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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A importância das Políticas Públicas para a garantia ao Direito humano à Alimentação Adequada


A Declaração dos Direitos Humanos completa 70 anos no próximo dia 10 e a nutrição e a alimentação adequada e saudável são primordiais e fundamentais para a garantia desses direitos


O Direito Humano à Alimentação Adequada está previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, elaborada e instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, e também na Constituição Federal brasileira de 1988. Suas duas dimensões, o direito de todo ser humano de estar livre da fome e de ter acesso a uma alimentação adequada, são parâmetros para que se garanta ao conjunto da população o bem-estar de uma vida saudável, fundamentada na Segurança Alimentar e Nutricional, com acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

Segundo o vice presidente do CRN-8, o nutricionista Alexsandro Wosniaki, além do direito à alimentação adequada, os documentos citados mencionam ainda o direito à saúde, educação e trabalho, além de outros de igual importância, como o direito à maternidade e à infância protegida. “Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.”

Alexsandro também explica que o Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) tem como missão defender o Direito Humano à Alimentação Saudável e contribuir para a promoção da saúde da população, mediante a garantia do exercício profissional competente, crítico e ético. “O CRN-8 trabalha com programas direcionados aos nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética, também realiza ações políticas que viabilizam o debate sobre segurança Alimentar Nutricional e a valorização do nutricionista, além de reforçar a importância das e a políticas públicas”.

A nutricionista Juliana Bertolin ressalta a importância da Constituição de 88 como documento base para a construção de estratégias (políticas) que possam garantir o DHAA. “O nutricionista deve conhecer as conquistas populares institucionalizadas em tratados internacionais e na legislação nacional, a fim de estimular as pessoas a se apropriarem desse direito”.


Políticas Públicas nacionais:

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN - é um sistema público, instituído pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, de gestão intersetorial e participativa, que possibilita a articulação entre os três níveis de governo para a implementação e execução da Política de Segurança Alimentar e Nutricional.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE - oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.

O Sistema Único de Saúde – SUS - é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Básica, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente os cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde.

O Guia Alimentar para a População Brasileira promove a alimentação saudável com vistas à segurança alimentar e educação nutricional dos brasileiros. Foi escrito com vocabulário claro, objetivo e simples visando fácil compreensão pela população geral.

A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN - Proposições do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para sua elaboração.

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - PNAPO - tem por objetivo integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando melhoria de qualidade de vida à população por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais.

O Sistema Único de Assistência Social – SUAS - comporta quatro tipos de gestão: da União, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios. As responsabilidades da União passam principalmente pela formulação, apoio, articulação e coordenação de ações. Os estados, por sua vez, assumem a gestão da assistência social dentro de seu âmbito de competência, tendo suas responsabilidades definidas na Norma Operacional Básica (NOB/Suas).

O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas  - MARCO EAN - O Marco de Referência em Educação Alimentar e Nutrição para as Políticas Públicas é resultado de um trabalho coletivo conduzido pelo grupo de técnico formado pelos ministérios da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social, ASBRAN, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Conselho Federal de Nutricionistas e Universidade de Brasília. 



Conhecimento: sua empresa valoriza este ativo?


Não há como negar: o mundo corporativo está imerso na era da informação. A todo momento são gerados novos dados, e empresas aplicam este conhecimento para criar vantagens competitivas em seu mercado de atuação. Há, porém, um tipo de informação que nem sempre é mensurado, mas é igualmente importante para o sucesso de uma companhia: o conhecimento que cada colaborador carrega e que, somado às suas experiências e vivências individuais, transforma-se em sabedoria, um ativo ainda mais valioso.

As empresas são formadas por diversos tipos de profissionais. Existem aqueles “prata da casa”, que de tantos anos na organização já conhecem a fundo processos, clientes e projetos. Também os recém-chegados do mercado que estão cheios de novidades sobre novas práticas. Há, ainda, aqueles que saíram de áreas mais operacionais e chegaram a cargos de liderança com vasto conhecimento prático e teórico. 

Cada um tem uma parcela significativa e igualmente importante de conhecimento que, somado, é um ativo de grande valor - talvez até um dos mais importantes para as corporações. Mas, como garantir que esse saber seja estruturado, compartilhado e gerido sem que a empresa corra o risco de perdê-lo pelos naturais turnovers ou eventuais aposentadorias?

O desenvolvimento de políticas claras de gestão de conhecimento é um bom caminho para evitar perdas de informação ao longo do tempo.


Criar processos

Cabe à empresa desenvolver metodologias que sejam facilitadoras dessa transmissão de conhecimento, por isso, é importante desenvolver uma coordenação que permita criar, capturar, armazenar, estruturar, avaliar e reutilizar dados.

Importante também estimular os colaboradores a pensarem além das funções do dia a dia, liberando tempo suficiente de planejamento e estruturação de processos. Isso é importante para não deixar que o conhecimento se perca em meio à rotina - até porque muitas informações poderão ser utilizadas em diferentes contextos, permitindo, posteriormente, agregar valor às experiências e vivências dos colaboradores.


Transformar dados em sabedoria 

É importante frisar que ter conhecimento não significa ter sabedoria. As informações - documentadas, organizadas e compartilhadas - só passam a trazer sabedoria quando é possível acessá-las e, a partir disso, encontrar as soluções que precisa.

Isso só acontece se a empresa disponibiliza canais próprios e incentiva seus colaboradores a criarem documentos, manuais, histórico de clientes etc que tragam a resolução de problemas recorrentes. Dessa forma, o conhecimento de cada um vai sendo registrado e utilizado por todos.

Por exemplo, um equipamento que sempre tem a mesma falha. Ao invés de, toda vez o departamento de TI ser acionado, é possível ter em arquivo uma documentação específica para que o próprio usuário tente reverter o problema sozinho. Assim, não precisará aguardar para dar sequência às suas atividades e o setor de TI poderá se ocupar de solicitações mais relevantes.

Mas não adianta todo esforço de armazenar as informações de forma organizada se os colaboradores não as utilizam. Segundo o Instituto Iacocca, quando CEOs são questionados sobre o percentual de conhecimento realmente utilizado na empresa, a resposta é alarmante: 20%. Por isso, é importante também incentivar toda equipe a buscar o banco de dados existente para ter o histórico necessário para sanar dúvidas ou resolver problemas. 


Por que investir na gestão do conhecimento?

Uma boa gestão de conhecimento traz benefícios como padrão na execução de processos, nivela o repertório dos colaboradores e diminui a curva de aprendizagem (e, possivelmente, a taxa de turnover). Por meio desse trabalho também é possível conhecer melhor o diferencial da empresa e identificar inovações necessárias para continuar competitivo no mercado.

Para os profissionais, proporciona rápido desenvolvimento profissional, otimização de tempo para execução de atividades e apoio fortemente embasado para tomada de decisões. 

O caminho até a gestão de sabedoria é longo, entretanto, criar uma base bem estruturada é mais do que importante, é estratégico. E pode ter impacto direto no futuro da empresa.





Guilherme Bueno - gerente de Atendimento ao Cliente na TOPdesk Brasil, focado em proporcionar a melhor experiência para o consumidor desde a implementação da ferramenta até sua completa utilização, adequando as necessidades da empresa às funcionalidades do software. É formado em Sistemas de Informação pela USP (Universidade de São Paulo) e fez parte de empresas como Nestlé e Algar Tech.
www.topdesk.com

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