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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: REVOLUÇÃO NAS VENDAS PARA O VAREJO


A Inteligência Artificial deixou de ser uma promessa e já faz parte da sociedade moderna. Ela deve impactar cada vez mais a maneira como nos comunicamos, compramos e vivemos. Palavras como IOT ou internet das coisas, robô, automatização e sugestão inteligente serão ainda mais presentes em todos os segmentos de negócios. No varejo, claro, não será diferente.

A Inteligência Artificial já está presente no varejo de alta performance. Encontra-se, hoje, muito bem posicionada na cadeia de suprimentos, aplicada no gerenciamento de estoque, no manuseio de produtos e está chegando ao usuário final. Isso trará uma experiência de venda personalizada e efetiva. Consequentemente, devemos ter uma melhora significativa das vendas no varejo e nos índices de conversão. As “vendas mágicas” vão impressionar o cliente.

O varejista também conhecerá seus clientes mais detalhadamente. Com base em dados e decisões computacionais será possível otimizar a argumentação para vendas. Também será mais simples criar experiências personalizadas de venda, viabilizar a experimentação de produtos, além da possibilidade de levar, por meio da tecnologia, sugestão de itens que possam interessar ao cliente tomando por base seu comportamento de consumo.

As vendas mais personalizadas já acontecem atualmente nos casos em que o varejista trabalha com dados públicos, como os provenientes das redes sociais. Algumas ferramentas são capazes de entregar informações para as empresas, como o que o cliente mais gosta e o que menos gosta, por exemplo. Agora, imagine isso de forma automatizada e escalada exponencialmente. Este será o impacto da Inteligência Artificial na venda para o cliente final.

Vale ressaltar que não estamos falando somente de loja física. Os e-commerces serão amplificados e estarão presentes nos objetos, ou seja, será perfeitamente possível que um lojista do varejo de moda venda uma peça de roupa que foi exibida no filme que passa na televisão da sala por meio desse tipo de tecnologia.

É importante que os varejistas estejam atentos e olhem com carinho para a forma como a tecnologia vai revolucionar o comportamento do consumidor, quando este tiver acesso à Inteligência Artificial. Pode ser que as pessoas passem a descartar a realização de compras em lojas que não ofereçam a mesma experiência.

Vale ressaltar que a Inteligência Artificial não é apenas um conceito. A novidade está nas tecnologias que, hoje, permitem realizar e materializar essas ideias, imaginadas anteriormente em películas de ficção. De uma maneira geral, tudo ainda é precoce. No entanto, é importante estar atento, pois o pioneirismo em seu nicho ou na sua região podem mudar o patamar da sua empresa.

Tenha em mente que empresas como a Amazon e a IBM estão investindo bilhões de dólares nessas tecnologias. Isso significa que pegamos um caminho sem volta e, no futuro, acontecerá uma revolução no modo de comprar – sejam produtos ou serviços. Basta pensar na forma como o celular vem revolucionando a comunicação. A Inteligência Artificial já é uma realidade e será necessária nos próximos anos. Pense nisso!






Carlos Eduardo Silva Tabosa - especialista em Sistemas de Informação pela UMC, tem MBA pela FGV-SP e é Gerente de Negócios da OPAH IT Consulting, consultoria de TI especializada em inovação e desenvolvimento de soluções customizadas para as mais variadas áreas de mercado e necessidades apresentadas pelas companhias - www.opah.com.br



Seu primeiro vendedor é a sua vitrine


Com a aproximação das festas de Natal e Ano-Novo, as lojas devem investir no treinamento de seus funcionários para ter uma equipe alinhada e bem preparada para as vendas desse período, que aumentam consideravelmente. Porém, além desse importante detalhe, é preciso atentar-se também na qualidade da vitrine que é apresentada.

É fundamental lembrar que a vitrine é o “primeiro vendedor”. É ela que faz a prospecção e leva o consumidor para dentro da loja. Por isso, precisa ser criativa para despertar o interesse do cliente em saber mais sobre o produto. Ela faz essa conexão com o consumidor que está à procura de algo que agrade seu estilo e também suas necessidades.

Antes de mais nada, é preciso que os lojistas estejam atentos às novidades do mercado e as principais tendências sobre os produtos que oferecem, para que coloquem em exposição itens que o cliente está procurando, o que chamamos de “abridores de pedidos”, que são as novidades que vão despertar o interesse e a curiosidade do consumidor. Comerciante que coloca na vitrine mais do mesmo, de forma desorganizada e sem planejamento prévio, corre um grande risco de ficar com a loja às moscas.

Claro que uma boa manutenção da vitrine soma muitos pontos, por isso mantenha sempre os vidros limpos, os manequins, se for o caso, em perfeito estado, luzes funcionando e os produtos organizados sem aglomerações, para que o consumidor tenha uma boa experiência e impressão na primeira vista.

Com isso, você sempre terá o seu “primeiro vendedor” trazendo muitos clientes para dentro da loja, sempre de forma interessante, criativa e, claro, lucrativa.




Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br




Qual a opinião dos jovens sobre o feedback?


Para a maioria, é uma ferramenta essencial e na medida para alinhar posturas


Em um mercado mais dinâmico e com novas ambições, práticas antigas passaram a ter maior presença no dia a dia das corporações. É o caso das devolutivas. Jovens com sede de aprendizado e desenvolvimento desejam, constantemente, por uma resposta ao seu trabalho. Levando esse cenário em consideração, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com o seguinte foco: “o que você acha do feedback?”. A resposta mostra a importância da comunicação ativa nas empresas.

Indivíduos com a faixa etária de 15 a 26 anos foram analisados, entre 5 e 16 de novembro. O estudo ocorreu em todo o país e contou com a interação de 20.711 participantes. Sem exitar, 90,06%, ou 18.653 votantes, disseram: “acho muito importante! Sempre me ajuda a evoluir”. Para o analista de treinamento, Everton Santos, há uma cultura inovadora se estabelecendo nas companhias. “Hoje, existe um interesse muito grande na qualidade de vida do funcionário. Logo, as organizações se preocupam em entender qual a dinâmica de suas equipes, para validar a individualidade de cada um e proporcionar um ambiente mais harmonioso”, explica.

Ainda de acordo com o levantamento, 5,66% (1.172) afirmaram: “serve para ajustar posturas, mas pode frustrar as pessoas”. Para evitar situações ruins, o ideal é conhecer os seus talentos, pois isso trará uma sensibilidade no processo e permitirá ser mais assertivo na maneira de se expressar. “Já para os avaliados, cabe manter-se atento a todas as informações, refletir sobre a conversa e melhorar os pontos indicados”, indica. Outros 2,95% (611) revelaram: “se tenho ou não tenho, nada muda na minha rotina”. Para esses, é preciso repensar o comportamento e se manter mais aberto à fala do supervisor. “Sem um vínculo construído e ambos envolvidos realmente no diálogo, a troca será de fato improdutiva. Por isso, a recomendação é tornar a experiência reflexiva e com frutos para uma maior produtividade”, enfatiza o especialista.

Por fim, 1,33% (275) desabafaram: “desnecessário, é um tempo perdido”. Contudo, fica um alerta: o feedback torna a relação mais transparente, favorece a comunicação e deixa claro os aspectos a serem revistos e melhorados. “Por isso, o indicado é aproveitar esse espaço para ouvir, expor os pensamentos e realizar uma autoanálise. Assim, será possível contribuir com melhorias, aperfeiçoar sua imagem profissional e tomar decisões mais assertivas no ambiente corporativo”, aconselha Santos. Também vale lembrar aos gestores o fato da situação não ocorrer apenas para apontar erros, mas ser uma grande oportunidade para indicar acertos. “Por isso, é válido deixar o local menos tenso, com um sorriso ou um comentário informal”, finaliza.



Fonte: Everton Santos -  analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br



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