A especialista em comportamento humano, Gisele Hedler, diz que o julgamento é como uma força invisível que precisa ser combatida
Você
se considera uma pessoa que julga bastante? Pois saiba que você pode estar em
uma encruzilhada, uma vez que o julgamento é um reflexo das nossas inseguranças
e medos e em nada agrega em nossas vidas. Abandonar o julgamento, tanto de si
mesmo quanto dos outros, é um processo que envolve prática, autorreflexão e uma
mudança de mentalidade. Por isso, a especialista em comportamento humano,
Gisele Hedler, ensina ferramentas espirituais, psicológicas e práticas para
superar o julgamento, tanto interno quanto externo, e transformá-lo em
compaixão, compreensão e crescer pessoalmente.
O julgamento é como uma força invisível, uma vez que ele molda as nossas vidas de maneira imperceptível. Além disso, ele nos limita, nos afasta dos outros e o pior: fere a nossa auto estima. “Existem estudos que demonstram que o julgamento ativa a parte no nosso do cérebro responsável pelo medo e estresse. Ou seja, o julgamento frequente pode intensificar a ansiedade e perpetuar estados de estresse crônico”, ressalta Gisele.
“O
julgamento é um reflexo das nossas inseguranças e medos. Então, reconhecer que
todos nós somos seres falhos, é o primeiro passo para abandonar o julgamento”.
Abaixo, a especialista lista algumas práticas que, quando aplicadas de forma
consistente, nos permitem reduzir a inclinação ao julgamento, desenvolvendo uma
visão mais aberta e compassiva do mundo.
1. Desenvolva a Consciência
O
primeiro passo é perceber quando você está julgando alguém ou a si mesmo e
saber que nós, humanos, não somos capazes de julgar de forma justa. “Muitas
vezes, os julgamentos são automáticos e inconscientes e por mais que não
externalizamos, estamos fazendo uma projeção no outro sobre o que está
reprimido ou ferido em nós mesmos. Ao prestar atenção nesses momentos, você
começa a se distanciar do hábito de julgar”, esclarece.
2. Pratique a Empatia
Tente
se colocar no lugar dos outros. Pergunte-se por que alguém está agindo de
determinada maneira ou o que pode estar por trás do seu próprio comportamento.
A empatia reduz a tendência de julgar, pois nos ajuda a entender melhor as
circunstâncias.
3. Aceite a Imperfeição
Todos
nós somos seres falhos e cometemos erros. Aceitar que ninguém é perfeito,
incluindo nós mesmos, pode ajudar a diminuir o julgamento. “Lembre que todos
nós somos um espelho. Quando criticamos alguém, estamos apenas projetando no
outro aquilo que somos. Por isso, aprender a ser compassivo e compreensivo com
as falhas humanas é essencial”.
4. Desenvolva a autocompaixão
A
autocompaixão é a chave para abandonar o julgamento. Gisele propõem que você se
trate com a mesma gentileza e paciência com que você trataria uma pessoa muito
querida. “Quando a gente transforma julgamento em compaixão, a gente transforma
a nossa realidade. Não é fácil, mas é simples, pois essa é nossa forma natural
de funcionar. O julgamento, não é natural, não é para nós”, diz Gisele.
5. Questione Suas Crenças
Muitas
vezes julgamos com base em expectativas e padrões que adotamos de outras
pessoas, geralmente nossos pais ou quem nos criou, ou da sociedade. Questione
se esses padrões realmente refletem quem você é e o que você valoriza.
6. Desenvolva a Gratidão
Ao focar nas coisas pelas quais você é grato, seu foco muda de críticas e julgamentos para uma perspectiva mais positiva da vida. Isso ajuda a reduzir o hábito de julgar.
Gisele Hedler - empresária e uma entusiasta em Nutrição Funcional. Especialista em saúde emocional, física e espiritual. Gisele está à frente da Faculdade de Saúde Avançada, que conta com mais de 30 mil alunos pelo mundo. A instituição se destaca por desenvolver e acompanhar profissionais de saúde com formação em Nutrição Funcional.
@giselehedler
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