Atualizar a vacinação de rotina é a
principal forma de proteção contra doenças imunopreveníveis como meningite,
sarampo, pneumonia, coqueluche e catapora1 2
Após quase um ano de
ensino online, o retorno presencial dos estudantes às salas de aula começa a
acontecer nas redes pública e particular. Além da adoção de protocolos de
segurança pelas escolas, como uso de máscaras, disponibilização de frascos de
álcool em gel 70% e aferição da temperatura corporal, os pais também têm um
papel importante na proteção de seus filhos contra doenças por meio de uma
medida simples e eficaz: a vacinação de rotina.1 3
"O ambiente
escolar favorece o contágio de muitas doenças por causa do contato próximo
entre os alunos. Com a ressocialização, após um período de isolamento em que
muitas famílias não cumpriram os esquemas vacinais, esse risco aumenta. Muitas
doenças infectocontagiosas, como gripe, meningite, sarampo, pneumonia, catapora
e coqueluche, têm transmissão respiratória como a Covid-19, são
imunopreveníveis e é fundamental que crianças e adolescentes estejam
imunizados. A vacinação é a principal forma de prevenção, lembrando que outros
cuidados como a lavagem das mãos também são importantes para essa
proteção", pontua Ana Clara Medina, farmacêutica, gerente científica e de
assuntos médicos de vacinas da GSK.
Doenças comuns em crianças e adolescentes
Algumas doenças, que
são mais comuns e com riscos mais elevados em pessoas com idade escolar, devem
acender o alerta em pais e responsáveis nessa volta às aulas.4 5
Um exemplo é a meningite meningocócica.4 Até 23% dos adolescentes
são portadores da bactéria causadora da infecção, sendo muitas vezes
assintomáticos e transmitindo a doença.4 6 7 8
A pneumonia é outro
risco subestimado. A infecção é uma das principais razões de hospitalização e
óbito em crianças menores de cinco anos em todo o mundo.5 9
A principal bactéria causadora da pneumonia, o pneumococo, também pode causar
otite média, sinusite, conjuntivite e, em casos mais graves, bacteremia e
meningite.10 Estima-se que praticamente todas as crianças, em algum
momento da fase pré-escolar, tenham sido transmissoras do pneumococo em pelo
menos uma ocasião. 9
O sarampo é uma
evidência dos riscos da falta de adesão aos esquemas vacinais.11
Considerado eliminado no Brasil em 2016, após sucessivas quedas das taxas
vacinais nos anos seguintes, a doença voltou a fazer vítimas, incluindo
crianças.11 12
"Em comum entre
as doenças citadas acima há dois fatores. Primeiramente, a forma de
transmissão, que se dá por contato com secreções e gotículas de tosse e espirro
de pessoas contaminadas - como na Covid-19, o que faz com que as medidas
comportamentais de prevenção da doença pandêmica ajudem também na prevenção das
outras doenças de transmissão respiratória. Em segundo lugar, a possibilidade
de prevenção por meio de vacinação, e dessa estratégia não podemos abrir mão. O
foco atual está voltado para o coronavírus, mas como podemos ver há diversos
outros riscos importantes e passíveis de prevenção. Por isso, manter a
vacinação de rotina em dia é ainda mais crucial neste momento de volta às
aulas, garantindo a manutenção da saúde dos jovens", alerta Ana Clara
Medina.
Baixa cobertura vacinal
Ano após ano, o
Brasil, que tem um dos programas de vacinação pública mais renomados do mundo,
tem registrado uma preocupante queda na cobertura vacinal da população.13
14 Dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI) apontam que, em
2020, nenhuma das vacinas ofertadas ultrapassou os 77% do público-alvo
imunizado.14 Esses índices estão bem abaixo da meta de 90% ou 95% de
cobertura para cada uma, estabelecida pelo Ministério da Saúde.15
"A interrupção
de qualquer vacinação, mesmo que por um breve período, pode aumentar a
probabilidade de surto e o número de indivíduos suscetíveis a doenças
imunopreveníveis - muitas, até então, controladas. É preciso destacar que, mais
do que uma proteção individual, a vacinação é uma ação de cidadania e uma
estratégia de saúde pública, com impactos coletivos através da imunidade de
rebanho, isto é, quando uma alta porcentagem da população está imunizada,
fazendo com que até quem não pode receber algum tipo de vacina se beneficie da
proteção. Por isso, é tão importante mantermos o calendário de vacinação em
dia, não apenas das crianças, mas também dos pais e das demais pessoas que
estão no convívio social", afirma Ana Clara Medina.
Proteção contra mais de 40 doenças
O Ministério da Saúde
orienta a vacinação em todas as faixas etárias de acordo com o calendário do
PNI e as vacinas recomendadas estão disponíveis gratuitamente nos postos de
saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS).1 2 Esses
imunizantes oferecem proteção para diversas doenças como poliomielite,
coqueluche, hepatite, formas graves de tuberculose, pneumonia, meningite, febre
amarela, sarampo, gripe, entre outras.1 2 Ao todo, o
programa contempla 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças.1
2
A Sociedade
Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI,
abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada,
para a imunização não apenas das crianças, mas de todas as faixas etárias.16
17
"Além de saber
quais vacinas tomar, é fundamental também se atentar para a quantidade de doses
de cada uma. Somente com o esquema vacinal completo, incluindo as doses de
reforço, atingimos a proteção máxima. Se, por acaso, a pessoa não tiver mais a
carteira de vacinação, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, deve
procurar um médico ou ir a um posto de saúde para receber as orientações sobre
as vacinas recomendadas para cada faixa etária e colocar a rotina de imunização
em dia", conclui Ana Clara Medina.
Material dirigido ao
público em geral. Por favor, consulte o seu médico .
GSK
www.gsk.com.br
www.casadevacinasgsk.com.br
Referências
1
BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação é a maneira mais eficaz para evitar
doenças. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
2
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde de A a Z. Calendários de Vacinação. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
3
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. 'Reabertura segura das escolas deve ser
prioridade', alertam UNICEF, UNESCO e OPAS/OMS. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
4
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Meningococcal meningitis. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
5
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Notícias. 12 de novembro: Dia
Mundial da Pneumonia. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
6
CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
7
ERVATI, M.M. et al. Fatores de risco para a doença meningocócica. Revista
Científica da FMC, 3(2): 19-23, 2008.
8
CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and
meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.
9
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Vigilância das pneumonias e meningites
bacterianas em crianças menores de 5 anos. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
10
INSTITUTO DE TECNOLOGIA E IMUNOBIOLÓGICOS DE BIOMANGUINHOS. Doença
pneumocócica: sintomas, transmissão e prevenção. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
11
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Notícias. Sarampo de volta ao mapa. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
12
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informe semanal sarampo - Brasil, semanas epidemiológicas
1 a 49, 2020. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
13
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Blog da Saúde. Entenda o SUS. Programa Nacional de
Imunizações (PNI). Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
14
Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites
"Imuno" para Linha, "Ano" para Coluna, "Coberturas
vacinais" para Medidas, e "2020 - 2015" para Períodos
Disponíveis. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
15
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coberturas vacinais no Brasil. Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
16
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: do
nascimento a terceira idade (atualizado em 21/01/2020). Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.
17
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2020.
Disponível em: .
Acesso em: 6 jan. 2021.