Especialista explica como emoções e estímulos impactam decisões e ações durante a folia.
Com a chegada do Carnaval, milhões de pessoas se entregam à festa, embaladas por música, cores e uma atmosfera de liberdade. Mas o que explica essa disposição coletiva para se divertir intensamente? A psicóloga, Jessica Fuliotto explica que diversos gatilhos mentais são ativados nesse período, influenciando comportamentos e decisões.
“O ser humano busca conexão, e o Carnaval oferece um ambiente propício para
isso. A sensação de pertencimento a um bloco ou a um grupo de foliões ativa
neurotransmissores ligados ao prazer, como a oxitocina, reforçando o desejo de
interação. ” Relata Jéssica.
Segundo a Psicóloga, o Carnaval acontece apenas uma
vez por ano, o que cria um senso de escassez. A ideia de que essa é uma
oportunidade limitada impulsiona as pessoas a aproveitarem ao máximo cada
momento da festa.
“A troca de sorrisos, abraços e até brindes entre
os foliões gera um ciclo de reciprocidade. Quando alguém recebe um gesto
positivo, se sente inclinado a retribuir, fortalecendo laços e criando um
ambiente de celebração coletiva. ” Conta a psicóloga.
Influenciadores digitais, artistas e até amigos
próximos impactam decisões sobre fantasias, blocos a frequentar e até hábitos
de consumo durante o Carnaval. Esse efeito de autoridade leva as pessoas a
seguirem tendências e comportamentos do grupo. Músicas de Carnaval e
experiências marcantes criam memórias afetivas poderosas. O cérebro associa
essas emoções ao período festivo, incentivando a repetição desse comportamento
ano após ano.
“Compreender os gatilhos mentais do Carnaval pode
ajudar marcas, organizadores e foliões a aproveitarem melhor essa festa
icônica, equilibrando diversão e responsabilidade. ” Conclui Jéssica.
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