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terça-feira, 4 de julho de 2017

Fraude nos registros corporativos: um dilema ético



Suponhamos que você é novo na empresa. Talvez tenha acabado de subir de cargo e ganhou novas responsabilidades administrativas. O caso é que se deparou com um dilema ético: fraudes em registros corporativos. Eles podem vir de diversas maneiras e até podem compor erros não intencionais, mas geralmente são financeiros e propositais. Você está de frente para a questão: agir de acordo com a lei e denunciar a situação e com isso potencialmente perder seu emprego e até levar a empresa a fechar; ou entrar no esquema e ficar calado, alimentando mais e mais a fraude.

Não é uma questão fácil. O fato é que a lei pode ser a resposta politicamente correta, mas talvez o peso do desemprego de centenas de pessoas e suas famílias pese mais em sua ponderação do que a própria lei. Talvez a quebra da expectativa do seu próprio sonho de crescer como profissional seja outro fator. O caso é que o dilema não é legal, embora a situação seja um problema da lei. O dilema é moral e é seu, como funcionário – independente da visão profissional ou pessoal que venhamos a ter sobre isso.

Nesse contexto é importante trazer de volta a reflexão ética para o meio corporativo. E foi justamente para isso que a Éticas Consultoria nasceu. Além disso, ela se propõe a dar mais um passo em busca da interiorização da ética, buscando o aprendizado lúdico capaz de esclarecer a postura empresarial. Ela existe justamente para apoiar esse momento que você leitor vive – como pensar a melhor escolha.

Por ser um dos casos mais complexos, é justamente por ele que começo meu curso: a fraude. A fraude é algo interiorizado na sociedade brasileira através do famoso "jeitinho". Ela nada mais é do que alterar os registros de dados da empresa a fim de ganhar algo com isso. O fraudador sabe bem o porquê de estar fazendo isso e sua prática criminosa é pensada; proposital. Mas e aquele que se depara com a fraude? E aquele que é obrigado a propagá-la? Ou cometê-la?

Talvez seja possível despertar a reflexão mesmo naquele que iniciou o problema, mas para isso é preciso mudar algo muito complexo: a maneira de ver o mundo dessa pessoa. Sendo assim, é mais simples começar por aqueles que estão dispostos a se confrontar com esse dilema, embora o texto não seja exclusivamente para eles. É difícil combater o “jeitinho brasileiro”. É algo enraizado culturalmente na nação. Porém, não é uma questão de natureza do povo brasileiro, e sim apenas uma questão da atual condição de não esclarecidos.

Não somos desonestos por natureza, embora em alguns casos falte a clareza da reflexão e da interiorização desse dilema às pessoas envolvidas. Quando a fraude parte dos proprietários da empresa é um caso mais complicado. Mas quando ela parte de um funcionário é até mais simples se livrar do problema, pois há um culpado e isso não faz parte do core da companhia.

Entretanto, vamos tratar o problema de forma mais íntima, com maior profundidade. A atitude daquele que modifica os dados da empresa e até mesmo coage o outro a acompanhá-lo - muitas vezes pela força do poder hierárquico - é baseada puramente da ideia do lucro mais fácil e rápido, onde o benefício próprio é muito maior e imediato. A isso, mesmo que haja uma condenação da empresa no futuro ou o prejuízo para o próximo, no caso seu subordinado.

O pensamento imediatista impede essa pessoa de ver que a perpetuação da empresa é mais lucrativa e importante do que aquele momento de “oportunidade”. Outro fator a se considerar está no fato de que nem todo aquele que frauda pretende roubar a empresa. Às vezes aspira apenas o crescimento da corporação. Seu objetivo final é driblar dificuldades legais e éticas para alcançar o sucesso da organização. Isso por que: ou ele não quer esperar o momento correto do crescimento e deseja acelerar; ou vê uma impossibilidade e quer tirá-la do caminho através de trapaça. Alguns podem até achar que agir dessa forma beneficiará a empresa e seus colaboradores no futuro, mas isso não é verdade, é um equivoco de julgamento corporativo.

Acima de qualquer atitude se deve considerar a lei e a ética. Para os fraudadores o que importa é somente o resultado. Não considerando as formas de se conquistar o objetivo maior da empresa. O ponto é que, nossa sociedade que se encontra em transição, conectada e alinhada com ideais éticos, nos inclina cada vez mais a fazer o que é certo, pois nota-se que a longo prazo os prejuízos serão maiores do que os lucros.

Pensar a médio e a longo prazo é o que figura, primariamente, essa reflexão ética. Vale a pena ver a empresa investigada no futuro? Condenada a fechar as portas? Pagar multas milionárias? Sacrificar empregos? Ir preso? Até gigantes do mercado como os representantes da família Batista - do Grupo JBS - e políticos de renome, como o ex-presidente Lula, são alvos de investigação hoje em dia.

A sociedade cada vez mais está se tornando intolerante com aqueles que a prejudicam. Com o tempo mais se tem dado importância para a postura ética - as boas práticas e condutas. A exatidão dos dados, a segurança da não-fraude, tornam a empresa uma representante de um dos maiores valores do mercado: a confiança. Todo o mercado financeiro é baseado na confiança. É em cima dela que se construiu uma sociedade de informação conectada.

Se a confiança se justifica com a não mentira como a protagonista diante de fraudes nos registros corporativos, podemos considerar como coadjuvantes e aliados, princípios secundários a essa confiança. Por exemplo: a prudência. Ela ditará que a garantia do futuro valerá mais do que o benefício presente. Outro importante coadjuvante é a autenticidade, que por sua vez está fortemente ligado ao que é ser uma empresa confiável no mercado. Por último considere também a vulnerabilidade. Deixar sua empresa vulnerável é basicamente condená-la a morte, pois o mercado está sempre em movimento. No fim, tudo que está errado acaba tendo consequências.

As últimas crises e bolhas que geraram problemas globais na economia ocorreram por causa de vulnerabilidades criadas por posturas antiéticas. Então, estando de frente para uma situação como essa, mesmo que o melhor a se fazer seja o óbvio no quesito legal, no momento em que se questionar se isso é realmente o melhor, busque sempre a reflexão ética. Com ela você encontrará todos os porquês, todos os detalhes, permitindo ir além.

“O que fazer quando deparado com essa situação?” é uma pergunta importante, mas acima dela é preciso interiorizar a reflexão ética do “Por que não fraudar?”, ou mesmo “O que me convidaria a não mentir?”. Somente entendendo a fundo as razões racionais e lógicas da ética na sociedade é que se tornará possível mudar as posturas inadequadas. Fazer apenas porque é a lei não basta mais para a sociedade. Se deve fazer por convicção, compreensão, em uma palavra, por sensibilização ética. Potencializando assim a dinâmica do mundo. Esse é o começo da reflexão que proponho em meu curso. É apenas a ponta do iceberg, mas um começo para trilhar o caminho da humanidade e um país mais justo.






Samuel Sabino - fundador da consultoria Éticas Consultoria, filósofo, mestre em bioética e professor.







5 segredos de cuidados pessoais masculinos



 

Os homens também gostam de se cuidar e cada vez mais dedicam tempo para isso, com hábitos diários que vão muito além do básico. Dentre as preferências, estão cuidados com a pele e o cabelo, principalmente cobrindo os fios brancos. Como exemplo, procedimentos como limpeza de pele e tratamento antiacne, antes exclusivos das mulheres, já foram experimentados ao menos uma vez por 39% dos homens entrevistados em uma pesquisa recente. Confira 5 cuidados que fazem parte da rotina dos homens modernos:


1.Cuidam das unhas

O estado das unhas, por se tratar de uma área do corpo que fica muito visível para os outros é a principal investida na hora de causar boa impressão. A maioria dos homens é adepta do mínimo - cortar e lixar as unhas. No dia a dia, entretanto, alguns esquecem de manter curtas as unhas dos pés!


2. Cobrem os fios brancos na barba e no cabelo

Os fios brancos costumam aparecer primeiro no rosto e acabam proporcionando uma aparência envelhecida. Incomodados, eles procuram formas eficientes de cobrir os fios na barba e no cabelo. De acordo com a pesquisa*, pelo menos 20% dos homens preferem dar adeus ao look grisalho e manter um efeito natural, optando por produtos de fácil aplicação, práticos e rápidos, como Grecin (Just for Men).


3. Aparam os pelos do nariz e orelhas

Apesar dos pelos nas regiões da orelhas e nariz terem uma função biológica de proteção, quando visíveis causam impressão de relaxo, ainda mais para os mais jovens. Assim, vale a regra para os cabelos do nariz e da orelha: as extremidades nunca devem ser notadas. Vale extrair com pinça ou aparador elétrico, a depender da sensibilidade de cada um e da quantidade de fios.


4. Aparam pelos das axilas e outras partes do corpo

Desde melhorar o desempenho em uma atividade esportiva como a natação, até uma sensação maior de frescor e higiene, são diversos os motivos que fazem alguns homens optarem por reduzir o volume de pelos das axilas e de outras partes do corpo, pernas e do peito.

A ausência de pelos nas axilas diminui também o odor, já que é nos fios que se alojam as bactérias que causam o mau cheiro. **


5. Cuidam da barba diariamente

Para ter uma barba de respeito não basta apenas deixar crescer, é preciso manter alguns cuidados com o volume,  higiene e aparência. São muito bem-vindos os produtos para controlar e amaciar os fios, como shampoos, hidratantes e óleos que facilitam essa rotina e dão um efeito de barba bem feita e cuidada.





Fontes
*Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos e Instituto Qualibest.
**Estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology, em 2015.




Radiação UV também é perigosa no inverno



Com a chegada do inverno, a preocupação que antes era em relação à proteção ao sol, passa a ser em manter o corpo quentinho. Porém, é justamente durante esse período que as radiações ultravioletas podem ser ainda mais perigosas.
A ausência de sol engana e a baixa nebulosidade também pode provocar um aumento do índice de raios UV. Com menos nuvens para proteger, os raios ultravioletas acabam chegando com mais intensidade à superfície. Por isso mesmo, as pessoas não devem se descuidar. 

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD, são cerca de 176 mil novos casos por ano no país. Entre as principais causas estão justamente a exposição excessiva à esse tipo de radiação. 

Sendo assim, além dos cuidados comuns como evitar a exposição ao sol em determinados horários e usar protetores solares, uma alternativa que tem se mostrado cada vez mais eficiente é o uso de roupas e acessórios com proteção UV. 

Capazes de absorver até 90% dos raios solares, esse produtos ainda atendem a diferentes gostos e estilos. Muito além das opções praia e esportiva, atualmente, é possível encontrar roupas e acessórios que podem ser usados no dia a dia, sem abrir mão do gosto pela moda. 

Contudo, para garantir a eficácia do material é importante comprovar a qualidade dos produtos comercializados pela marca que você escolher. Para isso, é essencial verificar se as roupas são certificadas pela Arpansa, único órgão no mundo responsável por testar fator UV em roupas e acessórios. 

Não se engane acreditando que só porque as temperaturas estão mais baixas sua pele está protegida. Estar exposto a radiação pode tanto provocar o envelhecimento precoce da pele, quanto o surgimento de pintas que, futuramente, podem propiciar o surgimento de câncer. Por isso, proteção nunca é demais.






Neto Lima - Diretor Comercial da Litoraneus, referência nacional na fabricação de roupas e acessórios com proteção UV.




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