Dia 23 de setembro, é Dia Mundial de Combate ao Estresse. De
acordo com a psicóloga Tatiane Mosso, o estresse pode ser uma resposta natural
do corpo a desafios e ameaças, mas, quando se torna crônico, os efeitos podem
ser devastadores. “O estresse, quando não administrado, pode desencadear uma
série de problemas de saúde que ultrapassam as barreiras emocionais e podem
levar a hipertensão, doenças de pele, arritmia e até doenças cardiovasculares
graves, como infarto”, alerta.
De acordo com a psicóloga, o corpo e a mente não estão preparados
para lidar com estresse contínuo. “Em algum momento, esse estado de alerta
constante leva à exaustão e aumento da gravidade", explica a especialista
que alerta ainda para alguns sinais silenciosos que podem indicar estresse
acima do limite:
- Dores de cabeça frequentes: Dores de cabeça tensionais, especialmente na testa ou na
parte de trás do pescoço, são comuns em pessoas sob estresse;
- Problemas digestivos: Desconfortos como diarreia, constipação ou dores no
estômago;
- Distúrbios no sono: Dificuldade em adormecer, manter o sono ou acordar
frequentemente durante a noite pode ser um indicador de que a mente está
sobrecarregada;
- Alterações de humor: Irritabilidade, impaciência e mudanças de humor súbitas,
sem uma causa aparente;
- Falta de energia ou cansaço
constante: Mesmo depois de uma noite de
sono, a sensação de exaustão pode persistir já que estresse crônico
desgasta o corpo, causando fadiga constante.
A qualquer um destes sinais, a psicóloga afirma que é preciso buscar ajuda. “Em um mundo tão estressante e sobrecarregado em que vivemos hoje, esses sinais muitas vezes passam despercebidos e quando a pessoa se dá conta já está correndo risco de doenças mais graves. É preciso se tratar”, finaliza.
Tatiane Mosso - Psicóloga com aprimoramento clínico em Fenomenologia-Existencial pela PUC-SP e especialização em psicologia clínica na perspectiva Fenomenológico-Existencial pelo Instituto de Psicologia Fenomenológico-Existencial do Rio de Janeiro – IFEN.
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