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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Sem bactérias na folia
Dr. Bactéria alerta sobre riscos de doenças do beijo cuidados com alimentação durante o Carnaval
No Carnaval, muitas pessoas por necessidade ou por motivos ocasionais se alimentam fora de casa em vendedores ambulantes, muitos deles que não são do segmento e sim apenas estão fazendo um bico extra. A falta de profissionalização leva ao aumento dos riscos de eventos de Doenças Veiculadas por Alimentos. A dificuldade de fiscalização aliada a diminuição da resistência individual das pessoas (cansaço, má alimentação, bebidas, poucas horas de sono, etc), fazem com que as bactérias (e outros microrganismos) caiam na folia, promovendo um verdadeiro carnaval de rua ou de vários locais cujos salões são as pessoas desavisadas e seus filhos.
Alertas do biomédico Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria:
Cachorro quente e Salsichão
- Perigo: Presença da bactéria Listeria monocytogenes e Salmonela.
- Consequências: Listeria: Pode causar aborto ou, 8 a 12 horas após a ingestão, levar a diarreia e cólicas abdominais fortes por 24 horas. Salmonela: diarreia, vômitos e febre por uma semana.
- Erros: consumir a salsicha crua ou com maionese caseira
- Prevenção: Cozinhe bem a salsicha, deixe-a totalmente imersa na água, que deve estar soltando vapor. A maionese consumida deve ser industrializada. O molho deve estar bem quente.
Churrasquinho
- Perigo: Presença da bactéria Escherichia coli O157:H7
- Consequências: Após 8 a 12 horas podem surgir diarreia e cólicas abdominais fortes por 24 horas.
- Erros: consumir a carne mal passada ou deixá-la mal refrigerada.
- Prevenção: Prefira o churrasquinho feito na hora e bem passado. Deve-se evitar passar o churrasquinho na farinha, que pode ter sido contaminada ao ser manipulada. A carne crua deve ficar armazenada em isopor com gelo ou refrigerada.
Milho cozido
- Perigo: Presença da bactéria Bacillus cereus.
- Consequências: Após 8 a 12 horas podem surgir diarreia e cólicas abdominais fortes por 24 horas.
- Erros: Deixar o milho numa temperatura inferior a 60 ºC por mais de duas horas.
- Prevenção: Manter o alimento aquecido a mais de 60ºC.
Amor de Carnaval:
Beijo é bom demais. Quem não gosta de beijar ou ser beijado?
“ Uma troca de carinho, mas também troca de bactérias. Por isso, o ideal é se preocupar com a qualidade e não quantidade de beijos”, diz Dr. Bactéria.
Segundo o biomédico Roberto Martins Figueiredo, os antigos tinham razão, o beijo pode trazer doenças como sapinho, o Candidíase Bucal (fissura no lábio), ocasionado pelo microrganismo Cândida Albicans.
Outra enfermidade conhecida é Monocleose Infecciosa – conhecida como “doença do beijo”, no qual uma pessoa pode sentir os sintomas depois de três a quatro semanas, entre eles, gripe e ínguas. Depois de curada, essa pessoa pode transmitir a bactéria por até seis meses, acredita? Até carie pode ser transmitida pelo beijo. Então todo cuidado é pouco e bom Carnaval.
Lugar de idosos também é na folia
Enfermeiro do residencial Lar Sant’ Ana dá dica
para idosos pularem o carnaval com segurança
O
carnaval de rua é para todos. Isso inclui gestantes, bebês de colo, crianças e
é claro os nossos idosos. Contudo, cada idade necessita de alguns cuidados
especiais para aproveitar os dias de folia com muita alegria e diversão sem
comprometer a saúde e a segurança. O enfermeiro do residencial Lar Sant’ Ana,
André Santos da Silva, preparou algumas dicas para aqueles que já passaram por
muitos carnavais aproveitarem a folia.
“Apesar
de o momento ser de alegria e curtição, são necessários alguns cuidados
básicos, ou seja, nada de sair para os bailes sem tomar as devidas precauções.
Protetor solar, garrafinha de água, sapatos adequados, chapéu, comer bem e
realizar um alongamento são itens que não devem ser esquecidos antes, durante
nem depois das festas”, explica Silva.
Conheça
algumas dicas para pular o carnaval com segurança:
·
Alongamento
– É importante lembrar que para realização de qualquer atividade física o ideal
é contar com a ajuda de um profissional da saúde ou educação física
especializado em saúde do idoso. O alongamento consiste em uma sequência básica
de movimentos para os membros superiores, inferiores e pescoço. A ideia é que o
corpo aquecido esteja preparado para realizar movimentos como dança ou
caminhadas.
·
Protetor solar
– Não poupe o uso do protetor solar. Passe por todo o corpo e dê mais atenção
para as partes que ficam expostas ao sol. Lembrete: o produto tem duração de
poucas horas, é importante reaplicar ao longo do dia. Verifique no rotulo do
produto o tempo de duração para realizar uma nova aplicação. Além do uso do
protetor solar, procure usar bonés e chapéus como uma proteção extra contra os
raios solares.
·
Bolsa –
Segurança sempre. Lembre-se de carregar uma bolsa pequena confortável para
guardar itens indispensáveis, como documentos, protetor solar, celular e
dinheiro.
·
Beba água
– Não é nenhum segredo que consumir água auxilia o bom funcionamento do corpo.
Por isso, hidrate-se – não deixe de carregar uma garrafinha com água para
consumir durante a festa. Atenção: ao beber água, aumentará a vontade de
urinar, portanto certifique-se de que haja banheiros próximos para evitar
segurar a urina – essa atitude pode gerar problemas em longo prazo. Uma boa
alternativa para hidratação é a água de coco
·
Calçado –
Os pés não podem ser deixados de lado durante a farra. São eles que dão o ritmo
da animação, então atenção redobrada. Muitos acidentes em idosos ocorrem por
instabilidade na pisada, por isso, é importante usar calçados de borracha e
fechados. Para conhecer o sapado adequado é necessário fazer uma visita ao
médico especialista.
·
Roupa -
Se a folia for na rua em blocos, procure vestir roupa leves que permita que a
pele transpire, caso a festa em ambientes fechados que possuam ar condicionados ou ventilação natural,
pode caprichar nos paetês e fantasias.
·
Medicações - Procure tomar todos seus remédios nos horários
de costume e conforme a orientação medica. Assim evitamos qualquer contra tempo
durante a folia.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Unesp pede doação de óculos
Iniciativa é do
câmpus de Botucatu
Campanha realizada pela Administração Geral do
Câmpus da Unesp, em Rubião Júnior; com apoio da Rede Viva Melhor, visa
arrecadar armações de óculos que serão doados a pacientes de baixa renda em
Botucatu e região. A iniciativa “Doe Seus Óculos”, teve início no final de
dezembro e conta com expressiva adesão da comunidade universitária e
botucatuense. Até o momento mais de 190 óculos foram doados.
Serão arrecadadas armações de óculos de grau, de
leitura, de Sol, além de armações de óculos infantis. Todo o material será
destinado aos pacientes em situação de carência socioeconômica atendidos
pelo Projeto de Oftalmologia Sobre Rodas, da Faculdade de Medicina de
Botucatu. A ação consiste em um ambulatório itinerante (em um ônibus), que
dispõe de consultórios móveis para levar atendimento oftalmológico a áreas de
difícil acesso ou afastadas de hospitais, clínicas e consultórios.
“O projeto atende, principalmente, pessoas que não
têm condições de pagar pela consulta ou mesmo de comprar o óculos, que
corresponde a um custo alto na . Originalmente a campanha de arrecadação seria
entre os servidores da Administração Geral, mas a adesão foi maciça e contamos
agora com a contribuição da população botucatuense”, ressalta Rosana Barreto
Colichi, diretora técnica da Administração Geral do Câmpus e uma das
idealizadoras da campanha.
Arrecadação ocorre até o dia 26 de fevereiro,
em diferentes pontos de coleta, tanto no câmpus quanto em Botucatu. Na Unesp,
em Rubião Júnior, as doações podem ser feitas na Seção de Comunicação da
Administração Geral do Câmpus, em Rubião Júnior. O horário é das 8 às 11h30 e
das 13h30 às 18 horas. Em Botucatu há diversos locais: Câmara Municipal, Rádio
Municipalista, Supermercado Central, Supermercado Jaú Serve, jornal Diário da
Serra,
Além destes pontos de coleta, a campanha terá
parceria da Ótica Gold & Silver, que doou 70 armações e da Ótica Ferrari,
que fará a retirada das lentes do material coletado.
Informações e contatos para doação podem ser feitos
com a articuladora da Rede Viva Melhor, Karla Larissa Mendes, pelo telefone
(14) 3880-3095 e email: karla@btu.unesp.br.
Sobre a Rede Viva Melhor
A Rede Viva Melhor é um programa vinculado à Vice-Reitoria e Pró-Reitoria de Extensão que envolve todas as unidades da Universidade Estadual Paulista. Criado em 2013, o foco de trabalho é a integração das comunidades internas e externas das unidades em atividades de divulgação do conhecimento e desenvolvimento de atitudes e habilidades que melhorem o bem estar e a convivência das pessoas com o meio ambiente.
A Rede Viva Melhor é um programa vinculado à Vice-Reitoria e Pró-Reitoria de Extensão que envolve todas as unidades da Universidade Estadual Paulista. Criado em 2013, o foco de trabalho é a integração das comunidades internas e externas das unidades em atividades de divulgação do conhecimento e desenvolvimento de atitudes e habilidades que melhorem o bem estar e a convivência das pessoas com o meio ambiente.
Sendo um espaço de formação e divulgação do
conhecimento, a Rede Viva Melhor trabalha com o auxílio de articuladores em
cada uma das 34 unidades da Unesp, além da reitoria da universidade.
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