Especialista revela como identificar os principais sinais e manter a harmonia na relação
A ansiedade, quando não controlada, pode impactar diretamente os
relacionamentos amorosos, gerando conflitos e desgastes emocionais que, se não
tratados, podem levar ao afastamento do casal. Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de transtornos de
ansiedade no mundo, afetando cerca de 18,6 milhões de brasileiros. Em um
contexto amoroso, isso significa que milhares de casais convivem com os desafios emocionais que a
ansiedade pode gerar.
Segundo Roberson Dariel, Pai de Santo especialista
em reconciliação de casais e presidente do Instituto Unieb,
é importante estar atento aos sinais que indicam que a ansiedade está
prejudicando a dinâmica do casal. “Reconhecer esses sintomas precocemente
permite que ambos trabalhem juntos para superar os desafios e fortalecer o
vínculo afetivo”, destaca.
Entre os principais sinais está o excesso de ciúmes e insegurança. O
parceiro ansioso pode manifestar uma constante necessidade de validação, o que
resulta em crises de ciúmes ou medo exagerado de ser abandonado. De acordo com
Roberson, esse comportamento é comum quando a pessoa tem
dificuldades em controlar pensamentos intrusivos e inseguros. “A ansiedade pode
distorcer a percepção da realidade, fazendo com que situações comuns pareçam
ameaçadoras para o relacionamento”, explica.
Outra manifestação frequente é a necessidade
constante de reafirmação. Quando um parceiro ansioso precisa continuamente
ouvir que é amado ou que está tudo bem na relação, pode ser um indicativo de
que a ansiedade está influenciando a dinâmica do casal. O especialista em
reconciliação de casais alerta que, nesses casos, o outro parceiro pode acabar
se sentindo sobrecarregado emocionalmente. “Esse ciclo pode gerar desgaste e
distanciamento, mesmo que a intenção da pessoa ansiosa não seja essa”,
afirma.
Pessoas ansiosas também costumam apresentar
dificuldade em lidar com mudanças, principalmente aquelas que envolvem a rotina
do casal. Essa resistência pode gerar conflitos frequentes, especialmente se o
parceiro não compreender as necessidades emocionais da pessoa ansiosa. “A
ansiedade tende a provocar uma necessidade excessiva de controle, como uma
tentativa de minimizar a incerteza”, explica.
Além disso, a ansiedade pode provocar
comportamentos impulsivos, como uma comunicação agressiva ou defensiva durante
as discussões. Para Roberson, esse comportamento geralmente surge como uma
resposta automática de autoproteção diante de situações que despertam medo ou
insegurança. “O parceiro que enfrenta esse comportamento precisa compreender
que essa reação não é uma agressão pessoal, mas um reflexo da ansiedade”,
orienta.
Por fim, alguns indivíduos ansiosos tendem a se
fechar emocionalmente como forma de lidar com seus medos internos, o que pode
gerar distanciamento na relação. Nesses casos, é importante que o parceiro
compreenda que esse afastamento não significa falta de amor. “Demonstrar
paciência e oferecer apoio emocional pode ajudar a pessoa ansiosa a se sentir
mais segura e confortável para se abrir”, aconselha.
O diálogo aberto e o apoio mútuo são fundamentais
para lidar com a ansiedade dentro de um relacionamento. Buscar ajuda
profissional, como terapia individual ou de casal, também é essencial para que
ambos aprendam a manejar esses desafios de forma saudável. No Instituto Unieb,
casais realizam o Casamento Espiritual como forma de blindar a relação de
energias negativas.
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