Pesquisar no Blog

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Hapvida lança campanha em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira


Iniciativa é uma ação da campanha Corrente do Bem Hapvida, que visa arrecadar alimentos para a população carente das regiões interioranas do Brasil


Com a chegada do fim do ano vêm as festas, os presentes e as reuniões com amigos e família, mas também é uma época de ainda mais solidariedade, afinal todos devem ter o direito de celebrar e vivenciar o espírito natalino. Consciente disso e do seu papel de contribuir para o bem-estar da população, o Hapvida Saúde promove junto aos seus colaboradores e profissionais de saúde mais uma edição da Corrente do Bem Hapvida. Este ano, a campanha vai beneficiar os cidadãos das regiões interioranas do Brasil, por meio de doações de alimentos, em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira.

Para fazer a doação, os colaboradores devem procurar a área administrativa, o setor de Recursos Humanos ou a Comunicação Corporativa de sua unidade. De acordo com as orientações da Cruz Vermelha, os alimentos que podem ser doados são: arroz, feijão, açúcar, sal, café, fubá, farinha, óleo, sardinha, macarrão e extrato de tomate. A campanha Corrente do Bem Hapvida acontecerá nos nove estados da região Nordeste, bem como no Amazonas e no Pará. As doações começaram a ser recebidas na última segunda-feira (03) e podem ser entregues até o dia 31 de dezembro. Todos os alimentos arrecadados serão encaminhados à Cruz Vermelha da cidade de doação. A expectativa com a campanha é arrecadar cerca de 20 mil quilos de alimentos.

A campanha Corrente do Hapvida acontece desde 2016, sempre no último mês do ano, com o objetivo de estimular nos colaboradores da empresa o desejo de fazer o bem. No ano passado, a campanha teve como foco a adoção de cartinhas para o Papai Noel dos Correios para presentear crianças carentes. A escolha desse ano em beneficiar a Cruz Vermelha, segundo a diretora de Comunicação Corporativa do Hapvida Saúde, Liane de Castro, se deu porque a empresa está muito sensibilizada com as difíceis condições de vida daqueles que moram em localidades muito pobres. "Decidimos então que esse seria o foco da Campanha Corrente do Bem 2018 e, ao pesquisar as instituições que poderiam nos ajudar a levar esses alimentos a pessoas tão carentes, verificamos que a Cruz Vermelha do Brasil era a mais habilitada e preparada para essa missão. 

Trata-se de uma instituição de muita credibilidade, com sede em todos os locais onde o Hapvida possui filiais e que faz um lindo trabalho junto a essa população que nós desejamos ajudar", complementa.

A diretora reforça ainda que ações como essas estão no propósito da empresa de promover o bem-estar não só dos seus colaboradores e clientes, mas também da comunidade em que está inserida. "Acreditamos também que, ao estimular nossos colaboradores a participar de ações como essa, que promovem o bem, estamos colaborando para uma sociedade mais justa, além de trabalhar com eles um dos nossos pilares fundamentais que é o acolhimento. Tudo isso cria um clima de maior integração em nosso time e humaniza as relações dentro do local de trabalho, gerando muitos resultados positivos dentro e fora da organização. Ganham a sociedade, o cliente e o colaborador", destaca.


Crescimento da população idosa exige maior atenção às doenças crônicas


 Sem acompanhamento, a asma é mais perigosa na velhice. As crises da doença podem gerar complicações e até levar ao óbito


Tosse, catarro e crises de falta de ar são sintomas comuns a diversas doenças pulmonares. A asma está entre as mais conhecidas delas e uma das que mais atingem os brasileiros: são 6,4 milhões de brasileiros com a condiçãoi. Por ser uma doença crônica e não ter cura, acompanha o paciente durante toda a vida e exige tratamento constante, o que leva a enormes desafios na gestão da saúde pública. Para os pacientes com asma na terceira idade, as crises podem ser ainda mais perigosas.

A asma é uma doença crônica e inflamatória, tendo na maioria dos casos uma relação direta com alergia, e que pode provocar sérios impactos sobre a vida do paciente, tais como dificuldade para dormir, fadiga, diminuição do nível de atividades e falta no trabalho. Com o envelhecimento, a doença se torna persistenteii e mais difícil de ser tratada. O pneumologista da Residência de Clínica Médica do Hospital Universitário de Taubaté, Dr. José Roberto Megda Filho, explica que "é natural que os pulmões tenham sua capacidade de respiração um pouco reduzida ao envelhecer, pois o pulmão envelhece e a capacidade respiratória começa a diminuir após os 40 anos de idade. Além disso, com o passar dos anos, temos um maior tempo de exposição à poluição atmosférica e outras substâncias".

Segundo as projeções do IBGE, 1 em cada 4 pessoas terá mais de 65 anos em 2060iii. O conhecimento da doença e de seus sintomas é um dos primeiros passos para que as pessoas estejam atentas aos sintomas de doenças crônicas nessa faixa etária. A asma costuma ser mais difícil de ser diagnosticada à medida que a pessoa envelhece, porque os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças pulmonares e até cardíacas. Os pacientes idosos vão mais ao hospital e têm maior número de internações, além de permanecerem por mais tempo nos leitosii. O especialista ressalta que os asmáticos em idade avançada costumam sofrer com outras doenças, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento.

Quando as doenças crônicas não são diagnosticadas e tratadas adequadamente, elas podem levar a internações e até ao óbito. Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de 2015iv apontam que as enfermidades crônicas não transmissíveis foram a causa de cerca de 72,6% das mortes no Brasil. O número de mortes por asma é muito maior entre os idososv. A Iniciativa Global para Asma (GINA)vi determina que a doença não está controlada quando o paciente apresentar sintomas mais de duas vezes por semana, ter problemas para dormir, utilizar medicamento de resgate mais de duas vezes por semana e ter limitações na rotina devido à asma.

"Se a pessoa se queixa de tosse, chiado no peito e cansaço com frequência, é importante procurar um especialista para ter o diagnóstico correto. No caso dos pacientes que já foram diagnosticados, a consulta ajuda a verificar se o tratamento deve ser modificado" reforça o Dr. Megda. "Como especialista, minha função é explicar os riscos da falta de tratamento e dar todos os passos para fazer esse tratamento constante". Para identificar a asma, o exame mais indicado é a espirometria, também chamada de teste do sopro.

Um dos tipos de tratamento para asma é broncodilatador, fundamentais para o alívio dos sintomas. O pneumologista explica que o tiotrópio é um deles: "Esse medicamento pode reduzir em 21% o risco de exacerbações da asma. Contudo, é importante ressaltar que o tratamento da doença deve ser de prevenção e controle, não apenas em momentos de crises, como a maioria dos pacientes faz".






Boehringer Ingelheim


Roche divulga novos resultados para tratamento do câncer de mama em estágio inicial



Estudo KATHERINE avalia terapia em pacientes com o tipo HER2 positivo que possuem doença residual 


Estudo de fase III KATHERINE, com foco em câncer de mama HER2 positivo em estágio inicial, demonstra redução de 50% no risco de reincidência ou óbito em pacientes com doença residual, ou seja, aquelas que ainda apresentavam doença nas mamas ou axilas após tratamento neoadjuvante (antes da cirurgia). A pesquisa, que compara o medicamento trastuzumabe entansina à terapia padrão, foi apresentada na 41ª edição do San Antonio Breast Cancer Symposium, tradicional evento da área, com publicação simultânea na revista New England Journal of Medicine.

Segundo o estudo, após três anos, 88,3% das pessoas tratadas com esta molécula não apresentaram recorrência do câncer de mama, comparadas a 77% das pessoas tratadas com trastuzumabe.[1] A terapia melhorou a sobrevida sem doença invasiva independentemente de alguns critérios como: agressividade do receptor hormonal; comprometimento de linfonodos; e tratamento prévio direcionado para HER2.[1] O perfil de segurança da droga foi coerente com o observado em estudos anteriores, sem novos sinais de segurança ou inesperados.[1,2,3]

“Com cada avanço na redução da recorrência da doença, nos aproximamos um pouco mais da meta de ajudar todas as pessoas com câncer de mama inicial a terem o máximo de oportunidades de cura”, afirma a Dra. Sandra Horning, diretora médica e de desenvolvimento global de produtos da Roche. “Esperamos poder submeter os resultados do estudo KATHERINE às autoridades de saúde logo que possível”.

A meta do tratamento do câncer de mama inicial é dar às pessoas a maior qualidade de vida possível, o que pode envolver uma abordagem terapêutica abrangente, incluindo tratamento antes e depois da cirurgia.[4;5] Embora tenha havido avanços importantes nessa meta, muitas pessoas ainda têm recorrência da doença em longo prazo.[6] O tratamento neoadjuvante, que é administrado antes da cirurgia, tem como finalidade diminuir os tumores e ajudar a melhorar o resultado cirúrgico[5;7;8] e, por isso, é considerado fundamental no cuidado da doença. Já a terapia adjuvante, administrada após a cirurgia, tem finalidade de eliminar qualquer célula cancerígena remanescente no corpo para ajudar a reduzir o risco de reincidência do câncer. [5]



Sobre o estudo KATHERINE [9]

O KATHERINE é um estudo de fase III, internacional, multicêntrico, aberto, randomizado, com dois grupos, que avalia a eficácia e a segurança dos medicamentos Kadcyla® (trastuzumabe emtansina) e Herceptin® (trastuzumabe) como terapia adjuvante em pessoas com câncer de mama inicial positivo para HER2 que tenham doença residual invasiva patológica na mama e/ou nos linfonodos axilares após a terapia neoadjuvante com Herceptin® e quimioterapia. 



Sobre Kadcyla® (trastuzumabe entansina) 

É um conjugado anticorpo-medicamento (ADC) projetado para aplicar uma quimioterapia potente diretamente nas células cancerosas HER2 positivo, com possível limitação do dano aos tecidos sadios.[2;3] O produto combina duas propriedades antineoplásicas vinculadas por um ligante estável: as propriedades específicas contra HER2 do trastuzumabe (princípio ativo do Herceptin®) e o agente quimioterápico DM1. [10] Kadcyla® é o único ADC aprovado para uso em monoterapia em 104 países, incluindo EUA e União Europeia, para tratamento de pessoas com câncer de mama metastático positivo para HER2 que tenham recebido previamente Herceptin® e quimioterapia à base de taxano, separados ou combinados. A Roche tem um contrato de licença da tecnologia de Kadcyla® com a ImmunoGen, Inc.




Roche




Referências
[1] Geyer, et al. Estudo KATHERINE. Apresentado no SABCS; 4-8 de dezembro de 2018, San Antonio, TX, EUA. Resumo nº GS1-10.
[2] Hurvitz SA, et al. J Clin Oncol. 2013;31(9):1157-63.
[3] Verma S, et al. N Engl J Med. 2012;367(19):1783-91.
[4] Scharl A, et al. Geburtshilfe Frauenheilkd. 2015;75(7):683-91.
[5] Johns Hopkins. Neoadjuvant and Adjuvant Chemotherapy. [Internet; citado em 29 de novembro de 2018]. Disponível em: http://www.hopkinsmedicine.org/breast_center/treatments_services/medical_oncology/neoadjuvant_adjuvant_chemotherapy.html.
[6] Slamon D, et al. Estudo BCIRG 006. Apresentado no: SABCS; 6-10 de dezembro de 2015, San Antonio, TX, EUA. Resumo nº S5-04.
[7] Abt NB, et al. JAMA Surg. 2014;149(10):1068-76.
[8] Kaufmann M, et al. Ann Surg Oncol. 2012;19(5):1508-16.
[9] ClinicalTrials.gov. A Study of Trastuzumab Emtansine Versus Trastuzumab as Adjuvant Therapy in Patients With HER2-Positive Breast Cancer Who Have Residual Tumor in the Breast or Axillary Lymph Nodes Following Preoperative Therapy (KATHERINE). [Internet; citado em 29 de novembro de 2018]. Disponível em: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01772472.
[10] Junttila TT, et al. Breast Cancer Res Treat. 2011;128:347–56.
[11] Wolff AC, et al. J Clin Oncol. 2013;31(31):3997-4013.

Posts mais acessados