Em um ano é possível ingerir mais de 70 mil partículas de microplástico, composto que pode demorar 5 anos para se decompor
Estima-se que mais de 12 milhões de
toneladas de plásticos sejam despejadas nos oceanos anualmente,
transformando-se em partículas menores que 5 milímetros, conhecidas como “microplásticos”.
Esse material já foi encontrado em alimentos, água e até no ar, evidenciando a
gravidade do problema e despertando atenção global pelos riscos que representam
à saúde humana e ao meio ambiente.
A positiv.a, líder ecológica de produtos de
limpeza e autocuidado do Brasil, tem se destacado no combate a esse vilão quase
invisível. Com uma produção consciente e sustentável, a marca que tem um
portfólio 40% zero plástico, adotou o material 100% reciclado pós-consumo para
os demais, transformando mais de 77,7 toneladas desse plástico em novas
embalagens.
Para Marcella Zambardino, cofundadora e Diretora de Impacto da
positiv.a, esse é um comprometimento que todas as empresas devem assumir.
"É nossa responsabilidade, como consumidores e empresas, repensar o uso do
plástico e buscar alternativas mais seguras. Pequenas mudanças no dia a dia
podem fazer uma enorme diferença para o planeta e diretamente para nossa
saúde", afirma.
Estudos indicam que um ser humano pode ingerir até 70
mil partículas de microplásticos por ano e, entre elas, estão os Per- and
Polyfluoroalkyl Substances (PFAS), conhecidos como “produtos químicos eternos”.
Esses compostos podem levar de 2,7 a 5,3 anos para serem eliminados pelo corpo
humano e estão associados a sérios riscos à saúde, como problemas de
desenvolvimento, comprometimento do sistema imunológico, redução da eficácia de
vacinas, danos ao fígado e rins, além de um alto potencial cancerígeno.
“Ainda que sejam microscópicos, os PFAS estão por toda parte,
impactando nossa saúde de formas ainda pouco compreendidas. Estudos recentes já
identificaram a presença desses compostos no sangue humano, é impossível
ignorar dados tão alarmantes e prejudiciais”, alerta Marcella.
O impacto ambiental também é significativo e pode ser
irreversível. Estima-se que 14 milhões de toneladas de microplásticos estejam
presentes nos oceanos, afetando diretamente a fauna marinha e,
consequentemente, a cadeia alimentar humana. Essa contaminação não apenas
compromete os ecossistemas, mas também representa uma ameaça direta à saúde
humana, já que os microplásticos acabam retornando ao nosso prato por meio da
ingestão de peixes e frutos do mar.
“Para combater os PFAS e outros microplásticos, a redução do
consumo de plástico é essencial. Sempre que possível opte por produtos
embalados em papel ou alumínio. Precisamos incentivar práticas de consumo mais
conscientes e promover alternativas que minimizem a contaminação”, conclui
Marcella Zambardino, Diretora de Impacto da positiv.a.
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