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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Cerca de 4 mil brasileiros morrem por causa do câncer bucal


Brasil ocupa a 3ª maior incidência da doença no mundo


A data 08 de abril é marcada pelo Dia Mundial do Combate ao Câncer. E um dos tipos dessa doença que está se tornando frequente em todo mundo, incluindo o Brasil, é o câncer bucal.

De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), a doença na cavidade bucal está entre os 10 tipos mais frequentes: são 14 mil novos casos por ano, levando 4 mil brasileiros a óbito.

“Ocupamos a 3ª maior incidência de câncer bucal do mundo e os números indicam que 83% dos homens com câncer de cabeça e pescoço – incluindo-se o bucal - são fumantes ou ex-fumantes”, comenta Dr. Valdomiro Marques Junior, odontologista diretor do Centro de Odontologia Preventiva Avançada EllEVEN.

Entre os pacientes tratados, 60% têm tumores localizados na boca e 40% na faringe ou laringe. Só na região Sudeste, a estimativa é de 5.920 novos casos no sexo masculino, representando a quarta maior incidência de câncer. Já no estado de São Paulo o número é alarmante, com registro de mais de 3 mil novos casos a cada ano.
 

Diagnóstico Precoce: visitas periódicas ao dentista podem salvar vidas, assim como a realização do checkup preventivo digital, exame feito com uma câmera intraoral, que aumenta em 60 vezes o tamanho dos dentes e tecidos moles (gengiva, língua, bochechas, lábios e mucosas), permitindo ao profissional uma visualização de lesões em estágio inicial, o que propicia uma intervenção rápida e precoce do tratamento.

“Detectadas em fase inicial, as neoplasias têm de 80% a 90% de chances de cura. Evitar cigarro e álcool também é uma medida que contribui diretamente para a saúde bucal”, explica Dr. Valdomiro.

Os principais sinais de um câncer bucal são aftas persistentes por mais de duas semanas, manchas brancas ou vermelhas espontâneas e nódulos que começam como caroços pequenos e devem ser avaliados com urgência.

 
É importante manter atenção às medidas de prevenção:

- Evitar bebidas alcoólicas
- Evitar a associação de bebida alcoólica e cigarro
- Procurar ajuda para parar de fumar
- Fazer uma boa higiene bucal
- Manter dentes e próteses sempre em bom estado
- Evitar exposição ao sol ou usar protetor labial
- Fazer sexo oral com proteção (camisinha)
- Preferir alimentação saudável
- Visitar o dentista regularmente
- Fazer o check-up preventivo digital


 

Sobre EllEVEN -  O Centro de Odontologia Preventiva Avançada EllEVEN foi criado com o objetivo de detectar precocemente as várias doenças bucais, entre elas o câncer, que cresce a cada ano no Brasil. O Centro também atua na prevenção e conta com uma equipe de especialistas da área de Odontologia para cuidar da infância à terceira idade, integrando saúde, estética e bem-estar.

Dermatite e rosácea podem piorar nos dias mais frios


A chegada das temperaturas mais baixas pode agravar alguns problemas de pele
 

Há poucas semanas teve início o Outono e já se pode sentir na pele as temperaturas mais amenas. O uso da água quente no chuveiro e os banhos mais prolongados já voltaram a fazer parte do nosso dia a dia. Essas ações, junto com as mudanças bruscas de temperatura e com a diminuição da umidade, reduzem a transpiração e aumentam o ressecamento da pele. Nos adultos o ressecamento, por exemplo, pode provocar coceira, descamação, vermelhidão e rachaduras que, muitas vezes, conseguem ser controlados com o uso regular de um bom hidratante corporal.

Além destes inconvenientes, algumas doenças de pele são mais frequentes neste período e uma das mais comuns é a dermatite atópica. “É a principal doença alérgica da pele e tem um comportamento semelhante ao da rinite alérgica e ao da asma: tem períodos de melhora, quando parece estar 'curada' e períodos de piora, com crises ou surtos. O que aparece na pele são áreas avermelhadas, escoriadas, grosseiras, às vezes até inchadas e com crostas ("casquinhas"), que coçam de maneira variável para cada pessoa”, explica o médico dermatologista, Dr. André Lauth.

Segundo o dermatologista, as lesões surgem geralmente nas dobras do corpo e em algumas áreas específicas, que também podem variar de pessoa para pessoa. As mais frequentes são: a frente e laterais do pescoço, dobras do cotovelo e do joelho, barriga, região lombar, regiões próximas às virilhas e axilas, punhos, dorso dos pés, entre outras, em diversas combinações. Os casos podem piorar em períodos de stress psíquico ou físico, após contato com alguma substância desencadeante ou nas épocas de instabilidade e mudanças climáticas, como agora. Para os que já tiveram uma crise, têm algum familiar que é portador da doença, ou tem a pele muito seca, Dr. André aconselha a caprichar na hidratação da pele para evitar surpresas desagradáveis.

Outra doença muito comum no Brasil, principalmente na regial Sul, nesta época do ano é a Rosácea, caracterizada pelas crises de calor e vermelhidão no rosto, principalmente bochechas e nariz, mas também testa e queixo, que costumam se intensificar nos períodos de instabilidade no clima. “Muitas vezes o portador de rosácea já tem crises rápidas de vermelhidão desde a infância, mas estas não trazem incômodo. Após os 20 e, principalmente, 30 anos, as crises começam a se tornar mais frequentes e duradouras e trazem mais desconforto. A pele torna-se mais avermelhada e aparecem pequenos vasos sanguíneos. Às vezes podem surgir lesões parecidas com espinhas, mas que são persistentes e não estouram”, detalha o especialista.

Como em qualquer doença dermatológica, o Dr. André Lauth sugere alguns cuidados básicos e a procura de um especialista para diagnosticar e tratar adequadamente cada caso. “Os portadores da doença quando fazem o uso adequado de um bom filtro solar, por exemplo, podem ajudar a frear a piora da doença. Mas é sempre bom destacar que somente um especialista consegue passar o tatamento ideal para cada caso”, completa.


Os benefícios da fisioterapia em cirurgias da ATM


Sessões ainda no centro cirúrgico garantem pós-operatório
com menos dor e mais qualidade de vida


Sentir estalos, ruídos, zumbidos, limitação ao abrir e fechar a boca, de movimentos de desvio no maxilar, dor na palpação da ATM, dor de cabeça e pescoço, podem ser sinais de um distúrbio na articulação temporomandibular, conhecida como DTM. Cerca de 30% da população mundial sofre com esse problema e, em muitos casos, o tratamento inicial recomendado é o tratamento conservador com o uso de placas estabilizadoras e fisioterapia. O tratamento e diagnóstico se baseiam na classificação internacional para as disfunções temporomandibulares. Caso o paciente não apresente melhora é preciso partir para a cirurgia.

Considerada inicialmente um procedimento que possui um pós-operatório dolorido e com alguns cuidados, a cirurgia agora possui soluções que favorecem a recuperação do paciente, como a fisioterapia imediata, realizada ainda no centro cirúrgico. Este tipo de procedimento é uma das especialidades da fisioterapeuta Fabiana Oliveira, que dedica boa parte dos seus dias a acompanhar os pacientes no pré e no pós-operatório, antes da internação e logo após o fim da cirurgia.

Os procedimentos incluem na maior parte das vezes a utilização de bandagens, laser, crioterapia, entre outros recursos. Iniciar o tratamento o quanto antes é o ideal para a diminuição da dor, de edemas, e para recuperar o quanto antes a amplitude de movimento, estimulando e contribuindo para o retorno da sensibilidade que pode ser afetada em alguns casos. “A fisioterapia favorece não apenas estes pontos, mas também a segurança do paciente ao retomar atividades básicas”, explica Fabiana.

A especialista destaca também que as disfunções temporomandibulares são um grupo de condições que podem ser decorrentes de problemas musculares, articulares ou como consequência de doenças sistêmicas ou alguns hábitos parafuncionais, como roer unhas, apertar a caneta com os dentes, escorar o queixo com a mão, entre outros “É mais comum do que imaginamos e a cirurgia ajuda a solucionar mais rapidamente o problema, e com um pós-operatório acompanhado de fisioterapia, o paciente fica mais assistido, com menos dor, favorecendo o rápido retorno em ações como mastigação, alimentação, entre outros”, reforça.


Causas

São diversos os motivos de dor na ATM, “Os sinais aparecem e as pessoas só dão devida atenção quando o problema evoluiu e a dor fica insuportável. É fundamental buscar a opinião de um especialista logo que sentir os primeiros desconfortos. E contar com orientação para todas as etapas da cirurgia, do médico e de um fisioterapeuta, para que o processo seja menos doloroso e com ótimos resultados”, conclui.




Fabiana Oliveira - especialista em Disfunções Músculo Esqueléticas pela Universidade Metodista de São Paulo, em DTM e Orofacial pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e Biomecânica Crânio Cervical e Fisiopatologia Articular Temporomandibular pelo CEDIME, no Chile. Saiba mais sobre seu trabalho em www.drafabifisio.com.br.

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