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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Quem anda te irritando ultimamente?


A paciência de Atisha


Atisha, um grande mestre tibetano, tinha um empregado que era muito desagradável. Estava sempre muito mal disposto, resmungava com tudo e arranjava problemas com todas as pessoas do mosteiro. Além disso, era muito malcriado com o mestre.

Indignados com a sua atitude, os discípulos imploravam ao mestre que o mandasse embora, pois o substituiriam no seu trabalho. Então, Atisha respondia:

- Sem ele, como é que vou treinar a minha paciência?

Consta que, ao fim de uns anos, tratado carinhosamente por Atisha, o empregado se converteu.

Agora, quando alguma coisa me irrita ou alguém me aborrece, lembro-me desta história e agradeço a "este meu empregado Atisha", que me permite desenvolver a paciência.

Fonte: Histórias Budistas



Pratique a paciência!


Você não precisa ter um funcionário que te aborreça para praticar a paciência. O mundo é recheado de pessoas que parecem estar ali só para testar seus nervos e fazer você explodir a qualquer momento. Eu confesso que comigo isso também ocorre, e não tenho sangue tão frio a ponto de ficar inerte a uma provocação de um "telemarketing" ao me pedir para "estar esperando" mais um minutinho. Nessa semana, a NET testou bem a minha paciência... rs

No entanto, explodir, gritar, bater na mesa... resolve? Eu diria que não só não resolve, como também piora a situação. Em vários sentidos. Do lado de lá, alguém que ficará assustado e aborrecido com sua atitude e, provavelmente, não terá mais tanta vontade de te ajudar. Do lado de cá, alguém - você - que estará oferecendo ao seu coração uma boa dose de Cortisol - um hormônio produzido pela glândula suprarrenal em resposta a picos de estresse. 

Conte até 10, até 100... Respire fundo e diga para si mesmo: "Eu consigo ultrapassar este problema sem me aborrecer". Dê um sorriso e continue tentando resolver a situação com SABEDORIA.

Atitude é importante, mas desde que se aja com paciência!

Abraço cheio de atitude de seu amigo Zeppa,






Marcio Zeppelini



Atitude é importante, mas desde que se aja com paciência! (MZ)


Atividade física: Qual o limite entre saúde e exagero?


 Psicóloga explica que a busca pelo corpo perfeito é um dos caminhos para quem aspira ser aceito pela sociedade, ganhar autoestima e camuflar alguma fobia herdada na adolescência


Na sociedade mundial, a busca pelo corpo bonito e torneado é cada vez mais comum. Dentre os brasileiros, o cenário não é diferente: não é à toa que o Brasil é o segundo em números de academia, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mas, afinal de contas, qual o limite entre saúde e exagero? Será que a busca incessante pelo corpo perfeito é resultado de algum distúrbio psicológico?

Para Dra. Cristina da Fonseca, Psicóloga, Psicopedagoga e Especialista em Transtornos de Ansiedade, todo comportamento onde há exagero, ou seja, foge da normalidade, é caracterizado como transtorno, até mesmo quando o assunto é atividade física. “Dentro dos padrões de busca pelo corpo perfeito existe um distúrbio chamado vigorexia ou transtorno dismórfico muscular. As pessoas com esse sintoma se enxergam de maneira diferente da realidade quando se olham no espelho e se veem fracas e sem músculos, mesmo quando são fortes e torneadas”, explica.

Em função desse problema, a pessoa vai à academia todos os dias, abre mão dos relacionamentos interpessoais com a família, amigos e, em muitos casos, muda radicalmente a dieta. Dra. Cristina ainda lembra que, normalmente, quem busca perfeição no corpo, possui baixa autoestima, que pode ter várias origens. “Pode haver uma predisposição genética, consequência de comportamentos hostis e bullyings recebidos durante a infância e adolescência e, por fim, pressão da mídia e da sociedade como um todo, que criam o estereótipo de que corpo bonito representa felicidade”, diz.


Treino na dose certa

Indiscutivelmente, realizar atividade física é extremamente importante para saúde e autoestima. No entanto, para quem já passou dos limites ao abrir mão de outras atividades sociais para se dedicar somente aos treinos, é hora de buscar ajuda. Uma equipe multidisciplinar, com o auxilio de um psicólogo, pode ajudar o paciente a encontrar a dose certa. 

O tratamento psicológico é feito com conjunto com nutricionista e um educador físico. “O primeiro passo para curar esse distúrbio psicológico é trabalhar com o conceito imposto pela sociedade que exige corpo perfeito, sem gordura e defeitos. Sem dúvida, o apoio e suporte de amigos e familiares são de grande importância para portadores desta doença, pois o tratamento requer mudanças na rotina diária do indivíduo e não apenas um tratamento específico com medicamentos”, detalha a especialista.






Fonte: Cristina da Fonseca - Psicóloga e Psicopedagoga especialista em crianças, adolescentes e adultos. Formação em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (Centro de Estudos em Terapia Cognitivo Comportamental). Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental para Atuação em Múltiplas Necessidades Terapêuticas. Experiência com transtornos de ansiedade e trabalho em grupo para pessoas que sofrem de ansiedade.
Instagram: @psicrisfonseca



Especialistas indicam como enfrentar pressão do vestibular


Com dificuldade de conciliar estudos e outras responsabilidades, aliviar a ansiedade e conseguir estudar, vestibulandos encontram solução na internet


Pode ser de família pobre ou de família rica. O que escreve o sucesso de uma pessoa, todo mundo sabe, é a determinação em atingir seus objetivos, seja para mudar uma realidade desconfortável, para buscar um futuro melhor ou realizar sonhos.

O jovem estudante George Gantus, de 17 anos, cursava o Ensino Médio Técnico em Informática e ainda precisava trabalhar no comércio dos pais quando começou a estudar para o vestibular. 

Ninguém da família de George tinha chegado ao ensino superior: o garoto queria mudar sua realidade. “Eu via que as pessoas que passavam em faculdades públicas estudavam muitas horas por dia em cursinhos renomados. Eu não tinha tempo e nem dinheiro para isso”, conta George. 

“No terceiro ano do ensino médio, eu tinha que fazer o trabalho de fim de curso e ainda trabalhar. Eu sabia que, se não entrasse na faculdade, passaria a vida trabalhando no comércio. Por isso, eu tentava estudar em todos os espacinhos de tempo que tinha, mas via que isso não estava rendendo”, lembra George,

Essa pressão do tempo sofrida por George é a mesma enfrentada por milhares de jovens estudantes em todo Brasil, mas ele encarou de forma exemplar. A história dele poderia ter viralizado na internet, mas a história mais compartilhada entre estudantes recentemente foi a de duas jovens de classe alta se queixando da vida de vestibulando.

Elas gravaram um vídeo chorando, reclamando da pressão do vestibular e dizendo que isso pode ser a causa de tantos suicídios entre jovens. 

Expectativas, responsabilidades, pressão e autocobrança são uma realidade na vida do jovem vestibulando, porém para a orientadora pedagógica Ana Carolina Machado, que ajuda estudantes na plataforma do cursinho online Kuadro, há como passar por essa fase sem sofrer tanto. 

“Entendo a angústia dos jovens. Não é fácil tentar imaginar como será sua vida daqui a cinco anos, porém o estudante precisa entender que passará por um desafio diferente em cada etapa da vida, sacrificar algumas horas de lazer agora pode ser crucial para garantir um futuro tranquilo, lembre-se: é uma fase, você não precisará estudar diariamente para sempre”, diz Ana Carolina. 


Qual a melhor forma de encarar essa situação?

No Brasil, o Ensino Médio já é direcionado à preparação para o vestibular, embora a qualidade da educação ainda seja muito precária se comparada ao nível das provas de vestibular. Os jovens são inseridos nesse contexto muito cedo e passam pelo menos três anos de sua vida se preparando para o dia da prova, o que gera uma expectativa muito alta. Eles se sentem pressionados a entregarem excelentes notas para serem aprovados. 

Há inúmeras outras questões delicadas que rondam o estudante nesse período da vida e contribuem para o surgimento dessa ansiedade que tanto atrapalha o alcance de seus objetivos. Soma-se a isso o momento hormonal e social conturbado característico da faixa etária dos vestibulandos e a necessidade de se escolher uma profissão ainda tão jovem. Como se não bastasse, muitos estudantes precisam conciliar os estudos para o vestibular com outras responsabilidades.

Mas George não se entregou, não fez birra e nem se desesperou, porque soube recorrer à ajuda certa. Ele sabia que era uma fase. Manteve o trabalho para ajudar no sustento da família e, determinado a se formar na faculdade, encontrou um caminho na internet. Ele passou a acessar uma plataforma online de preparação para o vestibular, o Kuadro, um site que foi fundado também por um aluno esforçado e dedicado que conseguiu entrar no ITA com 18 meses de estudo.

Quando achou o Kuadro, George já estava no segundo semestre de 2017, apenas seis meses antes de prestar a prova. “O George chegou aqui no Kuadro com um objetivo bem definido – ele queria passar na Fuvest e estudar engenharia da computação na USP. Conforme fui conhecendo a história dele, entendi que a aprovação representava algo muito maior na vida dele. Essa era a chance de ele mudar radicalmente seu futuro e o de sua família”, conta Ana Carolina, que dá orientação pedagógica aos alunos do Kuadro

“Ter esta visão de forma clara parecia ser o suficiente. Porém, isso gerava uma autocobrança muito grande nele, que tivemos que administrar, e conseguimos, conversando e montando um plano de estudos”, acrescenta Ana.

Com uma estratégia traçada por profissionais experientes e o material de estudo todo organizado na plataforma, George deslanchou nos estudos. “O tempo dele era curto. Estávamos há menos de seis meses da prova. George já tinha uma base anterior, então pudemos focar nas matérias que ele apresentava mais dificuldade, dividindo o conteúdo no tempo que restava entre o curso técnico e o trabalho no comércio. Com um bom planejamento, ele conseguia até tempo para descansar”, afirma Ana Carolina.

O jovem, natural de Itanhaém-SP, mudou-se para o campus da USP em São Carlos, e já está finalizando o primeiro período do tão almejado curso de Engenharia da Computação. “Foi o primeiro choque positivo que eu tomei! Não acreditei quando vi meu nome na lista de aprovados. Com certeza eu não teria conseguido isso se não tivesse conhecido o Kuadro, porque antes eu me cobrava demais e todas as vezes que eu achei que não iria conseguir, a minha orientadora me mostrava que era possível sim”, lembra George, com entusiasmo.



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