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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

KPMG indica 5 características para sistemas de saúde inclusivos e sustentáveis


A evolução do atendimento de saúde integrado, o aprimoramento da força de trabalho especializado, o suporte aos profissionais e pacientes do setor de serviços de saúde em campo, um sistema de atenção básica à saúde mais robusto e hospitais que funcionem como hubs de conhecimento de alta tecnologia são as cinco características para qualquer sistema de saúde, quer seja no ambiente público ou privado, se tornar inclusivo e sustentável. Essas informações são do estudo “Healthcare Horizons Revisited” (Horizontes da Saúde, em português), produzido pela KPMG. O estudo examina exemplos pioneiros e programas de transformação bem-sucedidos de todas as partes do mundo para obter insights sobre como fazer a transformação do setor de serviços de saúde. 

“Entendemos que algumas atitudes de transformação precisam ser tomadas agora para aprimorar a sustentabilidade desses sistemas. Também percebemos que a profundidade da transformação necessária é desafiadora”, diz Gustavo Vilela, sócio-líder de Healthcare da KPMG no Brasil. 

Conforme a publicação, algumas das características para transformar os sistemas de saúde em inclusivos e sustentáveis são: 

Força de trabalho aprimorada e ampliada: com uma escassez global de profissionais de saúde, a crescente demanda por serviços de saúde não pode ser atendida simplesmente por meio do treinamento de mais médicos e enfermeiros. A força de trabalho da saúde precisa delegar tarefas administrativas, clínicas e tecnológicas e empregar colaboradores com micro credencial para atividades altamente especializadas. 

Cenários hiper-integrados e verticalizados: o atendimento de saúde integrado já é um conceito bem estabelecido, mas, futuramente, a integração precisará evoluir para adaptar-se às necessidades sociais e culturais que o sistema atende, vincular os serviços de atenção à saúde oferecidos localmente aos centros de excelência nacionais ou regionais e incluir o uso da inteligência artificial para a vigilância de doenças. 

Atenção primária mais robusta: uma grande atenção primaria, principalmente em serviços públicos universais, tem o potencial de manter as pessoas mais saudáveis e fora dos hospitais. Para tanto a atenção primaria precisará operar em escala, dispor de ofertas multidisciplinares e serem respaldadas por tecnologias avançadas. 

Hospitais como hubs de conhecimento de alta tecnologia: os hospitais do futuro serão centros de alta tecnologia, com equipes médicas e cirúrgicas especializadas, com instalações terciárias e trabalhadores comunitários da saúde. Isso inclui prestar o atendimento de cuidados remotos ao paciente, quando possível e a exploração da expertise líder por meio de redes globais. 

“Essa transformação para os sistemas de saúde com uma visão futurista provavelmente requererá mudanças fundamentais nos paradigmas e responsabilidades para os players do ecossistema de saúde, incluindo operadoras de planos de saúde, rede prestadora e governos”, finaliza Gustavo Vilela.


KPMG


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