Cerca de 30% da população brasileira têm rinite. A doença não é contagiosa e pode ter fator hereditário. Um bebê que tem pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença alérgica, inclusive a rinite. A rinite alérgica é mais comum após os 2 anos de idade e atinge cerca de 25% das crianças.
Coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente, pela manhã e à noite, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal são os sintomas mais comumente relacionados à rinite. Muitos pacientes confundem os sintomas com gripes recorrentes.
Abaixo, alguns cuidados indicados pelo Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) que podem ajudar na prevenção da doença:
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Evite ambientes com fumantes, já que o cigarro é o principal
alérgeno intradomiciliar e responsável por desencadear crises de rinite e asma;
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Os colchões e travesseiros devem ser colocados dentro de capas
impermeáveis aos ácaros;
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As roupas de cama devem ser trocadas e lavadas regularmente e
secas ao sol ou ar quente;
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Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadas, especialmente nos
dormitórios;
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Dê preferência aos pisos de cerâmica, vinil e madeira e às
cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido;
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Passe pano úmido diariamente na casa ou use aspirador de pó com
filtros especiais (HEPA) 2 vezes na semana;
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Evite banhos extremamente quentes e oscilação brusca de
temperatura, assim como a inalação de odores fortes. Exemplos: perfumes,
aromatizadores de ambientes, incensos e cigarro.
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