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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Detran.SP dá dicas para dirigir com segurança durante a chuva



 
Se atentar à visibilidade, manter boa distância do veículo à frente e diminuir a velocidade são algumas delas


Verão é assim, logo cedo aquele sol forte e, de repente, chuva. Chuva não, tempestade. Dirigir sob a chuva forte requer cuidados especiais e atenção redobrada. Confira as dicas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) para chegar a seu destino em segurança.

Assim que a chuva começar, a primeira ação é ligar o limpador de para-brisa. A dica é ajustar a velocidade do limpador de acordo com a intensidade da chuva. Esse equipamento é essencial para melhorar a visibilidade, por isso, é importante sempre verificar a condição das borrachas. Um limpador de para-brisa com a borracha desgastada pode prejudicar a visibilidade, aumentando o risco de acidente.

Outra postura importante é manter a distância. Se mesmo em dias ensolarados manter a distância do veículo à frente é importante, em dias de chuva ou tempestade ampliar a distância é fundamental, já que a pista tende a ficar escorregadia.

Caso a chuva esteja muito forte e o motorista fique sem nenhuma visibilidade, é indicado parar em um local seguro e aguardar a chuva diminuir.
Confira abaixo outras dicas do Detran.SP:


Vidros embaçados – Em dia chuva, com os vidros fechados, a tendência é o para-brisa embaçar e piorar a visibilidade. Para desembaçar, quem tem ar condicionado basta acionar o botão do desembaçador, colocar a ventilação no máximo na direção do para-brisa e acionar a passagem de ar externo. O ar quente também serve para desembaçar. 


Farol baixo – Manter o farol baixo ligado melhora a visualização dos veículos, principalmente se houver neblina. Nestas condições, nunca use farol alto, pois o reflexo da luz vai ofuscar a visão dos demais motoristas. Também nunca use o pisca-alerta com o carro em movimento, pois o motorista de trás pensará que seu veículo está parado.


Aquaplanagem – Ocorre quando o pneu do veículo perde o contato com o asfalto por causa de uma lâmina de água, provocando o deslizamento do veículo. Alguns dos fatores que favorecem o fenômeno são a quantidade de água sobre a pista, a velocidade do automóvel e o estado dos pneus.

A melhor forma de prevenir é sempre trafegar com pneus em bom estado (sem estar liso) e reduzir a velocidade em dias de chuva forte. Mas, se ainda assim o seu carro aquaplanar, a orientação é manter a calma, retirar o pé do acelerador, não pisar nos freios nem virar a direção até que os pneus voltem a entrar em contato com a pista. 


Motos – Para os motociclistas os riscos ao dirigir durante a chuva são ainda maiores, já que a visibilidade fica prejudicada, o que pode dificultar manobras para desviar de eventuais obstáculos na via, como buracos ou objetos.

O ideal é evitar enfrentar a chuva e esperar, em algum local seguro, que ela passe. Se isso não for possível, é imprescindível que o motociclista esteja bem equipado, utilizando capacete com viseira adequada ou óculos de proteção, capa de chuva, jaqueta com proteções, além de luvas e botas.

Outra dica é ter cuidado ao acelerar ou fazer uma curva em cima de uma pintura no asfalto. A tinta diminui a aderência do pneu, então é preciso evitar passar em cima delas quando possível.






DETRAN.SP:
O Detran.SP é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão. Para obter mais informações sobre o papel do Detran.SP, clique neste link: http://scup.it/aanx


INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:
Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.
Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".




Água virtual reforça importância do consumo consciente



Cálculo revela a quantidade do recurso envolvida na produção de diversos insumos e resultados surpreendem



Qual a quantidade de água que você acredita utilizar diariamente? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 110 litros devem ser suficientes para atender às necessidades de uma pessoa ao longo de 24 horas, mas um banho de cinco minutos já consome cerca de 60 litros de água. Entretanto, essa estimativa da ONU não considera um conceito importante: a água virtual.

Qualquer processo produtivo utiliza água, mesmo que ela não faça parte do produto final. O total do líquido empregado, desde o início da produção até que ele chegue ao ponto de venda, é o que chamamos de água virtual. Nos produtos agrícolas, como frutas, legumes e grãos, por exemplo, entra no cálculo a água de irrigação da lavoura, a que é necessária na industrialização, na confecção da embalagem e no transporte até o mercado.

Guilherme Karam, coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, ressalta que esse conceito ainda não é muito difundido entre a maior parte das pessoas e seu cálculo não faz parte do dia a dia. “Quando falamos em economia de água, relacionamos com banhos mais curtos ou escovar os dentes de torneira fechada. São atitudes que têm importância, mas também é imprescindível pensar nos nossos hábitos gerais de consumo e como eles podem afetar a disponibilidade de recursos hídricos”.

Peças empregadas na montagem de um computador, por exemplo, devem ser bem lavadas com água pura. Como resultado, a produção desse equipamento envolve aproximadamente 1,5 mil litros de água. Um chip de 32 MB, com apenas duas gramas, exige 16 mil litros.

Existe mais água embutida na fabricação de produtos usados cotidianamente do que a maior parte das pessoas imagina. Uma simples camiseta de algodão consome 2,7 mil litros; um hambúrguer, 2,4 mil e um copo de cerveja, 75. Para que um litro de leite chegue até a mesa do consumidor, foram necessários mil litros de água, contando com o que foi ingerido pela vaca e utilizado no processo industrial posteriormente.

Os números envolvidos na produção de carne bovina são ainda mais altos: cerca de 16 mil litros de água podem ser usados para se obter um quilo do alimento. Para um quilo de carne de frango são consumidos 3,9 mil litros. Uma refeição simples, como uma xícara de café, um pão francês e uma fatia de queijo exige quase 700 litros de água.

Evitar o desperdício de alimentos e outros bens de consumo é uma das medidas para reduzir o gasto de água virtual. Além disso, fazer mudanças no cardápio também pode ajudar: uma xícara de chá de 250 ml só demanda 30 litros de água, sendo um bom substituto para o café. Trocar a carne de boi pela de frango algumas vezes na semana também é uma boa opção para poupar água e também gastar menos.

Se o consumidor começar a considerar a água virtual envolvida em cada produto ao fazer suas compras e tomar decisões a partir disso, as empresas serão pressionadas a buscar alternativas para reduzir o consumo e conservar cada vez mais esse recurso, defende Karam. “Os empreendedores também podem perceber a importância de adotar ações de prevenção, com impacto direto na melhoria da qualidade e da quantidade da água, como o incentivo à conservação da natureza”, explica.

Karam ressalta que, para as empresas, promover negócios com impacto positivo na natureza é uma estratégia sensata para a manutenção insumos utilizados na produção. “Agir em favor da conservação dos ambientes naturais em áreas de mananciais permite um bom funcionamento dos processos ecológicos e a geração dos chamados serviços ecossistêmicos, neste caso, a continuidade da oferta de água tanto para as indústrias quanto para a população”, exemplifica.







Sobre a Fundação Grupo Boticário: a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador de O Boticário, Miguel Krigsner, a atuação da Fundação Grupo Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras instituições e disseminação de conhecimento. Desde a sua criação, a Fundação Grupo Boticário já apoiou 1.493 projetos de 493 instituições em todo o Brasil. A instituição mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica; e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país.  Outra iniciativa é um projeto pioneiro de pagamento por serviços ambientais em regiões de manancial, o Oásis. Na internet: www.fundacaogrupoboticario.org.brwww.twitter.com/fund_boticario e www.facebook.com/fundacaogrupoboticario.




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