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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

ANTES DE SE AVENTURAR NA SÃO SILVESTRE VEJA ESTA DICAS



Ortopedista e médico do esporte orienta corredores amadores a concluir o percurso de maneira tranquila e sem lesões


No próximo dia 31 acontece a 94ª Corrida de São Silvestre. A edição deste ano conta com mais de 30 mil inscritos entre brasileiros, estrangeiros, amadores e profissionais. Separando estes corredores em dois grupos, com certeza, o trecho mais complexo para os amadores é sem dúvida, a subida da Av. Brigadeiro Luis Antônio (extenso, íngreme e que exige bastante preparo físico). 

Embora muitos atletas de fim de semana coloquem a São Silvestre como uma meta de superação ou até mesmo uma promessa, é preciso estar ciente e preparado para enfrentar todo este percurso. Afinal, é extremamente perigoso competir despreparado e isto pode causar danos sérios na coluna, quadril e joelhos.

Embora a OMS (Ministério da Saúde) oriente que se faça 150 minutos semanais de exercícios para sair do sedentarismo, se manter saudável e ter uma melhor qualidade de vida, não é suficiente para se aventurar em uma prova como esta. Conhecer e respeitar o corpo é fundamental para iniciar qualquer atividade física. E se o corpo não estiver bem condicionado, durante estes 15 km. o corredor pode forçar demais a musculatura e as articulações, desencadeando lesões. 

O calçado também poderá ser o mocinho ou vilão do corredor. Já que o uso de um tênis inadequado pode ocasionar lesões mais complexas, do que apenas aquele cansaço físico natural após uma atividade física. “Investir em um tênis que consiga suprir todas as necessidades da prova, é fundamental para uma performance satisfatória e também para a manutenção da saúde. Para esse tipo de corrida, o indicado são os tênis específicos para corrida, bem como o uso de meias esportivas que permitam a refrigeração dos pés e combatam a umidade como as de tecido sintético ou de lã Merino. Nunca use um tênis adquirido recentemente e que os pés não estejam acostumados” – explica Thiago Righetto, ortopedista e médico do esporte.

Righetto também dá algumas dicas que podem ajudar na preparação, durante e pós corrida. “É claro que estas orientações são válidas apenas para quem busca concluir a prova, independente da colocação. Com os atletas de ponta, a preparação envolve outros fatores” – resume. 


1 – Saiba a hora de diminuir o passo: Alterne entre corrida e caminhada e preste atenção na sua respiração. Não espere sentir falta de ar para diminuir o passo. 


2 – Cuide da Saúde Corporal: Procure um médico para realizar uma avaliação pré-participação esportiva e cheque se está tudo correto com o seu corpo, para que a experiência seja confortável e não traumática. 


3 – Atente-se às dores: Dores na sola do pé, nos joelhos, no quadril e na coluna significam que alguma coisa não está funcionando muito bem. A dor deve ser respeitada durante todo o percurso e se estiver intensa ou persistente, pare de correr imediatamente. No pós-prova, é comum surgirem dores musculares e você pode realizar um treino regenerativo com trote leve ou bicicleta. Isso ajuda a reabsorver o lactato acumulado mais rapidamente, que é uma das principais causas de dor. Se não houver melhora ou se a dor ficar mais restrita a articulação, busque um especialista. 


4 – Cuide dos seus pés e tornozelos: Crie o hábito de realizar exercícios de alongamento e fortalecimento para a musculatura dos pés e tornozelos. Durante a corrida e principalmente nas subidas, essas articulações, os respectivos tendões e a musculatura são intensamente solicitados. Mantenha-os hidratados e descansados após a prova, utilizando calçados mais folgados, como chinelos ou sandálias.


5 – Pratique treinos de força: É fundamental para afastar possíveis problemas articulares e musculares. Além do treino de fortalecimento na academia o atleta deve realizar treinos de alta intensidade em subidas, além de treinos neuromusculares com pliometria (saltos/lançamentos).


6 – Esteja mentalmente preparado para a competição: Controle sua ansiedade e meça sua intensidade no dia da prova, para não sobrecarregar o seu organismo e não causar lesões ou traumas. Importante ter uma boa noite de sono na véspera da competição. Se possui problemas para dormir procure um médico especialista com antecedência para acompanhamento. Correr cansado aumenta o risco de lesão.


7-) Cuide da alimentação: mantenha uma dieta saudável nos dias que antecedem a prova e evite alimentos pesados e gordurosos no dia 31.


8-) Hidrate-se: beba água o suficiente para se manter hidratado, mas não exagere! O ideal é beber 500ml de água 2 horas antes da competição para manter-se hidratado no início da prova. Durante o percurso evite beber muita água. O ideal é ingerir pequenas quantidades a cada 15/20 minutos. Busque hidratar-se antes de sentir sede, pois esse já é um sintoma de desidratação. 







Dr. Thiago Righetto - Médico ortopedista (CRM:125.722) com especialização em traumatologia do esporte e cirurgia do joelho; atua também na área de Medicina de Áreas Remotas e já foi médico pelo Comitê Paralímpico Brasileiro na Paralimpíada do Brasil em 2016 e da seleção de judô paralímpica no 5th IBSA World Games (Seul - Coreia do Sul) em 2015, sendo o médico responsável por essa seleção de 2014 a 2018. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; é também diretor da Associação Brasileira de Medicina de Áreas Remotas e Esportes de Aventura; e membro das internacionais ISAKOS, AAOS e AMSSM. Atua em consultório particular. Saiba mais sobre o profissional em: www.drthiagorighetto.com.br



Dia do deficiente visual: como identificar os principais sintomas de cegueira e evitar a perda visual


Doenças como glaucoma, cataratas, retinopatia diabética e degeneração macular, quando não tratadas, podem causar cegueira irreversível


13 de dezembro é o Dia Nacional do Deficiente Visual. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil 1,2 milhão de pessoas perderam completamente a visão, sendo que destes, 80% dos casos poderiam ser evitados. Doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata e degeneração macular podem causar a perda parcial ou total da visão, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo.

Um estudo realizado pela "Lancet", revista científica publicada no Reino Unido, indicou que, atualmente, a cegueira afeta 36 milhões de pessoas em todo o mundo e a expectativa para 2020 é que cerca de 38,5 milhões de pessoas sejam portadoras da deficiência. "Além das doenças oculares que podem provocar a cegueira, outros motivos que podem colaborar para o aumento de deficientes visuais são o envelhecimento da população, sedentarismo, hábito de fumar e doenças crônicas como a diabetes e pressão alta. Por isso, é imprescindível que o paciente faça consultas regulares ao oftalmologista", explica o oftalmologista e Professor da USP, Dr. Rony Preti, fundador do Preti Eye Institute.

O falta de acesso à saúde, também, é um dos fatores que colabora para o aumento dos casos de cegueira, por isso, é importante que o país dê atenção à população de risco. "Por exemplo, indivíduos com mais de 40 anos são mais propensos a desenvolver doenças como o glaucoma. Já os pacientes que têm diabetes, possuem maiores chances de apresentar problemas na retina. Logo, conscientizar a população a procurar um especialista, caso apresentem sintomas anormais, como manchas escuras no campo visual, ou então, vista embaçada, é a melhor estratégia para combater este elevado índice de deficientes visuais", completa.

O especialista explica, ainda, que o glaucoma, degeneração macular e retinopatia não apresentam sintomas iniciais, como, por exemplo, a catarata. Por este motivo, a probabilidade de um diagnóstico tardio, nestes casos, é alta. "A catarata, entre os principais problemas oculares que causam a cegueira, é a única que é completamente reversível. Durante a cirurgia, o cristalino danificado é substituído por uma lente artificial. Já no caso das outros problemas oculares, são realizados tratamentos para que a doença não avance, mas, não é possível recuperar totalmente a visão", afirma.

Para evitar o diagnóstico tardio, é importante que o paciente saiba reconhecer os sintomas das doenças que mais causam cegueira em todo o mundo. "O principal sintoma da catarata e da retinopatia diabética é a vista embaçada ou turva. Já o glaucoma causa estreitamento visual, enquanto a degeneração macular provoca a perda do campo central da visão, além de linhas tortas. A presbiopia, não é considerada doença e sim uma condição que causa dificuldade de foco e leitura a curta distância, após os 40 anos de idade. Então, caso o paciente apresente alguma destas queixas, é necessário que procure por um oftalmologista o quanto antes, para evitar que a visão seja ainda mais comprometida pela doença", finaliza Preti.





Preti Eye Institute


Chegada do verão pede cuidados e repelente é forte aliado contra o mosquito Aedes Aegypti


No verão, alergia de pele não é a enfermidade mais preocupante. Doenças transmitidas pelos mosquitos Haemagogus, Sabethes e o Aedes Aegypti têm causado muitos problemas para a população brasileira.


A estação mais aguardada do ano chega no próximo dia 21 de dezembro e com ela vem os dias quentes e perfeitos para a praia, piscina ou passeios no parque. Mas também é nesta época do ano que aparecem a dengue, a zika, a febre amarela e a chikungunya, doenças transmitidas pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes (nas florestas) e o Aedes Aegypti (nas cidades). Das quatro enfermidades, apenas a febre amarela possui vacinação na rede pública.

Dados do Ministério da Saúde identificaram que entre 31 de dezembro de 2017 e 14 de julho de 2018, o Brasil teve 174 casos de dengue grave e 80 mortes confirmadas. O chikungunya teve 40.841 casos do vírus e matou 13 pessoas. Já o vírus da zika infectou 2.435 pessoas e matou duas. Ao todo, 95 brasileiros morreram neste período por terem sidos picados pelos mosquitos Haemagogus, Sabethes ou Aedes Aegypti.

De acordo com a dermatologista Simone Neri, devido ao clima quente, a alta umidade causada pelas chuvas de verão, o desmatamento de florestas, o descuido com rios, lixo e água parada, a propagação desses insetos é muito alta no verão e o uso do repelente pode ser um importante aliado na prevenção da dengue, da zika, da febre amarela e da chikungunya.

“Além de evitar água parada em vasos de plantas, pneus, ralos, calhas, baldes, tanques e caixas d’águas abertas, o uso dos repelentes à base de icaridina 3 (três) vezes ao dia pode evitar a picada dos mosquitos, que geralmente atacam mais nas primeiras horas da manhã e no final da tarde. Por isso, mantenha sempre as janelas e portas fechadas nesses períodos ou utilize mosquiteiros e telas. Nos berços e camas, instale o mosquiteiro e aplique repelentes em spray sobre eles para evitar de ser picado pelo inseto”, ensina a Dra. Simone.


Mas como usar o repelente e evitar os mosquitos?

- O repelente só deve ser usado na pele que estiver exposta, durante o dia e com no máximo 3 (três) aplicações; 

- Nunca passe por debaixo da roupa porque o repelente só funciona quando evapora e cria uma camada de proteção, o que não ocorre se for aplicado embaixo do tecido; 

- Não use à noite porque é ineficiente já que as pessoas se cobrem e a evaporação necessária para surtir o efeito desejado não acontece; 

- À noite o ideal é usar um repelente elétrico, a dois metros de distância de onde estiver dormindo;

- Use manga longa e calças compridas (dê preferência as roupas fluidas, peças muito coladas ao corpo permite a picada do inseto);

- Use roupas claras. As escuras atraem os mosquitos;
- Procure resfriar o ambiente com aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores. Ambientes frios espantam os mosquitos;

- Não use hidratantes e cosméticos com perfumes, esses produtos atraem o inseto;

- Se for usar um hidratante ou filtro solar, espere secar e aplique o repelente 15 minutos após o uso destes produtos. O repelente deve ser aplicado sempre por último;

- Procure sempre ter em casa os repelentes elétricos (aqueles que ligam na tomada). Eles liberam inseticidas úteis para reduzir a entrada dos mosquitos em casa. Coloque-os próximo às portas e janelas;

- Não use repelentes em crianças de até 6 meses porque pode causar intoxicação:

- Crianças entre 6 meses e dois anos podem usar os repelentes que contenham a substância IR3535 (Butilacetilaminopropionato de etila), segura para essa idade;

- Crianças a partir de 2 anos, gestantes e adultos podem usar repelentes a base de icaridina e podem reaplica-lo duas vezes ao dia (até 2 anos) e três vezes ao dia (a partir de 7 anos); 

- Não aplique o produto próximo nas mucosas (olhos, nariz, boca). Lave as mãos após o uso. 

- Não aplique nas mãos das crianças. Elas podem levar o produto à boca ou aos olhos.

- Não durma com repelente. Tome um banho para remover o produto antes de deitar; 

-  O descarte de lixo deve ser feito em locais corretos para impedir o acúmulo de água;

- Piscinas e aquários também devem ser limpos e tratados regularmente;

- Coloque tampa nos recipientes com água, areia nos vasos e pneus, tampe as caixas d’água e ralos, limpe as calhas.







Dra. Simone Neri - DERMATOLOGISTA - Possui 25 anos de formação em Clínica Médica e em Dermatologia. É graduada em Medicina pela Universidade de Santo Amaro UNISA, possui residência em Clínica Médica pela Universidade de Santo Amaro UNISA, residência em Dermatologia pela Universidade de Santo Amaro UNISA, é ex-preceptora do Ambulatório de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro UNISA, médica plantonista do Pronto Socorro do Hospital São Luiz, coordenadora médica do Pronto Socorro do Hospital São Luiz Anália Franco.  Participa ativamente de Congressos, tanto como ouvinte quanto como palestrante e destaca-se na área de Cosmiatria e Estética com expertise no manejo de Preenchedores, Toxinas e Lasers, sendo uma das poucas profissionais da área a dominar a técnica consagrada de MD Codes de harmonização facial. Na área de inovações em técnicas cirúrgicas, participou de um grupo de estudos no Instituto Butantã no tema Toxina Botulínica em Processos Inflamatórios do Couro Cabeludo, com apresentações em Congressos Nacionais e Internacionais. Já na área da Dermatologia Clínica investe exaustivamente em atualizações científicas, com tratamentos inovadores como os chamados Medicamentos Imunobiológicos em doenças crônicas como Psoríase e Hidrosadenite. Atualmente é dermatologista na clínica Medcin. CRM 80.919.


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