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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Bengala verde agora identifica quem possui baixa visão




No Dia Nacional do Deficiente Visual (13/12), o Grupo Retina realiza caminhada para lançar o Projeto Bengala Verde, que visa conscientizar a população sobre a baixa visão e lançar a bengala na cor verde para identificar quem possui a doença


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010), mais de 6,5 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência visual. Desse total, 528.624 são indivíduos com visão zero, ou seja, incapazes de enxergar, e 6.056.654 são aqueles que têm uma grande dificuldade permanente de enxergar, chamada de baixa visão. Com o objetivo de chamar a atenção da população para este tipo de deficiência, o Grupo Retina, que fornece suporte e informações para pessoas afetadas pelas doenças degenerativas da retina, realizará neste sábado (13/12), a partir das 10 horas, uma caminhada na Avenida Paulista, com concentração no Parque Trianon. Na ocasião, o Grupo lançará o Projeto Bengala Verde, que visa lançar a bengala na cor verde para indicar que o usuário dela possui baixa visão, mas não é totalmente cego.
Segundo a presidente do Grupo Retina, Maria Julia da Silva Araújo, o dia 13 de dezembro é uma data especial por ser o Dia Nacional do Deficiente Visual. “A primeira etapa do Projeto será essa caminhada, quando nós mudaremos para verde a cor das bengalas das pessoas com baixa visão que comparecerem”, conta Maria Julia. Além de levar cartazes e distribuírem folhetos sobre a baixa visão, os voluntários também levarão bengalas verdes para vender pelo valor de R$ 60. A expectativa é que o evento reúna aproximadamente 100 pessoas entre portadores, grupos de apoio e apoiadores da causa, como a Lew’Lara/TBWA, que criou as peças de divulgação do Projeto. Para o presidente da agência, Marcio Oliveira, "colaborar com uma ação como essa é gratificante tanto no aspecto pessoal quanto no criativo, pois as peças que criamos, além de informar o problema, faz um convite à reflexão sobre o difícil dia-a-dia das pessoas com deficiência visual", diz.
“A bengala verde já é utilizada em países como Argentina e México para identificar os indivíduos que possuem baixa visão. Por isso é muito importante que o Brasil divulgue a bengala verde, que vai colaborar para que as pessoas afetadas deixem de passar por mais dificuldades e constrangimentos nas suas atividades diárias”, alerta Maria Julia.

Baixa visão
Você está sentado em um ônibus lotado e, de repente, sobe uma pessoa com uma bengala. Alguém cede o lugar a ela que, ao sentar, tira um livro da mochila e começa a ler. A maioria dos passageiros pensará que a pessoa está fingindo ser cega para seguir viagem sentada. Por esse e por outros motivos, é fundamental que a população saiba que, além dos indivíduos que possuem ausência total de visão, existem aqueles que têm baixa visão e também são considerados deficientes visuais.
De acordo com a doutora Juliana Ferraz Sallum, oftalmologista, professora de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, e presidente da Comissão Científica do Grupo Retina; o termo deficiência visual não significa, necessariamente, total incapacidade para ver. “Ter baixa visão ou visão subnormal significa enxergar bem menos do que as pessoas normais, mas não ser cego. É uma condição que é desconhecida pela maioria das pessoas leigas e afeta uma parcela significativa da população de deficientes visuais brasileiros”, explica a especialista.
O paciente considerado com baixa visão possui acuidade visual (que é a visão central, o quanto a pessoa enxerga de frente) menor ou igual a 20/200* no melhor olho, após todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos e correções com lentes ou campo visual (visão lateral) menor que 20 graus. Para se ter uma ideia, a acuidade visual de uma pessoa sem deficiência visual é 20/20.

* Observação
20/200 – ou seja, se a pessoa pode ver a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa de visão normal pode ver a 200 pés (60 metros)
A baixa visão pode ser resultado de várias doenças, entre elas o glaucoma e as doenças da retina, especialmente as hereditárias como: retinose pigmentar, descolamentos de retina, degenerações na mácula e retinopatia diabética. Além destas, a retinopatia da prematuridade, infecções oculares e acidente com ferimentos nos olhos também são causas da baixa visão.
Sobre os sintomas, Maria Julia, que possui retinose pigmentar, conta que, a princípio, são pequenos desconfortos na visão que, mais tarde, se agravam e complicam o cotidiano das pessoas afetadas. “Temos dificuldade em reconhecer fisionomias, ler placas de ruas, letreiros de ônibus e em atravessar as ruas. O campo visual restrito dificulta nossa locomoção e ficamos muito propensos a trombadas e tropeços. Em certos casos, o excesso ou a falta da claridade nos prejudica mais ainda. Mesmo com todas essas dificuldades, estamos nas ruas todos os dias, frequentando escolas que, na maioria das vezes, não estão preparadas para nos receber e que possuem recursos de adaptação que nem sempre são os adequados”, explica.
Um dos maiores desconfortos dos portadores de baixa visão é o fato de serem repetidamente confundidos com pessoas cegas quando utilizam a bengala branca para facilitar a locomoção ou com pessoas com deficiências mentais por demorarem um pouco mais para tomar decisões sobre qual alimento pegar na fila do quilo, por exemplo. “É comum passarmos por situações constrangedoras no dia-a-dia. Em muitas doenças, o resíduo visual nos permite a enxergar quando nos aproximamos do objeto. Um exemplo é quando estamos no banco e passamos na frente de todos pela fila de prioridades por estarmos utilizando bengala e, ao chegar no caixa, pegamos algo para ler, como uma conta ou um cartão. Como explicar isso às outras pessoas que estão na fila? Ou então no ônibus, onde somos contemplados com o uso do assento preferencial, mas tiramos de nossos bolsos ou bolsas um celular ou livro? Temos sempre que estar preparados para tentar explicar a quem ficou no final da fila ou nos cedeu o lugar que não somos pessoas de mau caráter tentando se passar por cegos, mas sim, indivíduos com baixa visão, já que muitos de nós não aparentamos ter qualquer problema. É isso que queremos mostrar com o Projeto Bengala Verde”, relata. 


Lançamento Projeto Bengala Verde - Caminhada pela conscientização da baixa visão
Data: sábado, 13/12/2014
Horário: das 10h às 13h
Ponto de encontro: Parque Trianon, portão da Av. Paulista (entre Rua Peixoto Gomide e Alameda Casa Branca)

Instituto Gabi aceita doação de material didático que sobrou do ano letivo





Lápis de cor, giz de cera, tintas, papéis, livros e CDs, entre outros itens, podem ajudar no atendimento às 60 crianças e adolescentes atendidos pela ong

Seu filho já está de férias? O que você vai fazer com o material didático que sobrou como os lápis de cor, canetas, giz de cera, tinta, livros didáticos, papéis, CDs e DVDs? O Instituto Gabi - ong com sede no bairro de Vila Santa Catarina, zona Sul de São Paulo, que atende cerca de 60 crianças e adolescentes com deficiência aceita doação destes itens, pois tudo pode ser utilizado durante o atendimento das 60 crianças e adolescentes da ong.
“Muitas vezes, estas ‘sobras’ se tornam um problema para muitas famílias, que não têm espaço para guardá-las. Aqui no Instituto Gabi, estes itens têm muito valor”, reforça o presidente da ong, Francisco Sogari – jornalista e professor universitário. “Quem se dispuser a doar, no momento em que trouxer estes materiais, está convidado para conhecer nosso trabalho”.
Quem quiser mais informações, pode ligar para o telefone (11) 5564-7709 ou mandar um email para contatos@gmail.com . O Instituto Gabi fica na rua Gustavo da Silveira, 128, Vila Santa Catarina, São Paulo.
Sobre o Instituto Gabi

Transformar a dor em caridade não é fácil. Após perder, em fevereiro de 2001, sua pequena filha Gabriele, de apenas seis anos, em um atropelamento, o jornalista Francisco Sogari, que estava com Gabi no momento do acidente, viu-se na situação de dor de tantos pais que perdem seus amados filhos, vítimas da violência. Porém, juntamente com a esposa, a pedagoga Iracema Sogari, ele decidiu transformar sua dor em um gesto de amor: o casal fundou o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi.

Instalado no bairro de Vila Santa Catarina, na zona Sul de São Paulo, o Instituto Gabi em poucos anos tornou-se referência no atendimento dos portadores de deficiência. Com o trabalho social, o casal Sogari encontrou um novo sentido para sua vida. "Hoje minha vida mudou completamente. A dor continua, mas vejo que a Gabriele está presente no semblante dos deficientes que são atendidos na casa a ela dedicada", revela Sogari.

O jornalista divide seu tempo como professor universitário em duas universidades e na gestão deste projeto social. "Ainda encontro tempo para me dedicar à família, sobretudo ao João Filipe, filho de 15 anos, com quem jogo futebol e torço fanaticamente para o Internacional" declara. A esposa Iracema, que é pedagoga pós-graduada, com experiência de mais de 20 anos em educação especial, conhece bem a realidade destas pessoas. "O atendimento do serviço público é deficitário. Uma escola especial é muito cara, passa de R$ 1 mil. As instituições que deveriam acolhê-las acabam encaminhando para nós", declara Iracema Sogari.

O casal busca a auto-sustentabilidade do projeto. "Conseguimos atender gratuitamente 70 crianças e adolescentes com deficiência. A Prefeitura cobre apenas parte dos gastos. A receita restante provém de trabalho e generosidade, muito empenho na captação de recursos e a resposta de pessoas e empresas que são sensíveis e apostam em nosso trabalho. Queremos que o projeto seja viável, auto-sustentável e gere mais divisas para atender as famílias que batem às portas do Instituto em busca de uma vaga", conclui Iracema.

Para doar objetos, brinquedos e roupas, ou oferecer trabalho voluntário, deve-se estabelecer contato com o Instituto Gabi, pelo telefone (11) 5564-7709, pelo email institutogabi@terra.com.br ou consultando o site www.institutogabi.org.br.

Saiba como se portar nas festas de fim de ano da empresa





As festas de fim de ano das empresas são ótimas oportunidades de fortalecer as relações com companheiros de trabalho e até mesmo amenizar o clima no dia a dia no futuro. Contudo, frequentemente vejo profissionais reclamando de excessos cometidos por outros ou mesmo o sentimento de culpa por besteiras feitas durante os eventos.
Normalmente, os companheiros de trabalho, depois desses casos, falam que não tem motivos para preocupação, já que isso se deu em um evento isolado e não terá reflexo no futuro do profissional, contudo, lamento informar que isso não é verdade. Comportamentos errados nessas ocasiões podem (e serão) usados contra que os praticou no futuro, seja por meio de fofocas ou até mesmo na avaliação dos resultados dos profissionais.
Isso se dá pelo fato de ser muito difícil ocorrer uma total desassociação da vida pessoal com a vida profissional, assim, muito cuidado com a postura e os limites em ambientes de confraternizações. Pensando nisso elaborei algumas orientações:

Beba com moderação – esse é o maior arrependimento dos profissionais nas festas de fim de ano, bebem além do limite e fazem besteira, depois na volta ao trabalho ficam morrendo de vergonha. Assim, muita parcimônia nessa hora, pode beber, mas, não exagere, mostre limites. Não fique com a fama do bêbado da empresa!

Com que roupa? – a roupa também é um grande problema, as pessoas acham que podem se vestir como em suas casas ou em uma balada, mas isso não é verdade, roupas muito curtas, roupas com mensagens agressivas e excessos podem pegar mal, fazendo com que se torne alvo das conversas. Busque usar roupas discretas e confortáveis, sem excessos e vulgaridades.

Cuidado com a gula – lembra-se da frase ‘olha o morto de fome’? Você pode ser alvo da mesma, assim, coma bem, mas evite excesso. Também não é de bom tom a piadinha: ‘se o chefe está pagando, vou aproveitar e comer tudo que posso!’.

Fala muito! – cuidado com o que se fala durante a festa, está certo que o ambiente é de descontração, mas não é por causa disso que você pode se expor desnecessariamente, falando mal do trabalho de colegas ou mesmo falando palavrões e outras besteiras. As pessoas vão lembrar-se do que foi dito e podem repercutir muito mal profissionalmente.

Hora da paquera? – ‘dar encima de alguém’ na festa de fim de ano pode não pegar bem e pode gerar confusão, não aproveite a oportunidade para paquerar, não é o local apropriado. Pior ainda é ‘ficar’ com um colega de trabalho, pois isso pode gerar um grande desconforto e com certeza será alvo de fofoca.

Presenteie corretamente – na hora de presentear alguém ou em um amigo secreto, muito cuidado com o que vai comprar. Presentes de muito abaixo valor ou muito caro podem pegar mal. Também evite brincadeiras desnecessárias. No caso dos inimigos secretos, mais cuidados ainda!

É confraternização, não carnaval – na hora de dançar cuidado com a postura, danças muito sensual podem pegar mal, bem como ficar gritando exageradamente, alegria não é histeria!
 

Ricardo M. Barbosa - é diretor executivo da Innovia Training & Consulting. Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.

Neste Natal, proteja a audição de seu filho




Preste atenção na hora de comprar brinquedos sonoros; arecomendação é observar se o produto possui o selo de certificação do Inmetro

A proximidade do Natal já está agitando o comércio e as grandes redes de varejo. São carrinhos, jogos e uma variedade de artigos que enchem os olhos da criançada. Mas é preciso que os pais redobrem a atenção na hora de comprar o presente.
A escolha de um brinquedo não deve levar só em conta o interesse do filho e a fase adequada ao desenvolvimento infantil. Os pais devem também priorizar suas condições de segurança. Por isso, é importante observar se o brinquedo tem o selo do Inmetro. Entre outros itens, o selo é uma garantia de que o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação.
Todos nós conhecemos o ditado de que “o barato sai caro”. Brinquedos sonoros ilegais, comprados em camelôs, por exemplo, podem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode registrar até 120 decibéis de ruído. O que isso representa? O som de uma motosserra geralmente chega a 100 decibéis e o de uma britadeira alcança 110 decibéis.
“Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa estão no aspirador de pó, no liquidificador, na televisão em alto volume e até nos brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízos à audição das crianças. Os pais devem proteger seus filhos de danos auditivos causados por excesso de barulho", aconselha a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas, especialista em audiologia.

As crianças estão expostas a altos níveis de barulho ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, ouvir música por meio de fones de ouvido e aparelhagens de som. Nesses ambientes ruidosos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos. A Telex oferece protetores que reduzem o barulho mas não impedem que a criança ouça o som das brincadeiras. Os protetores auriculares são feitos sob medida e servem para os baixinhos e também para adultos que querem se proteger da poluição sonora diária.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a danificar o mecanismo da audição. O contato frequente com brinquedos que emitem sons a esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E se eles têm a audição comprometida, isso pode atrasar o seu desenvolvimento na área da fala e no desempenho escolar. Portanto, esteja atento na hora de comprar os brinquedos de seus filhos. Garantir a segurança deles, com certeza, não tem preço.

Fique atento à lista de brinquedos que devem ser evitados:

*Brinquedos musicais como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta emitem sons de até 120 dB (decibéis). 
*Brinquedos como telefones infantis têm sido calculados entre 123 a 129 dB(decibéis). 
*Brinquedos feitos para ampliar o som da voz chegam a emitir ate 135 dB (som comparado ao da decolagem de um avião). 
*Brinquedos como arma de fogo que emitem sons de 150 dB (decibéis), que podem até causar de imediato dor no ouvido. 
*Alguns brinquedos para bater , dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB (decibéis).

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