pela dificuldade para enxergar objetos distantes, e o astigmatismo, para enxergar de perto e de longe, são as afecções mais frequentes. “Diferentemente do estrabismo, os erros de refração não são tão evidentes. Contudo, se a criança se aproxima ou se afasta dos objetos ou aperta os olhos para enxergar melhor, ou mesmo se desinteressa pelas atividades usuais, um especialista deve ser consultado”, destaca o médico.

Baixo rendimento escolar, atraso no aprendizado, desatenção e dificuldades para se enturmar são outros comportamentos que sugerem problemas na visão. “Crianças com dificuldades visuais podem estar nos extremos, desde timidez até hiperatividade”, alerta o Dr. Fabio Pimenta de Moraes. 


Atenção à limpeza dos ambientes 

No caso de alergias, os sintomas são mais claros. Os olhos ficam vermelhos, inchados, com secreção e coçam. Evitar excesso de tecidos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia, forrar os travesseiros com capas impermeáveis, manter os ambientes arejados e com boa exposição solar, evitar animais domésticos dentro de casa, especialmente aqueles que soltam muitos pelos, são algumas das providências que ajudam na prevenção de crises.

Qualquer que seja o caso, o oftalmologista deve ser procurado. “Não havendo nenhuma suspeita, recomenda-se uma consulta aos 6 meses e, depois, anualmente. O importante é saber que a prevenção e o tratamento precoce garantem o desenvolvimento visual  mais adequado”, conclui o Dr. Fabio Pimenta de Moraes.



Julho Amarelo: campanha faz alerta sobre câncer nos ossos e explica como a medicina nuclear pode colaborar no diagnóstico precoce da doença


Mês de julho foi escolhido para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais efetivo


Os tumores ósseos podem atingir qualquer osso do corpo, mas são mais comuns em ossos longos, como os dos braços, pernas, coluna e bacia. O tumor pode surgir diretamente no osso (primário) ou decorrer de câncer em outro órgão, com metástase nos ossos (secundário). Qualquer tumor pode desenvolver metástase, mas elas são mais comuns nos da mama, do pulmão, da próstata, da tireóide, dos rins e do trato gastrointestinal.

O mês de julho, denominado Julho Amarelo, foi escolhido para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais rápido e efetivo. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil, e 10% dos pacientes com câncer acabam apresentando metástase óssea.

Os tumores ósseos, em geral, raramente são fatais, mas são perigosos e requerem tratamento. Entre os sintomas estão dor nos ossos, inchaço e sensibilidade na área afetada, ossos quebradiços, fadiga, perda de peso e febre. A Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases câncer ósseo, antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam visíveis. É a Cintilografia Óssea e o PET/CT.


Cintilografia Óssea

O exame avalia o funcionamento dos órgãos e apresenta um diagnóstico por imagem, gerado pela injeção intravenosa do radiofármaco 99mTc-MDP, que é captado pelo tecido ósseo e marca os tumores presentes - visualizados por meio de equipamento especial que cria uma imagem do esqueleto, além de indicar possíveis metástases - se a doença se disseminou para outros ossos, e avaliar o dano causado no osso acometido.

A Cintilografia Óssea pode também diagnosticar uma fratura, quando ela não pode ser vista no raio X. Além disso, o exame pode diagnosticar também infecção óssea (osteomielite) e distúrbios metabólicos, como osteomalacia, hiperparatiroidismo primário, osteoporose, síndrome de dor regional complexa e doença de Paget. Esta técnica permite detectar lesões com até quatro meses de antecipação em relação à radiografia simples.

O material radioativo é eliminado pela urina e desaparece do corpo em 24 horas. A quantidade de radioatividade utilizada é baixa, não oferecendo risco para o paciente ou para pessoas próximas.


PET/CT

O PET/CT é um exame altamente específico para detectar precocemente as concentrações cancerígenas no órgão, além de identificar possíveis metástases. O método reúne o já consagrado PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada) com traçadores (radiofármacos) que são captados pelas células cancerígenas. Com isso, o PET/CT consegue localizar os sítios de concentração do câncer, pela incidência do radiofármaco no organismo.

Neste exame, injeta-se um radiofármaco na veia do paciente, que se concentra nas lesões tumorais, localizando os focos de metástases. Uma análise do corpo inteiro é realizada com alta precisão. De acordo com o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br), o PET scan pode ajudar a diagnosticar se a doença evoluiu para determinar qual o melhor tratamento para combater o câncer e garantir maior qualidade de vida ao paciente. "Esta tecnologia nos permite conhecer a localização exata do câncer e determinar sua extensão, o que possibilita escolher o tratamento correto para o tipo de lesão", explica o especialista. O tratamento dos tumores ósseos podem envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação delas.


Medicina Nuclear 

Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos, entre outros.

A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo. 






Fonte: DIMEN


Nove perguntas que devem ser feitas ao ginecologista


Consulta regular é fundamental para tirar dúvidas e conhecer mais sobre o funcionamento do corpo


Após a primeira menstruação, é imprescindível visitar o ginecologista pelo menos uma vez por ano. Além de garantir a saúde, o encontro com o especialista é uma excelente oportunidade para sanar todas aquelas dúvidas que ficam na cabeça. No entanto, seja por vergonha ou esquecimento, nem sempre as mulheres perguntam tudo o que gostariam e acabam continuando sem essas respostas. “Muitas guardam as dúvidas por um bom tempo por constrangimento ou medo de ser uma dúvida boba. Toda dúvida deve ser esclarecida e não há melhor local para isso que o consultório médico, ressalta o Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis

Abaixo, o especialista listou nove perguntas que devem ser esclarecidas durante a consulta ginecológica. Confira:


  1. Quais os cuidados diários que se deve ter com a região íntima?
As medidas são simples, mas essenciais. No banho, lavar adequadamente a região, com movimentos delicados e sabonetes próprios para o equilíbrio da flora natural e com pH próximo ao da pele. Evitar protetores diários, pois abafam a região e podem provocar corrimentos, coceiras e infecções. Evite o uso de roupas muito justas e de tecidos grossos, prefira roupas mais leves e evite papéis higiênicos perfumados. Quanto às calcinhas, priorizar as de algodão e colocá-las para secar sempre em um ambiente fresco e seco. Dormir sem calcinha é uma boa medida para permitir a ventilação vaginal. Jamais realizar duchas vaginais para a limpeza, pois pode alterar o pH normal da vagina, que está na faixa de 3,8 e 4,2.


  1. Há um momento correto para utilizar a pílula do dia seguinte?
Quanto antes a pílula for tomada, maior a chance de sucesso. Estudos relatam que, nas primeiras 24 horas a eficácia da pílula gira em torno de 90%. Apesar de poder utilizá-la nos primeiros cinco dias, recomenda-se o uso em até 72 horas após o ato sexual.


  1. Existe tratamento para a TPM (Tensão Pré-Menstrual)? 
Sim, e de uma forma geral, há a abordagem conservadora (tratamento não medicamentoso) até tratamento medicamentoso ou mesmo cirúrgico. Dentre as intervenções não-medicamentosas, são propostas mudanças no estilo de vida, incluindo-se a prática de exercícios aeróbicos e modificações na dieta. Pode-se citar alimentos ricos em vitamina B6, como pães integrais, atum, soja, lentilha, banana, batata e feijão. Os anticoncepcionais hormonais combinados ("pílula anticoncepcional") podem ser muito úteis, porém, sua prescrição seguirá os critérios de elegibilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os medicamentos antidepressivos da classe inibidores da recaptação seletiva da serotonina são uma excelente opção, muitas vezes a primeira linha de tratamento dos sintomas relacionados a TPM, bem como sua forma mais intensa, o TDPM (transtorno disfórico pré-menstrual). O tratamento deve ser adaptado à gravidade dos sintomas e individualizado, portanto, sempre procurar um médico para uma melhor orientação.


  1. Como devo escolher o melhor método contraceptivo?
Não existe o melhor método contraceptivo e sim o aquele que está de acordo com os critérios de elegibilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS), conforme a avaliação de um profissional. Por exemplo, se a mulher apresenta dificuldades para ingerir medicamentos orais, ela deve analisar alternativas não orais, como o anel contraceptivo, o implante subcutâneo, os anticoncepcionais injetáveis, o adesivo e os dispositivos intrauterinos. Outro exemplo serve para as mães que ainda estão amamentando, pois estas devem evitar métodos que contenham estrogênio, pois o hormônio altera a produção de leite. Para elas, os mais indicados são métodos não hormonais ou que tenham apenas o hormônio progesterona. A escolha fica entre o DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, o implante subcutâneo, injeção trimestral e comprimidos à base de progesterona.


  1. Se eu esquecer de tomar a pílula, como proceder?  
Em caso de esquecimento, tome-a assim que lembrar, e a próxima, no horário regular. Se passar um dia, tome os dois em conjunto e mantenha a ordem dos demais. Caso haja o esquecimento de mais de dois comprimidos, deve-se orientar à utilização de preservativos durante sete dias, tomando as pílulas restantes de forma habitual.


  1. Quais os benefícios e os malefícios de suspender a menstruação?
Para uma mulher que não usa nenhum método contraceptivo e não está grávida, a ausência de menstruação pode indicar algum distúrbio. A menstruação também pode representar incômodos como dores, inchaços, cólicas e a tensão pré-menstrual (TPM). O mais importante desta discussão é entender que, exceto em situações nas quais a não menstruação é decorrente de algum distúrbio, menstruar ou não é uma opção da mulher moderna e deve ser conversado com o médico sobre estas condição.


  1. Usar anticoncepcional engorda ou causa infertilidade?
Os métodos estão cada vez mais modernos e utilizam baixas doses de hormônios, causando o mínimo possível de transtorno em relação ao peso e, desde que não existam contraindicações, costumam ser bem tolerados. No entanto, cada organismo responde de uma forma e a não adaptação a algum método pode ocorrer. Acompanhamento médico é fundamental. Quanto ao risco de câncer, o uso de métodos contraceptivos contínuos pode diminuí-lo no endométrio e no ovário. É muito importante frisar que os métodos hormonais não causam infertilidade. A interrupção do método e o retorno dos ciclos menstruais sugere o retorno à fertilidade. No entanto, há outros fatores que podem associar-se à dificuldade de engravidar, como a idade. Dessa forma, não é o fato de ter usado 10 a 15 anos de anticoncepcional, por exemplo, que dificulta a gravidez; mas sim, ter estes anos a mais no momento que desejar engravidar. 


  1. Ter dor na relação sexual é normal?
Não. Entretanto, deve-se entender que em alguns momentos a dor pode ocorrer. Na hora da penetração, pode estar associada à falta de lubrificação adequada, traumas, lesões vaginais e dificuldade de relaxamento da musculatura da vagina. Quando a dor é de profundidade, pode estar relacionada apenas à posição ou algumas patologias, como endometriose, cistos ovarianos ou miomas de grandes dimensões.


  1. As pílulas anticoncepcionais previnem doençassexualmente transmissíveis? 
Não, a pílula anticoncepcional pode prevenir a gravidez. A forma mais segura de prevenir doenças é usando preservativo, que pode ser feminino ou masculino.





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