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terça-feira, 4 de julho de 2017

COMO LIDAR COM PETS QUE SOFREM DE DOENÇAS ARTICULARES?



Doença sem cura, a artrose requer cuidados específicos e visitas frequentes ao veterinário para controlar sua evolução e diminuir o sofrimento do animal. 


Qual tutor não fica preocupado ao ver seu animal de estimação mancando e com dificuldades de se locomover? O que pode ser um machucado simples na pata, pode também sinalizar um problema mais grave, como doenças articulares.

Assim como os humanos, cães e gatos também podem sofrer de doenças nas articulações. Sem distinção de espécie, raça ou idade – pois o problema não é restrito a animais idosos –, pets podem desenvolver diferentes tipos de doenças degenerativas da articulação, ou seja, na cartilagem, ligamentos e osso subcondral (osso que fica sob a cartilagem). Mais conhecida, a artrose é o avanço desses traumas nas articulações sendo mais comum no ombro, cotovelo, quadril e joelhos.    

Pets muito agitados, que correm e pulam muito, geram mais impacto nas articulações e aumentam as chances de sofrerem fraturas e rupturas ligamentares. “Sabemos que as displasias e, consequentemente, doenças articulares podem ser potencialmente instaladas com o exercício exagerado. Uma dica importante para os tutores é brincar com seu “filho” naturalmente, sem exageros, e caso ele escolha descansar, respeite-o”, explica o Dr. Rodrigo Luis Morais da Silva, médico veterinário e parceiro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal)


IDENTIFICAR SINTOMAS

Os responsáveis pelos pets precisam estar atentos a qualquer sinal de desconforto demonstrado pelo animal. Segundo o Dr. Silva, a forma mais simples de identificar problemas é perceber se o animal está mancando, ou seja poupando um dos membros ou se sente dor ao palpar de uma articulação. O desafio para tutores de gatos é maior, isso porque os felinos, pelo próprio comportamento da espécie, se escondem e mascaram dores quando sentem alguma lesão.  


CUIDADOS IMPORTANTES 

O piso das residências é um dos maiores vilões porque provocam instabilidade – são escorregadios – e, com frequência, ajudam na sobrecarga das articulações que acabam sendo mais exigidas, ficando mais suscetíveis às lesões e, por consequência, à doença articular degenerativa. “Outro ponto que vale a pena comentar é o peso. O sobrepeso é um problema grave enfrentado nos dias de hoje por cães e gatos. Isso aumenta exponencialmente a sobrecarga nas articulações e causa a doença articular. Por isso, o melhor é que o paciente esteja dentro do padrão de peso da raça”, alerta do Dr. Silva. 


TRATAMENTOS

Somente o veterinário consegue avaliar o esqueleto de forma geral e ser rápido no diagnóstico da doença e/ou lesão. Além do exame físico, os exames mais comuns são a radiografia e tomografia, pois eles ajudam a constatar e classificar o grau de avanço da artrose. Nem sempre o caso é cirúrgico e a utilização de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e osteoregeneradores articulares, com apoio de tratamentos como a fisioterapia e a acupuntura, são métodos alternativos para controlar a doença que, infelizmente, não tem cura.

Especialmente no frio, é importante manter o animal aquecido com mantas, cobertores e roupas para minimizar as dores e visitar periodicamente o veterinário para acompanhar o quadro clínico.






COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal





Especialista dá dicas para estimular a mente e desenvolver o processo criativo



Limpar a mente, fugir da rotina, conhecer pessoas novas... Veja o que fazer para estimular a criatividade


De onde nascem as boas ideias? Segundo Emerson Weslei Dias, coach e consultor de carreira, elas podem vir de qualquer lugar e, muitas vezes, de onde menos se espera. "Dificilmente aparecem “do nada”, pois são resultados de várias conexões. A criatividade é um processo de criação diária e um exercício ao alcance de todos", afirma. 

O especialista explica que ser criativo é uma competência que nos move a pensar soluções, resolver problemas, criar alternativas, percorrer caminhos diferentes, produzir novos projetos. "No campo profissional, essa habilidade pode representar o diferencial que nos conduz ao sucesso", ressalta. No entanto, não existe uma receita pronta que faz com que tenhamos ideias criativas no momento em que queremos. Mas, a boa notícia é que a criatividade pode ser encarada como se fosse uma espécie de músculo. Ou seja, quanto mais exercitamos, mais ela pode ser desenvolvida. Confira a lista com algumas dicas que podem ajudar no desenvolvimento da criatividade:


Deixe a mente limpa. Já reparou que quando você se esforça para ter boas ideias, dificilmente consegue? Isso acontece porque elas surgem de forma livre e espontânea, muitas vezes em momentos inesperados. Por isso, o descanso é muito importante para repor as energias e para que a renovação de baterias do cérebro nos permita analisar alternativas e novas perspectivas.


Fuja da rotina. Por conta da correria do dia a dia é comum as pessoas fazerem algumas tarefas no “piloto automático”. No entanto, quebrar a rotina pode ser uma ótima forma de estimular o cérebro. Faça novas rotas para chegar ao trabalho, vá almoçar em um restaurante novo...


Registre seus sonhos. Todos os dias, logo ao acordar, coloque no papel tudo o que povoou a sua mente durante o sono. Muita gente tem o hábito de, ainda na cama, verificar as redes sociais. Dessa forma, em vez de preparar sua mente para mais um dia de trabalho você corre o risco de dispersar sua criatividade. Além dos sonhos, anote tudo o que você pensar durante o dia, mesmo se julgar que determinado ponto não tem tanta importância. Ao analisar todos os dados juntos ao final do dia, você pode ter a criatividade despertada e conseguir construir algo novo.

Conheça novas pessoas. É muito importante estar em contato com pessoas que compartilham dos seus interesses e também com aquelas que pensam diferente de você. Muitas vezes, através de uma conversa informal pode surgir uma boa ideia, novos projetos e até uma parceria.


Desafie-se. Sair da zona de conforto é fundamental para desenvolver criatividade. Faça sua mente transitar por diferentes padrões, exerça uma atividade que não seja fácil pra você. Tente algo diferente que ao mesmo tempo seja um estímulo e um desafio Alguns exemplos: aprenda um novo idioma, toque um instrumento, comece um curso novo...


Inspire-se. A inspiração não tem hora nem local exato para aparecer. Ela pode vir através de filmes, livros, músicas, viagens, conversa com amigos...






Emerson Weslei Dias - Possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela FGV. É coach, consultor de carreira e autor do livro "O inédito viável". Diretor de Liderança e Gestão de Pessoas da ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).






Descubra como identificar se seu filho sofre de hipertrofia de adenoamigdaliana



Problema quando não tratado adequadamente pode comprometer qualidade de vida das crianças


As amígdalas e as adenoides conhecidas popularmente como “carne esponjosa” são constituídas de tecidos linfoides localizados na boca e nariz. Sua principal função na primeira fase da vida é produzir anticorpos para proteger o organismo contra doenças transmitidas pelo ar.

No entanto, em algumas crianças o aumento exagerado destes tecidos em razão de infecções virais, fúngicas ou bacterianas, podem fazer com que as adenoides e amígdalas percam suas funções imunológicas e comecem a causar problemas respiratórios, sono e até ortodônticos comprometendo a qualidade de vida dos pequenos.

“A hipertrofia adenoamigdaliana pode ocorrer entre os 3 e 8 anos de idade e pode apresentar casos de obstrução nasal, respiração ruidosa e ofegante durante o sono, garganta inflamada, problemas de ouvido, dificuldade para engolir, mordida cruzada, desalinhamento da arcada dentária e alterações do crescimento dos ossos da face, principalmente os maxilares”, explica o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci.  

Caso algum desses sintomas seja percebido, o ideal é procurar a opinião de otorrinolaringologista. “O tratamento pode ser realizado com o uso de antibióticos e em casos mais sérios o especialista pode indicar uma cirurgia para a remoção, técnica muito comum na infância e que quando realizada adequadamente não traz nenhum prejuízo ao sistema imunológico da criança”, finaliza Dolci. 





Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci - Sócio da Clínica Dolci - Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial; Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-FacialProfessor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Facebook/clinicadolci.





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