No
Twitter, a ação alcançou 150 mil pessoas por meio da hashtag #AdotarÉamor. Ao
longo do jogo, usuários da rede social reuniram a suas famílias, postaram fotos
e mostraram apoio à adoção. A campanha digital promovida pelo CNJ culmina
na quinta-feira (25), Dia Nacional da Adoção, com tuitaço a partir das
11h.
— Flavio Adjuto (@flavioadjuto) May 21, 2017
— Jonas (@JonasMoreira) May 21, 2017
Atletas,
órgãos do Judiciário e organizações não governamentais participam da ação, bem
como figuras públicas que adotaram crianças ou foram adotadas. Para contribuir,
basta publicar um tuite com uma mensagem sobre adoção e marcar com a hashtag
#AdotarÉamor.
Adoção
no Brasil
Existem
36.524 crianças e adolescentes acolhidos em abrigos no país. Deles, 7.577 já
estão à espera de adoção. Por outro lado, há 39.619 pretendentes inscritos no
Cadastro Nacional da Adoção, coordenado pela Corregedoria do CNJ.
Apesar
de o número de pretendentes ser bastante superior ao de crianças, a conta não
fecha principalmente porque o perfil exigido por quem vai adotar não é o mesmo
das crianças que estão disponíveis nos abrigos. A idade é o fator que mais pesa
para esse desencontro: 48% deles são adolescentes entre 13 e 17 anos de idade,
faixa etária aceita por somente 0,7% dos pretendentes. Já 20,1% das crianças
têm entre 9 e 12 anos de idade, e somente 3,3% dos pretendentes aceitam
crianças nessa faixa etária.
Das
7.577 crianças aptas à adoção, 61,02% têm irmãos, mas só 33% dos futuros pais
aceitam essa condição. A raça é outro fator que limita o número de adoções, já
que 65,62% das crianças são negras ou pardas, e 19,62% dos pretendentes só
aceitam crianças brancas. Outro dado que restringe o perfil desejado é que um
quarto das crianças cadastradas têm algum tipo de doença ou deficiência, mas
65,53% dos pretendentes somente aceitam crianças sem essa condição.
Agência
CNJ de Notícias
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