O otorrinolaringologista do Hospital CEMA Henrique Arabe explica o que é otite externa e o que deve ser feito em casos de inflamação
Com a chegada das férias e o aumento da temperatura, as atividades em piscinas
e mar acabam ficando mais constantes, e é nessa época que os maiores incidentes
de otite externa – ou ouvido de nadador, como conhecido por alguns – acontecem.
“Como a otite, é uma inflamação do canal auditivo externo, que pode surgir em
diferentes situações e merece atenção especial durante esse período”, explica o
otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Henrique Arabe.
A
otite externa ocorre quando há entrada e permanência de água no canal auditivo,
criando um ambiente úmido e favorável à proliferação de fungos e bactérias. Em
alguns casos, pode ser ocasionada por traumas causados por objetos como hastes
flexíveis ou unhas, que comprometem a barreira protetora do ouvido facilitando
a infecção, esclarece o médico.
Ele
detalha que, quando a otite não é devidamente tratada, a inflamação pode causar
uma sensação temporária de ouvido tampado, dificultando a audição e causando
dor intensa. O tratamento consiste na limpeza cuidadosa do canal auditivo,
realizada no hospital, por um especialista, com uso de medicações tópicas, como
gotas antibióticas ou antifúngicas, dependendo da infecção. Em casos graves, é
necessário fazer o uso de medicações orais. No período de tratamento, é preciso
evitar contato de água nos ouvidos. A boa notícia é que a otite externa não
causa surdez.
“Para prevenir a doença, recomenda-se secar bem os ouvidos após o contato com a
água e, em caso de realização de atividades aquáticas, usar protetores
auriculares, evitando a passagem de água para o canal auditivo”, recomenda o
especialista.
Dr. Henrique Arabe
CRM – 191.735
Instituto CEMA
www.cemahospital.com.br
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