Pesquisar no Blog

sábado, 30 de janeiro de 2021

Procedimento estético em segurança: saiba como fazer e se cuidar

A dermatologista Tânia Vilela destaca que existem características específicas em cada paciente e que devem ser respeitadas na hora de fazer um tratamento

 

A morte da digital influencer Liliane Amorim em decorrência de complicações de uma lipoaspiração comoveu a internet nos últimos dias. Diversos influenciadores digitais se manifestaram sobre o assunto, com relatos semelhantes ao do caso que vitimou Liliane. No entanto, é possível fazer procedimentos seguros, como explica a dermatologista Tânia Vilela. 

 

A Dra. Tania Vilela, que é speaker da Sinclair Pharma, destaca que a busca por procedimentos para rejuvenescimento da pele vem ganhando força a cada ano. Porém, com o apoio da tecnologia e de tratamentos minimamente invasivos, existem outras formas mais seguras de cuidar da beleza, como por meio de hidratação e bioestímulo de colágeno, por exemplo.

 

“Quando escolhe um tratamento estético, a pessoa precisa ter essa vontade por ela mesma, não pode ser algo que incomode alguém ou por ser uma tendência do momento”, pontua Tânia. 

 

De acordo com a especialista, o paciente precisa se preparar para o procedimento e deve se atentar ao tempo de recuperação de cada um. “Alguns permitirão manter a rotina diária,  mas outros vão exigir não realizar atividade física e afastamento do trabalho. O tempo vai depender do procedimento realizado e somente o especialista poderá informar corretamente quais são os cuidados necessários”.

 

Procedimento estético: o que perguntar ao dermatologista

 

Sempre que for buscar um tratamento, o paciente, junto com o profissional, deve tentar alinhar a expectativa com a realidade. “Entender quais são os resultados que podem ser alcançados e os que são inatingíveis é uma prioridade”, acrescenta a dermatologista. 

 

Se a dúvida aparece em relação ao tempo que os resultados começam a aparecer, sempre é importante entender que alguns procedimentos têm resultados imediatos e se prolongam por um tempo. 

 

Esse é o caso do Ellansé, um bioestimulador que permite que os resultados sejam vistos imediatamente, mas que continua agindo por meses, além de ser um procedimento minimamente invasivo, rápido e que permite ao paciente continuar com sua rotina.

 

Para a Dra. Tânia Vilela, esta é uma pergunta muito pertinente e que deve ser feita pelo paciente. “Existem aqueles procedimentos com resultados visíveis nos primeiros dias e outros que levam alguns meses para alcançar o ápice do efeito desejado”, explica.

 

As contraindicações


A dermatologista destaca que sempre é importante buscar orientação de profissionais especializados no mercado, principalmente que possuam certificação dos produtos que utilizam. 

 

“Na Sinclair Pharma, por exemplo, temos o College, que capacita profissionais no mundo todo em relação aos procedimentos que devam ser realizados, com a indicação ou risco de cada um, indicando exames prévios que garantem a segurança do paciente”, afirma. 

 

A médica explica que nem sempre o que é feito para uma pessoa será também para outra. “Cada pessoa é única e deve ser avaliada individualmente”. A especialista lembra que há características específicas em cada paciente e que características devem ser respeitadas na hora de fazer um tratamento.

 

Conhecer os riscos e benefícios dos tratamentos escolhidos antes de se submeter a um procedimento é um passo importante. “Por mais que os tratamentos estéticos sejam modernos e tragam cada vez menos riscos, é fundamental ter orientação sobre suas ações e possíveis eventos adversos”, diz a dermatologista.

 


Sinclair Pharma


Manchas na pele podem se tornar uma grande dor de cabeça no verão

Enfim o verão chegou. É hora de pegar aquele sol, se bronzear e se divertir muito. Mas atenção, é preciso tomar os cuidados para evitar que as manchas na pele apareçam. Se não, o momento de diversão pode se tornar uma grande dor de cabeça, como explica a dermatologista Hellisse Bastos.


 

Tão aguardado e esperado, o verão é aquele período em que todo mundo quer pegar uma praia ou uma piscina, desfilar o corpo cultivado ao longo do ano, e pegar aquela cor que só um bronzeamento natural pode garantir. Perfeito, não é? Nem tanto, afinal, se cuidados não forem tomados, todo este ritual de beleza pode ir por água abaixo.

 

As manchas de pele são comuns durante esta época do ano, por isso é preciso seguir algumas recomendações antes de sair de casa e já buscar o melhor lugar ao sol. Conforme explica a médica dermatologista Hellisse Bastos, as manchas tendem a aparecer justamente mais nessa época do ano, porque o sol é o gatilho que faz elas aparecerem. “Se a gente vivesse na Finlândia, por exemplo, onde o país recebe pouca incidência solar, o índice de pessoas com estas questões na pele é algo baixíssimo.”

 

Mas engana quem pensa que o sol é a grande responsável pelo aparecimento destas marcas indesejadas pelo corpo: “A causa principal são as alterações de hormônios, como o estrogênio, cortisol ou até a própria insulina. O cortisol está relacionado ao estresse da pessoa, já a insulina está associada ao consumo de açúcares e farináceos refinados, e o estrogênio se liga ao uso de algumas medicações, como os anticoncepcionais e alguns alimentos que têm aditivos químicos que podemos chamar de xenobióticos”.

 

Diante disso, a médica lembra que as causa das manchas são múltiplas, mas a exposição ao maior tempo no sol é um gatilho para que elas possam aparecer com mais intensidade no corpo: “Elas podem surgir em outras épocas do ano, mas acontece muito do paciente falar que foi até a praia, por exemplo, e relatar que apareceu aquela marca no corpo. É interessante observar que essa situação é mais comum quando a pessoa está com uma exposição solar mais intensa”, descreve.

 

Mas atenção, é importante observar que manchas como as melasmas e melanoses são permanentes e precisam de suporte médico constante: “Não existe cura para elas, então o tratamento é feito à medida que elas aparecem, e a pessoa precisa se cuidar para o resto da vida”, detalha Dra. Hellisse. Além disso, ela pontua: “Essas marcas são praticamente imperceptíveis quando se está em tratamento, mas se descuidar e expor novamente ao sol, a tendência é que elas voltem a aparecer”, reforça a dermatologista.

 

Mas calma. Antes de passar por problemas, existe um forte aliado que atua na prevenção de todos estes males: “O protetor solar. Por exemplo, quando estamos com exposição solar intensa na praia, o ideal é aplicá-lo de duas em duas horas. Quando estamos na praia, ele ajuda a evitar as queimaduras na pele”.

 

O que não dizer que estes cuidados devem ser tomados também para o a dia a dia. “O ideal é escolher um produto que tenha durabilidade maior. O ideal seria passar o protetor de três em três horas, mas é natural que todo mundo tenha uma vida atribulada sem tempo para fazer isso, então o que posso sugerir é aplicar uma vez pela manhã e depois retocar na hora do almoço”, aconselha a médica. Além disso, ela reforça: "Não nos preocupamos muito com o protetor no dia a dia sobre a questão das queimaduras, mas sim com as manchas, e elas devem ser diferenciadas”.

 

Geralmente as manchas na pele,”até as hipercromias pós-inflamatórias e melanoses solares, só melhoram com o tratamento. Alguns tipos de lasers melhoram definitivamente algumas delas, mas a tendência é com o tempo aparecer mais, se não for tratada a causa”, completa.

 

Tipos de manchas mais comuns na pele:


1-    Melasma. Aquela que é mais frequente em mulheres, se associam a um padrão inestético. Por isso é o terror de toda mulher. As causas estão relacionadas com hormônio do estresse, o cortisol, e também os hormônios relacionados às “junk foods”, além da insulina em excesso, aditivos químicos que se comportam como hormônios tipo estrogênio. Há outras causas, como a exposição solar associada a esses fatores, por exemplo.


2-     Fitofotodermatoses. São as manchas no corpo causadas pela reação entre a exposição solar e o contato com agentes fitoquímico, tipo o limão, casca da laranja, além de alguns tipos de plantas, como o figo e também a alguns produtos de limpeza.


3-    Sardas


4-    Melanose solares

 

 

Créditos de: Divulgação / MF Press Global 


Mamilo invertido pode ser corrigido por meio da cirurgia plástica

Fazer a correção é importante, pois a condição causa desconfortos estéticos e problemas psicológicos, provocando ainda a impossibilidade de amamentar


Muitas mulheres nascem com o mamilo invertido e desconhecem as consequências dessa condição. Isso costuma ser frequente, chegando a atingir 3% da população mundial, em ambas as mamas. Além da questão estética e psicológica, o problema pode se tornar um impedimento no processo de amamentação. Porém, há como resolver este incômodo por meio de uma cirurgia plástica.

Segundo Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, esse procedimento cirúrgico normalmente precisa apenas de anestesia local, e é comum as mulheres combinarem a correção do mamilo invertido com mamoplastia de aumento ou de redução de mama, pois as incisões são semelhantes. "Esta cirurgia é muito importante, pois devolve a pessoa a alto confiança e o bem-estar necessários à feminilidade e sexualidade da mulher", destaca.

Ele explica que o mamilo invertido é uma má-formação congênita, devido a uma fraqueza nos ligamentos que sustentam a papila, e não tem caráter hereditário. Em casos raros, as causas podem ser adquiridas nos processos inflamatórios — que podem acontecer devido a diabete, tabagismo — e até mesmo ao câncer de mama. "Quando invertido, o mamilo pode acumular secreções e favorecer certo odor, a multiplicação de germes e infecções mamárias recorrentes, por isso é fundamental fazer a cirurgia", ressalta.

Mas, antes de optar por um procedimento cirúrgico, Korn orienta que, ao notar o mamilo invertido, a mulher deve procurar um médico especializado para que investigue as causas e doenças associadas. O mastologista poderá solicitar exames clínicos das mamas e de imagem, como ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética, para averiguar as causas da retração.

Há diferentes graus de inversão, que podem ser classificadas em três grupos: Grau I, quando o mamilo é externado quando manipulado e permanece por algum tempo; Grau II, quando precisa manipular para a exteriorização do mamilo, que se retrai logo após; e Grau III, quando não se exterioriza com manobras manuais. Cerca de 96% das pessoas estão nos graus I e II e possuem melhor respostas aos tratamentos.

Mulheres que planejam ter filhos precisam fazer o tratamento com antecedência, evitando assim dificuldade na amamentação. "A questão financeira não pode ser um impedimento para a resolução dessa condição. Caso não consiga pagar à vista, é possível parcelar com o auxílio de uma empresa que faz assessoria administrativa, oferecendo crédito com condições especiais de pagamento", finaliza o diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.

 

Para não errar: Makes pesadas ficaram no passado? Maquiador Well Dias tira as dúvidas

 Divulgação

O especialista também ensina como fazer uma maquiagem mais natural

 

De uns tempos para cá, makes que tem como proposta dar um ar mais natural à mulher estão dominando as beauty trends. Well Dias, maquiador de famosas como Giovanna Chaves e Raissa Santana, fala sobre a tendência.   

"A proposta é ter sutileza nos olhos, leveza nos lábios e um leve brilho no rosto. A make, que tem como proposta dar um ar mais natural, tem sido a principal aposta entre as fashionistas.  Elas não precisam ser usadas só em eventos simples ou rotineiros, como também no ambiente do trabalho. Há várias opções para quem quer ousar em baladas, passeios, festas ou fotos. A maquiagem natural cabe em qualquer ocasião", pontua o profissional que diz que o objetivo dessa make é realçar a beleza natural.  

Well antecipa que essa tendência vai continuar neste ano. 

 Divulgação

"Assim como vem acontecendo de uns anos para cá, em 2021 a maquiagem  vai continuar mais natural, valorizando a diversidade e beleza de cada mulher. Sendo cada vez mais o interesse da atualidade, ser bonita e natural. A pandemia foi um marco mundial na nova era digital onde tudo está conectado e mais visto, logo quem não quer estar bem para uma foto não é mesmo?Prático, o estilo pede produtos multiuso, poucos pincéis e técnicas mais leves que combinem com o dia a dia corrido das pessoas"

 Dias ensina como fazer uma make natural: 

 

Hidrate bem o rosto antes da maquiagem natural 

O maquiador ressalta: uma pele naturalmente bonita é sempre uma pele saudável! Então, antes mesmo de começar a maquiagem, não se esqueça de usar um hidratante leve no rosto. Isso vai ajudar a firmar a pele, controlar a oleosidade e garantir o glow perfeito para o look fresh. 

 

Use sempre bases leves ou BB cream no look fresh  

O segundo passo da make natural é apostar numa base de acabamento suave, como as de média cobertura, por exemplo. Além delas, outra opção que também funciona é o BB cream justamente por ter um efeito mais natural e levinho no rosto. A ideia é esconder as imperfeições sem deixar o aspecto pesado no visual.

 

Corretivo líquido 

Na hora do corretivo, o truque para deixar a produção bem "acordei assim" é usar um de preferência líquida - assim é mais fácil dosar a quantidade e garantir um acabamento sutil dando batidinhas leves com os dedos ou esponjinha para cobrir as imperfeições e olheiras.

 

Pó translúcido

Para finalizar a base no rosto, vale preferir o pó translúcido em vez do compacto, e o motivo é simples: o pó soltinho e sem cor ajuda a criar uma cobertura bem suave no rosto, controla o brilho na pele e faz com que a maquiagem dure bem mais no visual. O segredo é aplicar uma camada fininha, só para selar os itens já usados.

 

Blush e iluminador

Na hora de garantir o ar coradinho de saúde característico da maquiagem natural, aposte em tons mais rosadinhos ou bronze para o blush, concentrando a aplicação no meio das bochechas, mais para o meio do rosto. Depois, use o iluminador nas têmporas, linha central do nariz, arco do cupido e cantinho interno do olho.

Dica extra: um truque do look _fresh_ é apostar no monocromático, por isso, vale usar o mesmo blush usado na make para colorir a pálpebra e destacar os olhos. Depois, aplique uma sombra marrom para marcar o côncavo e prontinho! 

 

Máscara para cílios 

Foto Gabriel Bertonce
Quase todas as maquiagens naturais contam com cílios bem alongados e volumosos! Para chegar lá, o segredo é não economizar nas camadas de rímel. Uma boa dica é concentrar o produto na raiz e não nas pontas 

 

Sobrancelhas naturais e despenteadas

 

Não é porque o look é natural que as sobrancelhas têm que ficar de fora da produção, ok? Mas atenção: na hora de preenchê-las, tente apenas cobrir as falhas e esfume bem o lápis ou sombra usada na região. Toque final e mais importante: use um rímel incolor para penteadas para cima

 

Batom cor de boca ou hidratante labial 

Para finalizar, a ideia é deixar a boca destacada com um ar natural - e para isso, dois aliados são os mais indicados: escolha um batom que seja parecido com o tom da sua boca (seja ela mais rosada ou marrom) ou, então, use apenas um hidratante labial com cor para realçar os lábios. 

Mas e a make pesada, mais chamativa e distante do tom de pele, ficou no passado? Well explica quais ocasiões as cores mais vibrantes ainda podem ser usadas.  

"Olhos  escuros ou boca vermelha continuam sendo um clássico  para eventos noturnos, mas ganharam uma  roupagem mais fresh, o famoso smokey eyes, agora com cílios postiços curtos e pele glow  traz um ar futrista a boca com gloss faz o acabamento de um look chic e despojado", analisa.  

"Boca vermelha sempre com gloss e pele e olhos sempre iluminados cria uma nova versão da mulher sexy", completa.


Pós-pandemia: 'teste MAPA' avalia clima organizacional e saúde mental dos colaboradores

Psicóloga do trabalho explica que método é totalmente científico e que ajuda no entendimento das dificuldades do colaborador


O ano de 2020 foi turbulento. A crise derivada da pandemia da Covid-19 trouxe muitas mudanças. “O trabalho remoto, as diferentes abordagens de comércios para manter as atividades, a transformação digital, o estresse pela doença e número de morto. Foi tudo novo para nós e redefiniu o modo como trabalhamos”, avalia a psicóloga, Nayara Teixeira, gerente técnica da MAPA.

A profissional, que é especializada em psicologia do trabalho, alerta para o aumento de casos de doenças relacionadas à saúde mental nas empresas e a necessidade de adotar soluções técnicas para cada caso. “Vemos muitos casos de Burnout, crises de ansiedade e depressão que precisam ser mapeadas e tratadas”, conta.

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado pela revista The Lancet, diz que os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril deste ano.

“Nesse contexto, é necessário ter em mente como pensam e como estão seus colaboradores”, pontua Nayara, que indica o teste desenvolvido pela MAPA para gerir as equipes. “O MAPA é um teste psicológico, desenvolvido para ser um competente instrumento de gestão de pessoas e poderoso aliado da gestão para solução de problemas como esses”.

A especialista explica que sem uma equipe qualificada é muito difícil verificar, validar e gerir os efeitos da crise nesses dez meses de pandemia. Pensando em facilitar o acesso, o teste foi estruturado como uma bateria fatorial de avaliação da personalidade, por meio de uma Escala de Autorrelato, que funciona precisamente no caso em que for aplicado.

“Já aplicamos mais de 360 mil testes para mais de 400 empresas de todos os portes no Brasil. Como foi produzido no Brasil, tendo uma amostragem 100% brasileira, trata-se de uma facilidade, afinal, está adaptado para nossa realidade cultural”, conta Nayara, que ainda relata que “o sistema de gestão online, permite aos coordenadores o controle e manutenção rápido doa dados, conseguindo assim avaliar as dificuldades das equipes e até alocar colaboradores para áreas de melhor aptidão”.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em estudos embasados na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil são:

 - Depressão (59% das pessoas se encontram em estado máximo de depressão);

- Transtorno de Ansiedade (63% das pessoas possuem algum problema de ansiedade);

- Estresse (37% das pessoas estão estressadas com nível extremamente severo);

- Burnout (44% dizem ter sofrido com o esgotamento mental).

 

O crescimento do EAD na pandemia indica maior procura em modelos de estudo digitais em 2021

Professora FGV debate o crescimento do EAD assim como as tendências do setor para o próximo ano


A pandemia em 2020 acelerou o processo de digitalização. Dentre vários desdobramentos está a aceleração do sistema de ensino a distância, o famoso EAD. Para a professora doutora da IBE Conveniada FGV, Vanessa Janni, especialista em ensino a distância, apesar de, ainda, o número de alunos optarem por aulas presenciais ser maior, o número de optantes pela modalidade EAD apresentou maior crescimento nos últimos anos. “Segundo as projeções, se continuar assim, a tendência é que em 2023 teremos mais alunos na modalidade EAD que na presencial”, afirma ela.

A educação remota, principalmente em nível superior e de pós-graduação já vinha apresentando crescimento no Brasil. O distanciamento social só colaborou com o desenvolvimento de plataformas de suporte para o modelo no país.

De acordo com um levantamento feito pela Unicesumar - a quarta maior universidade brasileira -, somente entre agosto e outubro de 2020 houve um aumento de 39% em matrículas para cursos de graduação a distância. A pesquisa mostra também que os cursos mais procurados são os da área de saúde e bem-estar (85%); de tecnologia (64%); e de engenharia (56%).

O aumento das matrículas serve como exemplo para cenário nacional nos últimos anos. De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, houve um crescimento de 145% nas matrículas em cursos de graduação EAD, entre 2009 e 2018.

Para a professora, que também dá dicas de finanças pessoais no podcast Dra. Dinheiro, a ampliação dos cursos a distância foi possível devido a regulamentação pelo MEC em 2017 da Educação a Distância em todo o território nacional, permitindo que instituições de ensino superior pudessem oferecer exclusivamente cursos na modalidade EAD”.

Porém, a especialista afirma que existem algumas dificuldades ao crescimento da educação remota. “Em diversas regiões do Brasil o número de pessoas conectadas à internet é muito baixo quando comparado aos grandes centros, o que gera uma desigualdade em um sistema que deve ser pensado em escala nacional – além de questões como, por exemplo, perda de contato com outros alunos e professores”.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, divulgada no final do ano passado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet. Em números totais, isso diz que cerca de 46 milhões de brasileiros que não tem acesso à rede. Já a pesquisa TIC Domicílios apontou que 58% dos brasileiros acessavam a internet em 2019 exclusivamente pelo telefone celular.

Além disso a professora alerta para outro desafio. “É preciso qualificar professores e promover condições de acesso às tecnologias que possibilitem o ensino e a avaliação assertiva de alunos para promover uma educação a distância de qualidade”.

Ela conclui dizendo que apesar das dificuldades, temas como microlearning, nanolearning, gamificação e inteligência artificial - as novas tecnologias da indústria 4.0 – são fundamentais e irão contribuir com o EAD.

 

Mitos e verdades nos regimes de bens no casamento

No Brasil, há cinco tipos de regime de bens no casamento. São eles: comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens, separação total de bens, participação final nos aquestos e separação obrigatória de bens. Mas, na hora do divórcio, os que geram mais dúvidas e confusões são os dois regimes mais usados no país hoje em dia: separação total de bens e comunhão parcial de bens. Por isso é importante procurar a ajuda de um advogado para esclarecer todas as questões relacionadas ao seu regime de casamento em caso de dissolução. No caso da comunhão parcial de bens, o que entra na partilha são os bens que sobrevierem ao casal, ou seja, na constância do casamento. Já na separação total dos bens, ocorre uma absoluta separação patrimonial e os bens do casal não se comunicam. Conheça os mitos e verdades sobre esses regimes:


1 – Sou casado no regime da comunhão parcial de bens e criei uma empresa antes do casamento. Meu cônjuge tem direito?

Mito. Se a empresa foi criada antes do matrimônio ou união estável, via de regra, a entidade empresarial não se comunica na hora do divórcio. Apenas se foi constituída durante o casamento.


2- FGTS no regime da comunhão parcial de bens se comunica na hora do divórcio?

Verdade. O entendimento majoritário é de que se comunica no período em que você está casado ou em união estável. Antes ou depois, não.


3 - Os bens de uso pessoal se comunicam no caso da dissolução do casamento ou da união estável sob o regime da comunhão parcial de bens?

Mito. Livros, bolsas, celulares, entre outros objetos pessoais, não entram na lista de divisão. Cada um fica com o seu. Não adianta pensar que o livro dado de presente à sua esposa ficará com você.


4 - Casei ou constituí união estável sob o regime da comunhão parcial de bens e o meu cônjuge ou companheiro tem uma dívida constituída antes dessa união. Sou obrigado a pagar essa dívida junto com ele?

Mito. Antes do casamento ou da união estável, as dívidas não se comunicam. Ou seja, tudo o que é adquirido antes ou depois do matrimônio/união estável não são compartilhados. Então, tenha em mente que essa dívida não é de sua responsabilidade.


5 - Um dia antes do meu divórcio joguei na Mega-Sena, mas só ganhei após a separação e era casado sob o regime da comunhão parcial de bens. Preciso dividir com o meu cônjuge?

Verdade. Vai dividir porque quando você jogou, ainda estava casado.


6 – Na separação total de bens, podemos dividir os bens na hora do divórcio?

Mito. Via de regra não existe divisão de bens na hora da dissolução do casamento ou da união estável quando se adotado o regime da separação total de bens. No entanto, caso o bem, por exemplo, seja um imóvel, esteja no nome dos dois, a divisão ocorre com 50% para cada um.


7 - Para casar no regime de separação total de bens, basta somente avisar o cartório de registro civil na hora de fazer a habilitação para o meu casamento?

Mito. Antes de fazer a habilitação deste matrimônio é obrigatório estabelecer um pacto antenupcial determinando o regime escolhido. Essa regra se aplica também à união estável, lembrando que vale para todos os regimes, exceto para o parcial de bens.


8 - O regime da separação total de bens só é valido para casamento?

Mito. É valido para casamentos e união estável desde que feito o pacto antenupcial.

 


Dra. Catia Sturari - advogada especializada em descompliar os temas que envolvem o Direito de Família. Atua há 12 anos na área e é formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul. Atualmente, cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI e é condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.

 

Tecnologia inédita desenvolvida no Brasil ajuda a recuperar corais ameaçados de extinção

Millepora alcicornis - foto: Thalia Santana/Biofábrica de Corais/Fundação Grupo Boticário
Dispositivo criado por pesquisadores da UFPE inova a técnica de transplante de corais a partir da recuperação de fragmentos. Turismo científico é tendência para a proteção de espécies em Porto de Galinhas


Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram uma tecnologia inédita que pode ajudar a salvar espécies de corais em risco de extinção. Os cientistas criaram um dispositivo que inova a técnica de transplante de corais a partir da recuperação de fragmentos com perda tecidual. O dispositivo funciona como uma espécie de berço, onde os fragmentos são mantidos até que se recuperem e cresçam. Com isso, podem ser reinseridos em seus habitats, ocupando papel-chave no equilíbrio recifal.

“O dispositivo permite aprimorar a técnica de transplante de corais, na medida em que torna todo o processo mais simples e acessível. Móvel e de fácil produção, inclusive por impressora 3D, permite adaptar a técnica à morfologia das diferentes espécies e pode ser transportado para qualquer local em que os pesquisadores necessitem conduzir os estudos ou manejos de recuperação”, explica o engenheiro de pesca e coordenador científico do projeto, Rudã Fernandes.

Com o dispositivo, Fernandes e sua equipe cultivaram a espécie Millepora alcicornis, coral nativo brasileiro conhecido como coral-de-fogo, conseguindo com que crescesse 40% em apenas três meses. Pela mesma tecnologia, também foi possível cultivar o coral Mussismilia harttii, que figura na lista vermelha de espécies em extinção. Com esta espécie, os pesquisadores têm conseguido multiplicar o número de pólipos obtidos a partir de um mesmo fragmento.

O projeto, que conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, enxerga a conservação recifal como um processo multidisciplinar e que deve ter participação da população local, assim, também atua nas frentes de educação ambiental, engenharia e prototipagem, turismo, desenvolvimento de tecnologias de aquicultura, fisiologia e bioprospecção de moléculas bioativas para múltiplas atividades. “Queremos viabilizar cadeias econômicas integradas e sustentáveis, que respeitem a natureza”, afirma Fernandes.

Na mesma linha, o coordenador geral do projeto, Ranilson Bezerra, ressalta a multidisciplinaridade da ação, que traz resultados que impactam toda a comunidade. “O retorno para o turismo local é imenso. O trabalho que desenvolvemos com brilho nos olhos, carinho e dedicação é de extrema relevância para jangadeiros, profissionais de mergulho e proprietários de pousadas, hotéis e resorts”, diz Bezerra.

De acordo com a gerente de Soluções em Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Marion Silva, projetos como este demonstram como a proteção da biodiversidade gera benefícios para o país, inclusive do ponto de vista econômico. “É extremamente importante cada vez mais o poder público, a iniciativa privada e a sociedade se conscientizarem da necessidade de cuidarmos dos ambientes naturais, da fauna e da flora. Temos na natureza um grande ativo que pode ser usado de forma sustentável e responsável para gerar renda e empregos”, diz.


Turismo sustentável

Ano após ano, Porto de Galinhas, em Pernambuco, recebe milhões de turistas de todo o mundo atraídos por seus famosos corais. De acordo com o Ministério do Turismo, o município de Ipojuca, onde fica o famoso destino turístico, foi mapeado como o nono destino mais procurado pelos viajantes brasileiros durante o último verão (dezembro de 2019 a janeiro de 2020).

Não à toa, o projeto da UFPE tem despertado o interesse dos empresários de Ipojuca, em especial do setor hoteleiro, que começa a entender que, sem os corais, o turismo na região pode minguar, comprometendo uma atividade que hoje é responsável por grande parte da geração local de emprego e renda.

Para que Porto de Galinhas continue sendo um destino turístico relevante, sustentabilidade virou palavra-chave. Com ajuda da associação de hotéis do município e o Projeto Reanimar, os pesquisadores estão desenvolvendo uma iniciativa focada no fomento à economia azul, ou seja, economia baseada nos recursos naturais e serviços fornecidos pelo oceano. A ideia é que, com apoio dos empresários, seja construída uma base permanente para a recuperação dos corais de Ipojuca, sempre em colaboração com instituições científicas.

O objetivo é que novas iniciativas com esse propósito sejam aceleradas. De acordo com os pesquisadores, mais de dez hotéis da região já manifestaram o interesse de apoiarem em suas estruturas o desenvolvimento de bases de manejo de espécies nativas, que funcionarão como startups responsáveis por desenvolver projetos e tecnologias de conservação para diversas espécies marinhas (tartarugas, peixes, estrelas-do-mar etc.). “O hotel colabora com a preservação e poderá associar sua imagem como benfeitor daquela espécie em Porto de Galinhas”, explica Fernandes.

Para ele, o turismo científico será uma tendência na região e há possibilidade de as técnicas e abordagens desenvolvidas serem escalonadas, uma vez que há parceiros internacionais envolvidos, incluindo a Universidade do Qatar. No turismo científico, os viajantes colaboram e participam de ações de conservação, promovendo a conscientização e ajudando a combater práticas predatórias, como remover os corais de seu habitat ou danificá-los.


 

A situação dos corais

 

O branqueamento é um processo de deterioração que pode levar à morte dos corais. É causado pela alteração da temperatura dos oceanos, que deixa a água mais ácida e provoca a expulsão ou perda de pigmentação das zooxantelas, algas que vivem em associação mutualística com o coral. Poluição e práticas turísticas inadequadas também contribuem para fatigar o ambiente.

 

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, os recifes de corais se estendem por 3 mil quilômetros da costa brasileira, concentrando-se desde o Sul da Bahia até o Maranhão, especialmente entre Salvador e o arquipélago de Abrolhos, ambos no estado baiano.

 

Além disso, são os únicos recifes de coral do Atlântico Sul, visto que cerca de 92% se encontram nos oceanos Índico e Pacífico. Embora ocupem apenas 0,1% dos oceanos, os recifes são ecossistemas extremamente ricos em biodiversidade, servindo como berçários e fornecendo alimento e abrigo para milhares de espécies de peixes, crustáceos, moluscos, algas e outros seres vivos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), um quilômetro quadrado de recife de coral saudável e bem manejado pode gerar a produção anual de 15 toneladas de peixes e outros frutos do mar. Ainda de acordo com a agência da ONU, os serviços ecossistêmicos oferecidos pelos corais beneficiam cerca de 850 milhões de pessoas no mundo que vivem a uma distância de até 100 quilômetros dos recifes, sendo que 250 milhões dependem diretamente dos corais para a sua subsistência.

 

Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1Phu5DCA5Yno9JFpzYFrG9-YtefH1mR6w

Vídeos: https://drive.google.com/drive/folders/1lPuptOsrDmWipbYd6tx3y9SMEt3bGWYz

 

Como sua empresa pode economizar energia com ar-condicionado na retomada

Aos poucos, as empresas estão retomando suas atividades e um dos maiores gastos, segundo pesquisas, é com o consumo de energia pelo mau uso de ar-condicionado. Cerca de 60% dos gastos de uma loja comercial é com o equipamento. Em academias, esse gasto gira em torno de 65% a 70% e, supermercado, de 35% a 40%. No entanto, nesse momento tão delicado de retomada, a atenção com o desperdício é ainda maior. Além disso, se adotado projeto adequado e sistema automático de controle e monitoramento do aparelho, a economia de energia gerada é de aproximadamente 30% no horário comercial, das 8h às 18h.

Hoje, existem sistemas de automação sem fio que fazem o controle e o monitoramento online desses equipamentos. Inclusive, acaba de ser lançado no mercado um medidor pontual de energia para ar-condicionado em modelos monofásicos ou trifásicos, com baixo custo, wifi e registro pela internet. Esse medidor exclusivo para o aparelho também está mais acessível financeiramente, com custo médio de R$ 900, ante R$ 2 mil a 3 mil.

Aliado a essas tecnologias, para garantir eficiência do uso do sistema de ar-condicionado visando a economia de energia na sua empresa é preciso de um bom projeto, que inclui as seguintes premissas:

1 - o equipamento precisa ser projetado para a quantidade de calor que de fato o seu ambiente gera (carga térmica), em sua maioria exige uma temperatura entre 22 e 24 graus;

2- garantir a qualidade de ar do ambiente incluindo um sistema de renovação que tem a função de captar o ar externo e jogar para o interno, ajudando o equipamento a manter a temperatura desejada, quando controlado;

3 – a distribuição de ar precisa ser uniforme. Ou seja, o equipamento precisa ser bem distribuído para atender de forma eficiente o ambiente. Não adianta instalá-lo no canto de uma sala muito comprida. É preciso ter diversas máquinas em locais adequados;

4 – a limpeza e a filtragem adequadas são fundamentais para que o equipamento funcione com maior eficiência.

Além desses itens, é preciso avaliar a infraestrutura do prédio para garantir a eficiência do equipamento, considerando o isolamento de temperatura do telhado e da parede que pode ser de dois tipos: num dia muito quente tanto ele pode esquentar mais ou então, pode expelir esse calor. Isso vai exigir tipos de forros e materiais específicos.

O projeto também precisa contemplar o sistema de isolamento de entrada e saída de ar, analisando as características de portas e janelas que podem ser de PVC (impede entrada de ar quente) ou de películas refletivas (evita entrada de calor com cortinas ou persianas).

Caso a porta seja muito usada, o ideal é colocar modelos automáticos e caso tenha que ficar aberta a cortina de ar é uma opção, reduzindo quase 20% do consumo de ar gerado.

Também é preciso evitar infiltrações que geram correntes de ventos indesejadas num ambiente climatizado.


Projeto de instalação

O sensor de temperatura deve ser instalado no local correto. Geralmente, as empresas com sistemas centrais, como ambiente corporativo (call center, academias e outros) instalam o sensor na sala de máquinas. Na verdade ele precisa ser instalado no ambiente que está sendo climatizado onde se possa de fato medir a temperatura real.

Outro ponto importante é instalar a máquina externa num local onde o ar possa ser dissipado adequadamente. Lembrando que o sistema de ar-condicionado tem a função de fazer a transferência de calor. Ou seja, dentro do ambiente ele capta o calor e transfere para máquina de fora que o dissipa. Pesquisas apontam que uma máquina externa mal instalada e suja gasta 15% a mais com energia.

Na questão da regulagem do equipamento, podemos fazer uma analogia com motor de carro. Se ele não tiver muito bem regulado funciona fraco, mas gasta o mesmo, ou até mais, comparado a quando funciona bem. No caso do ar-condicionado é a mesma coisa, o fluído refrigerante, chamado popularmente de gás, deve ser bem regulado para não gerar desperdício de aproximadamente 20%, uma vez que o motor vai trabalhar mais e gelar menos.


Uso correto do ar-condicionado

Também podemos fazer uma analogia a um carro 1.0 que acelera na subida tentando chegar a 150km/h. Ele vai gastar mais gasolina e forçar o motor a toa, já que não tem força para isso. No caso do ar-condicionado é semelhante, se diminuir a temperatura do controle para 17 graus quando estiver muito quente, ele vai gastar mais para tentar esfriar o ambiente, apesar de tender a atingir ao máximo a temperaturas próximas a 20 graus, assim como carro não atinge a velocidade esperada. Dessa forma, é importante conseguir otimizar temperatura configurada para maior eficácia e evitar desperdício.

Pesquisas mostram que no Estado de São Paulo, a média de temperatura extrema, maiores que 38 graus acontece poucas semanas no ano. Portanto, mantenha o controle em 23 graus para deixar o ambiente agradável sem gastar mais.

Quando o clima estiver ameno, a dica é ligar apenas algumas máquinas para economizar energia, já que a totalidade de maquinas foram projetadas para um dia critico. Em relação a cortina de ar, só use quando o ambiente de fora estiver mais quente, caso contrário, desligue-a porque ela impede a troca de temperatura.

Por fim, essas dicas aliadas a um sistema de controle automatizado do aparelho, são fundamentais para ajudar as empresas a economizarem com energia nesse processo de retomada, já que executam todas essas escolhas de forma automática, garantindo a temperatura de conforto sem desperdícios.

 


Leandro Solarenco - engenheiro, especialista em projetos e master coach, CEO da Vetor Frio & Clima, empresa especializada em ar condicionado para negócios, oferendo projetos, instalação e manutenção, as levando do nível Start ao Premium, e da ProHound, startup focada em gestão 4.0 ao oferecer automação para redução de consumo de energia e monitoramento de temperatura e umidade neste mesmo segmento.


Relatório de MSF alerta para retrocesso na resposta a Doenças Tropicais Negligenciadas

Segundo a OMS, cerca de 1,7 bilhão de pessoas no mundo sofrem com enfermidades que já poderiam ter sido erradicadas. Redução de recursos para combater essas doenças pode aumentar número de fatalidades em todo o mundo.

 

Pacientes com doenças tropicais negligenciadas (DTNs), enfermidades mundialmente lembradas neste sábado (30/01), precisam de melhor acesso a diagnósticos e tratamentos seguros e eficazes, afirma a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) em relatório que aponta para grande necessidade de melhor resposta, em nível global, a essas enfermidades, para reduzir o número de mortes e invalidez. Atualmente, 1,7 bilhão de pessoas no mundo são afetadas por cerca de 20 doenças tropicais negligenciadas prioritárias, segundo classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Algumas delas são Doença de Chagas, Leishmaniose, algumas verminoses e picada de cobra, responsável por mais mortes e invalidez do que qualquer outra DTN.

As DTNs afetam quase exclusivamente pessoas que vivem em extrema pobreza. Como resultado, não há vacinas, as ferramentas de diagnóstico são limitadas e os tratamentos estão longe de serem ideais e muitas vezes indisponíveis ou inacessíveis para muitas dessas doenças fatais e debilitantes ”, declarou o presidente global de MSF, Christos Christou. 

Apesar do progresso na luta contra as DTNs, algumas das enfermidades que mais ameaçam a vida permanecem longe de serem eliminadas ou mesmo controladas, levando à morte grande número de pessoas todos os anos. O lançamento de um novo roteiro para DTNs pela OMS apresenta uma oportunidade de apoiar o desenvolvimento de tratamentos, vacinas e ferramentas de diagnóstico para esses casos. Entre as principais metas desse documento, considerado por especialistas como ambicioso, estão eliminar pelo menos uma dessas enfermidades em 100 países e reduzir em 90% o número de pessoas que necessitam de atendimento médico até 2030. 

Para Médicos Sem Fronteiras, o novo roteiro chega em momento em que a pandemia COVID-19 ameaça o progresso em direção ao controle e eliminação das DTNs. A organização alerta que inúmeros programas de DTN foram interrompidos, sistemas de saúde em muitos países estão sob pressão ainda maior e há indícios de que os recursos destinados para as DTNs deverão sofrer cortes radicais. O cenário aponta para a possibilidade de as DTNs serem ainda mais negligenciadas e maior risco de que as conquistas significativas dos últimos anos sofram retrocesso, elevando as fatalidades causadas por essas enfermidades. 

Apesar dos desafios, podemos superar a negligência”, disse Christou. “Com compromissos, recursos e melhores ferramentas para localizar, diagnosticar e tratar pacientes; podemos fazer doenças NTDs do passado.”

 

SUPERANDO A NEGLIGÊNCIA

Encontrando maneiras de gerenciar e controlar as DNTs 

O relatório desenvolvido por MSF detalha o trabalho da organização com doenças tropicais negligenciadas (DTNs) nas últimas três décadas e aponta desde tratamentos oferecidos aos pacientes à realização de pesquisas operacionais. Inclui ainda o apoio aos esforços de identificação de terapias e diagnósticos. De forma geral, indica caminhos para a redução da incidência de DTNs entre populações em todo mundo. Por meio do documento, MSF solicita uma resposta global mais efetiva às DTNs e alerta para o risco de países e instituições internacionais não buscarem esse compromisso. 

MSF tem fornecido atendimento direto a pacientes com doenças tropicais negligenciadas (DTNs) por mais de trinta anos, com foco nas enfermidades mais mortais e negligenciadas nesse grupo de doenças. Nesse período, centenas de milhares de pacientes, com poucas chances de sobrevivência sem os cuidados necessários, foram atendidos nos projetos da organização em diversos países. Muitos tinham infecções parasitárias com risco de vida, como calazar (leishmaniose visceral ou LV), doença de Chagas (tripanossomíase americana) ou doença do sono (tripanossomíase humana africana). Alguns foram afetados por Noma, uma doença bacteriana mortal tão negligenciada que ainda não foi reconhecida como DTN. Outros foram vítimas de envenenamento por picada de cobra, condição médica resultante do envenenamento por ataques de serpentes, uma das mais fatais e perigosas entre as DNTs.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

 

Posts mais acessados