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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Endocrinologista alerta que a “diabetes do adulto” está cada vez mais frequente na infância e na adolescência



Dr. Fabiano Lago, médico no Spa Estância do Lago e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta que o número de crianças e jovens com diabetes tipo 2 vem aumentando expressivamente, preocupando os especialistas


De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, são mais de 380 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Somente no Brasil, esse número chega a 16 milhões e, segundo o Ministério da Saúde, a última década apresentou aumento de mais de 60% nos casos. O endocrinologista do Spa Estância do Lago, Dr. Fabiano Lago –também membro da Sociedade Brasileira de Diabetes e com especializações no Canadá- ressalta que cada vez mais a patologia aparece mais cedo. “A diabetes adulta, do Tipo 2, vem crescendo expressivamente na infância e adolescência”, ressalta o médico.

Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, situações simples de serem revertidas na visão do endocrinologista. “A taxa de glicose no sangue pode ser reduzida com a perda de peso, que pode ser entre 5% e 10%. Ou seja, basta incorporar uma alimentação um pouco mais saudável aliada a atividades físicas prazerosas, especialmente em se tratando de criança e adolescente”, orienta Dr. Fabiano. 

Pós-graduado em Biologia Molecular e Obesidade pela LAVAL UNIVERSITÉ em Quebec City, no Canadá, e considerado uma das maiores referências em emagrecimento pelo Spa Estância do Lago –localizado a 15 km de Curitiba-, Dr. Fabiano aponta maneiras especiais para tratar a criança e o jovem. “Eu me torno amigo dos meus pequenos pacientes em fase de reeducação alimentar, e não alguém que impõe um sofrimento. Os pais precisam estar engajados no tratamento, evitando o termo dieta, falando em alimentação saudável para toda a família, mudando apenas um hábito por consulta, facilitando assim o processo de mudança”.

Em 2017, o tema para a campanha em prol do Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro, é “Mulheres e Diabetes: nosso direito a um futuro saudável”. E o especialista também comenta o comportamento da doença no público feminino. “As mulheres estão em maior risco de desenvolver diabetes na fase do climatério. A queda dos níveis hormonais femininos favorece o acúmulo de gordura abdominal, em especial gordura visceral, aumentando o risco de resistência à insulina e diabetes”.

Ainda para mensurar o cenário, segundo pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, com um grupo de mil homens e mulheres, a diabetes tem mais prevalência nas mulheres, por fatores metabólicos, sedentarismo e aumento de gordura. O estudo revelou que pacientes femininos têm 44% mais chances de desenvolver doenças coronarianas.





Dr. Fabiano Lago: médico endocrinologista do Spa Estância do Lago, graduado pela PUC Paraná; fez residência em Clínica Médica no Hospital de Clínicas da UFPR; residência em Endocrinologia e Metabologia no Hospital de Clínicas da UFPR; pós-graduado em Biologia Molecular e Obesidade pela LAVAL UNIVERSITÉ em Quebec City – Canadá. O especialista é Membro da: Endocrine Society; ABESO - Associação Brasileira para Estudo da Obesidade; SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; SBT - Sociedade Brasileira de Tireoide e SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes.




No Dia Mundial do Diabetes, médica do Seconci-SP explica os principais tipos e sintomas da doença



 Na última década, doença apresentou crescimento de 61,8% no número de casos diagnosticados entre os brasileiros


No próximo dia 14 de novembro será celebrado o Dia Mundial do Diabetes. A data foi criada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF na sigla em inglês), em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para chamar a atenção das pessoas para uma doença silenciosa que atinge cerca de 415 milhões de pessoas em todo o globo, segundo levantamento mais recente da OMS. No Brasil, pesquisa do Ministério da Saúde aponta crescimento de 61,8% no número de casos diagnosticados nos últimos dez anos.

A endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção) Carla Torres Carvalho explica que o diabetes é uma doença acusada por falta da insulina ou da sua ação. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose como fonte de energia. O diabetes ocorre quando a quantidade de insulina é insuficiente ou há dificuldade na sua ação para o controle do excesso de glicose adquirida nos alimentos. A doença pode ter caráter hereditário e também ser adquirida por maus hábitos de alimentação e sedentarismo.

“Existem dois tipos de diabetes. No tipo 1, que é autoimune, o pâncreas perde a capacidade de produção adequada de insulina. Apesar de também ser verificada em adultos, é mais comum em crianças e está ligada a questões genéticas. Já no tipo 2, que é encontrado com maior frequência em pessoas com sobrepeso, há a produção da insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, gerando a chamada resistência insulínica e, por consequência, o diabetes”, ressalta Carla.

Na maioria dos pacientes a doença é não apresenta sintomas, mas já causa danos. Quando há descompensação importante os principais sintomas são sede e urina excessivas, cansaço anormal e emagrecimento. Quanto à prevenção, principalmente do tipo 2, o recomendável é a redução da ingestão de alimentos ricos em frutose, glicose e sacarose. O consumo exagerado destas substâncias, principalmente as oriundas de produtos industrializados, ao longo dos anos vai lesionando as células do pâncreas, que são as responsáveis pela produção de insulina. Quando chega em aproximadamente 25% de lesão celular do órgão, a pessoa entra em um estágio de pré-diabetes. E quando atinge 50%, o paciente já é constatado com a doença e precisa fazer uso da insulina produzida pelos laboratórios regularmente. 

As células que morrem, de acordo com a endocrinologista do Seconci-SP, não se regeneram mais, por isso o diabetes não tem cura. Porém, a mudança de hábitos alimentares, com a diminuição da ingestão de açúcares e gorduras saturadas, aliada à inserção de atividade física na rotina, traz uma melhora dos níveis glicêmicos e a possibilidade de uma vida normal.

A médica explica ainda que o diagnóstico da doença é realizado por meio de exames laboratoriais que medem o nível de glicose no sangue. “É muito importante realizar este tipo de verificação ao menos uma vez por ano, pois as pessoas que desenvolvem ou adquirem diabetes nem sempre apresentam sintomas e as sequelas que ela pode causar quando não tratada são irreversíveis, como a perda de visão e a insuficiência renal.

Prevenção:

Alimentos integrais
São ricos em fibras, reduzem a absorção da glicose e fortalecem o pâncreas.
Chia, linhaça e casca de maracujá
Ingredientes que também auxiliam na diminuição da absorção do açúcar no corpo. A dica é acrescentá-los no arroz branco, por exemplo.
Um carboidrato por refeição
É importante sempre optar por pratos mais leves, que mantenham o equilíbrio entre saladas, grãos (arroz e feijão) e proteínas magras, como a carne branca.
Atividade física
Diversos problemas de saúde são prevenidos por meio de exercícios regulares. A dica é inseri-los na rotina diária, realizando no mínimo três vezes por semana.
Check up anual
Uma série de doenças, como a diabetes e a hipertensão, nem sempre apresentam sintomas. Por isso, é recomendável a realização de um check up completo pelo menos uma vez por ano. Além disso, ao sentir qualquer incômodo, é muito importante procurar auxílio hospitalar imediatamente. No Seconci-SP, o trabalhador e seus familiares contam com completa estrutura de atendimento, com diversas especialidades.






Reforma trabalhista: entenda os pontos que mais preocupam empresas e trabalhadores



 A partir de 11 de novembro começam a valer novas regras para relações de trabalho no Brasil 


A partir do próximo sábado, dia 11, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada na década de 1940, passará por uma de suas atualizações mais importantes.
 
Faltando poucos dias para entrar em vigor, a reforma trabalhista causa preocupação para empresas e trabalhadores. A coordenadora da consultoria trabalhista da Sage Brasil, Ydileuse Martins, afirma que ainda há muitas dúvidas sobre as mudanças. “No último mês houve um crescimento expressivo no número de consultas que recebemos de nossos  clientes”, afirma.
No entanto, a especialista alerta que nem todas as mudanças da reforma serão adotadas imediatamente, já que dependerão de regulamentação.

 
Confira abaixo as cinco principais dúvidas detectadas pela Sage Brasil:
 
1 - Trabalho intermitente
A criação desse regime permitirá a contratação de acordo com a demanda (em horas, dias ou meses), independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, que são regidos por legislação própria. Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das parcelas relativas à remuneração, às férias proporcionais com acréscimo de 1/3, 13º salário proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais.
 
2- Trabalhador autônomo
Desde que haja um contrato formal, a contratação autônoma de um profissional que preste serviços com exclusividade, continuamente ou não, afastará a qualidade de empregado prevista na CLT. Hoje, a Justiça pode considerar a contratação de um trabalho autônomo com características de exclusividade como um vínculo trabalhista.
 
3 - Parcelamento de férias
Os 30 dias de férias poderão ser divididos em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um.
 
4-  Demissão consensual
O empregador e o empregado poderão chegar a um acordo para a demissão, com direito a sacar até 80% de seu Fundo de Garantia. O empregador pagará metade da multa do FGTS e do aviso prévio. O restante do saldo permanecerá na conta do FGTS. Essa possibilidade não existe na atual CLT.
 
5- Homologação da demissão
A obrigatoriedade da homologação da rescisão contratual pelo Sindicato da Categoria do Profissional deixará de existir. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) será documento hábil para requerer o benefício do seguro desemprego e a realizar a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).





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