Sessões ainda no centro cirúrgico
garantem pós-operatório
com menos dor e mais qualidade de vida
com menos dor e mais qualidade de vida
Sentir
estalos, ruídos, zumbidos, limitação ao abrir e fechar a boca, de
movimentos de desvio no maxilar, dor na palpação da ATM, dor de cabeça e
pescoço, podem ser sinais de um distúrbio na articulação
temporomandibular, conhecida como DTM. Cerca
de 30% da população mundial sofre com esse problema e, em muitos casos, o
tratamento inicial recomendado é o tratamento conservador com o uso de
placas estabilizadoras e fisioterapia. O tratamento e diagnóstico se
baseiam na classificação internacional para as disfunções
temporomandibulares. Caso o paciente não apresente melhora é preciso
partir para a cirurgia.
Considerada inicialmente um procedimento que possui um pós-operatório
dolorido e com alguns cuidados, a cirurgia agora possui soluções que
favorecem a recuperação do paciente, como a fisioterapia imediata, realizada
ainda no centro cirúrgico. Este tipo de procedimento é uma das especialidades
da fisioterapeuta Fabiana Oliveira, que dedica boa parte dos seus dias a
acompanhar os pacientes no pré e no pós-operatório, antes da internação e logo
após o fim da cirurgia.
Os procedimentos incluem na maior parte das vezes a utilização de
bandagens, laser, crioterapia, entre outros recursos. Iniciar o
tratamento o quanto antes é o ideal para a diminuição da dor, de edemas, e
para recuperar o quanto antes a amplitude de movimento, estimulando e
contribuindo para o retorno da sensibilidade que pode ser afetada em alguns
casos. “A fisioterapia favorece não apenas estes pontos, mas também a segurança
do paciente ao retomar atividades básicas”, explica Fabiana.
A
especialista destaca também que as disfunções temporomandibulares são um grupo
de condições que podem ser decorrentes de problemas musculares, articulares ou
como consequência de doenças sistêmicas ou alguns hábitos parafuncionais, como
roer unhas, apertar a caneta com os dentes, escorar o queixo com a mão, entre
outros “É mais comum do que imaginamos e a cirurgia ajuda a solucionar mais
rapidamente o problema, e com um pós-operatório acompanhado de fisioterapia, o
paciente fica mais assistido, com menos dor, favorecendo o rápido retorno em
ações como mastigação, alimentação, entre outros”, reforça.
Causas
São
diversos os motivos de dor na ATM, “Os sinais aparecem e as pessoas só dão
devida atenção quando o problema evoluiu e a dor fica insuportável. É
fundamental buscar a opinião de um especialista logo que sentir os
primeiros desconfortos. E contar com orientação para todas as etapas da
cirurgia, do médico e de um fisioterapeuta, para que o processo seja menos
doloroso e com ótimos resultados”, conclui.
Fabiana Oliveira - especialista em Disfunções Músculo Esqueléticas pela
Universidade Metodista de São Paulo, em DTM e Orofacial pela Faculdade de
Medicina de Petrópolis e Biomecânica Crânio Cervical e Fisiopatologia Articular
Temporomandibular pelo CEDIME, no Chile. Saiba mais sobre seu trabalho em www.drafabifisio.com.br.
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