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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Óculos de grau ou de sol tem validade?




Especialista das Óticas Diniz explica que sim e o ideal é trocar o acessório de tempos em tempos


Engana-se quem pensa que apenas os alimentos ou os produtos de beleza têm prazo de validade. Os óculos também contam com uma vida útil limitada. “Nada dura para sempre. E é preciso estar atento aos sinais que indicam a hora de substituir as lentes ou a armação do acessório”, afirma o Dr. André Luís Alvim Malta, médico oftalmologista e consultor das Óticas Diniz – maior rede do varejo óptico do Brasil.

Hastes frágeis, antigas e enferrujadas, no caso das armações metálicas, ou que abrem e fecham com dificuldade, sugerem a troca. O mesmo vale para as lentes manchadas, riscadas ou trincadas. “O uso nessas condições pode provocar desconfortos visuais e é preciso estar atento para fazer a substituição do item”, esclarece Malta.

Ainda segundo ele, a vida útil dos óculos de grau depende de outros fatores. O principal é o tempo da última avaliação oftalmológica, já que quando o grau aumenta a utilidade das lentes atuais acaba. No caso dos modelos de sol, a recomendação é que sejam trocados a cada dois anos por causa do desgaste natural do tempo.

“Os raios ultravioletas emitidos pelo sol enfraquecem gradualmente a proteção oferecida pelas lentes e a exposição à luz solar eleva a quantidade de níveis de radiação UVA/UVB. Sem filtros adequados os olhos ficam expostos, o que pode resultar em danos irreversíveis à visão. Daí a importância de usar óculos originais de qualidade comprados em óticas de boa procedência”, afirma o especialista.

O manuseio correto do acessório também interfere em sua validade e muitas óticas, entre elas as mais de mil unidades das Óticas Diniz, oferecem a manutenção do item gratuitamente, sem custo algum, sempre que o consumidor precisar. “Quanto maior o cuidado com a armação e a lente, maior a durabilidade. Além do zelo ao utilizar e pegar o item com as duas mãos, é necessário manter a higiene sempre em dia. O ideal é usar água corrente e sabão neutro e secar com papel higiênico ou panos próprios para isso e evitar o uso de produtos químicos ao limpar os óculos”, conclui o consultor.





Óticas Diniz


Excesso de lágrimas tem várias causas, inclusive ‘olho seco’


 Especialista revela o que pode ser feito para corrigir o problema


Dizem que chorar faz bem. Mas verter lágrimas espontaneamente, quando não se está com vontade de chorar de alegria ou tristeza, pode ser um problema de saúde ocular que precisa de tratamento. De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, as lágrimas mantêm os olhos saudáveis e lubrificados, contribuindo com a limpeza de impurezas da estrutura ocular. Produzidas por pequenas glândulas situadas logo acima de cada olho, as lágrimas são drenadas por pequenos dutos da cavidade nasal, chamados dutos lacrimais. “O lacrimejamento excessivo pode nos levar a vários diagnósticos, que vão desde uma obstrução de um duto ou ainda uma alergia temporária, até o efeito colateral de algum medicamento ou ainda síndrome do olho seco. Daí a importância de fazer um check-up ocular quando o olho persiste em lacrimejar espontaneamente”, diz o médico. 

Neves chama atenção para o principal problema do lacrimejamento anormal: risco aumentado de inflamação ou infecção ocular, causado pelo acúmulo de bactérias. “Quando os dutos estão bloqueados ou entupidos, as lágrimas passam a escorrer pelo rosto de forma sistemática. São três as obstruções mais recorrentes: da pálpebra (obstrução canalicular), do canto da pálpebra (estenose pontual) e nasal (duto nasolacrimal). Esse problema é mais comum a partir da meia-idade e é mais frequente em mulheres – embora atinja a população masculina também. Neste caso, o paciente apresenta ‘olhos marejados’ ou até mesmo um traço de lágrimas escorrendo espontaneamente pelo rosto a maior parte do dia”.

Segundo o médico, em raros casos o lacrimejamento excessivo é um problema congênito e atinge recém-nascidos. Em jovens, geralmente está relacionado ao uso excessivo de lentes de contato, alergias e conjuntivite. Na maioria dos casos, entretanto, costuma ocorrer em adultos e ser resultado de infecções, efeito colateral de determinados medicamentos, doenças do aparelho respiratório superior (sinusites), traumas e até mesmo tumores. Pacientes em tratamento de câncer na região da cabeça e pescoço também podem apresentar obstrução do duto lacrimal.

“Quando a raiz do problema é uma infecção, os olhos também podem ficar avermelhados e inchados. O paciente ainda pode se queixar de pálpebras ‘grudadas’ por conta de uma secreção purulenta. De todo modo, trata-se de um quadro que incomoda bastante a pessoa e, quando tratado logo no início, tem grandes chances de ser contornado rapidamente. Daí a importância de procurar ajuda médica assim que surgirem as primeiras evidências. O tratamento costuma ser realizado com antibióticos, mas pode ser necessário desobstruir o duto lacrimal através de uma intervenção cirúrgica – que poderá ser simples ou complexa, dependendo da localização e do tamanho do bloqueio”, afirma Neves.

No caso da Síndrome do Olho Seco, o oftalmologista explica que também é comum o paciente apresentar lacrimejamento atípico. “Neste caso, costumamos prescrever determinados colírios especificamente desenvolvidos para hidratar os olhos e mantê-los sempre lubrificados. Eles são fundamentais para pessoas idosas, que apresentam déficit de hidratação ou ainda tomam medicamentos de uso contínuo que acabam reduzindo lágrimas, saliva etc. E também são importantes para adultos que passam muitas horas trabalhando diante do computador. Neste caso, a pessoa deve reparar que pisca muito menos do que o comum e se obrigar a fazer pausas regulares para piscar, se hidratar e inclusive pingar algumas gotas de lágrimas artificiais – a fim de manter os olhos sempre bem lubrificados e evitar o lacrimejamento excessivo em pontos determinados”.






Fonte: Prof. Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, de São Paulo. www.eyecare.com.br


Cuidados com a pele: risco de câncer aumenta no verão


Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele corresponde a 30% dos tumores malignos registrados no Brasil. A probabilidade de contrair a doença aumenta ainda mais no verão, época em que a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra, agravando riscos à saúde


“A grande maioria das ocorrências é desencadeada por exageros ou falta de cuidados em relação ao sol”, revela Ivander Bastazine Junior, secretário do Departamento Científico de Dermatologia da Associação Paulista de Medicina.

“Portanto, a melhor maneira de prevenção consiste em evitar a exposição, principalmente nos horários de grande incidência de radiação ultravioleta, das 10h às 16h, além do uso diário de filtro solar”, adverte o especialista.

Entre os cânceres, o de pele é o mais prevalente. O tipo mais comum é o Carcinoma Basocelular, que pode surgir como uma lesão elevada pequena e brilhante. Ou como uma ferida que não cicatriza, cresce lenta e continuamente.

“Sempre é bom alertar as pessoas sobre esse problema, assim como lembrar que existem várias outras doenças que são desencadeadas ou agravadas pelo sol, como lúpus eritematoso e alguns tipos de dermatites alérgicas”, pontua Ivander.

Para a prevenção, há dicas simples, como a utilização dos chamados itens de barreiras, a exemplo de chapéus, associados ao filtro solar.
       
Os casos de câncer de pele são mais frequentes em pessoas de pele clara e mais raros em pessoas de fototipo alto, como morenos e negros. Bronzeadores convencionais são contraindicados por intensificar o efeito do sol e deve-se aumentar o consumo de água e ingestão de frutas para manter a hidratação durante os períodos de alta temperatura.
O melanoma, outro tipo da doença cuja incidência cresce no mundo inteiro, tem como uma de suas possíveis origens pintas na pele. Para ajudar na avaliação, especialistas desenvolveram a regra ABCD, onde o A significa assimetria, B, bordas irregulares, C, mais de uma cor, e D, diâmetro maior que 6 milímetros, quatro características que sugerem risco.

Especialistas recomendam sempre estar em alerta quando lesões no corpo apresentarem crescimento. A prevenção do câncer de pele é importante, entretanto, o parecer médico para avaliação precoce é indispensável.


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