Reforma tributária. Toda vez que esse assunto é mencionado, medos e incertezas tomam conta de boa parte do empresariado. Com a aprovação da PEC n° 45/2019, uma coisa é certa: caberá às organizações implementarem diversas mudanças em seus modelos de gestão para operar de acordo com o novo sistema que entrará em vigor.
Na teoria, a reforma tributária visa simplificar e
tornar a arrecadação de impostos mais equilibrada e transparente. A emenda
prevê consolidar os tributos estaduais, federais e municipais em um único imposto,
o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), extinguindo cinco tributos e criando
dois: o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substituirá PIS, COFINS e
IPI, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituirá ICMS e ISS.
Mundialmente, o Brasil é conhecido como um dos
países com o sistema tributário complexo. Além disso, segundo estudo do IBPT
(Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), a carga tributária
brasileira corresponde a 32,39% do PIB, sendo a 24ª maior entre os países
analisados.
Por isso, considerando que a reforma tributária
entra em vigor a partir de 2026, é essencial que as organizações comecem desde
já a se preparar para as mudanças. E, embora não seja uma tarefa simples, o uso
da tecnologia pode facilitar esse processo. Afinal, diferente do que muitos
pensam, o investimento em recursos tecnológicos não só garante eficiência, mas
também é um aliado fundamental para manter a operação em conformidade com a
legislação e atender às regras fiscais em diferentes territórios do país.
Essa aplicação pode se dar através de soluções
robustas, como por exemplo, um ERP (Enterprise Resource Planning). Entretanto,
com tantas opções no mercado, é crucial que a empresa escolha cuidadosamente o
sistema, pois de nada adianta ter um software de gestão que não tenha
capacidade de adaptação e integração.
Desta forma, é fundamental optar por um software
que integre tecnologias de automação e otimização de processos e que seja ágil
em se adaptar às constantes mudanças em tempo real, garantindo fluidez nos
processos e conformidade com as normas de forma prática e intuitiva.
Outro ponto importante é que, para as organizações
que ainda têm dúvidas em como iniciar a preparação para a Reforma Tributária ou
a como ocorre a implementação de um software, contar com o apoio de
consultorias especializadas é uma estratégia essencial, visto que por meio da
ajuda de especialistas, é possível identificar gargalos e aplicar melhorias que
facilitarão a transição.
Ainda há muitas incertezas sobre a reforma
tributária, principalmente, entre aquilo que é dito e precisa ser feito. Quanto
a isso, a melhor maneira de enfrentar esse desafio é incentivando as
organizações começarem o quanto antes analisar, organizar e armazenar dados de
forma eficiente. Deixar para a última hora esses passos pode ser arriscado e
impactar diretamente a competitividade do negócio.
Não devemos temer a nova Emenda, mas é preciso
cautela e atenção às mudanças que virão. No fim, o que diferenciará uma empresa
da outra será o quão bem-preparada ela estará. Quanto a isso, a tecnologia é um
recurso disponível para aqueles que a buscam e pode impulsionar a gestão
daqueles que a utilizam de forma estratégica e eficiente.
Alex Silva - CEO da Levare.
Cássio Menezes - Sales Manager na H&CO Brasil.
Izac Mendes - CEO do Grupo IMendes.
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