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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Encontros virtuais são opção para infiéis que desejam curtir Carnaval em seguranç

Gleeden permite que casais extraconjugais possam trocar mensagens e se divertir de maneira virtual durante o feriado que se aproxima

 

O Carnaval está chegando e, com ele, a dúvida dos infiéis sobre o que será possível fazer para ficar um pouco mais perto do amante. Considerando as mudanças sociais impostas pela pandemia, o Gleeden, portal de encontros extraconjugais feito por e para mulheres, traz algumas considerações a respeito do que fazer para não passar a data em branco e ainda aproveitar um tempo com o parceiro. 

De acordo com uma pesquisa* feita pelo Gleeden, 33% dos “encontros virtuais” devem ocorrer por sexting. Além disso, 27% dos casais planejam se encontrar por videochamada e 18% pretendem enviar nudes ao parceiro ou parceira. Durante uma das maiores festas brasileiras, o Carnaval, seguimos confinados. São diversas as limitações de mobilidade entre os municípios - alguns com toque de recolher -, fechamento de locais de entretenimento, restrições de tempo ou medo de se infectar, o que torna os encontros presenciais mais difíceis.

 

Menos sexo “presencial” e mais “digital”


O sexting teve um enorme crescimento devido à pandemia: portais como o Gleeden tiveram aumentos de até 160% nas conexões durante os primeiros meses de confinamento.

 

“Os solteiros estão tendo sua atividade sexual reduzida devido à dificuldade de encontrar um parceiro, tanto durante o confinamento estrito como atualmente, com limitações de mobilidade e horários”, comenta Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden na América Latina e na Espanha. 

 

Mas quem vive com algum parceiro também viu a sexualidade afetada pela pandemia: segundo dados do estudo "Gênero, sexualidades e saúde sexual", realizado pelo Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) à pedido do Gleeden, 39% das pessoas que moram com o companheiro tiveram a vida sexual deteriorada devido a problemas com a convivência. 

 

Ainda conforme o estudo, 32% das pessoas em um relacionamento tradicional afirmam que o estresse geral e as condições de confinamento - como ausência de intimidade e presença constante do parceiro - impactam negativamente na sua libido. 

 

Segurança em primeiro lugar


Pensando sobre a preocupação que os infiéis têm em manter a própria segurança e a do parceiro, o Gleeden se tornou o espaço mais recomendado àqueles que desejam trocar carinhos, ainda que virtualmente, com seus amantes. 

 

“Já são mais de 150 mil usuários brasileiros na plataforma. De maneira muito simples, é possível encontrar uma pessoa que tenha a ver com o seu perfil e, assim, dar início a uma relação de forma segura e com total privacidade. Neste feriado em que os encontros presenciais se tornam um risco, apostar em recursos desse tipo pode servir como um escape até mesmo para salvar as relações tradicionais”, acrescenta Silvia.

 

*Pesquisa online realizada entre 2 e 10 de fevereiro com 8.435 usuários do Gleeden.com.

 


Gleeden

https://pt.gleeden.com/


15/02 - DIA INTERNACIONAL DA LUTA CONTRA AO CÂNCER INFANTI

Centro Infantil Boldrini alerta sobre importância do diagnóstico precoce do câncer pediátrico


Hoje, Dia Internacional do Combate ao Câncer na Infância (15/02), o Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico infantil especializado no tratamento de doenças onco-hematológicas em pediatria, que é referência na América Latina, alerta sobre a importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento dos cânceres da criança e do adolescente e ressalta que a suspeita do câncer pelos pediatras da rede de atenção primária, associada à agilidade na realização de exames e pronto encaminhamento aos Centros de Referência são fundamentais para melhorar tanto o tempo para diagnóstico quanto as chances de sobrevida dos pacientes.

“A sobrevida do paciente com câncer pediátrico está relacionada a diversos fatores, entre eles, os relacionados ao tipo do câncer, assim como a localização, extensão e marcadores genéticos do tumor. Entretanto, as questões inerentes à organização do sistema de saúde podem implicar em maior ou menor facilidade e oportunidade da comprovação do diagnóstico e pronto encaminhamento aos Centros de Referência. Além disso, promover discussões junto aos profissionais da rede de atenção primária é fundamental, assim como a existência de uma rede integrada e hierarquizada de assistência às crianças com suspeita de câncer”, avalia a Dra. Silvia Brandalise, presidente do Centro Infantil Boldrini.

Pensando nisso, o Centro Infantil Boldrini iniciou um movimento junto à Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, SP, a fim de promover discussões com os profissionais da Rede de Atenção Básica, sobre os sinais precoces de câncer da criança e do adolescente, valorizando a ação de quem opera na atenção inicial junto ao paciente.

“Cabe a esses profissionais a difícil tarefa de identificar os sintomas precoces do câncer que, se diagnosticados precocemente, podem encaminhar prontamente para um tratamento efetivo e favorecendo a cura para os pacientes. Hoje, o câncer é a segunda causa de mortalidade entre o público abaixo de 19 anos no país.  Por isso, não podemos medir esforços em mobilizar a comunidade científica, governos e sociedade em geral, a fim de promover maior comprometimento com o diagnóstico precoce do câncer pediátrico e rede de atendimento integrada, não só para agilizar o diagnóstico, como também para encaminhamento urgente ao tratamento especializado. É um grande desafio, que deve ser incorporado à agenda da Saúde Pública”, complementa Dra. Silvia. “O câncer da criança não pode esperar”.

Nos países desenvolvidos, a taxa de cura do câncer na criança e no adolescente supera os 80%. No entanto, no Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), dados oficiais dos Registros Hospitalares de Câncer mostram que o país está aquém desse patamar. Pode-se atribuir essa defasagem à demora na suspeita do diagnóstico que, se fosse realizado prontamente, com a realização dos exames específicos, como imagem, patologia, entre outros, agilizariam o encaminhamento dos pacientes, garantindo-se a qualidade do tratamento oferecido, tornando as condições bastante diferentes nesse imenso território.

Vale lembrar que o Boldrini vem trabalhando, há tempos, em prol do diagnóstico precoce. De forma pioneira no país, a instituição assegurou na cidade de Campinas, pela Lei Municipal 11598, de 2003, o direito de oferecer gratuitamente a todas as crianças de Campinas, SP, um programa de diagnóstico precoce do retinoblastoma (tumor ocular próprio da infância), minimizando as sequelas de doenças.

A proposta do Programa de Triagem do Retinoblastoma é examinar as crianças rotineiramente, aos 4 e 15 meses de idade (datas que coincidem com as vacinas dos bebês), para que, em caso se ocorrência do tumor ou mesmo malformações, elas sejam detectadas ainda no início - o que não é possível a olho nu, sem a realização de exame especializado. O mapeamento da retina (exame de fundo do olho), um procedimento simples e que leva apenas alguns minutos.

Segundo dados da Sociedade de Pediatria de São Paulo, disponíveis no site (https://bit.ly/2SGSAnb), o retinoblastoma é um câncer próprio das crianças nos primeiros anos de vida. Quando diagnosticado precocemente, a chance de cura é de mais de 95%. No entanto, cerca de 50% dos casos ainda são diagnosticados tardiamente. “Nosso desafio, como profissionais da saúde, é trabalhar para que seja implantada essa prática de realização do mapeamento de retina, além do teste do olhinho, em todos os bebês antes dos sintomas. O trabalho dos pediatras nesse cenário é fundamental para disseminar essa informação”, avalia Maristela Palazzi, oftalmologista do Centro Infantil Boldrini.


 

Sobre o Centro Infantil Boldrini

Centro Infantil Boldrini − maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 42 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (80%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br.


Dia Internacional da Síndrome de Asperger: especialista reforça importância da data

Psiquiatra Josianne Martins também fala sobre principais sintomas, causas e tratamentos


Na próxima quinta-feira, 18 de fevereiro, é lembrado o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, tipo de autismo que atualmente está classificado dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA) sem comprometimento de linguagem ou de inteligência. Josianne Martins, médica psiquiatra e tesoureira da Associação Psiquiátrica de Brasília, a APBr, explica que o TEA engloba, além da Síndrome de Asperger, outros transtornos.

"Eles são caracterizados por déficits na comunicação e interação social, padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades, que variam de intensidade, gerando prejuízos leves ou graves para a pessoa acometida", pontua. Mas como ele se manifesta? De acordo com a médica, há basicamente dois pilares de sintomas:

- Déficits persistentes na comunicação e interação social, que pode se apresentar por prejuízo na empatia (dificuldade de se colocar no lugar do outro), falta de interesse pelas interações, dificuldade de estabelecer uma conversa normal, de compartilhar interesses, emoções ou afeto, manter o contato visual e de interpretar ironias ou metáforas.

- E, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, que pode se manifestar por estereotipia motora (movimentos repetitivos e sem um objetivo claro, como balançar as mãos e o tronco, alinhar brinquedos ou girar objetos), ecolalia (repetição de palavras ou frases sem contexto e sem a intenção de se comunicar), apego a rotinas, inflexibilidade com regras, necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir sempre mesmos alimentos, interesses fixos e restritos por determinados assuntos ou objetos, hipersensibilidade ao som, vivência incomum para odores e texturas.

Segundo a especialista, o que difere a Síndrome de Asperger dos outros tipos de autismo é a ausência de atrasos, tanto na aquisição da fala, quanto no desenvolvimento cognitivo. "Geralmente, as pessoas acometidas pelo transtorno possuem inteligência na média ou acima da média", destaca.



É possível definir uma causa?


Conforme Dra Josianne não há ainda uma causa definida, porém se sabe que fatores genéticos são fundamentais associados a condições da gestação e do parto, como idade avançada dos pais, uso de algumas medicações ou substâncias e baixo peso ao nascer.

"A criança que apresenta algum comportamento ou sintoma divergente da sua fase de desenvolvimento deve ser avaliada o mais precocemente possível por um médico psiquiatra e/ou neurologista", afirma. Ela continua: "quanto mais cedo os estímulos forem direcionados para as áreas deficitárias da criança maior a possibilidade dela se desenvolver e ter uma vida normal na fase adulta".



Quais os tratamentos para o transtorno?


Segundo a psiquiatra, o tratamento para a Síndrome de Asperger deve ser individualizado, pois deve focar no estímulo para o desenvolvimento das habilidades que estão mais prejudicadas na pessoa em questão. "Dessa forma, a depender de cada indivíduo, alguns profissionais podem estar envolvidos no tratamento: médico psiquiatra, médico neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo e outros", pontua.

Ela acrescenta que não há medicação específica para o transtorno, porém, algumas vezes é necessário tratar sintomas ou outros diagnósticos associados, como alterações de comportamento, depressão e ansiedade.



Há cura?


Dra Josianne aponta que geralmente, com o amadurecimento cerebral, os estímulos terapêuticos e a medicação (quando necessária) a tendência é a redução dos sintomas na fase adulta ou já no final da adolescência. Apesar de algumas pessoas apresentarem melhora significativa, algumas características permanecerão e a pessoa sempre será portadora do TEA.



E quanto à pandemia? Houve aumento ou queda no número de diagnósticos?


De acordo com a especialista, a síndrome de asperger, assim como qualquer outro diagnóstico dentro do TEA, é um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, a pessoa já nasce com ele, porém os sintomas se manifestam na medida em que a criança se desenvolve e se expõe às exigências sociais. Portanto, por não depender de fatores externos, a pandemia não aumentou o número de pessoas com o diagnóstico.

"O fato de ficar isolado em casa, com pouco ou nenhum contato social e uso exagerado de eletrônicos pode levar algumas crianças com Síndrome de Asperger a uma regressão nas suas habilidades sociais já adquiridas", comenta. Ela conclui: "por outro lado, por não estarem expostas às interações sociais, o isolamento pode ser uma situação mais cômoda e conveniente para elas, reduzindo o estresse e a ansiedade que as exigências sociais porventura causam".

ORTODONTIA - Muito além de colocar os dentes no lugar

Problemas respiratórios, doenças digestivas e até dores na coluna, tudo isso pode estar relacionado ao mau alinhamento da dentição. Felizmente a grande maioria das disfunções ortodônticas pode ser solucionada com aparelhos dentários, que atualmente contam com modelos mais confortáveis, bonitos e que trazem resultados em bem menos tempo


Além de ser o nosso “cartão de visitas” natural, os dentes são uma importante engrenagem do organismo humano, e como tal, se não estiver funcionando adequadamente irá acarretar numa série de problemas para a saúde do corpo como todo. A edição mais recente da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, feita em 2010 pelo Ministério da Saúde, aponta que ao  menos 35% da população brasileira precisa de tratamento ortodôntico, para corrigir alguma disfunção. O estudo é feito a cada dez anos.

“Além da questão estética, precisamos dos dentes bem relacionados e alinhados, porque as duas arcadas trabalham em conjunto e foram criadas para ter um boa interação entre si. Os dentes possuem desenhos anatômicos diferentes propositalmente, para que exista uma engrenagem perfeita entre a maxila inferior e a superior”, explica o odontólogo e sócio da Venko Inteligência Odontológica, Brunno Braga Leite.

Problemas respiratórios, má dicção, doenças digestivas e até dores na coluna podem estar relacionados com o mau alinhamento da dentição. Mas felizmente, a grande maioria dos problemas ortodônticos pode ser solucionada com os aparelhos ortodônticos. Mas aí vem à mente de muita gente a incômoda situação em ter que usar aqueles desagradáveis e incômodos “ferrinhos” nos dentes. “Os aparelhos fixos convencionais, de fato, têm essa dificuldade em relação ao  momento da higienização, principalmente no uso do fio dental. Esteticamente também não agradam a muita gente, sem falar na necessidade de se ter uma manutenção mais frequente e uma demora bem maior para se ter os resultados desejados”, afirma Brunno Leite.



Fim dos desconfortos


De acordo com a também odontóloga e sócia de Brunno, Carla Rockenbach,  hoje existem  muitos aparelhos modernos que eliminam a grande maioria desses desconfortos para quem precisa fazer um tratamento ortodôntico. Um dos mais modernos no mercado é o  invisalign ou alinhadores transparentes, que são, segundo ela, muito mais confortáveis e discretos do que os tradicionais aparelhos fixos.

“O alinhador transparente, ou invisaling é uma tecnologia que traz os resultados desejados em muito menos tempo, um terço do tratamento ortodôntico convencional; a estética também é bem mais agradável, já que quase não aparenta que o paciente esteja usando o aparelho. A pessoa também pode tirar para as refeições e as higienizações, então você, por exemplo, não vai ter aquele desconforto típico ao usar o fio dental que se tem quando usa-se os aparelhos fixos convencionais”, explica Carla Rockenbach.

Ainda segundo a especialista, os tratamentos ortodônticos modernos têm hoje um suporte tecnológico muito grande para que as intervenções sejam as mais precisas possíveis, se adequando a cada caso. “Tudo é feito digitalmente. Hoje, por exemplo, ao invés do uso de uma modelagem convencional com gesso para montar o aparelho do paciente, é feito o escaneamento de toda e estrutura dental. E esse arquivo digital de modelagem é feito de forma muito mais rápida, e pelo mesmo sistema também já fazemos o protocolo de fotos. Tudo isso com muito mais rapidez e conforto para o paciente”, revela Carla.


“Dentes encavalados”


Segundo Brunno Leite, os apinhamentos dentários, popularmente conhecidos como “dentes encavalados” são a maior causa de procura aos consultórios. O especialista explica que o apinhamento ocorre quando existem dentes demais para se acomodarem dentro da arcada dentária, ou seja, o tamanho dos dentes é maior que o maxilar, o que faz a arcada dentária ser pequena para acomodar todos os dentes. 

Essa falta de espaço faz com que os dentes cresçam tortos e isso leva a um acúmulo maior de placa bacteriana, gerando uma série de problemas não só nos dentes, mas no periodonto circundante (gengiva e osso), como gengivite e em casos mais severos, a periodontite (infecção grave da gengiva).

Mas além do apinhamento, outros problemas ortodônticos também são bem frequentes como: mordida aberta, que é quando os dentes superiores não tocam os dentes inferiores, mesmo com a boca fechada;  mordida cruzada, que ocorre quando a arcada de cima dos dentes (maxila) não se encaixa perfeitamente com a arcada debaixo (mandíbula); as diastemas, que são falhas ou espaços entre os dentes ocasionados pela falta de dentes ou espaçamento exagerado; e ainda mordida profunda ou sobremordida que é uma maloclusão caracterizada pela sobreposição excessiva dos incisivos superiores sobre os inferiores.


Verão sem dengue: saiba como se prevenir na época mais crítica da epidemia

Com altas temperaturas e incidência de chuvas em todo o país o risco de contrair as doenças é maior nesta estação do ano. Cuidados em casa e uso de repelentes são aliados no combate.

 

Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela se reproduz o ano todo, mas é durante o verão que os mosquitos encontram condições ideais e se proliferam ainda mais por causa das constantes chuvas e do calor.

Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde foram contabilizados mais de 979 mil casos suspeitos de dengue no Brasil ao longo de 2020. Outras doenças infecciosas transmitidas por picadas de mosquitos também tiveram números relevantes: foram registradas 80 mil notificações de Chikungunya, cerca de 7 mil de Zika vírus e 19 de Febre Amarela (única com vacina já disponível).

Estes números podem crescer ainda mais em 2021, já que o medo do coronavírus fez com que aumentasse a recusa de visitas dos agentes de zoonoses que fazem o combate em casas ao mosquito Aedes aegypti.

Outro dado alarmante é que, também devido à pandemia da covid-19, muitos municípios brasileiros não fizeram o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), o que pode atrapalhar as políticas de enfrentamento do mosquito proliferador de várias doenças virais. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e foram divulgados em janeiro de 2021.

O combate às chamadas arboviroses (doenças transmitidas pelo Aedes) também é responsabilidade da população e todos devem fazer sua parte.

Veja como eliminar os focos dos mosquitos para evitar o nascimento de novos transmissores:

·       Evite deixar água parada em pneus velhos, calhas, garrafas, brinquedos que ficam no quintal ou varanda;

·       Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas para evitar que o lugar vire criadouro do mosquito;

·       Troque com frequência a água e lave com uma escovinha o recipiente dos animais de estimação;

·       Faça uma vistoria dentro de casa, onde pode haver depósitos de água parada que passam despercebidos, como o reservatório que fica atrás da geladeira, sanitários e ralos pouco utilizados;

·       Reserve dez minutos por semana para fazer esta vistoria na sua casa.

·       O controle do Aedes aegypti e consequentemente da dengue depende de cada indivíduo e pode salvar vidas na sua família, dos seus vizinhos e na sua comunidade;

Além disso, é preciso contar com repelentes eficazes contra o mosquito Aedes Aegypti e muitos outros, como é o caso do Fly Biorepelente® da Aya Tech, start-up que desenvolveu o produto com nanotecnologia 100% brasileira. 

“Este é o primeiro repelente do mercado seguro e eficaz para bebês a partir de 24 meses. Toda família pode usar, sem medo: as crianças, os adultos, as gestantes e idosos também” explica Fernanda Checchinato, CEO da Aya Tech, que desenvolve saneantes e biocosméticos usando nanotecnologia para formular produtos que não agridam o meio ambiente e sejam seguros para a população.

A fórmula do Fly Biorepelente® é exclusiva, atóxica, segura e eficiente. Além disso, é dermatologicamente testado, hipoalergênico e repele mosquitos Aedes Aegypti por até nove horas e demais insetos como pernilongos, borrachudos (Culex quinquefasciatus, Anopheles aquasalis), entre outros, por até oito horas.

Disponível na versão spray de 100 ml, o Fly Biorepelente® de insetos tem IR3535®, substância segura que realmente repele os mosquitos e têm eficácia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para os adultos, a aplicação deve ser feita uniformemente sobre as partes expostas do corpo e a reaplicação do produto após o contato com água ou transpiração excessiva. Lavar as mãos com água e sabão após o uso. Para aplicar no rosto, colocar primeiramente o produto nas mãos e a seguir levar ao rosto, evitando olhos boca e narinas.

A aplicação desse produto em bebês e crianças deve ser supervisionada por um adulto, que deve colocar o produto em suas mãos em seguida aplicar na criança para evitar que ela leve as mãos nos olhos e boca com o produto.


Atletas de alto rendimento: como tratar corretamente uma lesão

Atletas de alta performance são conhecidos pelo rigor em suas rotinas, cuidados físicos e nutricionais. Para atingir bons resultados, é necessário exigir sempre um pouco mais do corpo, o que aumenta o risco de ocorrência de lesões. Quando isso acontece, rapidamente eles procuram tratamento para retomar a rotina de treinos o quanto antes e evitar perda de performance, o que poderia comprometer uma competição.

Para escolher um tratamento eficaz e voltar o mais rápido à rotina, o fisioterapeuta e PhD em neuroanatomia Mario Sabha explica que é necessário buscar por profissionais que entendam a origem da lesão. “Não basta somente conhecer muito bem o tratamento. Primeiro é necessário entender de onde veio a lesão, como ela aconteceu, a partir de quais movimentos”, pontua. “Cada lesão tem que ser tratada de forma individual, mesmo que ocorra em uma mesma parte do corpo. Um trauma no joelho causado por movimentos repetitivos do jiu jitsu é diferente de um trauma direto de quem caiu com o joelho no chão”, exemplifica.

Sabha alerta que, ao realizar um tratamento sem analisar a origem do problema, a tendência é de que ele não surta o efeito esperado e o atleta acabe sendo afastado por mais tempo que o necessário. “Se o especialista não entender a diferença de uma lesão pra outra, vai ter dificuldades para orientar e tratar o paciente e vai acabar aumentando o tempo de sua recuperação”, afirma.

O uso de métodos corretos pode adiantar o
retorno à prática de exercícios (Foto: Depositphotos)

O fisioterapeuta recorda ainda que, por mais que o atleta seja afastado de seus exercícios, ele tende a realizá-los assim que o incomodo diminuir ou aparentemente desaparecer. “E isso pode piorar ainda mais a lesão, pois ela não foi tratada corretamente”, alerta.

A dica do especialista para o tratamento de lesões em atletas de alta performance é buscar por profissionais que enxerguem o problema desde a sua origem e saibam lidar com mais de um tipo de tratamento. “A pessoa vai precisar mais do que tratar sua lesão, ela precisa de terapia emocional para preparar a sua mentalidade para o retorno. Além disso pode precisar de acupuntura, que auxilia na parte emocional e na energética, fazendo com que todos os sistemas do organismo funcionem bem e respondam corretamente; e também da osteopatia para reequilibrar todos os ossos, músculos e articulações do corpo, promovendo, consequentemente, a rearmonização de todo o organismo”, analisa. “Somando corretamente mais de uma técnica, o atleta pode retornar à sua rotina rapidamente e ainda mais forte do que antes”, conclui.


Com a aproximação da Semana de Luta Contra a Tuberculose, especialistas destacam a importância de exame que detecta a doença em sua fase latente

 Objetivo é contribuir para a erradicação da tuberculose, que pode ser identificada por teste de alta precisão, mesmo antes de apresentar sintomas, permitindo iniciar um tratamento preventivo


A tuberculose é uma doença séria e altamente contagiosa. Segundo dados do Relatório Global da Tuberculose 2020, 10 milhões de pessoas foram infectadas pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo de Koch, com 1,2 milhão de óbitos em todo o mundo, ao longo de 2019. No Brasil, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos 30 países que concentram 90% dos casos, foram registrados 96 mil novos diagnósticos no mesmo período, sendo 6.700 fatais.

Em virtude da quantidade de casos e disseminação da enfermidade, a OMS lançou em 2018 a campanha global "Unidos Para Acabar com a Tuberculose", propondo a união de países com maior incidência de casos e a prática de ações que visem prevenir, diagnosticar e tratar a doença, com o objetivo de erradicá-la até 2030. Como medida, o Brasil adotou a Semana Nacional de Mobilização e Luta Contra a Tuberculose, que tem início em 24 de março - Dia Mundial da Tuberculose - e se estende até o dia 31 do mês.


Por se tratar de uma doença tratável e curável, quanto antes for detectada, maiores são os índices de sucesso do tratamento. Uma das maneiras mais efetivas de prevenir a transmissão e erradicar a doença se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da prevenção reativa da doença, através do tratamento da infecção latente (ILTB).

"O paciente com ILBT dificilmente saberá que está infectado e esse quadro pode persistir por anos, até que venha a apresentar algum sintoma ou, por algum motivo, faça um teste para detectar a doença. Embora a tuberculose seja curável, quanto antes o tratamento for feito, menor será o sofrimento do paciente, assim como a taxa de disseminação da doença. Para o diagnóstico da ILTB, hoje existem testes mais precisos, que reduzem a margem de falsos-negativos e proporcionam um diagnóstico mais assertivo", comenta a médica infectologista e diretora clínica do Instituto Clemente Ferreira, Dra. Denise Silva Rodrigues.


Entre os métodos de maior precisão para identificar a tuberculose latente, analisados e recomendados pela OMS, está o teste IGRA (ensaio de liberação de Interferon-gama) QuantiFERON - TB Gold Plus. Desenvolvido pela QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, o exame é realizado com uma pequena amostra de sangue e requer apenas uma visita ao médico, apresentando resultado rápido e seguro, com a precisão de testes laboratoriais.

Além disso, a testagem da infecção latente por tuberculose é indicada principalmente para pessoas que compõe o chamado grupo de risco da doença, como portadores de HIV positivo, pessoas que recebam tratamento anti-TNF-alfa (medicamentos que impedem a circulação do TNF-Alfa, uma proteína que quando produzida de forma desregulada pode agravar algumas doenças auto-imunes) ou imunossupressores, pessoas que tiveram contato com portadores da enfermidade, crianças abaixo de 5 anos, profissionais da área da saúde, imigrantes, população privada da liberdade e que vivam em ambiente comunitário, como idosos e militares.

A porta de entrada do bacilo da tuberculose são as vias aéreas e a transmissão se dá através da tosse ou fala, durante o contato prolongado como uma pessoa doente. A tuberculose é uma doença séria e requer atenção. Passada a fase latente, assintomática, o paciente pode apresentar quadros de tosse crônica, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna e até tosse com sangue.




QIAGEN

https://www.qiagen.com/us/

Médico analisa a relação e riscos entre a pressão alta e a Covid-19 e formas de controlar a pressão

A pressão arterial alta é uma condição séria. Se não for tratada, pode levar a muitos outros problemas de saúde. Riscos de saúde ligados à pressão arterial alta incluem doença cardíaca, derrame e demência.

Alguns estudos sugerem que pessoas com pressão alta têm maior risco de ficarem seriamente doentes e morrerem de doença de coronavírus 2019 (COVID-19). Porém, alguns especialistas dizem que as pessoas com pressão alta que ficaram mais doentes com COVID-19 eram mais velhas e tinham outras condições médicas também. Diabetes, obesidade e problemas cardíacos sérios são exemplos. Pesquisas a respeito da conexão entre pressão sanguínea alta e COVID-19 estão em andamento. Entretanto, pessoas com pressão sanguínea alta não tratada parecem ter risco maior de terem complicações da COVID-19 do que aqueles cuja pressão alta é tratada com medicamentos.

Se você tem pressão arterial alta, o passo mais importante que você tem que dar é controlá-la. Siga o plano de tratamento que você criou com seu médico. Proteger-se contra os problemas sérios de saúde que a pressão alta pode causar é especialmente importante considerando a COVID-19.

Medicamento e mudanças de hábito são uma combinação poderosa para prevenir ou reduzir os problemas de saúde que a pressão alta pode causar.

Aqui está um lembrete das escolhas de estilo de vida que podem ajudar a controlar a pressão alta:

  • Escolha comidas saudáveis para o coração. Considere a dieta de métodos dietéticos para combater a hipertensão (DASH, por suas siglas em inglês), a qual foca em frutas, verduras, grãos inteiros, frango, peixes e laticínios com baixo teor de gordura.
  • Diminua o sal em sua dieta. Almeje limitar o sódio a menos de 2300 miligramas (mg) por dia ou menos. Contudo, um consumo menor de sódio, 1500 mg por dia ou menos, é ideal para a maioria dos adultos.
  • Perca peso. Perder até um pouco de peso pode reduzir sua pressão sanguínea.
  • Exercite-se. Fazer exercício regularmente diminui sua pressão sanguínea e ajuda com o estresse e a perda de peso.
  • Controle o estresse. Quando você está estressado, você pode lidar de maneiras insalubres que podem aumentar sua pressão sanguínea. Tente lidar com o estresse de maneiras saudáveis, como respirar fundo e meditar.
  • Evite ou limite o álcool. O álcool pode aumentar sua pressão sanguínea.
  • Pare de fumar. O tabaco faz com que a pressão sanguínea suba e que placas se acumulem rapidamente em suas artérias.

Mudanças de hábito, usar medicamento, acompanhar sua pressão sanguínea diariamente, o que quer que seja que você esteja fazendo para controlar sua pressão sanguínea, continue. Não mude nada que você está fazendo sem antes consultar seu médico. Se você usa medicamento para controlar sua pressão sanguínea, assegure-se de que tem um suprimento de pelo menos duas semanas.

 


Mayo Clinic


Pais devem estar atentos ao câncer infant

 

Sintomas que os pais devem se atentar nas crianças e que podem ser de algum câncer infantil
Divulgação Inca

Sintomas são parecidos com de várias outras enfermidades.Famílias com grande incidência de câncer ou doenças hereditárias podem fazer o aconselhamento genético pré-natal


O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que para 2021 sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis (4.310 em garotos e 4.150 em garotas). Esses valores correspondem a um risco estimado de 137,87 casos novos por milhão no sexo masculino e de 139,04 por milhão para o sexo feminino. O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.  

Para chamar a atenção ao assunto, em 2002 foi criado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, pela organização Childhood Cancer International e simboliza uma campanha global para conscientizar sobre o tema e expressar apoio às crianças e adolescentes e suas famílias. Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Porém, em torno de 80% deles podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados, por isso a importância de que a família esteja atenta e busque tratamento adequado já no início.  

Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças e jovens o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).


 Sintomas

Segundo o Inca, os sinais do câncer pediátrico, muitas vezes, são parecidos com os de doenças comuns entre crianças e adolescentes, então caso persistam, precisam ser investigados por profissionais de saúde o mais breve possível. Alguns sintomas são: palidez, manchas roxas, sangramento, dor na perna, caroços e inchaços indolores, perda de peso inexplicável, aumento da barriga, alterações nos olhos, dor de cabeça, fadiga, tontura, sonolência, vômitos pela manhã com piora ao longo do dia, tosse persistente, sudorese noturna e falta de ar.

 

Por isso, é importante o acompanhamento constante com um pediatra. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais. Compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença.

 

Prevenção


A hematologista e hemoterapeuta pelo Inca, Maria Cunha Ribeiro Amorelli (CRM 13.399), que atende na clínica AngioGyn, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que em núcleos familiares nos quais se percebe um aumento no número de casos de câncer ou tumores graves, raros ou consanguinidade entre os pais, isto é, sejam parentes, é possível fazer o aconselhamento genético pré-natal. “Nas famílias onde já se detectou uma síndrome de hereditariedade do câncer, doenças genéticas herdadas ou raras está indicado o aconselhamento pré-natal para que a família entenda e calcule os riscos de surgimento da doença no seu filho.” 

Ela, que também é especialista em hereditariedade do câncer pelo Hospital Albert Einstein, salienta que já existe a possibilidade de seleção do embrião para as famílias submetidas a reprodução assistida. “A técnica é um sequenciamento de nova geração feito nos genes do embrião que permite selecionar embriões que não possuam a mutação hereditária”, revela Maria Amorelli.


Encontradas duas moléculas com potencial para tratar tipo agressivo de câncer cerebr

Em artigo publicado na Nature Communications, consórcio internacional com a participação de pesquisadores da Unicamp demonstra que compostos atuam sobre as células-tronco tumorais do glioblastoma, um tipo de tumor com poucas opções de tratamento e de rápida progressão (foto: Roberta Ruela/CQMED-Unicamp)
  


 
 

Um grupo de pesquisadores do Canadá, Brasil e Estados Unidos identificou duas moléculas com potencial para tratar o glioblastoma, um dos mais agressivos tipos de câncer do cérebro, com taxa de sobrevivência inferior a 10%. As moléculas atuam especificamente sobre as células-tronco tumorais, que têm relação importante com a resistência aos tratamentos. Segundo os pesquisadores, poucos compostos são capazes de atuar sobre esse tipo de célula, que existe em pequenas quantidades nos tumores.

O estudo, publicado na Nature Communications, foi realizado no âmbito do Structural Genomics Consortium (SGC), que tem como parceiro no Brasil o Centro de Química Medicinal da Universidade Estadual de Campinas (CQMED-Unicamp), apoiado pela FAPESP.

“As duas moléculas agem sobre uma mesma proteína, mas possuem diferentes mecanismos de ação sobre o tumor. Uma vez que é uma doença com poucas opções de tratamento, é preciso trabalhar com a possibilidade de uma terapia combinada, que atacaria o tumor em diferentes frentes. Nosso trabalho aumenta a compreensão do mecanismo de ação dessas moléculas”, explica Katlin Brauer Massirer, pesquisadora do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG-Unicamp) apoiada pela FAPESP e uma das coordenadoras do estudo.

Os compostos – chamados GSK591 e LLY-283 – inibem a proteína PRMT5, que atua na replicação das células-tronco tumorais. Desse modo, conseguem impedir a progressão do tumor.

“Em condições normais, essa proteína [PRMT5] é muito importante para um processo de controle celular que chamamos de splicing do RNA [processamento do RNA mensageiro para a produção de proteínas]. No glioblastoma, porém, o excesso dessa molécula desregula esse processo e favorece o crescimento do tumor. O que esses inibidores fazem é a ligação física na proteína PRMT5, impedindo que ela atue de maneira desregulada”, explica Felipe Ciamponi, coautor brasileiro do trabalho, realizado durante seu mestrado no CBMEG-Unicamp, onde atualmente faz doutorado.

Por meio de ferramentas de bioinformática, os pesquisadores brasileiros analisaram centenas de milhares de dados provenientes de células tumorais tratadas com um dos compostos. As amostras de glioblastoma usadas no experimentos foram coletadas de pacientes atendidos em três hospitais do Canadá.

“A colaboração com o grupo do CQMED foi essencial para o trabalho. Um dos principais focos do estudo da PRMT5 como alvo para fármacos era justamente a compreensão do splicing. Os pesquisadores brasileiros nos ajudaram a identificar o mecanismo celular em ação e a fazer a associação com o que observamos nas amostras de pacientes. Além disso, Ciamponi identificou uma nova assinatura num grupo de pacientes que foi capaz de predizer a resposta aos compostos”, diz à Agência FAPESP Panagiotis Prinos, pesquisador da Universidade de Toronto e um dos coordenadores do estudo.


Promissoras

Ambas as moléculas se mostraram potentes contra o tumor e não tóxicas em células saudáveis. Ensaios em camundongos com tumores derivados das células-tronco dos pacientes mostraram que a LLY-283 consegue penetrar na chamada barreira hematoencefálica, estrutura que protege o cérebro de substâncias potencialmente tóxicas. Esse é um fator essencial para que um futuro medicamento atue no cérebro.

Outra demonstração do potencial da LLY-283 foi o fato de ela ter sido administrada por via oral aos camundongos. Os animais tratados tiveram sobrevida consideravelmente maior do que os não medicados, mostrando o efeito do composto mesmo quando tomado oralmente.

Com os resultados, novos testes serão realizados para entender a importância dos eventos de splicing sob a ação das moléculas e para aperfeiçoar os compostos, de forma que possam se tornar fármacos de uso clínico um dia.

“Outros grupos também estão pesquisando moléculas que têm essa proteína como alvo. É importante dizer que conseguimos identificar compostos que são, ao mesmo tempo, potentes e seletivos ao atingirem a PRMT5 e que estes ainda serão aperfeiçoados e testados em combinação, inclusive com fármacos já existentes. Além disso, esse tumor tem subtipos que podem ser muito sensíveis ou resistentes a um ou outro fármaco. Por isso é importante termos várias opções”, afirma Massirer.

Atualmente, dois compostos semelhantes ao do estudo estão sendo testados nos Estados Unidos, em pacientes com leucemia mieloide aguda, linfoma não Hodgkin e tumores sólidos. “Compartilhamos nossos resultados com esses grupos de pesquisa e estamos interagindo com eles para que incluam tumores de cérebro nos testes”, conta Prinos.

O grupo da Unicamp planeja ainda incluir pacientes de hospitais brasileiros no projeto e atrair empresas farmacêuticas do país como parceiras.

O artigo PRMT5 inhibition disrupts splicing and stemness in glioblastoma pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41467-021-21204-5.
 

 


André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/encontradas-duas-moleculas-com-potencial-para-tratar-tipo-agressivo-de-cancer-cerebral/35184/


Crosta Láctea: saiba como cuidar e prevenir o surgimento dessas pequenas casquinhas na cabeça de bebês

Comum em recém-nascidos, a condição não é contagiosa e pode ser tratada de forma segura e eficaz com dermocosméticos da Mustela, primeira marca Dermo-bebê do Brasil

 

O bebê chegou com saúde e trouxe alegria à família! Mas a felicidade do nascimento de um filho também vem cheia de dúvidas e preocupações que envolvem os primeiros meses do pequeno, principalmente para os pais de primeira viagem. 

Um dos incômodos mais comuns que aparece já nas primeiras semanas após o parto é a crosta láctea, conhecida também como Dermatite Seborreica Infantil. Essa condição afeta dois terços dos recém-nascidos, segundo a revista Pais & Filhos, e consiste na produção de pequenas casquinhas no couro cabeludo e em algumas partes do rosto do bebê.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ainda que não possua um aspecto saudável, a crosta láctea não é contagiosa e tampouco causada pela falta de higiene das áreas afetadas. O surgimento dessas crostinhas acontece por causa das glândulas sebáceas, responsáveis pela produção do manto hidrolipídico da pele do bebê, que se encontram superativas, devido à alta concentração de hormônios passada da mãe para o filho. 

“O processo acontece devido ao aumento da produção de gordura pela glândula sebácea e a dificuldade da eliminação das células mortas, o que leva à formação das caspinhas e crostas, principalmente na cabeça e algumas regiões do rosto”, explica a médica pediatra e dermatologista, Dra. Maraya Mainardi.

De acordo com a especialista, apesar do nome, a crosta láctea não possui relação com a amamentação. Sendo assim, não é preciso modificar a alimentação do bebê. “Existem alguns mitos sobre o cuidado com a crosta, como passar óleos na cabeça ou retirar com toalha de forma mais intensa. O que os pais precisam respeitar é que a crosta não é uma doença, não faz mal à criança”, complementa a pediatra.


PREVENÇÃO E TRATAMENTO 

Essa condição é de fácil diagnóstico e tratamento, e a Mustela®, primeira marca de Dermo-Bebê do Brasil, apresenta a dupla de tratamento e prevenção da crosta láctea.

Formulado especialmente para o tratamento e eliminação da crosta láctea, o Stelaker Crosta Láctea Mustela traz em sua formulação 95% de ingredientes de origem natural e não tem perfume. A indicação de uso é aplicar o produto à noite, diretamente nas casquinhas do couro cabeludo do neném. Durante a noite o produto age e, na manhã do dia seguinte, a retirada deve ser feita no banho, usando o Shampoo Recém-Nascido Mustela. Este cuidado complementa o tratamento e previne o surgimento de novas crostas. O dermocosmético apresenta textura espuma leve, é sem fragrância e com fórmula biodegradável.

O Stelaker Crosta Láctea e o Shampoo Recém-Nascido da Mustela possuem eficácia clinicamente comprovada no cuidado com a crosta láctea, graças às suas fórmulas com Polifenóis de Abacate e ativos equilibrantes patenteados, como o Arabinogalactano e Óleo Destilado de Girassol, que têm ações emoliente e calmante. São dermatologicamente testados, seguros para utilização desde o nascimento e eco-concebidos, pois suas embalagens são recicláveis e provenientes de uma cadeia de fornecimento responsável, ações que demonstram a grande preocupação da marca com a sustentabilidade do planeta. 



Mustela

http://bit.ly/MustelaCrostaLactea 

 

Laboratório Expanscience

www.expanscience.com 


Conheça os riscos do álcool para a saúde vascular

Especialista alerta sobre os riscos que o excesso pode causar em nosso corpo

 


Mesmo em um ano de pandemia, Carnaval sempre foi sinônimo de muita festa, diversão e, é claro, muito álcool. A verdade é que tudo em excesso faz mal e com a bebida isso não é diferente, seu consumo exagerado pode causar desde desidratação até trombose e infarto.

Além da vasodilatação dos vasos, a bebida também ativa a liberação de hormônios anti-diuréticos, que causam perda de líquidos essenciais para o nosso corpo, promovendo a diminuição do volume total de sangue circulante e sua concentração, tornando-o mais suscetível a tromboses. 

O abuso pode ocasionar efeitos mais graves, como cirrose hepática e essa cirrose pode ocasionar trombose da veia porta e da veia cava, veias importantes do nosso corpo. Dessa forma, deve-se desencorajar o consumo diário de álcool, pois os efeitos a longo prazo para o fígado e o sistema nervoso central são perversos.

Para quem não abre mão, Fátima afirma que meia taça de vinho tinto por dia é recomendável para não passar vontade. “O álcool, em pequena quantidade, e de preferência ingerido em forma de vinho tinto que é rico em polifenóis, protege nossas artérias da aterosclerose”, explica a cirurgiã vascular, Fátima El Hajj.

Já para aqueles que não dispensam uma noite de muita bebedeira, cuidados podem ser tomados para amenizar seus efeitos negativos: “A regra é clara: dois copos de água para um copo de bebida alcoólica”, finaliza a especialista.


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