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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Intolerância e Alergia Alimentar não é frescura



As intolerâncias alimentares estão presentes em 40% da população e são frequentemente confundidas com alergias. Isso acontece devido ao fato de os sintomas serem, em diversos casos, parecidos. Especialmente aqueles relacionados com quadros gastrintestinais, como: diarreia, gases e distensão abdominal.

Não é frescura. Comer alimentos que provocam alergia no organismo pode desencadear processos alérgicos que, dependendo do nível de sensibilidade, aumentam o risco de choque anafilático, fechamento de glote, entre outras reações graves. É preciso ter atenção aos sintomas, fazer os testes e realizar o tratamento.
 

Qual a diferença entre intolerância alimentar e alergia alimentar?

Todas as reações desconfortáveis a alimentos são intolerâncias alimentares, podendo algumas ser alérgicas ou não. As alergias alimentares normalmente têm fundo genético: quando um dos pais apresenta alergia alimentar, o filho de 30% de chance de ter o mesmo problema. Quando pai e mãe têm a alergia, aí a criança tem 50% de chance de desenvolver os mesmos sintomas.

Outra diferença entre elas está no fator causador, pois as alergias são reações ligadas a alguma proteína presente no alimento, considerada como um elemento estranho pelo organismo. E a intolerância ocorre quando o corpo não possui enzimas para digerir determinado carboidrato, como no caso da lactose.

Quais os sintomas das alergias alimentares?
Nas alergias alimentares, os sintomas de desconforto presentes na intolerância alimentar são intensos e podem ser divididos em dois tipos.
Caso a alergia seja do tipo TH2, as reações são anafiláticas e muito mais conhecidas da população. Trata-se de uma alergia clássica: logo após comer, entre 15 minutos e seis horas, a ingestão do alimento pode provocar urticárias, coceira e vermelhidão na pele, além de cólicas e diarréia. Quando a alergia ao alimento é grave, a evolução nesses casos pode ser muito rápida e séria, com dificuldades respiratórias, vaso dilatação, diminuição da pressão arterial e da oxigenação cerebral, podendo levar à morte. As alergias do tipo TH1 demoram mais para se manifestar: em torno de 48h. As reações podem se manifestar com cólicas, dor abdominal, aumento da quantidade de fezes, dermatite, rinite e asma.

Quais os principais alimentos que provocam alergias?
No Brasil e na Inglaterra, o campeão em alergias alimentares é o leite e seus derivados. Nos EUA, o amendoim e as nozes são responsáveis por grande parte das alergias. Além desses, o trigo, a soja, peixes, clara de ovo, cacau, crustáceos e moluscos são alimentos que provocam alergias com frequência.


Os corantes provocam mesmo alergias?

Existe uma crença popular muito difundida de que o corante amarelo é o vilão das alergias. Ele, como outros, pode ser intolerado e alergênico para alguns organismos, mas isso é menos comum do que as pessoas imaginam.


Como saber qual o alimento que está provocando a alergia?

A principal forma de testar uma alergia é fazer a retirada do alimento que se desconfia que esteja provocando o problema. Os pacientes com alergia de tipo TH2 demorarão poucos dias para se reconhecer a melhora. No caso dos pacientes com alergias do tipo TH1, a dieta sem o alimento deve ser feita por um período de seis a oito semanas para que se possa observar mudança nos sintomas. 

Caso seja constatado o causador da alergia, o paciente deve cortá-lo de sua dieta. Outra maneira de identificar o causador da alergia é o teste de contato. Coloca-se os alimentos suspeitados em contato com a pele do paciente por 48h e se vê qual deles provoca a reação. Os testes de puntura fazer a aplicação de uma gota no antebraço do indivíduo e em 15 minutos se percebe o alimento que provocou a vermelhidão local e, assim, se identifica o problema.

Os testes feitos com centenas de alimentos ou da gota de sangue não são reconhecidos pelas Academias Americana e Europeia de Imunologia.



Quais são os sintomas da intolerância? Como diferenciá-los da alergia?

As alergias apresentam sintomas que variam desde erupções cutâneas até problemas mais sérios como as anafilaxias (acometimento de múltiplos órgãos, com ou sem queda da pressão arterial e falta de ar, quadros potencialmente fatais). Já nas intolerâncias alimentares, os sintomas são mais relacionados ao trato gastrointestinal, com transtornos na digestão do alimento

 
Sintomas de Alergia Alimentar
Sintomas de Intolerância Alimentar
Urticária e vermelhidão na pele
Coceira intensa na pele
Dificuldade para respirar
Inchaço no rosto ou língua
Vômitos e diarreia
Dor no estômago
Inchaço da barriga
Excesso de gases intestinais
Sensação de queimação na garganta
Vômitos e diarreia
Características dos sintomas
Características dos sintomas
Surgem imediatamente mesmo quando ingere pouca quantidade do alimento e os testes feitos na pele são positivos.
Podem demorar mais de 30 minutos para aparecer, sendo mais graves quanto maior for a quantidade de alimento ingerido, e os testes de alergia feitos na pele não apresentam alteração.

Com surge a intolerância alimentar? A pessoa já nasce com ela?

As intolerâncias são mais comuns em crianças maiores e adultos e permanecem por toda vida. No entanto, o indivíduo pode ser capaz de ingerir quantidades pequenas do leite ou seus derivados (iogurtes, queijos e bolos), gluten, etc... sem manifestar reações. Alergias iniciam-se geralmente no primeiro ano de vida, inclui diversas manifestações (reações graves e potencialmente fatais) e geralmente remite até o final da infância.

Porém, não são todas as alergias que desaparecem com o passar dos anos, depende muito do alimento. Leite, ovo, soja e trigo são alergias tipicamente transitórias, passíveis de serem remitidas. Alergias a amendoim, castanhas (nozes, castanha de caju, castanha do Pará, avelã, amêndoas e pistache), peixes e frutos do mar são tipicamente persistentes, podem iniciar em qualquer idade e dificilmente o indivíduo deixará de ser alérgico.

Nem sempre é possível identificar quais os alimentos que provocam alergia alimentar ou intolerância alimentar, pois os sintomas variam de acordo com o organismo de cada pessoa. No entanto, na maior parte dos casos, a alergia alimentar geralmente é provocado por alimentos como camarão, amendoim, tomate, marisco e kiwi. Enquanto que na intolerância alimentar, os principais alimentos incluem leite de vaca, ovo, morangos, nozes, espinafre e pão (gluten)

Origem vegetal: Tomate, espinafre, banana, nozes, couve, morango, ruibarbo
Origem animal: Leite e derivados, ovo, bacalhau, marisco, arenque, camarão, carne bovina
Industrializados: Chocolate, vinho tinto, pimenta.

Existem ainda aditivos alimentares, como conservantes, aromatizantes, antioxidantes e corantes, que estão presente em inúmeros alimentos industrializados, como biscoito, bolacha, comida congelada e linguiça, que podem causar intolerância alimentar. Os mais comuns são:


Conservantes alimentares
E 210, E 219, E 200, E 203.
Aromatizantes alimentares
E 620, E 624, E 626, E 629, E 630, E 633.
Corantes alimentares
E 102, E 107, E 110, E 122, E 123, E 124, E 128, E 151.
Antioxidantes alimentares
E 311, E 320, E 321.

Estas letras e números podem ser vistas nos rótulos e nas embalagens dos industrializados e se desconfia que tem alergia a alguns destes aditivos, o mais adequado é evitar todos os alimentos industrializados e investir nos alimentos naturais, fazendo uma alimentação balanceada e diversificada.

Não existem tratamentos comprovados cientificamente que eliminem as alergias alimentares e as intolerâncias. O que se deve fazer é restringir o alimento causador dos sintomas. No entanto, quando a restrição a um determinado alimento for total, o paciente precisa fazer um acompanhamento para substituição nutricional.



Paula Castilho- Nutricionista da Sabor Integral
http://www.saborintegral.com




Ano novo, cérebro novo: como melhorar a memória




Conheça exercícios que estimulam o cérebro e ajudam a “driblar” os esquecimentos de forma divertida e prazerosa para todas as idades 
 

Alunos de todas as idades podem melhorar o desempenho do cérebro com atividades lúdicas e divertidas, como os jogos, uma das ferramentas do curso de ginástica cerebral do Método SUPERA


Volta ao trabalho, volta às aulas... É início de ano, tempo de planejar e reestabelecer metas. Com tantas informações, uma das habilidades mais prejudicadas é a memória. A boa notícia é que segundo especialistas, é possível treinar o cérebro com exercícios que ajudam a turbinar esta habilidades, prevenindo os lapsos de esquecimentos. 

Solange Jacob é cientista Social e Diretora Pedagógica Nacional do Método SUPERA, uma rede de 300 escolas de ginástica para o cérebro espalhadas por todo Brasil. Ela conta que ter uma boa memória significa acessar com facilidade as informações retidas durante os estudos, uma viagem ou até mesmo durante uma conversa.

“Para acessar estas informações, nós precisamos ter uma boa capacidade de retê-las. Por isso, para melhorar a memória, é importante ter boa atenção”, revela a especialista. 

Esta capacidade pode ser desenvolvida por atividades estimulantes para o cérebro, como o ábaco, uma das principais ferramentas do curso especializado em ginástica cerebral do Método SUPERA. 

Ele é utilizado para a realização de cálculos e, além de fazer com que a pessoa se desenvolva na matemática de um jeito divertido, melhora também a capacidade de atenção concentrada - quando focamos a atenção em um só objeto – e atenção sustentada - habilidade de manter o foco durante uma atividade contínua e repetitiva. 

Com estas habilidades desenvolvidas, fica mais fácil evitar as falhas de esquecimentos, porque o cérebro aprende a prestar atenção, logo, a memória também melhora. 

O cérebro é como um músculo do corpo que precisa de exercícios para ficar mais forte, por meio de desafios com níveis de dificuldades cada vez maiores para que os resultados apareçam gradativamente.

“A ginástica para o cérebro funciona com base no conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos. Quando o exercitamos, fazemos com que novas conexões sejam formadas entre os neurônios. Assim conseguimos mantê-lo forte e saudável”, explica Solange Jacob. 

No curso do Método SUPERA, os alunos usam, além do ábaco, jogos de tabuleiro, jogos virtuais, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo e as neuróbicas (uma espécie de “atividade aeróbica” para os neurônios).

A ginástica para o cérebro pode ser feita por pessoas de todas as idades. Com a sua prática, as crianças conseguem melhorar as notas na escola; os adolescentes passam no vestibular; os adultos melhoram o desempenho profissional e os idosos conquistam qualidade de vida, uma vez que os exercícios ajudam a manter a mente ativa e previnem do aparecimento de sintomas de doenças como o Alzheimer. 

“Comecei a fazer ginástica para o cérebro com 69 anos, principalmente porque tenho histórico de Alzheimer na família. Depois de começar a praticar, percebo uma melhora na minha memória, nas minhas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicas, entre outras tarefas”, conta Maria Santana de Souza, 71 anos, aluna do SUPERA Londrina (PR).


Mini treino para o cérebro! – Pratique no seu dia-a-dia 


Manhã

Escove os dentes com a outra mão – Este exercício exige que você use o lado oposto do cérebro em vez do lado que normalmente usa. Assim, todos os circuitos, conexões e áreas do cérebro envolvidos no uso da mão dominante ficam inativos, enquanto seus equivalentes no outro lado do cérebro passam a orientar um conjunto de comportamentos dos quais não costumam participar. As pesquisas têm demonstrado que esse tipo de exercício pode resultar em uma expansão dos circuitos nas partes do córtex que controlam e processam as informações táteis da mão.


Tarde

Mude de lugar os objetos à mesa – Mudar a localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar serve para reativar as redes de aprendizado espacial. As áreas visuais e sensoriais do cérebro voltam a funcionar para reajustar os mapas internos. 


Noite

Siga um percurso diferente na volta para casa – Em uma viagem rotineira, seu cérebro entra no piloto automático. Um percurso diferente ativa o córtex e o hipocampo para integrar as novas paisagens, cheiros e sons que você encontra em um novo mapa cerebral.





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