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terça-feira, 2 de julho de 2024

Um em cada dois alérgicos diz sofrer crises com muita frequência, segundo estudo

Rinite (82%) e sinusite (65%) são recorrentes, segundo pesquisa encomendada pela Bayer

 

Nariz escorrendo, congestão nasal, coceira na garganta, no nariz e no ouvido são alguns dos sinais mais frequentes na lista dos alérgicos. Todos já passaram por isso ou viram alguém próximo com os sintomas – é o que aponta um novo estudo¹ encomendado pela marca Claritin, da multinacional alemã Bayer, sobre como os brasileiros lidam com a alergia. O recrutamento selecionou um time de pessoas que sofreram com alergia no último ano (100% dos entrevistados), mas o que mais supreende é que 76% deles passaram por um episódio no último mês. O dado vai em linha com outro fator: um em cada dois respondentes disse que crises alérgicas acontecem com muita frequência. 

Grande parte também acha que alergia não tem hora para aparecer (71%), que é uma doença (56%) e que não tem cura (57%). E, ainda, as crises acontecem com mais frequência que dor de cabeça (86%), gripe/resfriado (78%) e dores no corpo (74%). 

“O ideal é evitar a exposição ao que está desencadeando uma resposta alérgica”, comenta Dr. Augusto Vieira, Líder Médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil. Ele explica que a alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias que entram em contato com o organismo, seja pela via respiratória, cutânea ou ingestão. Quando o contato acontece, são produzidos anticorpos que identificam um alérgeno como prejudicial e a reação pode se manifestar de diversas maneiras: na pele, nos seios da face, nas vias aéreas ou até mesmo no sistema digestivo. 

Entre os gatilhos que levam a crises alérgicas, segundo o levantamento, pó (79%), mudança de temperatura (64%), mofo (63%) e ácaros (50%) são os mais comuns. Para evitá-las, os respondentes acreditam ser necessário manter uma boa hidratação com água (64%), deixar os cômodos da casa ventilados (62%) e limpar com frequência o ambiente (60%). Segundo dr. Vieira, “o médico alergologista, por meio de exames e testes, faz o processo de identificar que tipo de substância a pessoa é alérgica. Isso permite que o paciente evite o contato com esses materiais no futuro, prevenindo novas crises”. 

Rinite (82%) e sinusite (65%) são as alergias mais comuns, enquanto bronquite (17%) e asma (16%) as mais raras. Para o tratamento, dr. Augusto explica que os anti-histamínicos reduzem a coceira e a inflamação produzidas pela histamina, que é um mensageiro químico produzido pelas células que regulam a resposta imunológica e responsável por controlar as reações corporais. Os medicamentos podem ser tomados como pílulas, sprays nasais ou colírios. “Eles funcionam rapidamente, mas o ideal é tomar apenas quando necessário e sob orientação médica”, conclui. 

A loratadina é o princípio ativo mais conhecido pelos entrevistados (71%) e a maioria deles (65%) toma medicação assim que se iniciam os sintomas. Os efeitos colaterais são a principal preocupação na hora de escolher e tomar um medicamento antialérgico para 50% dos respondentes. Sentir sono após tomá-lo é a segunda preocupação, declarada por quase metade dos consumidores (47%). Ainda segundo Dr. Vieira, os anti-histamínicos orais, como loratadina, não deixam as pessoas sonolentas e agem no corpo por 24hrs após ingeridos.



Bayer



1 Metodologia pesquisa PROVOKERS: online com população internauta, 702 respondentes, homens (66%) e mulheres (34%), de 16 anos a 65 anos, das classes ABC, em janeiro de 2024. A amostra tem representatividade nacional e contempla as 5 regiões geográficas.


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