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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O que fazer para diminuir o consumo de combustível no seu seminovo? especialista ensina 5 truques


 Preço médio chegou a atingir recorde de R$ 4,72 nos postos do Brasil, mas diminuiu para cerca de R$ 4,55 nas últimas semanas, valor que ainda assusta motoristas

Especialista de carros afirma que maus hábitos ao volante podem fazer o carro “beber” mais, além de diminuir a vida útil do veículo


O preço da gasolina caiu 3,5% nas últimas semanas de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e dos Biocombustíveis (ANP). O valor médio por litro passou de R$ 4,72 em setembro para R$ 4,55 nas últimas semanas, mas ainda afeta o bolso dos motoristas brasileiros.

Em razão disso, os motoristas estão cada vez mais em busca de novas formas para economizar - seja com gasolina, etanol, diesel e até gás gnv. De acordo com Fabio Pinto, especialista em carros e CEO da Carflix (www.carflix.com.br), startup que conecta compradores e vendedores de seminovos selecionados, não existe mágica na hora de economizar o combustível, mas alguns maus hábitos e a falta de cuidado pode fazer o carro “beber” mais. “Dirigir de maneira correta, ter a manutenção em dia e tomar cuidado ao escolher o combustível na hora de abastecer são regras básicas, mas acima de tudo quem dirige precisa conhecer seu carro. É sempre importante destacar que cada modelo de carro possui características próprias e o motorista precisa ficar atento a todas eles”, explica.

O especialista separou 5 truques que podem ajudar os motoristas a pouparem dinheiro nas próximas paradas no posto. 


Cheque a calibragem dos pneus

Pode parecer que uma coisa não tem nada a ver com a outra, porém, o consumo de combustível está relacionado também com a calibragem errada dos pneus. É necessário ficar atento já que o seu carro pode não estar com a pressão recomendada pelo fabricante. Se você roda por estradas em mau estado de conservação, o ideal é conferir a calibragem pelo menos a cada 15 dias ou semanalmente. Pneus com pressão 10% abaixo do recomendado podem aumentar o consumo de combustível entre 6% e 10%, dependendo das características do veículo.

Além disso, muito peso também colabora para o consumo de combustível. Se o seu carro está pesado com bagagens e passageiros é essencial calibrar os pneus.


Mantenha o filtro de ar limpo

O uso do ar condicionado é um dos principais vilões do consumo de combustível. É importante verificar se o filtro de ar está sujo ou se precisa ser substituído. Em alguns casos, a falta de manutenção do filtro é o que reduz o fluxo de ar, gerando uma compensação que injeta mais combustível - esse aumento no consumo pode chegar a até 8%. Siga a quilometragem indicada pelo fabricante para a substituição do filtro de ar.


Fique de olho no local que abastece

A adulteração de combustível pode provocar graves danos no motor do seu carro e também aumentar o consumo de combustível do veículo. Dependendo do tipo de adulteração, o motorista só vai perceber algum problema ao checar a média de consumo no computador de bordo ou quando for abastecer novamente. Abasteça apenas em postos de confiança. Nem sempre o menor preço é a melhor opção.


Verifique a bobina de ignição

A bobina é responsável por gerar a corrente para as velas, que produzem a faísca que dará início a queima de combustível. Quando está com defeito, esse acessório pode causar perda de potência e consumo exagerado. O consumo aumenta porque não há tensão suficiente para queimar o combustível, e para compensar isso mais combustível será injetado.


Fique atento ao seu hábito de dirigir

Procure trocar a marcha em rotações mais baixas, sem forçar o motor em situações desnecessárias. A prática de andar com em ponto morto não é uma das formas de economia. Ande sempre com o carro engrenado, mesmo em descidas, para melhorar o consumo.






Carflix



Brasil tem 2.796 obras paradas e o setor de infraestrutura é o mais afetado


De acordo com o estudo Grandes obras paradas: como enfrentar o problema, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil possui 2.796 obras paralisadas. Desse total, 517 são referentes ao setor de infraestrutura e já custaram R$ 10, 7 bilhões.
Segundo a CNI, entre as principais razões para a interrupção de obras estão problemas técnicos, abandono pelas empresas e dificuldades orçamentárias/financeiras.

Para evitar que situações de paralisações continuem acontecendo pelo Brasil, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6814/2017. O PL em questão pretende regular a alienação e a concessão de direito real de uso de bens; compras, locações, concessões e permissões de uso de bens públicos e prestação de serviços.

Para o deputado federal Edmar Arruda (PSD-PR) a aprovação da lei de licitações garantirá mais qualidade nas entregas e evitará a paralisação de obras pelo país.

“No caso das obras de engenharia, está havendo um avanço grande que é incluindo o seguro de uma forma facultativa para obras de até R$ 200 milhões e acima de R$ 200 milhões passa a ser obrigatório o seguro. Isso faz com que a gente vá diminuir o número de obras paralisadas e não entregues. Além disso, nós estamos fazendo uma lei onde o próprio poder público tenha que ter a previsão orçamentária e financeira, para que na hora que ele contrate uma obra, ele tenha os recursos e não deixe de pagar a empresa, e com isso também a obra sofrer paralisação.”

O advogado e especialista em direito público, Henrique Frizzo, acrescenta que esse PL oferece mais segurança nos processos de licitação pública.

“Ao invés de você procurar a lei de licitações, a lei do pregão, a lei do pregão eletrônico, você teria um instrumento único, uma lei única que rege as contratações públicas. O que deveria trazer um pouco mais de segurança jurídica dentro desse contexto”, afirma.


Trâmite

O texto do projeto de lei 6814/17 é de autoria do Senado Federal e foi apensado a outro PL, o 1292/1995. Atualmente a matéria aguarda para ser discutida na comissão especial da Câmara que trata do tema.

Se aprovada pelos deputados, a matéria segue para votação no Senado. Caso os senadores aprovem a medida sem alteração no texto, ela é enviada para sanção presidencial.

Se o projeto em questão for de fato aprovado, as obras orçadas acima de R$ 100 milhões teriam a obrigatoriedade de contratar um seguro de 30% do valor estipulado na licitação. No caso das demais obras, serviços e fornecimentos de bens, o seguro seria de 20%.

Além disso, o PL sugere que a modalidade de pregão, por exemplo, não se aplique às contratações de serviços técnicos especializados, como serviços de engenharia e obras de grande porte. No entanto, permite a utilização de pregão para obras e serviços comuns de engenharia estimados em até R$ 150 mil.






Tainá Ferreira


Fonte: Agência do Rádio Mais 


O “open banking” está chegando para mudar o mundo financeiro para sempre


O mundo financeiro está mudando e o ambiente bancário do Brasil não é uma exceção. Em 2019, o Banco Central do Brasil regulamentará efetivamente “open banking” no país. A Europa já o adotou e muitos bancos nos EUA, na Austrália e na Ásia estão dispostos a fazer o mesmo. Embora os bancos tradicionais, as “fintechs” e outras instituições financeiras talvez tenham que correr para cumprir com as novas regras, a situação é cada vez mais benéfica para os clientes e empresas que usam os prestadores de serviços de pagamento.

O “open banking” está abalando o setor de serviços financeiros e abrindo novos caminhos e oportunidades para os bancos e provedores de serviços de pagamento (PSPs). O levantamento “2018 Global Payments Insight Survey: Cross-Vertical,” feito pela ACI Worldwide (NASDAQ: ACIW) e pela Ovum, conduzido com 1.032 bancos globais, 51 do Brasil, revela que 87% de todos os bancos têm uma estratégia clara para o desenvolvimento de APIs abertas, um aumento em relação aos 59% de um ano atrás. O estudo afirma também que 76% dos comerciantes e 74% do faturamento de organizações têm uma estratégia clara de aproveitamento de dados dos clientes e outros serviços que têm sido disponibilizados pela da iniciativa “open banking”.

Para os detentores de conta, o “open banking” é uma maneira segura de compartilhamento de informações bancárias por meio de ecossistemas digitais que integram as informações de muitas instituições bancárias. Para os bancos e provedores de pagamento, o “open banking” permite mais criatividade com os serviços que oferecem aos consumidores. Isso também ajuda a criar um ambiente bancário mais competitivo, em que os bancos e PSPs têm novas maneiras de acessar clientes, expandir seu público-alvo e, finalmente, melhorar sua receita.

Com o “open banking”, as instituições financeiras devem melhorar a experiência do usuário. Na Hungria, por exemplo, um banco está usando uma solução de pagamentos universal para garantir que os clientes possam acessar dados de saldo em tempo real em todos os canais de serviços bancários 24 horas por dia, 7 dias na semana. Além de oferecer uma experiência mais conveniente ao cliente, o banco também está reforçando a proteção do cliente, usando um programa de gestão proativa de riscos que realiza monitoramento em tempo real para garantir a máxima segurança em contas de clientes.

Com isso em mente, é seguro dizer que o processo de implementação do “open banking” não pode ser interrompido, uma vez que representa o futuro das operações bancárias e infinitas possibilidades de negócios.  O panorama de serviços financeiros está se tornando um ambiente firmemente centrado no consumidor. De 2019 em diante, veremos no Brasil a implantação de tecnologias que colocam o controle nas mãos dos consumidores. A proliferação de sistemas de pagamento em tempo real continuará a cultivar um ambiente em que as novas tecnologias podem ser desenvolvidas, e veremos isso mais amplamente com a adoção de tecnologias de “solicitação de pagamento” e a contínua modernização dos métodos de pagamento já estabelecidos.








Marco Bravo - vice-presidente na América Latina da ACI Worldwide


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