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terça-feira, 30 de maio de 2017

31/05 – Dia Mundial Sem Tabaco




Conheça os riscos do tabaco para a sua saúde
Especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas alerta sobre os principais tumores que possuem relação com o tabagismo


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), temos no mundo mais de um bilhão de fumantes e registramos seis milhões de mortes relacionadas ao tabaco anualmente. A previsão é que até 2030, o número de mortes cresça para oito milhões – o que apresenta um aumento de até 30%. Contextualizando os dados apontados, os malefícios causados pelo vício são grandes. Na fumaça há de quatro a nove mil substâncias tóxicas das quais pelo menos 70 são altamente carcinogênicas.

Estatísticas apontam: o câncer de pulmão é o mais associado ao indivíduo tabagista, porém os danos ocorrem por todo corpo. Hoje o Instituto Nacional de Câncer (Inca) ressalta que 30% das mortes são decorrentes de outros tipos de tumor relacionadas ao tabaco.

“É comum associar o pacientes com câncer pulmonar ao cigarro, mas, o que muitos não sabem é que o tabaco pode ser o responsável pelo aparecimento de cânceres na boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim e bexiga”, alerta a Dr. Mariana Laloni, oncologista clínica do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.


Conheça algumas das neoplasias que podem ter relação com o tabaco:

Câncer de pulmão: O tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 10 a 30 vezes mais risco de desenvolver a doença. O Inca destaca que a neoplasia é a mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. Além disso, é uma doença considerada altamente letal, com sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório, tais como: tosse, falta de ar, escarro com sangue e dor no peito;

Câncer bucal: O ato de fumar também pode estar ligado ao aparecimento do tumor na boca. Dados revelam que 82% dos pacientes com câncer de boca são tabagistas. Além disso, feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam rapidamente podem ser os primeiros sinais da doença, bem como o aparecimento de caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor de garganta, entre outros. Em casos mais graves, é possível o surgimento de mau hálito, dificuldade engolir e perda de peso;

Câncer de rim: Estima-se a ocorrência de cerca de 20 mil novos casos de câncer de rim por ano no Brasil. Apesar de mais frequente em pessoas com mais de 50 anos, há uma alta ligação entre o aumento da incidência com a prática frequente de fumar. Os fumantes, em geral, podem ter até 10 vezes mais chances de desenvolver a doença. Além disso, as substâncias presentes no cigarro chegam aos rins por meio da corrente sanguínea e podem causar lesões nas células;

Câncer laringe, faringe e esôfago: Assim como o câncer de boca, os três tipos de tumores de cabeça e pescoço têm relação direta com o tabagismo. Apesar da baixa incidência, as neoplasias são detectadas quando já atingiram estágios avançados, tornando o tratamento ainda mais difícil. O Inca revela que o câncer de cabeça e pescoço é hoje o segundo mais frequente entre homens no Brasil, atrás somente do câncer de próstata. Além disso, geralmente, os pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço não se atentam aos primeiros sinais da doença como dor de garganta e rouquidão persistente. Outros sintomas podem aparecer posteriormente como dor ao engolir, nódulo no pescoço e/ou sangramento persistente no nariz;

Câncer de pâncreas: Conhecida como uma das neoplasias mais graves, cerca de 20% a 30% dos casos de tumor no pâncreas são causados pelo uso do tabaco. De acordo com dados do Instituto Oncoguia, o risco de desenvolver a doença é duas vezes maior entre os fumantes. Isso porque as substâncias cancerígenas da fumaça presente no cigarro entram na corrente sanguínea e danificam o pâncreas;

Câncer de bexiga: Apesar de pouco divulgado, o tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento do tumor de bexiga, presente em mais de 50% dos casos diagnosticados atualmente. Por apresentar sinais que podem ser confundidos com sintomas do dia a dia, na maioria das vezes o diagnóstico é tardio, dificultando assim o tratamento;






Sobre o CPO
Fundado há mais de três décadas pelos oncologistas clínicos Sergio Simon e Rene Gansl, o Centro Paulista de Oncologia (CPO) - Grupo Oncoclínicas, oferece cuidado integral e individualizado ao paciente oncológico. Com um corpo clínico com mais de 50 oncologistas e hematologistas e uma capacitada equipe multiprofissional com psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e fisioterapeutas, conta com consultas médicas oncológicas e hematológicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos, imunobiológicos e medicamentos de suporte, acompanhamento multidisciplinar ambulatorial, além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares.
O CPO possui a acreditação em nível III pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e a Acreditação Canadense Diamante (Accreditation Canada), do Canadian Council on Health Services Accreditation, o que confere ao serviço os certificados de "excelência em gestão e assistência” e qualifica a instituição no exercício das melhores práticas da medicina de acordo com os padrões internacionais de avaliação. A instituição conta com uma parceria internacional com o Dana Farber Cancer Institute / Harvard Cancer Center, que garante a possibilidade de intercâmbio de informações entre os especialistas brasileiros e americanos, bem como discussão de casos clínicos e, ainda, proporciona a educação continuada do corpo clínico do CPO, com aulas, intercâmbios e eventos com novidades em estudos e avanços no tratamento da doença. Atualmente o CPO possui unidades de atendimento em São Paulo, nos bairros Itaim Bibi e Higienópolis.


Sobre o grupo oncoclínicas
Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 10 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 43 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado na melhor prática.



Terra tem 467 milhões de hectares de florestas a mais do que se dizia



Floresta de baobás em região considerada árida no Senegal


Uma equipe internacional de pesquisadores revelou na prestigiosa revista Science que a superfície da Terra coberta por florestas é 10 % mais extensa do que se supunha. A deficiente medição anterior não considerou as florestas das zonas áridas, distorcendo o cômputo global.

As florestas ocupam 4 bilhões de hectares ou 30% da superfície das terras acima do nível dos mares. Normalmente se imaginam luxuriantes florestas tropicais, rústicas florestas boreais ou penteados bosques de regiões temperadas.

Tinha-se passado por cima dos bosques existentes em zonas áridas — onde a evaporação é maior que a precipitação anual. Essas zonas representam algo superior a 40% da superfície continental e não estão desprovidas de florestas. Elas se encontram em contextos climáticos muito diversos no Sudão, na América do Sul, nas estepes da Europa Oriental e no sul da Sibéria, bem como no Canadá.

Uma trintena de cientistas de treze países analisou imagens satelitais fornecidas pelo Google Earth. Elas abarcavam mais de 210.000 parcelas de meio hectare repartidas pelo globo. 

O principal autor do estudo, Jean-François Bastin, pesquisador associado à Universidade Libre de Bruxelas e consultor na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) explicou que gora sua equipe pode utilizar imagens de alta resolução com um grau de precisão inferior a um metro, do que resultou o cálculo de cerca de 1,1 bilhão de hectares de florestas de regiões áridas.

Essa é uma extensão comparável à das florestas úmidas tropicais, como a amazônica. Dois terços dessa enorme área estão recobertos de formações vegetais densas — florestas “fechadas” —, onde a frondescência cobre pelo menos 40% do solo. Essas florestas aparecem em todos os continentes, inclusive no oeste da América Latina, no leste do Brasil e no norte da Venezuela e da Colômbia, por exemplo.

O cálculo mais exato acrescentou 467 milhões de hectares de florestas da terra, elevando o total a mais de 4,3 bilhões de hectares.

 Floresta de eucaliptos na região árida de Pilbara, Austrália ocidental

A preocupação da confraria verde-vermelha era de afastar a ideia de um planeta mais verdejante do que parecia, pois isso poderia desmoralizar suas campanhas demagógicas contra o desmatamento.

Segundo a FAO, perto de 2 bilhões de pessoas vivem nesses territórios florestais até agora desconsiderados. Neles as árvores fornecem frutos e folhas para a alimentação dos homens e engorda dos animais, além de madeira para cozinhar e aquecer, como se dá com os bosques de acácias e eucaliptos na Austrália e de baobás na África.

Quando os cientistas sérios se aplicam ao seu trabalho, trazem dados sensatos. Mas a agitação verde-vermelha não gosta nada disso e não toma iniciativas para esclarecer o fundo da realidade.





Luis Dufaur - escritor, jornalista, conferencista de política internacional e colaborador da ABIM
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)




CIGARRO ELETRÔNICO PODE TER ALTOS NÍVEIS DE NICOTINA



Incor coleta dados de fumantes de cigarro eletrônico, em Campanha no Dia Mundial Sem Tabaco, nesta quarta (31/5), no Conjunto Nacional, na Av. Paulista.

Fumantes que consomem apenas cigarros eletrônicos podem comparecer nesta quarta-feira, das 9h às 14h, no Conjunto Nacional, para medicação de concentração de nicotina no sangue, no espaço do Incor, dentro da campanha promovida pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), em Comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco. Os dados coletados farão parte de pesquisa do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), em parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Odontologia do Campus São José dos Campos ), para  identificar danos que o cigarro eletrônico pode causar na mucosa bucal, em função de alterações biomoleculares decorrentes da nicotina e de outras substâncias não identificadas presente no vapor inalado.
A medição também servirá de alerta aos participantes usuários de cigarros eletrônicos, diz a Dra. Jaqueline Scholz, coordenadora da Área de Cardiologia do Programa de Tratamento ao Tabagismo do Incor e uma das coordenadoras do estudo. Isso porque “os níveis de nicotina contidos nestes dispositivos podem ser tão altos quanto os dos cigarros comuns”. Além da medição de nicotina no sangue, será feita também avaliação da saúde bucal dos pacientes, para verificar o comprometimento da mucosa decorrente do consumo de cigarros comuns ou eletrônicos.  
Lançado em 2003 por uma empresa chinesa, o cigarro eletrônico tem caído no gosto popular em vários países, principalmente entre os jovens, seja como alternativa ao cigarro comum, banido de lugares públicos e escritórios, ou como forma de um potencial redução de danos do tabagismo.
O crescente consumo do produto lança um sinal de alerta na saúde pública, já que praticamente não existem pesquisas científicas no mundo que comprovem a eficácia do produto e, mais importante, seu efeitos deletérios para a saúde.
O alerta torna-se ainda mais sério, na medida em que pouco se sabe sobre a composição do produto, uma vez que sua venda no Brasil não é permitida. “Existe a suspeita de que a concentração de nicotina indicada pelo fabricante não seja fidedigna, pois não ocorre a devida fiscalização”, alerta a Dra. Jaqueline.


CAMPANHA DIA MUNDIAL SEM TABACO
Promoção: SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia
Quando: 31 de maio de 2017, das 9h às 14h.
Onde: Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073 - Consolação - São Paulo – SP)
Capacidade de atendimento: as primeiras 400 pessoas que retirarem senha


 

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