A sociedade se mostra cada vez mais conectada e
consciente de que precisa utilizar tecnologias mais limpas para preservar o
meio ambiente. Este cenário motiva a indústria a avançar no desenvolvimento de
veículos que sejam capazes de interagir com o usuário, dirigir de forma
autônoma e receber comandos de voz ou mesmo ondas cerebrais, além de
emitir menos poluentes e garantir o melhor custo-benefício na operação.
Todas essas inovações fomentam atualmente a revolução da eletroeletrônica aplicada à indústria da mobilidade. A cada ano feiras automotivas flertam de forma mais intensa com a tecnologia. Em todo o mundo, montadoras fazem questão de apresentar avanços em tecnologias aplicadas a veículos híbridos, movidos a hidrogênio e semiautônomos, conceitos que dão um gostinho de como poderá ser o futuro do automóvel.
Quem é fã de carro e gosta muito de dirigir já deve se preparar psicologicamente para um fato: os carros comuns como conhecemos hoje estão com os dias contados. Não falta muito para que veículos autônomos e/ou altamente conectados cheguem de vez ao mercado e se popularizem, tornando a experiência do deslocamento algo totalmente novo e talvez não tão prazeroso quanto o que ainda temos atualmente, em que se podemos sentir e acelerar um veículo.
No Brasil, entretanto, um simples olhar para a infraestrutura viária mostra que o maior desafio talvez seja fazer toda essa tecnologia, de fato, funcionar. Um exemplo é o aviso de saída da faixa de rodagem (LDS), que auxilia no controle do veículo, caso o motorista saia da faixa por qualquer motivo. Como esse sistema funcionaria em rodovias desprovidas de faixas pintadas? Ou ainda, como o veículo desviará dos buracos?
Enquanto essa questão permanece – e, quem sabe, até possa ser resolvida em médio ou longo prazo pela própria tecnologia embarcada no veículo –, montadoras seguem agregando mimos tecnológicos interessantes que prometem facilitar a vida dos motoristas e melhorar a segurança, como alerta de ponto cego no retrovisor, sensores de estacionamento e centrais multimídia que carregam todo o conteúdo do smartphone, entre outros.
Nos carros do futuro, a eletroeletrônica terá papel fundamental. Ela será responsável por todo o controle e a integração das informações do veículo. Para esta nova revolução tecnológica, módulos eletrônicos com cada vez mais capacidade de processamento e uma enorme carga de programação evidenciam que a mecânica está se convertendo em elétrica nos veículos.
A obtenção de energias alternativas e mais limpas para a alimentação dos motores, como a eletricidade em substituição aos combustíveis fósseis, também faz parte desta revolução, inclusive no Brasil. O País ainda precisa encontrar saídas para viabilização porque os valores que envolvem os desenvolvimentos e os produtos com estas tecnologias são altíssimos, embora o custo operacional seja atrativo em função da matriz energética brasileira. Esses e outros temas estão na pauta dos especialistas da indústria convidados para o 6º Colloquium SAE BRASIL de Eletroeletrônica & Mostra de Engenharia, dias 22 e 23 de junho, em Volta Redonda, RJ.
Todas essas inovações fomentam atualmente a revolução da eletroeletrônica aplicada à indústria da mobilidade. A cada ano feiras automotivas flertam de forma mais intensa com a tecnologia. Em todo o mundo, montadoras fazem questão de apresentar avanços em tecnologias aplicadas a veículos híbridos, movidos a hidrogênio e semiautônomos, conceitos que dão um gostinho de como poderá ser o futuro do automóvel.
Quem é fã de carro e gosta muito de dirigir já deve se preparar psicologicamente para um fato: os carros comuns como conhecemos hoje estão com os dias contados. Não falta muito para que veículos autônomos e/ou altamente conectados cheguem de vez ao mercado e se popularizem, tornando a experiência do deslocamento algo totalmente novo e talvez não tão prazeroso quanto o que ainda temos atualmente, em que se podemos sentir e acelerar um veículo.
No Brasil, entretanto, um simples olhar para a infraestrutura viária mostra que o maior desafio talvez seja fazer toda essa tecnologia, de fato, funcionar. Um exemplo é o aviso de saída da faixa de rodagem (LDS), que auxilia no controle do veículo, caso o motorista saia da faixa por qualquer motivo. Como esse sistema funcionaria em rodovias desprovidas de faixas pintadas? Ou ainda, como o veículo desviará dos buracos?
Enquanto essa questão permanece – e, quem sabe, até possa ser resolvida em médio ou longo prazo pela própria tecnologia embarcada no veículo –, montadoras seguem agregando mimos tecnológicos interessantes que prometem facilitar a vida dos motoristas e melhorar a segurança, como alerta de ponto cego no retrovisor, sensores de estacionamento e centrais multimídia que carregam todo o conteúdo do smartphone, entre outros.
Nos carros do futuro, a eletroeletrônica terá papel fundamental. Ela será responsável por todo o controle e a integração das informações do veículo. Para esta nova revolução tecnológica, módulos eletrônicos com cada vez mais capacidade de processamento e uma enorme carga de programação evidenciam que a mecânica está se convertendo em elétrica nos veículos.
A obtenção de energias alternativas e mais limpas para a alimentação dos motores, como a eletricidade em substituição aos combustíveis fósseis, também faz parte desta revolução, inclusive no Brasil. O País ainda precisa encontrar saídas para viabilização porque os valores que envolvem os desenvolvimentos e os produtos com estas tecnologias são altíssimos, embora o custo operacional seja atrativo em função da matriz energética brasileira. Esses e outros temas estão na pauta dos especialistas da indústria convidados para o 6º Colloquium SAE BRASIL de Eletroeletrônica & Mostra de Engenharia, dias 22 e 23 de junho, em Volta Redonda, RJ.
Ricardo Camargo é- engenheiro do Produto da MAN Latin America e chairperson da 6º Colloquium SAE BRASIL de Eletroeletrônica & Mostra de Engenharia