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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Piscina e mar pedem cuidados redobrados com os ouvidos

O otorrinolaringologista do Hospital CEMA Henrique Arabe explica o que é otite externa e o que deve ser feito em casos de inflamação


Com a chegada das férias e o aumento da temperatura, as atividades em piscinas e mar acabam ficando mais constantes, e é nessa época que os maiores incidentes de otite externa – ou ouvido de nadador, como conhecido por alguns – acontecem. “Como a otite, é uma inflamação do canal auditivo externo, que pode surgir em diferentes situações e merece atenção especial durante esse período”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Henrique Arabe.

A otite externa ocorre quando há entrada e permanência de água no canal auditivo, criando um ambiente úmido e favorável à proliferação de fungos e bactérias. Em alguns casos, pode ser ocasionada por traumas causados por objetos como hastes flexíveis ou unhas, que comprometem a barreira protetora do ouvido facilitando a infecção, esclarece o médico.

Ele detalha que, quando a otite não é devidamente tratada, a inflamação pode causar uma sensação temporária de ouvido tampado, dificultando a audição e causando dor intensa. O tratamento consiste na limpeza cuidadosa do canal auditivo, realizada no hospital, por um especialista, com uso de medicações tópicas, como gotas antibióticas ou antifúngicas, dependendo da infecção. Em casos graves, é necessário fazer o uso de medicações orais. No período de tratamento, é preciso evitar contato de água nos ouvidos. A boa notícia é que a otite externa não causa surdez.

“Para prevenir a doença, recomenda-se secar bem os ouvidos após o contato com a água e, em caso de realização de atividades aquáticas, usar protetores auriculares, evitando a passagem de água para o canal auditivo”, recomenda o especialista.



Dr. Henrique Arabe
CRM – 191.735



Instituto CEMA
www.cemahospital.com.br


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