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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Cigarro leva cerca de 130 mil brasileiros a óbito todos os anos



A cada três fumantes, dois morrem por causa de doenças relacionadas ao tabaco. Este e outros dados alarmantes fazem do Dia Mundial Sem Tabaco (31/05) uma data importante para a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) intensificar a divulgação de informações e pesquisas científicas que comprovem os malefícios do fumígenos.

O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há 30 anos, com o objetivo de reunir instituições de saúde, especialistas e sociedade civil para discutir políticas de redução do consumo de produtos derivados do tabaco.

O tema deste ano - “Tabagismo: uma ameaça ao desenvolvimento” - transcende aos assuntos sobre saúde e amplia o debate para os riscos sociais e econômicos decorrentes do fumo.

O Brasil é o 2º maior produtor mundial de tabaco e principal exportador da folha. “Estamos exportando um ‘veneno’, que após ser processado em cigarros, por exemplo, contém mais de 7 mil substâncias tóxicas. Em vez disso, poderíamos produzir mais alimentos para sanar a fome no país e no planeta”, argumenta o pneumologista Dr. Alberto José de Araújo, membro das Comissões de Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio de Janeiro (SOPTERJ).


Além da questão econômica, o pólo de produção do tabaco, concentrado no sul do país, também apresenta problemas sociais e ambientais. “A indústria do tabaco cria toda sorte de obstáculos para impedir os fumicultores de saírem da secular monocultura do tabaco para a diversificação para outros cultivos de alimentos, cuja produção seja menos nociva ao ambiente e à própria saúde deles”, explica o Dr. Araújo.

Enquanto os agricultores têm a saúde debilitada por causa dos agrotóxicos, na outra ponta, os consumidores de tabaco e seus derivados correm riscos ainda mais evidentes.

“O hábito de fumar encurta a expectativa de vida entre 8 e 15 anos, e pode causar cerca de 55 doenças. Estima-se que 130 mil brasileiros morram todos os anos por alguma enfermidade relacionada ao tabaco. As principais são: infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e em outros órgãos”, informa o pneumologista.

O especialista cita, ainda, os dados do Instituto Nacional de Câncer que constatam que, a cada 100 pacientes que desenvolvem câncer, 30 são fumantes. Além disso, 90% dos casos de câncer de pulmão são causados pelo tabagismo.


Principais medidas de controle vigentes no país

Diante de informações preocupantes, o Brasil tem avançado nas políticas de controle do tabagismo. Em relação à queda no consumo, o país passou de 34,8% de fumantes na população em 1989 para 14,7% em 2013, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE.

As medidas mais eficazes adotadas por aqui foram a de prevenção do fumo passivo, por meio da lei 12546/11 (lei antifumo), em vigor desde 2014; a oferta de tratamento para a cessação do tabagismo, implantada desde 2004 na rede básica de saúde; o aumento da alíquota de impostos sobre os cigarros e estabelecimento de preço mínimo de produtos de tabaco, o que ajuda a inibir a iniciação de jovens ao tabagismo; além das advertências sobre os riscos à saúde nas embalagens, que tiveram grande evolução no país, passando de frases como "pode causar câncer" (anos 80 e 90), até a posição mais incisiva: “causa câncer".

Até o dia 26 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está realizando Consulta Pública para renovar os textos e imagens de alerta das embalagens. Contribuir com medidas como esta e ajudar a difundir mais informações sobre o hábito de fumar são algumas das formas de ajudar a reduzir a mortalidade por doenças relacionadas ao tabagismo.




#AdotarÉAmor: em jogo do Corinthians ação atinge 150 mil no Twitter



Jogadores do Corinthians entraram em campo por uma causa nobre: a adoção de crianças e adolescentes. Toda a equipe estampou a hashtag #AdotarÉamor" no uniforme em jogo contra o Vitória, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, na arena Fonte Nova, em Salvador (BA), na tarde de domingo. A campanha é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No Twitter, a ação alcançou 150 mil pessoas por meio da hashtag #AdotarÉamor. Ao longo do jogo, usuários da rede social reuniram a suas famílias, postaram fotos e mostraram apoio à adoção. A campanha digital promovida pelo CNJ  culmina na quinta-feira (25), Dia Nacional da Adoção, com tuitaço a partir das 11h. 

#AdotarÉamor nossa filha amada, adorada e adotada. O amor é a solução e base pra tudo. Adote pic.twitter.com/TOrg1pGUB9

— Flavio Adjuto (@flavioadjuto) May 21, 2017

Família!! #AdotarÉamor pic.twitter.com/JK7yDiPc5K

— Jonas (@JonasMoreira) May 21, 2017

Atletas, órgãos do Judiciário e organizações não governamentais participam da ação, bem como figuras públicas que adotaram crianças ou foram adotadas. Para contribuir, basta publicar um tuite com uma mensagem sobre adoção e marcar com a hashtag #AdotarÉamor.


Adoção no Brasil

Existem 36.524 crianças e adolescentes acolhidos em abrigos no país. Deles, 7.577 já estão à espera de adoção. Por outro lado, há 39.619 pretendentes inscritos no Cadastro Nacional da Adoção, coordenado pela Corregedoria do CNJ.

Apesar de o número de pretendentes ser bastante superior ao de crianças, a conta não fecha principalmente porque o perfil exigido por quem vai adotar não é o mesmo das crianças que estão disponíveis nos abrigos. A idade é o fator que mais pesa para esse desencontro: 48% deles são adolescentes entre 13 e 17 anos de idade, faixa etária aceita por somente 0,7% dos pretendentes. Já 20,1% das crianças têm entre 9 e 12 anos de idade, e somente 3,3% dos pretendentes aceitam crianças nessa faixa etária.

Das 7.577 crianças aptas à adoção, 61,02% têm irmãos, mas só 33% dos futuros pais aceitam essa condição. A raça é outro fator que limita o número de adoções, já que 65,62% das crianças são negras ou pardas, e 19,62% dos pretendentes só aceitam crianças brancas. Outro dado que restringe o perfil desejado é que um quarto das crianças cadastradas têm algum tipo de doença ou deficiência, mas 65,53% dos pretendentes somente aceitam crianças sem essa condição.




Agência CNJ de Notícias



Cavalo Amigo busca parcerias com prefeituras para beneficiar crianças e adolescentes com TEA de baixa renda




 Tratamento com equoterapia traz mais qualidade de vida
Marco Quintana


Empresa quer levar a Equoterapia para crianças com Transtorno Do Espectro Autista - TEA e que não tem condições de pagar o tratamento.
 
A Equoterapia é um tratamento muito poderoso especialmente para crianças e adolescentes com diagnostico de autismo, o contato e os movimentos precisos dos cavalos aliados aos conhecimentos de uma equipe multidisciplinar desenvolvem a melhora dos praticantes quando aplicada da forma adequada resultando assim, em pouco tempo, uma sensível melhora na qualidade de vida de toda família.

Muitas vezes confundida com lazer, a Equoterapia é um trabalho reconhecido pelo conselho federal de medicina e que exige muitos cuidados em relação ao manuseio do cavalo e com os praticantes.  O acompanhamento deve ser feito por psicólogos, educadores  treinados e qualificados e, são essas condições que tornam o tratamento eficaz.

De acordo com Silvia Scheffer, coordenadora e psicóloga da empresa Cavalo Amigo, o tratamento através da equoterapia atingiria um número maior de beneficiados se houvesse parcerias entre o governo municipal, estadual ou federal, com as instituições que prestam o serviço. Pois muitas famílias que necessitam do tratamento não têm condições de pagar os altos custos que a equoterapia exige.

Silvia afirma que a Cavalo Amigo possui parceria com a Secretária Municipal da Educação de Porto Alegre (Smed) e mantém diálogos com outras prefeituras para ampliar o atendimento através de parcerias com órgãos públicos. “O projeto é no futuro passarmos a manter a Cavalo Amigo com recursos públicos, o que nos possibilitaria atender praticantes de baixa renda com uma frequência muito maior” – explica Silvia.





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