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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Além da Covid-19: para que serve o exame PC

Pixabay
O exame de proteína C reativa (PCR) é um dos mais falados atualmente. O motivo é que a investigação faz parte da estratégia de atuação voltada para o combate à Covid-19.   

Vários marcadores relacionados a processos inflamatórios são utilizados pelos especialistas para tentar identificar a presença do novo coronavírus no organismo. Estudos indicaram que a elevação desta substância, combinada com resultados obtidos em outros exames, ajuda a apontar o diagnóstico positivo.  

No entanto, antes de ser um dos métodos de investigação na pandemia, esta proteína produzida pelo fígado, que é comum em poucas quantidades no sangue, pode ligar o alerta sobre outros problemas de saúde. O resultado deve ser avaliado por um clínico e pode ser solicitado como uma opção tanto nos procedimentos de rotina, quanto na investigação em busca do diagnóstico do paciente.   


As finalidades do PCR  

Geralmente, o PCR é um teste inicial usado para monitoramento do desenvolvimento de alguma condição. O valor máximo de referência para homens e mulheres é de até 3 mg/L ou 0,3 mg/dL. Se o resultado for maior do que estes parâmetros, o médico deverá solicitar exames complementares para diagnosticar o motivo ou confirmatórios, se já houver uma suspeita.  

Pode ocorrer aumento da proteína C reativa quando há algum processo infeccioso causado por bactérias ou fungos em andamento no organismo do paciente. Em infecções agudas, os valores podem aumentar até mil vezes.  

O alto nível da proteína no organismos também pode indicar um processo inflamatório. O médico irá observar, no exame de sangue, se houve aumento associado na quantidade de leucócitos, as células de defesa do corpo.  

O PCR pode apontar casos de doenças reumáticas, traumatismos ou mesmo em cânceres, mesmo que o paciente não apresente sintomas claros e definidos. Ajuda ainda no diagnóstico de lúpus, da apendicite, de doença inflamatória do intestino, da pancreatite, artrite reumatoide, tuberculose, entre outros.  

O exame de proteína c reativa pode ser feito também em até três dias após cirurgias para determinar sepse, que é a infecção generalizada.  

Além disso, é um marcador precoce e ajuda a avaliar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Quem tem PCR menor que 1 mg/L, tem baixo risco para doenças cardíacas. Entre 1 e menor que 3 mg/L, apresenta médio risco. Acima de 3 mg/L, é considerado alto risco. 

Em todos estes casos, os pacientes precisam detectar a causa primária da elevação da proteína C reativa no organismo. Desta forma, o especialista terá elementos suficientes para indicar o tratamento, os medicamentos adequados a cada caso e determinar o acompanhamento e as reavaliações pertinentes. 


Como é feito o exame?  

Por ser um exame de análise clínica, o PCR permite identificar indicadores e valores referentes a substâncias presentes no organismo. É feito a partir da coleta de uma amostra de sangue venoso pelo técnico. O paciente é liberado imediatamente.  

Em geral, não são necessários preparos anteriores ao exame, como jejum. Há casos em que o médico solicitante recomenda, por isso é importante confirmar ao agendar.  

Medicamentos como anti-inflamatórios não-esteroides, betabloqueadores, pílula anticoncepcional, aspirina, corticoides, estatinas podem interferir no resultado. O médico que solicitar o exame deve ser informado sobre o uso.  

Terapia de reposição hormonal e uso de DIU também afetam. Alguns especialistas lembram que atividades físicas intensas e de choque podem alterar a taxa e, portanto, devem ser evitadas antes da coleta de sangue.


Acessar Whats App na cama é o hábito mais comum nos brasileiro

 Divulgação
Segundo estudo 65% acessam o telefone antes de deitar e 50% ao despertar. Whats App é o mais acessado, seguido de Facebook e Instagram


Para mapear o comportamento dos usuários e as preferências em relação ao aparelho e à operadora, o Grupo Croma, por meio do Croma Insights, lançou um painel contínuo que medirá as transformações e tendências do mercado mobile no Brasil. De acordo com os primeiros resultados, a partir de respostas de 1.400 usuários em todo o país, o momento mais frequente para os brasileiros acessarem o celular, atualmente, é na cama, ou seja, antes de dormir (65%) utilizam frequentemente ou sempre nessa ocasião ou ao acordar (50%). Entre as outras ocasiões apontadas pelos participantes também se destacam comendo sozinho (47%) e assistindo à TV (45%).

Outro dado relevante é que o WhatsApp é o aplicativo mais acessado pelos usuários em todas as ocasiões de uso. A rede ganhou notoriedade frente a mídias sociais como Facebook e Instagram, sendo utilizada também para fins profissionais. No trabalho, a ferramenta é usada por (60%) dos pesquisados e o e-mail por (20%). “Os smartphones se tornaram itens indispensáveis na vida das pessoas, que ficam conectadas quase o tempo todo. Desse modo, a comunicação via WhatsApp se torna mais prática e efetiva, principalmente quando envolve mais de uma pessoa na mesma conversa,” explica Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma.

A coleta dos dados é feita mensalmente e a cada trimestre haverá leituras consolidadas sobre os principais pontos de experiência de compra e uso de celulares. “Os dados podem ser utilizados por empresas de diferentes setores, porque tem como foco o comportamento humano com uma de suas principais interfaces tecnológicas: o smartphone. Sem dúvidas, o painel é uma ferramenta importante para criar estratégias de negócios mais assertivas,” diz o consultor.

Para as empresas adquirirem mais dados do estudo e o diagnóstico completo é preciso fazer uma assinatura anual. “O Mobile Trend dá direito a quatro relatórios por ano sobre o mercado de mobile no Brasil, mas o mais interessante são as análises customizadas e os filtros opcionais, como o Behavioral, que monitora hábitos sem fazer perguntas ao entrevistado, e o Geoloc, que avalia o comportamento em função da localização. O mercado brasileiro precisava de um painel contínuo e acessível às empresas.”, finaliza Bulla.

 



Edmar Bulla - CEO e fundador do Grupo Croma, empresa que oferece design de soluções para inovação em negócios. Graduado pela ESPM, possui especialização em Marketing Digital em Harvard, além de formação em Música e Filosofia. Atuou em empresas como Nokia, PepsiCo e WPP, ocupando posições globais. Professor e palestrante em eventos no Brasil e exterior, recebeu prêmios durante sua carreira e é convidado para facilitar encontros de inovação, moderar debates em comitês executivos e processos de transformação cultural e digital e

https://cromasolutions.com.br/


Saia do ciclo vicioso, vencendo a culpa e se responsabilizando sem sofrimentos

Muito se fala da autopunição e dos chicotes imaginários, com os quais usamos para nos culparmos por repetições de comportamentos, situações ou emoções destrutivas: os chamados ciclos viciosos. 

No entanto, a culpa que imputamos a nós quando percebemos que estamos, novamente, fazendo as mesmas coisas é na verdade uma tentativa interna de alívio da sensação ruim. Uma maneira de nos sentirmos melhores - apesar dos erros -, tentando demonstrar que se está errando de novo, mas não queria estar agindo assim. Como se a sua culpa se fosse eliminada neste momento. Mas assumir uma culpa e não tomar atitude de mudança de nada adianta para que o ciclo seja quebrado. 

No fundo do nosso inconsciente, agimos assim para assumir para nós mesmos que não somos pessoas tão perversas, tão cruéis ou tão ingênuas, o que não minimiza os impactos e ações que nos prejudicam. Essas punições são, na verdade, manipulações que criamos para nós e para o outro, objetivando um alivio interno e a valorização desta falta de atitude em agir em prol de uma verdadeira mudança. Existe, portanto, uma necessidade real de alteração desse comportamento. Continuar fazendo as mesmas coisas, da mesma maneira ou vivenciando situações que causam a culpa no final para criar justificativas eternas não ajudam no aprendizado, e de fato não nos confrontam com o real motivo da repetição. 

Indagar-se: Porque errei? Porque sempre estou agindo desta forma? Porque repito sempre os mesmos tipos de relações? Sempre o mesmo perfil de pessoas? O que me faz me perder? Ou porque perco o controle da situação, se eu já cometi o mesmo erro antes? Essas perguntas investigativas são de extrema importância no processo de eliminação dos seus atos repetitivos e consequentes punições imaginárias, através de culpas impostas. 

O processo de cura acontece quando eu realmente compreendo a função desta culpa e olho para o acontecido com um olhar mais crítico, diagnosticando esse desvio no comportamento. De forma paciente, a curto ou a longo prazo, essa investigação tende a trazer a correção, encerrando o ciclo e confrontando o meu “eu” para que não caiba mais dentro do papel de vítima que sempre me coloco. 

Se culpar pelos erros e repetições apenas não é uma ação produtiva. É preciso aprender a não sofrer e não se punir sem tomar atitudes que, de fato, modifiquem esse processo. Revisitando a situação que gera o desconforto e investigando suas reais motivações. Seja honesto consigo mesmo e desnude-se da armadura de proteção que pode estar impedindo o ajuste desta incoerência emocional. Descubra, através do seu próprio diagnóstico, qual pode ter sido o gatilho que foi acionado para desencadear o comportamento vicioso, fazendo com que os mesmos erros sejam sempre cometidos.  

O nosso inconsciente, em alguns casos, gera fantasmas invisíveis que motivam essas ações destrutivas movidas por sentimentos e emoções que, apesar de genuínas, não ajudam a eliminar as chamadas “pisadas na bola”. A transformação interna e pessoal requer atitude. Requer um desejo de mudança que caminha lado a lado com o fato de que é preciso parar de se culpar e sim, buscar se responsabilizar por suas posturas e seus comportamentos. Não se justificar através da culpa e assumir os riscos de uma correção é a maneira mais sensata para evitar com que essa roda continue a girar como em outras situações anteriores. 

Enfim, apenas sofrer por estar sempre fazendo tudo da mesma maneira, repetindo e repetindo, não adianta nada e não irá ajudar você a livrar-se da culpa e da autopunição. Vai ficar no mesmo lugar. O correto é se auto responsabilizar, investigando seu inconsciente. Questionando e buscando respostas verdadeiras sobre quais motivações aplicadas, até se conseguir perceber a razão de ser dos sentimentos, emoções e comportamentos. Pare de se lamentar. A chave do sucesso desta ruptura é o autoconhecimento. Só através dele permite-se que a aplicação correta da inteligência emocional seja capaz de enfraquecer suas resistências e limitações para dar lugar às transformações positivas no alcance de um equilíbrio emocional. 

 

 

Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.


5 DICAS PARA DESENVOLVER SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


Ter inteligência emocional não é apenas ter autocontrole. É também conhecer suas emoções para não deixar que elas estejam no controle, perceber as emoções dos outros e ter empatia para conseguir melhores relacionamentos e resultados. Isso significa que desenvolver sua inteligência emocional é essencial se você já é ou pretende se tornar um líder. Para isso, algumas características são essenciais. As dicas são da psicóloga e mentora em Inteligência Emocional, Fabrícia Gomes.

 

1.   Autoconhecimento


Você só controla aquilo que conhece! 

O autoconhecimento faz parte do lifelong learning, ou seja, precisa ser trabalhado o resto da sua vida. Faça cursos, assista lives, leia livros, artigos, e peça feedbacks das pessoas com quem você se relaciona. Já parou para refletir que ninguém lidera sozinho? Você lidera para o outro.

Ao se conhecer, consegue entender os gatilhos que te fazem agir como age normalmente. Por que eu fiquei tão irritado com aquela pessoa aquele dia? Mas aí, a pessoa fala alguma coisa que aciona um “botão”, acontece alguma coisa no seu cérebro emocional e pronto!… Você explode e a pessoa fica sem entender nada...

Esses gatilhos podem ser externos ou internos. Os externos normalmente estão relacionados a alguma coisa que você esteja vivenciando nos últimos tempos. Já os internos são mais difíceis de serem acessados, porque moram lá no cérebro límbico (emocional) e geralmente estão relacionados a experiências negativas vivenciadas no passado.


2.    Peça feedback para a equipe

Pergunte: “Em que tipo de situações você percebe que eu me altero? Quais comportamentos você percebe que eu tenho que prejudicam meus relacionamentos com as pessoas?”.


3.   Se “afaste” um pouco do problema

Quando estiver com dificuldades de resolver um problema, vá fazer outras coisas e depois volte. Parece simples, mas isso muda seu estado emocional e faz com que consiga pensar em outras possibilidades. Uma boa saída também é conversar com alguém que não esteja emocionalmente envolvido e conseguirá te dar novas perspectivas. 


4.    Desenvolva a empatia

Observe a linguagem corporal das pessoas quando estiverem comunicando algo. Pergunte como estão se sentindo, dê espaço para elas falarem sobre suas emoções.

Aprimore seu estilo de comunicação! Muitas vezes o problema não está no que você fala, mas na maneira como você fala!. Saiba dar retornos construtivos, seu funcionário precisa sair de um feedback motivado a mudar e não destruído porque você exagerou nas palavras.


5.   Desenvolva FOCO no positivo

Tudo aquilo que focamos, expande. Aprenda a ver o lado bom das situações e, quando você cometer um erro, reflita sobre o que aprendeu com ele e o que pode fazer diferente da próxima vez!



 Fabrícia Gomes - psicóloga formada pela PUC-MG, Pós-Graduada em Gestão de Pessoas e Negócios pela FDC e Mentora em Inteligência Emocional com formação pela Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. Coach de Carreira e Liderança e formação em Mentoria Estratégica. Experiência de 17 anos na área de RH atuando em grandes empresas com foco na área de Desenvolvimento de Pessoas.

https://lp.fabriciadesenvolvimento.com.br/mentoria-fabricia-gomes

 

Quanto custa aproveitar o “Valentine’s Day” na companhia do amante

Gleeden traz considerações sobre o que infiéis costumam fazer para comemorar a data ao lado do amante mundo afora

 

Cultura norte-americana, o Valentine’s Day, comemorado no dia 14 de fevereiro, é a data oficial para os casais que querem passar um tempo juntos em um clima de romance. Mas até os casos extraconjugais têm sua data no calendário, coladinha à comemoração de São Valentim. É o dia 13 de fevereiro ou o Dia do Amante, dedicado a todos os casais “clandestinos” do mundo. O Gleeden, portal de encontros extraconjugais feito por e para mulheres, traz algumas considerações sobre como deve ser a data para as relações extraconjugais mundo afora.

 

Se o dia 14 de fevereiro é dedicado às esposas e namoradas, o dia imediatamente anterior, que este ano cai num sábado, tem tudo para ser exclusivamente para pessoas especiais. Mas quanto custa esta dupla comemoração para eles? 

 

Embora a maioria dos entrevistados tenha admitido que deve economizar no presente para a esposa e, assim, poder presentear a outra pessoa, as esposas costumam receber lembrancinhas que custam em torno de R$ 100 (um buquê de flores (65%), chocolates (60%) e/ou o perfume usual (16%); enquanto os presentes para o amante custam mais do que R$ 500, como uma lingerie sexy (63%), jóias (26%), um fim de semana surpresa (32%), uma massagem no spa (31%) ou um brinquedo sexual (17%). Além, é claro, de um buquê de rosas vermelhas exuberantes (93%).

 

“Do ponto de vista financeiro, quem procura por um amante virtual tem mais sorte, pois parece que sai muito mais barato. No Gleeden, já são mais de 150 mil brasileiros cadastrados, sendo 65% homens, o que já indica uma forte tendência para eles em encontrar uma parceira fora do relacionamento tradicional”, explica Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden na América Latina e na Espanha.

 

E, se a esposa ou namorada quiser comemorar com um jantar à luz de velas em casa? Conforme a pesquisa, isso acontece em 49% dos casos. Outra opção mencionada é a comemoração em um restaurante com preço de baixo a médio (42%). Nesses casos, a amante também tem direito à "sobremesa" em um quarto de hotel, geralmente de luxo, dada a ocasião (72%). 



 

Gleeden

https://pt.gleeden.com/

Idosos conectados: 5 aplicativos que já fazem parte da rotina da terceira idade

Com o aumento do envelhecimento da população, empresas têm investido na inclusão digital com funcionalidades específicas para pessoas com mais de 60 anos

  

Com a inclusão digital à população superior aos 60 anos têm acessado cada vez mais os aplicativos e sites da internet. De acordo com o IBGE, o Brasil possui 28 milhões de idosos, cerca de 13% da população total. Atividades que podem parecer simples para a maioria das pessoas, representam um desafio para quem é iniciante no uso de tecnologia. Pensando nisso, nos últimos anos surgiram diversas opções de apps úteis para a terceira idade que simplificam o uso do smartphone.  

Considerando o momento que estamos vivendo e com muitos idosos em casa, a tecnologia tem ajudado milhares de aposentados em tarefas do dia a dia. Além de aproximá-los da família por meio de chamadas de vídeos, por exemplo, é possível encontrar diversas soluções que ajudam em atividades rotineiras, como transferir dinheiro, organizar rotina de medicamentos, marcar consultas médicas e até fazer atividades físicas.

 

5 apps que já fazem parte da rotina da terceira idade que você precisa conhecer


 Tutorial para conhecer novas tecnologias

Algumas pessoas mais velhas não têm tanta facilidade para mexer em produtos tecnológicos, por isso podem precisar de uma ajuda. O iDosos oferece esse “empurrãozinho”, promovendo tutoriais interativos que explicam as funções básicas de um smartphone. Há também narração em áudio com o passo a passo. Disponível gratuitamente para Android. 

 

Lembrete de todas as senhas e acessos

Quem nunca esqueceu uma senha que atire a primeira pedra. Não importa a idade, decorá-las pode ser um grande desafio. O LastPass surgiu como uma forma para organizar senhas e logins em um só lugar. O acesso é criptografado e só o usuário consegue entrar, então a segurança é certeira. Disponível para Android e iOS. 

 

Crédito consignado seguro e online

A Prestho criou um aplicativo de crédito consignado personalizado para pessoas acima de 60 anos. A tecnologia foi desenvolvida para ajudar o idoso a se sentir à vontade no mundo digital, com diferenciais como fontes maiores, linguagem adaptada para o público, cores, personalização no canal de atendimento, navegação fácil, dicas de saúde, alerta de golpes e educação financeira. No app, o usuário consegue ter acesso facilitado para simular e contratar um empréstimo ou solicitar um cartão de crédito consignado, 24 horas do dia, todos os dias do ano, sem interferência de outra pessoa e sem precisar se locomover até o banco.  O objetivo é ser transparente e dar autonomia para que o usuário entenda a operação de crédito e contrate de forma consciente. O aplicativo que pode ser baixado gratuitamente garante também o histórico de todas as operações contratadas, além de todas as conversas. 

 

Agenda e notificações virtuais

O MyTherapy é um dispositivo disponível para tablets e celulares que ajuda a administrar o uso de medicamentos, além de datas de consultas médicas. O aplicativo envia lembretes sobre os horários  e orienta também sobre o tempo recomendado para realizar atividades físicas. É  possível gerenciar o plano de saúde, incluir sintomas clínicos e ficar ciente sobre tempo de duração desses efeitos. Para idosos que desejam apenas o módulo de acompanhamento sobre administração médica, existe o “Caixa de Remédios” que avisa a quantidade que deve ser ingerida.

 

Catálogos de atividades físicas 

O Easy Idoso conta com um catálogo de atividades físicas para a população idosa. Além disso, o aplicativo que pode ser baixado no celular ou tablet - disponível gratuitamente para Android e iOS -, apresenta e sugere, também, estabelecimentos de saúde, casas de repouso, associações de terceira idade, centros de beleza e atividades de entretenimento. O uso desse tipo dessa tecnologia é uma tendência constante tanto para questões relacionadas a condições clínicas quanto para serviços de entretenimento, a organização da vida diária, interação social, entre outros.


SBOT alerta sobre peso de mochilas e postura adequada no ensino remoto

Em um momento em que o ensino à distância se mescla com o ensino presencial em todas as escolas brasileiras, a SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia alerta sobre os cuidados com a postura adequada na frente do computador e o peso das mochilas escolares. 

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) com estudantes, responsáveis, professores e gestores da rede privada e pública, mostra que dos mais de cinco mil participantes, 40% preferem o modelo híbrido de ensino, ou seja, a mescla de aulas remotas e presenciais. 

De acordo com a SBOT, esse revezamento do on-line com o presencial impõe além de todos cuidados de higienização e distanciamento, dois pontos: as mochilas pesadas para quem está na escola e a postura diante do computador para quem está na aula on-line.

Segundo Jean Klay, coordenador da Comissão de Campanhas Públicas da SBOT, os ortopedistas alertam que mochilas com mais de 10% do peso da criança podem causar problemas na coluna. “Além das mochilas, neste ano, nos preocupamos também com a postura da criança na frente do computador. Nossa missão é levar informação à população geral e tentar, de alguma forma, protegê-la nesse novo momento”, explica Jean Klay.

O excesso de peso das mochilas escolares muda a postura, a criança tende a caminhar um pouquinho curvada e os músculos do peito se encurtam, os das costas ficam mais fracos, pode haver um desvio do alinhamento e no futuro a qualidade de vida será afetada. 

A SBOT orienta que: 

· Não carregue na mochila mais do que 10% de seu peso;


· Nunca carregue as mochilas com apenas uma das tiras passada pelos ombros, pois isso pode provocar desvio na coluna (escoliose);


· As tiras devem ser tensionadas para que a mochila fique bem junto ao corpo, e cinco centímetros acima da linha da cintura.

Com a pandemia da COVID-19, outro fator que preocupa a SBOT é a postura na frente do computador, celular ou tablet durante as aulas remotas. As doenças ocupacionais são a maior causa de afastamento no trabalho e atualmente podem ser encontradas até mesmo nos jovens que, por sua vez, estão estudando em casa e ficam por um longo período na frente das telas. 

Para que o estudo remoto não cause dorsalgias, distúrbios osteomusculares ou transtorno das articulações é preciso ficar atento à postura, assim é recomendado: 

·      o uso de cadeiras com encosto adequado e que apoie o dorso 


·      apoie seus pés no chão ou em um suporte apropriado que deixem o joelho em um ângulo maior que 90°, isto reduz a pressão sobre as costas;


·      os punhos devem ficar em posição reta ao digitar. 

Além da postura e dicas de como se portar durante as aulas, as recomendações incluem uma boa alimentação, assim como atividades físicas e alongamento regulares para manter a boa saúde física e mental dos jovens e crianças.  


Campanhas públicas com foco na população  

Através da Comissão de Campanhas Públicas e Responsabilidade Social, a SBOT divulga diversas orientações através do Dr. SBOT, personagem criado para promover recomendações de maneira didática e objetiva. Confira aqui as orientações da SBOT para trabalhar ou estudar com segurança. 

Para saber mais sobre as campanhas da SBOT, acesse aqui! 


04 de Fevereiro - Dia Mundial do Câncer - A Alimentação é fundamental para prevenção

 Nutricionista Adriana Stavro conta como a dieta pode ajudar a evitar tumores.


O Dia Mundial do Câncer, é uma data importante para incentivar a conscientização sobre prevenção.Vários fatores ambientais como fumo, sedentarismo, má alimentação e obesidade estão supostamente associados a doença. Desde 1980, a prevalência da obesidade dobrou no mundo e é causada por fatores genéticos, neuroendócrinos, psicológicos e ambientais. A superalimentação com uma dieta rica em gorduras e calorias e menos atividade física, resulta em um desequilíbrio energético e adiposidade. Evidências demonstraram que, o excesso de tecido adiposo está relacionado no início e progressão do câncer. Muitos alimentos contêm compostos que podem ajudar no tratamento, recuperação e prevenção da doença. Portanto, nossas escolhas alimentares estão associadas a aumento ou redução de risco de desenvolver câncer.

O consumo de carnes processadas como salame, mortadela, salsicha e bacon, são alguns exemplos de alimentos que devemos evitar.

• Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), carne processada é cancerígena para humanos (Grupo 1), e a carne vermelha como provável cancerígena. O consumo de carne vermelha está associado ao câncer colorretal. Também há evidências de ligações com câncer de pâncreas e próstata (CaP). Já a carne processada causa câncer colorretal. Uma associação com câncer de estômago também foi observada

Já a atividade física e uma dieta estilo mediterrâneo estão associadas a um risco reduzido de qualquer tipo de câncer.
• A dieta mediterrânea (DM) é caracterizada por uma alta ingestão de alimentos de origem vegetal como frutas, vegetais, cereais integrais, leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha), oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas) e sementes. O azeite é a principal fonte de gorduras. Produtos lácteos magros, peixes e aves são consumidos em quantidades moderadas, e o consumo de ovos é limitado ao máximo de quatro por semana. Já a carne vermelha fica para ocasiões especiais e em pequenas quantidades.

• No estudo Dieta mediterrânea espanhola e outros padrões dietéticos e risco de câncer de mama de 2014, os autores mostraram que o padrão alimentar de estilo mediterrâneo tem papel protetor contra o risco de mortalidade por câncer de mama. A ligação entre a ingestão alimentar e o câncer pode ser atribuída ao efeito indireto de nutrientes específicos sobre o câncer, devido à sua influência na inflamação, dano e reparo do DNA, estresse oxidativo e modificações genéticas. Esses nutrientes incluem ácidos graxos, polifenóis (epigalocatequina-3-galato (EGCG), resveratrol, compostos organossulfurados, quercetina e micronutrientes (zinco e selênio) comumente encontrados em uma dieta de estilo mediterrâneo.

• Em um estudo de 2011 com 2.705 homens, que avaliou atividade física (AF) e sobrevida após diagnóstico de CaP, os indivíduos que se exercitavam três ou mais horas por semana, tinham risco 61% menor de morrer, em comparação com homens com menos de 1h de AF por semana.

• Em um estudo de coorte com 4623 homens suecos com CaP localizado, mostrou que homens com níveis mais elevados de AF foram associados a taxas reduzidas de mortalidade.

Ácidos graxos ômega-3: Peixes gordurosos, incluindo salmão , sardinha e cavala, são conhecidos por seus benefícios à saúde incluindo efeito protetor contra o câncer. Os ácidos graxos eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA) são mediadores lipídicos importantes, associados à diminuição da inflamação ena prevenção da doença.

Quercetina: É um pigmento flavonoide encontrado em várias frutas, vegetais e folhas ( brócolis, cebola, maçã, pimentão, alcaparra, limão, uva, trigo sarraceno). Além de sua atividade antioxidante, foi relatado que a quercetina exerce propriedades antitumorais potentes.

• Estudos sugerem que os efeitos protetores da quercetina resultam da morte de células cancerosas, restauração de genes supressores de tumor e inibição da expressão de oncogene. Além disso, descobriu-se que a quercetina reverte as alterações epigenéticas associadas à ativação de oncogenes, e inativação de genes supressores de tumor. Além disso, a quercetina aumenta os efeitos quimioterápicos da doxorrubicina contra células de câncer de mama, e reduz seus efeitos colaterais citotóxicos (a doxorrubicina é um quimioterápico de primeira linha para câncer de mama). A quercetina também pode inibir a angiogênese em células de câncer de mama resistentes ao tamoxifeno, o que é um sério problema terapêutico entre pacientes com a doença.

Epigalocatequina-3-galato (EGCG): Esta substância presente no chá verde, foi amplamente estudado por seu potencial efeito protetor de vários tipos de cânceres em humanos. Em comparação com outros chás, ele contém a maior quantidade de compostos bioativos que pertencem ao grupo dos polifenóis. Há evidências de que o EGCG exerce efeitos protetores contra a tumor gênese, devido ao seu principal polifenol, a epigalocatequina-3-galato (EGCG). A maioria dos dados experimentais mostrou que os polifenóis podem modular várias vias de sinalização, e regular o crescimento, a sobrevivência e a metástase de células cancerosas em vários níveis.

Ervas e especiarias: Salsa, alecrim, orégano, tomilho, cúrcuma, curry e gengibre, contêm compostos vegetais que podem ajudar a proteger contra a doença. Estes incluem vitaminas, ácidos graxos e antioxidantes. O orégano é fonte de vitaminas A, C, K e zinco, ferro, magnésio, cálcio e potássio. Além disso, possui propriedades antioxidantes (ácido rosmarínico) que ajudam a combater doenças degenerativas como o câncer. Ele também possui propriedades antibactericidas, anti-inflamatórias e diuréticas.

Curcumina: A cúrcuma é uma especiaria amarela com um sabor específico, usada na culinária asiática. A curcumina , o principal composto ativo na cúrcuma, demonstrou propriedades anticâncer significativas. O uso da curcumina como agente terapêutico e preventivo no câncer de mama é apoiado por extensas evidências derivadas de estudos laboratoriais e com animais, demonstrando atividade biológica diversa contra células de câncer e tumores, muitos dos quais permanecem inexplicável. A administração concomitante de piperina aumenta em até 20 vezes a absorção, concentração sérica e biodisponibilidade da curcumina em humanos.

Piperina: Ao estudar o efeito anticâncer de fitoquímicos bioativos, combinados com terapias convencionais de câncer, descobriu-se que a piperina potencializa a citotoxicidade de drogas anticâncer, e até mesmo reverte a resistência a múltiplas drogas que prejudica a eficácia da quimioterapia.

Compostos organossulfurados: Alho , cebola, cebolinha e alho-poró são vegetais que possuem inúmeros nutrientes, incluindo compostos organossulfurados, antioxidantes flavonoides e vitamina C.

Folato (vitamina B9): Os feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, ovo, carne e vísceras. Não é difícil conseguir um bom aporte da vitamina se o cardápio incluir estes alimentos.

• Uma análise conjunta de 23 estudos prospectivos envolvendo um total de 41.516 casos de câncer de mama e 1.171.048 indivíduos, foram incluídos para meta-análise. Descobriu-se que a ingestão de folato está associada a uma redução de 18% no risco de desenvolver câncer de mama. Por fim, a ingestão alimentar relativamente alta de folato, foi inversamente associada ao risco de câncer no útero e nos ovários. Mulheres com folato no quartil mais alto tiveram um risco menor de câncer endometrial, que aquelas com níveis de folato no quartil mais baixo, com redução de risco de 48%. Mulheres no terço superior para ingestão de folato tiveram menor risco de câncer de ovário, do que aquelas no terço inferior, com redução de risco de 61%.

Vitamina B6: É encontrada com maior frequência em alimentos de origem animal, como carnes bovina, suina, leite e ovos. Entre os alimentos de origem vegetal, as principais fontes são, batata inglesa, aveia, banana, gérmen de trigo, abacate, levedo de cerveja, cereais, sementes e nozes. A B6 está envolvida em muitas reações bioquímicas, e pode desempenhar papel importante na proteção da carcinogênese.

Indol-3-carbinol: é outro fitoquímico produzido pela quebra dos glicosinolatos, que também são encontrados em vegetais crucíferos. O indol-3-carbinol demonstrou ser um potente agente quimio-preventivo.

 


Adriana Stavro - Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta - Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis - Mestre do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.


Médica brasileira lança série de animação sobre a Covid-19

Camila Maciel, pós-doutora em Epidemiologia e Medicina Preventiva pela Universidade de Boston, mostra por que crianças também devem aliar o uso de máscaras e distanciamento físico contra a disseminação do coronavírus

 

 

O Menino da Máscara Amarela. É assim, unindo informação com diversão, que a médica brasileira Camila Maciel busca alertar pais e crianças no combate à Covid-19, já considerada a maior pandemia do século, com um rastro de mais de 100 milhões de infectados no mundo todo, mais de 2 milhões de mortos, 226 mil deles só no Brasil. Com vídeos animados de 1 minuto, a médica, radicada em Boston, nos EUA, lança em seu canal no Youtube (https://youtu.be/qI5k2WjqL_A) o primeiro episódio de uma série sobre Covid-19 com dicas de prevenção e saúde.

 



Os terríveis coronavírus tentando ultrapassar a máscara, na animação “O Menino da Máscara Amarela”, criação da médica brasileira Camila Maciel, pesquisadora do MIT e da Universidade de Boston. Ilustração: Gabriel Bitar/CriatividadeX

 

A animação idealizada por Camila Maciel tem direção de arte de Gabriel Bitar, roteiro de Emily Hozokawa, locução de Luciana Ramanzini, produção executiva de Reynaldo Marchesini e execução da Criatividade X, produtora educativa da qual Camila é sócia. O primeiro episódio destaca a importância do distanciamento físico aliado ao uso de máscaras por crianças para evitar a propagação do novo coronavírus. E ressalta que, sozinhas, as máscaras – sejam as de tecido ou de TNT, as chamadas cirúrgicas - não têm 100% de eficácia. É preciso manter o distanciamento físico. “As crianças são muito sensíveis ao trabalho educativo. E acabam se tornando grande influenciadoras na família, dando até bronca nos pais. Daí a importância de educarmos esse público. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), crianças acima de 5 anos precisam também usar máscaras, especialmente se há transmissão generalizada na área onde a criança reside. Mas as máscaras não podem dar a falsa sensação de segurança. Elas precisam estar acompanhadas de distanciamento físico e de cumprimento das orientações de quarentena de cada município, além dos hábitos de higiene, como a lavagem das mãos com água e sabão por 20 segundos”, adverte Camila Maciel, idealizadora do projeto. Médica endocrinologista pela Universidade de São Paulo, doutora em Cardiologia pelo Incor-USP, pós-doutora em Epidemiologia e Medicina Preventiva pela Universidade de Boston, professora de universidades públicas e privadas e que tem projetos premiados de prevenção em saúde voltados para crianças.

 

Camila aposta na força das redes sociais para disseminar conteúdos científicos durante a pandemia e combater as fake news, o fenômeno da “infodemia”, segundo a OMS. Mineira de Baependi (MG), ela coordenou, mesmo à distância, morando nos EUA, grupos de whats app, logo no começo da pandemia, em março de 2020. Produzindo áudios, vídeos e textos, Camila, ao lado de médicos, religiosos e líderes comunitários, mobilizou a comunidade local com dicas de prevenção, uso correto de máscaras, higienização e conscientização de que a pandemia era grave e de que não seria passageira. Conscientização que se faz ainda mais importante, agora, num cenário em que novas variantes e com maior potencial infeccioso do coronavírus se espalham pelo Brasil e num contexto em que a vacinação segue lenta e insuficiente para imunizar toda a população.

 

Com abordagens simples e divertidas, canal trará dicas de saúde aos pequenos e adultos durante a pandemia, em produção coordenada pela médica e cientista brasileira Camila Maciel. Crédito: CriatividadeX.

 





 

 

Camila Maciel - Educação em saúde. Essa paixão é o que move a médica, pesquisadora, cientista e professora Camila Maciel e que a fez sair da pequena e rural Baependi, no Sul de Minas Gerais, para o mundo. Aos 39 anos, Camila não se contentou apenas com uma bem-sucedida carreira em seu consultório. Médica endocrinologista pela Universidade de São Paulo, doutora em Cardiologia pelo Incor-USP e pós-doutora em Epidemiologia e Medicina Preventiva pela Universidade de Boston, Camila já na graduação se interessou por ações comunitárias e fez teatro em escolas na zona rural da sua cidade natal sobre Medicina Preventiva. Nascia ali a semente para ações educativas em saúde e o desejo de popularizar o conhecimento médico. Sua tese de doutorado analisou os componentes hereditários de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão pesquisando núcleos familiares de Baependi (MG). Camila, através do projeto “Corações de Baependi”, o primeiro estudo familiar do Brasil em doenças cardiovasculares, foi indicada ao prêmio de pesquisadora sênior, em 2014, no Congresso Brasileiro de Cardiologia.

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Brasil garante mais 10,6 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 por meio do consórcio global Covax Facility

Foto: Tony Winston/MS
Primeiras doses estão previstas para chegar ao país até o final de fevereiro

 

O Ministério da Saúde deve receber nos próximos dias mais uma remessa de vacinas da farmacêutica AstraZeneca/Oxford por meio do consórcio Covax Facility. A aliança global alocou para o Brasil 10.672.800 doses que serão distribuídas entre fevereiro e junho para ampliar ainda mais o acesso das vacinas aos brasileiros. No acordo celebrado, a entrega será dividida em duas etapas, sendo a primeira com mínimo de 25% de doses.


“As tratativas com a AstraZeneca tiveram início nesta terça-feira (2) e, sem dúvidas, a nossa parceria com o laboratório facilita as conversas para que o acesso às vacinas seja o mais rápido possível, diminuindo o contágio e deixando mais pessoas protegidas”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.


O Brasil é um dos 191 países que integram o consórcio, que envolve a disponibilização de vacinas de 10 laboratórios diferentes. A aliança global, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi criada para fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19, permitindo o acesso justo e igualitário das vacinas.


Diante do imperativo de minimizar riscos e maximizar ganhos de adesão ao consórcio, o Brasil optou por contratar doses de vacinas para o equivalente a 10% da população brasileira, com distribuição de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o que totaliza 42,5 milhões de doses.

 



 

Marina Pagno 
Ministério da Saúd

 

Dia Mundial do Câncer: Saiba quais os direitos e benefícios médicos e tributários dos pacientes

Especialistas comentam quais são os benefícios, importantes para assegurar o custeio dos tratamentos médicos necessários


No próximo dia 4 de fevereiro, comemora-se o Dia Mundial do Câncer, iniciativa global liderada pela União Internacional para Controle do Câncer (UICC), com apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os objetivos da campanha, estão aumentar a conscientização e educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer. Além da importância de se falar de prevenção, diagnóstico precoce e acesso a tratamentos, a data também chama a atenção para os direitos, garantidos em lei, voltados aos pacientes. Entre eles estão medicamentos gratuitos, cirurgia de reconstrução mamária, isenções tributárias para compra de veículos adaptados, auxílio-doença, entre outros.


Segundo a advogada especialista em Direito Médico, Mérces da Silva Nunes, sócia do escritório Silva Nunes Advogados, as dificuldades de acesso a esses benefícios estão relacionadas a tempo de espera, falta de profissionais ou equipamentos para realização de algum exame ou ausência de medicamentos na rede pública de saúde. "Se houver demora e o caso não puder ser resolvido administrativamente, ou se houver urgência que impeça o paciente de aguardar a normalização do serviço, ele poderá recorrer à Justiça para pleitear o seu acesso", orienta a advogada.


Quantos aos planos de saúde, a especialista aponta que eles são obrigados a atender as disposições contratuais e a cobrir os procedimentos obrigatórios determinados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). "No caso de paciente diagnosticado com câncer, a legislação estabelece que os planos são obrigados a cobrir todas as despesas com o tratamento, inclusive os custos com quimioterapia, radioterapia e cirurgias, observadas as condições especificadas no contrato", relata.


Na área tributária, alguns benefícios e isenções também são concedidos aos pacientes, para que eles possam utilizar seus bens e direitos sem restrições, para custear os tratamentos médicos necessários. O advogado André Félix, especialista em Direito Tributário e professor do IBET e do Mackenzie, ressalta que o trabalhador diagnosticado com câncer que é cadastrado no FGTS ou no PIS/PASESP pode sacar os valores depositados. Mas, quando o assunto é a isenção de Imposto de Renda, o professor não acredita que a ajuda seja suficiente. "Na minha opinião, são benefícios tributários tímidos. O ideal seria que todos os pacientes diagnosticados fossem isentos do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e não somente os rendimentos referentes a aposentadoria", explica.


Dependendo do estado ou do município, existe a possibilidade de isenção de tributos estaduais e municipais, como IPVA e IPTU. Além disso, os pacientes têm direito ao tratamento no SUS fora de seu domicílio, aposentadoria por invalidez e quitação de contratos de financiamentos imobiliários. "Os pedidos podem ser feitos de forma administrativa ou de forma judicial", esclarece André Félix.



Conheça os direitos e benefícios do paciente com câncer


- Direito ao diagnóstico e ao tratamento


- Medicamentos gratuitos


- Cirurgia de reconstrução mamária


- Atendimento domiciliar


- Auxílio doença e aposentadoria por invalidez


- Saque do PIS/PASEP e do FGTS


- Isenção do Imposto de Renda (sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma)


- Isenção de IPI, ICMS, IOF e IPVA (na compra de veículos adaptados)


- Andamento prioritário de processos judiciais


- Atendimento preferencial pela Defensoria Pública em relação aos serviços de assistência judiciária gratuita





Mérces da Silva Nunes possui graduação em direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). Advogada - sócia titular da Silva Nunes Advogados Associados. Autora de obras e artigos sobre Direito Médico.




André Félix Ricotta de Oliveira - formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Doutor e Mestre em Direto Tributário pela PUC/SP, Pós-graduado "lato sensu" em Direito Tributário pela PUC/S, Pós-graduado em MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Ex-Juiz Contribuinte do Tribunal de Impostos e Taxas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Presidente da 10ª Câmara Julgadora. Coordenador do IBET de São José dos Campos. Professor da Pós-graduação em Direito Tributário do IBET e Mackenzie. Professor do Curso de Direito da Estácio. Professor de Cursos de Direito da APET. Presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB-Pinheiros (SP).

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